quinta-feira, agosto 31, 2006

Concurso de Banda Desenhada - Amadora 2006 - Normas de participação


1- DATA LIMITE PARA ENTREGA DAS BEDÊS NO CNBDI/CMA : 25 de Setembro, até às 17horas.
Nota
: No caso de as bandas desenhadas serem enviadas por correio, expedidas de Portugal, é considerada a data limite de 25 de Setembro na mesma. E é aceite esta data de expedição, confirmada pelo carimbo dos correios, se forem enviadas por autores portugueses ou estrangeiros, não residentes em Portugal.

2 - Tema obrigatório: "Um Olhar Sobre o Mundo".
3 - Idades admitidas para os concorrentes: dos 12 aos 30 anos.
4 - Cada concorrente, ou equipa, só pode participar com uma banda desenhada.
5 - Haverá dois níveis etários:
Escalão A - dos 17 aos 30 anos
Escalão B - dos 12 aos 16 anos
Nota: Em relação às equipas, e à idade dos participantes, cada equipa será integrada no escalão respeitante à idade do mais velho dos seus elementos.

PRÉMIOS
Escalão A
1º Prémio - € 1.000.00
2º prémio - € 750.00
3º Prémio - € 600.00

Escalão B
1º Prémio - € 750.00
2º Prémio - € 600.00
3º Prémio - € 500.00

Outras informações importantes:

1. Cada banda desenhada participante tem de ser constituída por 4 pranchas originais, inéditas, produzidas nos últimos dois anos. Podem ser a preto e branco ou a cores.
2. Para formato das pranchas só são admitidos dois: A4(210x297mm) ou A3 (297x420mm).
3. As quatro pranchas têm de estar numeradas, e identificadas no verso com o pseudónimo e escalão.
4. A bd deve ter, na 1ª prancha, o cabeçalho com o título. O final da narrativa também deve ser claro.
5. Os textos, quando haja legendagem (quer dento dos balões, quer sob as imagens), têm de ser apresentados em português, mesmo que os autores sejam estrangeiros.
6. Os erros ortográficos pesarão na decisão do júri, em caso de necessidade de desempate.
7. Os autores devem fazer duas fotocópias de cada prancha, ficando uma em seu poder, e enviando a outra juntamente com o original.
8. As pranchas não podem estar assinadas. Os concorrentes devem deixar um pequeno espaço em branco em cada uma delas (ou nas que quiserem - primeira ou última, por exemplo), a fim de, posteriormente, as assinarem, para efeito de exposição e/ou publicação.

Inscrição
a) Com a inscrição é pago por cada concorrente o valor de €2.50, para devolução das pranchas não premiadas e despesas de organização, valor a entregar em cheque à ordem de:
Tesoureiro da Câmara Municipal da Amadora.
b) Para efeitos de participação, os concorrentes podem digitalizar o cupão reproduzido aqui no blogue, ao fundo deste "post" (que foi trabalhado pelo Sr. Luís, do cibercafé "Bossnet", passe a publicidade), em bem melhor estado do que aquele fotocopiado que me enviaram do CNBDI, preenchê-lo e enviá-lo, juntamente com fotocópias do B.I., do Cartão de Número de Identificação Fiscal (NIF, vulgo "Cartão de Contribuinte"), e o cheque de €2.50, em envelope devidamente fechado, tendo inscrito no seu exterior o pseudónimo e escalão respectivo.
c) As inscrições apenas se consideram válidas após a recepção da obra concorrente, não sendo suficiente o envio do cupão.

Nota do bloguista: Este texto é uma síntese do regulamento, dando ênfase aos aspectos mais importantes. Mas será aconselhável que, entretanto, os interessados peçam um exemplar à entidade organizadora, a bicéfala CMA/CNBDI, no endereço abaixo indicado.

O envio das obras participantes, juntamente com o envelope acima descrito (ou entrega directa), será feito para:
17º Concurso de Banda Desenhada - Amadora
Festival Internacional de Banda Desenhada
CMA/CNBDI - Av. do Brasil, 52A
2700-134 Amadora
Portugal


Modelo do cupão de inscrição que pode ser digitalizado (após ampliado, clicando na imagem, como toda a gente sabe) pelos interessados.

NOTA IMPORTANTE: O TEXTO ACIMA, EMBORA CONTENHA OS PORMENORES MAIS IMPORTANTES, É APENAS UM RESUMO DO CITADO REGULAMENTO.

Para mais informações, será conveniente visitar o "site"

www.amadorabd.com

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Organizado pela mesma entidade, há também um concurso para eleição do "Melhor fanzine [de Banda Desenhada] 2005/2006.
Mais informação no blogue Fanzines de Banda Desenhada, cujo endereço é:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com

terça-feira, agosto 29, 2006

Autor de BD como personagem da sua banda desenhada (VII) - Autor: Nuno Markl

 
Nuno Markl, ele próprio, a incluir-se como personagem da sua tira "Há Vida em Markl" (desde 1971), como acrescenta sob o grafismo de apresentação da série.

Esta obra, realizada no estilo que costumo classificar de "cartune-bd" (porque tem o espírito do cartune, concretizado com a linguagem da banda desenhada, ou seja, com imagens sequenciais), é publicada semanalmente no suplemento "O Inimigo Público" do jornal Público, umas vezes a preto e branco, outras a cores 

(A tira que ilustra o "post" foi publicada em "O Inimigo Público", no Público de 11 de Agosto deste ano de 2006).

"Está um calor do camandro, pá", título do episódio inserido nesta tira de "cartune-bd", pertencente à série "Há Vida em Markl".

O episódio tem a ver com uma fase de muito calor (meados de Agosto). Agora que estamos quase a chegar ao fim do mês, a temperatura voltou a subir. Espero que o cartunista (escrever "cartoonista" é tão absurdo como se alguém escrevesse footebolista) Nuno Markl não tenha voltado a derreter-se. Ele faz falta ao Humor em português, à Banda Desenhada e ao Cartune.

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"Post" remissivo

Em ângulos ligeiramente diferentes, mas com semelhanças no conceito, há neste blogue três rubricas que mostram imagens do autor de BD inserido na própria obra. Para visionar os "posts" anteriores de cada uma dessas rubricas, clicar na coluna Archives, no ano e meses indicados no índice abaixo:

1) O desenhador a desenhar a banda desenhada
2006
(I) Agosto, 10 - Autor: Sergio Aragonés

2) O autor a contracenar com a sua personagem
2006
(IV) Agosto, 3 - Carlos Roque e o pato Wladimyr
(III) Julho, 25 - Milton Caniff e Terry
(II) Abr. 18 - Hergé com Tintin
(I) Fev. 27 - Chester Gould com Dick Tracy

3) O autor de BD como personagem da sua banda desenhada
2006
(VI) Agosto 20 - Autores: Pedro Morais (desenho), Luís Almeida Martins (argumento)
(V) Julho, 7 - Augusto Trigo
(IV) Junho, 16 - Nuno Saraiva
( III) Maio, 5 - Robert Crumb

2005
(II) Nov., 16 - João Maio Pinto (desenhador) e Esgar Acelerado (argumentista)
(I) Out., 25 - Uderzo (desenhador) e Goscinny (argumentista)

segunda-feira, agosto 28, 2006

Fanzines, esses desconhecidos (XXXIX) - Cadernos de Banda Desenhada

Ilustração de Eduardo Teixeira Coelho (ETC) para um conto de José Padinha, na revista O Mosquito
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Para quem quiser ler mais informação sobre este fanzine de estudo, e ver outras imagens desenhadas por E.T.Coelho, basta ir ao blogue Fanzines de Banda Desenhada, no endereço
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com

domingo, agosto 27, 2006

Estética e Convenções Gráficas da BD - Picado e Contrapicado (VIII) Autor: Bill Watterson

Calvin (desta vez sozinho, sem o seu inseparável Hobbes) eleva-se nos ares como se se tratasse de um balão cheio de hidrogénio, dando-nos este picado invulgar pelo talento do seu criador Bill Watterson
(Prancha publicada em página dominical, neste caso na edição de domingo, 27 de Agosto 06, do jornal Público)
Calvin - a sua transbordante imaginação faz com que se imagine a elevar-se no espaço, beneficiando de uma especial força da gravidade a funcionar ao contrário em relação a ele.
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"Post" remissivo
Textos anteriores dedicados ao tema Picado e Contrapicado (datas e autores), visíveis no "Arquivo":
2006
(I) Março 17 - Autores: Phil Gimenez e Andy Lanning
(II) Abr.11 - Autor: Gibrat
(III) Abr.11 - Autor: Gibrat
(IV) Maio 7 - Autor: Rui Lacas
(V) Maio 9 - Autor: Moebius
(VI) Maio 13 - Autor: Victor Mesquita
(VII) Jun.11 - Autor: Joe Sacco

"Post" remissivo abrangente - Guia cronológico de alguns dos temas tratados neste blogue

"Post" remissivo, selectivo de rubricas que englobam alguns dos temas afixados desde Março de 2005 no Divulgando Banda Desenhada

A planificação que desenvolvo neste blogue privilegia a existência de vários temas, que vão sendo acrescentados, de quando em quando, por novos "posts".
Obviamente, cada visitante terá preferência por algum (ou alguns) deles, e este "post" remissivo terá por principal função facilitar a respectiva localização. Outra das funções será a de dar visibilidade aos temas tratados há já algum tempo e que, por isso mesmo, se encontram - como dizer? - escondidos na rubrica "Archives".
Lista de alguns dos temas, e respectivas datas em que foram afixados os "posts":
1. Autógrafos desenhados
Registo gráfico de desenhos que possuo autografados pelos seus autores, muitos deles de grande prestígio. Afixarei, nesta exposição virtual, os desenhos que me foram oferecidos, desenhados expressamente para mim, quer em folhas soltas, quer nas páginas de rosto dos álbuns onde estão publicadas as obras.
2005
(I) Dez., 26 - Autor: Aragonés
2006 (II) Jan., 12 - Autor: Milo Manara
(III) Fev.,11 - Quino
(IV) Março, 25 - Moebius
(V) Abril,13 - Mordillo
(VI) Maio, 19 - John Buscema

2. Autor de BD como personagem da sua banda desenhada
Um tema que sempre me chamou a atenção, este de os autores/artistas da BD - aliás como noutras artes, designadamente pintura (estou a lembrar-me do quadro "As Meninas" e de Velásquez a mostrar-se a ele próprio no acto de pintar) e cinema (quem não viu o realizador Hitchcock a passear por algum dos seus filmes?) - se incluirem na própria obra. Os exemplos são inúmeros... Como, "post" a "post", aqui ficará demonstrado.
2005
(I) Out., 25 - Uderzo (desenhador) e Goscinny (argumentista)
(II) Nov., 16 - João Maio Pinto (desenhador) e Esgar Acelerado (argumentista)
2006
(III) Maio, 5 - Robert Crumb
(IV) Junho, 16 - Nuno Saraiva
(V) Julho, 7 - Augusto Trigo

3. Autor de BD a contracenar com o seu herói
Com semelhanças em relação à anterior, esta rubrica engloba cenas em que o autor-artista se autoretrata ou autocaricaturiza, em diálogo com o seu herói, mas fora da banda desenhada.
2006
(I) Fev.,27 - Chester Gould com Dick Tracy
(II) Abril, 18 - Hergé com Tintin

4. O desenhador a desenhar a banda desenhada
Outra variante das duas rubricas anteriores: aquela em que se vê o autor a desenhar uma imagem da própria bd, cena não muito vulgar, mas que, de vez em quando, surge. Veja-se abaixo a data, procure-se na rubrica "Archives", e pronto, goze-se com uma das originalidades possíveis nesta arte tão rica de aspectos imprevistos na área da criatividade.
2006
(I) Agosto, 10 - Autor: Aragonés


5. Castelos na banda desenhada (fictícios e reais)
Tema para mim apaixonante desde sempre, que me tem levado a deslocar-me a locais quase desertos, serve-me agora de tema propiciador à amostragem de excelentes enquadramentos, tanto de autores portugueses como de estrangeiros.
2005
(I) Nov., 7 - Fictício - Autor: António Vaz Pereira
(II) Nov., 10 - Castelo de Faro - Autor: José Garcês
(III)Nov.,17 - Castelo de Trancoso - Autor: Fernando Santos Costa
(IV)Dez.,22 - Autor: Harold Foster
2006
(V) Jan., 6 - Autor: José Morim
(VI) - Jan., 18 - Autor: Jean Giraud
(VII) - Fev.,10 - Fictício - Autor: F. de Felipe
(VIII) Abril, 20 - Castelo de Almada - Autores: Victor Borges (desenho), Machado-Dias (argumento);
(IX) Maio, 26 - Fictício - Autor: Walter Booth
(X) Julho, 6 - Fictício - Autor: Bilal
(XI) Julho, 13 - Castelo de Sabugal - Autores: Manuel Morgado (desenho), Marcos Osório (argumento)
(XII) Agosto, 4 - Fictício - Autor: Carlos Roque
(XIII) Agosto, 14 - Castelo de Monsanto - Autor: Andreia Rechena

6. Linguagem e convenções gráficas da BD - Picado e Contrapicado
Através da leitura e, quase em simultâneo, visionamento de bandas desenhadas, faz-se a aprendizagem da fruição da Arte Sequencial. O que não impede que haja cursos, e professores, obviamente, a chamarem a atenção para a linguagem da Banda Desenhada. Não é intenção didáctica e/ou pedagógica a desta rubrica, mas tão somente a de explorar as imagens de excepcional beleza que há em muitas obras banda-desenhísticas, e que, não raro, passam despercebidas aos leitores/visionadores mais apressados - ou apenas mais embrenhados - na trama ficcional. Aconselha-se, sinceramente, a visita (através de clicagem na rubrica Archives) às imagens seleccionadas para ilustração do tema, da autoria dos autores-artistas mencionados nos seguintes "posts":
2006
(I) Março, 17 - Autores: Phill Jimenez e Andy Lanning
(II) Abril, 11 - Autor: Gibrat
(III) Abril,11 - Autor: Gibrat
(IV) Maio, 7 - Autor: Rui Lacas
(V) Maio, 9 - Autor: Moebius
(VI) Maio, 13 - Autor: Victor Mesquita
(VII) Junho, 11 - Autor: Joe Sacco

7. Lisboa na Banda Desenhada
Sobre este tema escrevi há alguns anos um artigo na revista Atlantis, e comissariei uma exposição intitulada Lisboa na BD, que beneficiou de grande visibilidade, por ter tido por palco privilegiado o Museu da Cidade. Por ser um assunto que me entusiasma bastante - pois engloba dois motivos que me são caros, Lisboa e Banda Desenhada -, resolvi desenvolvê-lo mais uma vez, agora no universo internético, por intermédio do meu querido blogue. O que já fiz através de "posts" visíveis por consulta na coluna Archives, nas datas a seguir indicadas:
2006
(I) Maio,21 - Autor: Victor Mesquita
(II) Junho, 19 - Autor: Zé Paulo
(III) Julho, 18 - Autores: António Jorge Gonçalves (desenho), Nuno Artur Silva (argumento)

8. Língua portuguesa em mau estado: na Banda Desenhada, no "Cartoon", nos Fanzines e na Internet
De repente sinto uma estranha sensação de estar no papel de "advogado do diabo", ou seja, ao fazer críticas de índole ortográfica à BD, parece que decidi atacar a Banda Desenhada, como se a BD fosse o "mau da fita" das incorrecções ortográficas... Que fique claro: Tenho bem a noção da frequência de erros na literatura, nos jornais, nas legendas da televisão (ui!!) e dos filmes. Todavia, como o meu blogue tem a ver com BD, é nela que mais bato. Mas, para não ser considerado uma espécie de "5ª coluna" ataco igualmente o "Cartoon", os fanzines e a internet.
2005
(I) Out. 27 - "Vê-mo-nos" (??) erro na obra "Pequeno Nemo no reino dos sonhos", tradução portuguesa de "Little Nemo in Slumberland" de Winsor McCay
(II) Nov. 12 - "pareçe" (??), "esqueçendo" (??), erro repetido no comentário de um visitante do blogue "Kuentro"
(III) Nov. 28 - "gingeira" (??), erro detectado num "cartoon" assinado por "Avis Rara"
(IV) Dez. 11 - "Benvindo" (??), erro muito comum, neste caso detectado na banda desenhada "A família Slacqç" de Zé Paulo, publicada na revista de BD "Visão"
2006
(V) Jan. 7 - "Inflacção" (??), erro publicado no balão de um "cartoon"
(VI) Jan. 16 - "Uma" (??) fanzine. A asneira da moda, mudar-se o género masculino dos fanzines para o feminino. Erro detectado no fanzine "Aqui no Canto"
(VII) Fev. 22 - "Univos" (??), assim apareceu escrito no balão de um "cartoon" publicado no suplemento "O Inimigo Público"
(VIII) Março, 10 - Se não "poderem" (??), e, obviamente, no volume dedicado ao "Príncipe Valente", da novel editora "Livros de Papel", deveria estar escrito "se não puderem"
(IX) Abril, 15 - "Alcançar-mos" (??)
(X) Maio, 29 - Não "teve" representada (??), um erro que reflecte a maneira actual de falar dos portugueses, mas que é grave quando se escreve, o que aconteceu no "site" da Marinha Portuguesa, em espaço cultural
(XI) Junho, 23 - "Ter-mos" (??). E nós, apreciadores da obra Korrigans, de Civiello (desenho) e Mosdi (argumento), a termos de apanhar com erros destes (e não me venham dizer que é uma simples gralha devida ao computador, porque estou farto de ver repetir esta confusão verbal). Desta vez detectei o insistente erro no episódio Os Filhos da Noite, primeiro da acima citada série Korrigans, publicada pela editora VitaminaBD.
(XII) Agosto, 7 - "Páro" (??), na série excepcional "Calvin & Hobbes"

sábado, agosto 26, 2006

Linguagem e Convenções gráficas da BD - Panorâmicas (I) - Autor: Katsuhiro Otomo

Panorâmica de grande beleza reproduzida em duas páginas contíguas (antepenúltima e penúltima) do tomo 19 (último) da obra em mangá Akira, do autor Katsuhiro Otomo, no episódio intitulado "Amigos para a eternidade".
Esta edição - da infelizmente extinta editora Meribérica/Liber - é uma versão a cores, sendo o colorido da autoria de Steve Oliff.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Fanzines, esses desconhecidos (XXXVIII) - Riscae (fanzine de BD infantil)

O Homem-Aranha visto por Gabriel, uma criança (8 anos) que gosta de banda desenhada, de super-heróis e de desenhar, e que participou neste fanzine graças a um workshop dedicado aos fanzines, realizado por Marco Mendes no Centro de Artes e Espectáculo - CAE (com Ris dá Riscae) da Figueira da Foz.
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Mais pormenores acerca deste fanzine podem ser vistos (e lidos) no blogue Fanzines de Banda Desenhada, no endereço
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com

quarta-feira, agosto 23, 2006

Mangá "made in" Portugal (III) - Autor: João Paulo Batista

Prancha inicial de Instante, uma bd feita ao estilo mangá

Esta mangá, ou seja, esta banda desenhada realizada com evidente influência da BD japonesa, é da autoria de João Paulo Batista, e teve publicação em "Blastmagazine - Revista de Banda Desenhada da Universidade de Lisboa" como se podia ler na capa do nº 00, datado de Dezembro de 2004.
O que será feito deste promissor "mangaka" lusitano?
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"Post" remissivo
Há mais textos sobre este tema Mangá "made in" Portugal
2006
(II) Julho, 9 - Autores: Pedro Roxo Nogueira (desenho), Paula Cunha (argumento)
(I) Junho, 28 - Autores: Ana Freitas (desenho), Nuno Duarte (argumento)

terça-feira, agosto 22, 2006

Fanzines, esses desconhecidos (XXXVII) - Manicomics

Contracapa do fanzine Manicomics nº 33
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Quem estiver interessado em ver nais pormenores deste fanzine brasileiro, vencedor, pela terceira vez, do prémio HQ Mix, tem de visitar o blogue Fanzines de Banda Desenhada, no endereço
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com

domingo, agosto 20, 2006

Autor de BD como personagem da sua banda desenhada (VI) - Autores: Pedro Morais (desenhador), Luís Almeida Martins (argumentista)

 
Imagem de uma das vinhetas da banda desenhada "A Casa dos Livros", da série "Júnior & Joana", 
(in revista Visão Júnior nº 24, Maio 2006) 
onde o desenhador se incluiu no episódio, em diálogo com o argumentista

Pedro Morais não escapou à tentação tão comum - como aqui já escrevi num dos "posts" dedicados ao tema - na Banda Desenhada, tal como na Pintura ou no Cinema, de se auto-imiscuir na sua própria bd, arrastando consigo o seu argumentista, Luís de Almeida Martins.

Como conheço bem ambos, posso garantir que este último está parecidíssimo - há elementos que ajudam: as sobrancelhas carregadas, o bigode e a barba grisalhas, até o jeito do cabelo. 
Outro tanto não direi do Pedro, só o nariz o faz lembrar, o cabelo costuma ser curtinho, o que ele desenhou está mais tipo Calvin...
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"Post" remissivo

Em ângulos ligeiramente diferentes, mas com semelhanças no conceito, há neste blogue três rubricas que mostram imagens do autor de BD inserido na própria obra.

Para visionar os "posts" anteriores de cada uma dessas rubricas, clicar na coluna Archives, no ano e meses indicados no índice abaixo:

1) O desenhador a desenhar a banda desenhada
2006
(I) Agosto, 10 - Autor: Sergio Aragonés

2) O autor a contracenar com a sua personagem
2006
(II) Abr. 18 - Hergé e Tintin
(I) Fev. 27 - Chester Gould e Dick Tracy

3) O autor de BD como personagem da sua banda desenhada
2006
(V) Julho, 7 - Augusto Trigo
(IV) Junho, 16 - Nuno Saraiva
( III) Maio, 5 - Robert Crumb
2005
(II) Nov., 16 - João Maio Pinto (desenhador) e Esgar Acelerado (argumentista)
(I) Out., 25 - Uderzo (desenhador) e Goscinny (argumentista)

segunda-feira, agosto 14, 2006

Castelos na Banda Desenhada (XIII) - Monsanto - Autor: Andreia Rechena

O altaneiro castelo de Monsanto, numa aparição única na BD

Andreia Rechena (que costuma assinar ARechena, como se pode ver na base da vinheta acima reproduzida) é, com quase certeza absoluta, a primeira mulher-autora/artista de Banda Desenhada nascida em Monsanto (como ela diz: tenho de estar sempre a explicar que não é o Monsanto aqui de Lisboa, mas sim a aldeia de Monsanto, na Beira Baixa).
Esta monsantina, com talento e imaginação, anda por aí a fazer banda desenhada, a preto e branco ou a cores, conforme o suporte o permite, vai fazendo ilustrações, ultimamente está a deixar-se seduzir pela pintura..
A vinheta visível no topo do "post" (e, já agora, a prancha sob este texto) pertencem à bd Aldeia de Monsanto, com que Rechena colaborou no fanzine "24h Volta a Portugal em BD", uma edição alternativa bem concebida e realizada com bom gosto pelo activo dinamizador cultural que se costuma apresentar pelo pseudónimo "Phermad".
Prancha completa extraída da bd curta autoconclusiva Monsanto

(deste fanzine há notícia completa no blogue http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com
na data de 2006, Junho 27)
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"Post" remissivo
Textos anteriores, dedicados a este tema Castelos na Banda Desenhada, podem ser vistos clicando no respectivo mês na rubrica Archives. Datas de publicação e outros elementos:
2006
(XII) Agosto, 4 - Fictício (8) - Autor: Carlos Roque
(XI) Julho, 13 - Sabugal - Autor: Manuel Morgado (desenho), Marcos Osório (arg.)
(X) Julho, 7 - Fictício (7) - Autor: Bilal
(IX) Maio, 26 - Fictício (6) - Autor: Walter Booth
(VIII) Abril 20 - Castelo de Almada - Autor: Victor Borges (des.), J. Machado Dias (arg.)
(VII)Fev.10 - Fictício (5) - Autor: F. de Felipe
(VI) Jan.18- Fictício (4) -Autor: Moebius
(V) Jan.06- Fictício (3) - Autor: José Morim
2005
(IV) Dez.22- Fictício (2) - Autor: Harold Foster
(III) Nov.17 - Castelo de Trancoso-Autor: Fernando Santos Costa
(II) Nov.10 - Castelo de Faro-Autor: José Garcês
(I) Nov.7 - Fictício (1) - Autor: António Vaz Pereira

sábado, agosto 12, 2006

Críticas e Notícias de BD na Imprensa (XIII) - Diário de Notícias - Crítico: João Miguel Tavares

 
O primeiro dos super-heróis, artigo de página inteira da autoria de João Miguel Tavares

No jornal Diário de Notícias, o jornalista João Miguel Tavares já teve uma rubrica semanal de crítica/divulgação sobre banda desenhada. Agora escreve quando calha e o assunto o provoca. O que terá acontecido com o aparecimento do filme "Super-Homem - O Regresso", suscitando-lhe extenso e excelente artigo, publicado no suplemento "6ª" do matutino Diário de Notícias, de 12 de Agosto, onde esboça um retrato sociológico do super-herói dos quadradinhos, e lhe traça o percurso, desde o papel ao celulóide, passando pelas ondas hertzianas.

Citando - com a devida vénia ao autor - o esclarecedor texto, eis um excerto:

"(...) Estes [Siegel e Shuster], curiosamente, mantiveram a primeira versão de Super-Homem dentro de limites aceitáveis, acrescentando-lhe uma consciência social bastante progressista para a altura e apostando forte na irascível Lois Lane, eterna paixão de Clark Kent e uma das mais fortes presenças femininas na BD americana.
Só que, como quase sempre acontece, a criatura acabou por engolir os criadores, e diante do sucesso avassalador de Super-Homem as abordagens à personagem multiplicaram-se. Em 1941 estava na rádio (foi aí que se popularizou o hoje clássico: "Look! Up in the Sky!It's a Bird, it's a plane, it's Superman!"); em 1948 apareceu pela primeira vez em filme (era tudo tão rupestre que, quando tinha de voar, o Super-Homem transformava-se em desenho animado); em 1951 ganhou a sua própria série de televisão (George Reeves foi o primeiro Homem de Aço convincente); em 1966 foi parar à Broadway (um fracasso); e em 1978 surgiu o filme com Christopher Reeve e a caução intelectual de Marlon Brando (pago a peso de ouro), que proporcionou à Warner o maior êxito da sua história."
"À medida que o Super-Homem diversificava os seus suportes, ia-se tornando cada vez menos significativo no campo da BD, e as revistas foram perdendo popularidade até ao dia em que a DC Comics decidiu matar o Super-Homem, às mãos de uma personagem chamada Doomsday. The Death of Superman foi lançado em Janeiro de 1993 e vendeu uns espantosos seis milhões de exemplares, o número mais elevado na história dos comics. Claro que ele ressuscitaria ainda nesse ano, e em 1996 casava-se com Lois Lane. (...)"
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"Post" remissivo
Desta rubrica "crítica de banda desenhada nos jornais" foram referenciados anteriormente os seguintes jornais e respectivos críticos:
2006
IV) Abril, 18 - JL-Jornal de Letras, Artes e Ideias, por João Ramalho Santos
(III) Março, 8 - Jornal de Notícias, por F. Cleto e Pina
2005
(II) Dez., 21 - Jornal As Beiras, por João Miguel Lameiras
(I) Dez.,13 - Jornal de Almada, por Luiz Beira

quinta-feira, agosto 10, 2006

O desenhador a desenhar a banda desenhada (I) - Autor: Sergio Aragonés

Sérgio Aragonés desenhou-se a desenhar, ele próprio, uma curta banda desenhada (passe o aparente pleonasmo).

Esta imagem aparece como capa do álbum Palavras para quê?, edição da Vitamina BD. Claro que se percebe perfeitamente que a figura do desenhador é a do próprio Aragonés. Mas se houvesse dúvidas, como o conheço pessoalmente, posso afirmar que a autocaricatura até está muito parecida.
Veja-se neste blogue a rubrica "Autógrafos desenhados", com data de 2005, 26 de Dezembro, onde reproduzi um desenho autografado que me foi oferecido por Sergio Aragonés, em que ele se autocaricaturou.
Só não lhe conhecia o rabo de cavalo, será pois a sua nova imagem...

A presente rubrica vem complementar duas outras já existentes:
1)"Autor de BD a contracenar com a sua personagem"
2) "Autor de BD como personagem da sua banda desenhada";

As três apresentam semelhanças, mas igualmente diferenças, embora, inquestionavelmente, se integrem no mesmo conceito.
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"Post" remissivo
Para visionar os "posts" anteriores, clicar na coluna Archives, no ano e meses indicados no índice abaixo:
1) O autor a contracenar com a sua personagem:
2006
(II) Abr. 18 - Hergé e Tintin
(I) Fev. 27 - Chester Gould e Dick Tracy
Num ângulo ligeiramente diferente, mas com semalhanças no conceito, há neste blogue mais uma rubrica, que é a seguinte:

2) O autor de BD como personagem da sua banda desenhada
Eis os autores e datas dos "posts", localizáveis na coluna Archives
2006
(V) Julho, 7 - Augusto Trigo
(IV) Junho, 16 - Nuno Saraiva
( III) Maio, 5 - Robert Crumb
2005
(II) Nov., 16 - João Maio Pinto (desenhador) e Esgar Acelerado (argumentista)
(I) Out., 25 - Uderzo (desenhador) e Goscinny (argumentista)

quarta-feira, agosto 09, 2006

BD portuguesa em jornais e revistas não especializadas (XVIII) - BD Jornal - BD de Filipe Andrade (desenho), Filipe Pina (arg.)

Prancha da banda desenhada BRK, da dupla Filipe Andrade (desenhador) e Filipe Pina (argumentista)

Eis uma nova dupla na banda desenhada portuguesa, onde não são muito habituais estas ligações entre desenhador e argumentista. Eis um tema curioso, em que seria mister falar das excepções que contrariam esta afirmação, mas que a confirmam; talvez eu próprio comece a tratar do assunto...

Filipe Andrade já era meu conhecido há dois ou três anos, conhecimento esse estabelecido no Salão Internacional de Banda Desenhada da Sobreda, pelo que já tinha contactado com o seu talento. Ainda bem que também o meu amigo J. Machado-Dias travou conhecimento com ele (com eles), porque, neste momento, é praticamente a única possibilidade de um novo autor (ou uma dupla, como é o caso) verem a sua obra publicada a cores.

Nota: À laia de apresentação ("preview", dizem eles, ou "teaser", dizem outros), da bd BRK foram publicadas duas pranchas: a que está aqui reproduzida e a seguinte, no BD Jornal nº 13 - Junho 2006 (edição bimestral)

terça-feira, agosto 08, 2006

Álbuns de BD imprevisíveis e difíceis de obter (I) - "O Passeio de Inês", por Carlos Rocha (desenho), José Carmo (arg.)

Capa do álbum "O Passeio da Inês"

Sob vários apoios, entre os quais o Governo Civil de Faro e Câmara Municipal da mesma cidade, esta obra de características didáctico-pedagógicas foi concebida por José Carmo (Chefe Carmo, assim nos é apresentado), da Escola Segura da Esquadra Sede da PSP de Faro, realizada em banda desenhada por Carlos Rocha, e finalizada na cor e digitalização por Hugo Vedes.

O estilo utilizado na concretização do episódio é o habitual em Carlos Rocha, que está à vontade no registo cómico, acrescentando desta vez uns laivos dos tiques "mangá", em especial na forma de fazer os olhos das crianças, com destaque para as pupilas cintilantes.
Prancha inicial da bd "O Passeio da Inês"

Apesar da invulgarmente elevada tiragem que teve, este álbum é peça difícil de conseguir, porquanto, tratando-se de uma banda desenhada com finalidades didácticas (onde se mostra o que pode acontecer às crianças que não usem cadeirinha e cinto de segurança), destina-se a ser distribuída gratuitamente pelas escolas do 1º e 2º ciclos do Algarve.

A sorte deste bloguista, de ter conseguido um exemplar, está relacionada com o facto de Carlos Rocha já ter passado pela Tertúlia BD de Lisboa como Convidado Especial, daí que tenha tido a amabilidade que se depreende. Também ajudou o facto de haver no IPJ de Faro uma pessoa chamada Rosa Moreira que, apesar de não me conhecer, foi extremamente prestável, prontificando-se a contactar o Rocha, de quem é amiga, resolvendo assim o problema de ele não ter telemóvel (parece que já teve, mas desistiu...) nem usar e-mail. Ou seja: praticamente incontactável.

O Passeio da Inês
Banda desenhada em 10 pranchas
Texto adicional do Código da Estrada nos artigos relativos ao transporte de crianças
Autores: Carlos Rocha (desenho), José Carmo (argumento)
Álbum em formato A5, impresso em quadricromia
Capa e contracapa e 32 páginas (onde se incluem as 10 da bd, as restantes com artigos do Código da Estrada relacionados com o transporte de crianças em automóvel), em papel "couché" de boa gramagem
Edição patrocinada por várias entidades
Data da edição: [19 de Maio de 2006]
Tiragem: [50.000]
(Estas duas informações não constam em nenhuma parte, até porque o álbum não apresenta ficha técnica, foram obtidas por acaso numa notícia publicada no jornal regional "Postal do Algarve").

segunda-feira, agosto 07, 2006

Fanzines, esses desconhecidos (XXXVI) - Boletim do CPBD - Nº Especial de Aniversário - Junho 06

É curiosa a história desta banda desenhada, da autoria do banda-desenhista naturalizado italiano Kurt Caesar.
Veja-se, por exemplo, a prancha aqui reproduzida: tendo em vista o facto de haver uma bandeira espanhola, bem visível na cena, torna-se óbvio que uma parte dos protagonistas tem a ver com Espanha. E assim acontece na versão original, publicada na revista italiana "Il Vittorioso", onde a outra parte dos participantes são italianos afectos a Mussolini.

Todavia, essa mesma banda desenhada foi publicada em França, na revista "L'As", e em Portugal na revista "Pirilau", ambas com versões diferentes (até mesmo estas duas entre si).

A explicação para esta diversidade pode ler-se no interessante número do "Boletim do Clube Português de Banda Desenhada".
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Este "post" tem texto mais desenvolvido no blogue "Fanzines de Banda Desenhada", no endereço:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com

domingo, agosto 06, 2006

Língua portuguesa: em mau estado na BD, no "Cartoon", nos Fanzines e na Internet (XII) - "Páro" (??) - in "Calvin & Hobbes"

 
"Páro" (??)
Páro, não (como incorrectamente está escrito na primeira vinheta), o correcto é paro.

E como haverá muito boa gente que ficará a olhar para a palavra, na dúvida se de facto ela não terá de ter acento agudo, relembremos o presente do indicativo do verbo parar:
Eu paro, tu paras, ele pára...
Só na terceira pessoa é que tem de se acentuar, para se distinguir da preposição"para".
Pode parecer uma coisa muito simples, mas há quem esbarre nestas simplicidades...

O Bill Watterson, criador desta obra de referência da Figuração Narrativa, está isento de culpas, claro: ele escreveu em inglês, variante americana.

Na parte portuguesa, a tradução é de Helena Gubernatis, mas nunca apareceu a paternidade da legendagem (será dela também?). Entre o tradutor e o legendador, o erro gramatical atacou.
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"Posts" anteriores
Acerca deste tema podem ser vistos todas as postagens indo à coluna da esquerda e clicar na rubrica "Categorias".

sábado, agosto 05, 2006

Banda Desenhada infantil portuguesa (II) - Autor: Carlos Roque

Prancha inicial da banda desenhada infantil "Medo! em 'Vale de cães'", reproduzida no nº1 do suplemento infanto-juvenil TV Guia Júnior (nº1-20 Julho 96), composto por quatro páginas, três das quais preenchidas com bandas desenhadas e passatempos, tudo da autoria de Carlos Roque (1936-2006).

As imagens iniciais acima reproduzidas, que têm por protagonistas três jovens apresentados sob os nomes (abreviados popularmente) de Quim, Toino e Zé, pertencem a uma banda desenhada infantil editada no clássico tipo de publicação fraccionada, com a tradicional legenda "continua" ao fundo da página. O seu autor foi um dos raros banda-desenhistas portugueses a privilegiar sistematicamente a componente infantil da banda desenhada, género para que era especialmente dotado.

Outra das variadas séries de BD infantil criadas por Carlos Roque foi este "Tropelias do Malaquias", em reedição beneficiada com legendagem manual efectuada por ele para o suplemento "destacável coleccionável" TV Guia Júnior (neste caso, o nº 1, de 20 Julho 1996).

Um dos numerosos "gags" imaginados e concretizados por Carlos Roque em bandas desenhadas curtas, de uma prancha, com a personagem "Patrake o mágico" (in TV Guia Júnior nº 16, de 2 de Nov. 1996).

Obviamente que este mágico é uma homenagem a "Mandrake", herói de referência de um grande leitor/conhecedor de BD, como era o caso de Carlos Roque.
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"Post" remissivo
Deste tema há já a seguinte entrada:

Maio, 22 - Autores: Pedro Morais (desenho), Luís Almeida Martins (argumento)
2006 (daqui para cima)

sexta-feira, agosto 04, 2006

Castelos na Banda Desenhada (XII) - Fictício - Autor: Carlos Roque

Lá muito ao fundo, em silhueta, esguio e altaneiro, um castelo fantasmagórico, idealizado por Carlos Roque para a obra em banda desenhada "O Cruzeiro do Caranguejo".

A imagem inserida na vinheta que aqui se reproduz foi retirada duma prancha de álbum editado em 1963 pelas edições "Camarada" (caso irónico, este Camarada tinha a ver com a "Mocidade Portuguesa", organização ligada ao chamado Estado Novo), e foi composto e impresso em Edições "O Mosquito" Limitada, Travessa de S. Pedro, 9, r/c - Lisboa.

A imagem da vinheta com o castelo visto em "O Cruzeiro do Caranguejo" é dada aqui em quadricromia, com legendagem manual, visivelmente abreviada, executada pelo próprio Carlos Roque.

Esta versão foi realizada propositadamente por Carlos Roque para a revista TV Guia, em 1997 (a imagem acima reproduzida, simples vinheta de uma prancha, apareceu publicada naquela revista na edição de 2 de Agosto daquele ano).
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"Post" remissivo
Textos anteriores, dedicados a este tema Castelos na Banda Desenhada, podem ser vistos clicando no respectivo mês na rubrica Archives. Datas de publicação e outros elementos:
2006
(XI) Julho, 13 - Sabugal - Autor: Manuel Morgado (desenho), Marcos Osório (arg.)
(X) Julho, 7 - Fictício - Autor: Bilal
(IX) Maio, 26 - Fictício - Autor: Walter Booth
(VIII) Abril 20 - Castelo de Almada - Autor: Victor Borges (des.), J. Machado Dias (arg.)
(VII)Fev.10 - Fictício - Autor: F. de Felipe
(VI) Jan.18- Fictício-Autor: Moebius
(V) Jan.06- Fictício - Autor: José Morim
2005
(IV) Dez.22- Fictício - Autor: Harold Foster
(III) Nov.17 - Castelo de Trancoso-Autor: Fernando Santos Costa
(II) Nov.10 - Castelo de Faro-Autor: José Garcês
(I) Nov.7 - Fictício - Autor: António Vaz Pereira

quinta-feira, agosto 03, 2006

Autor de BD em contacto pessoal com o seu herói (IV) - Carlos Roque e o pato Wladimyr



Carlos Roque tinha grande simpatia pelo pato Wladimyr, criado a meias com Monique, sua mulher, que, enquanto argumentista, imaginava os "gags" a que Roque dava "vida".
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"Post" remissivo
Deste mesmo tema do autor a contracenar com a sua personagem há já mais dois "posts". Para os visionar, clicar na coluna Archives, no ano e meses indicados no índice abaixo:
2006
(II) Abr. 18 - Hergé e Tintin
(I) Fev. 27 - Chester Gould e Dick Tracy

Num ângulo ligeiramente diferente, mas com semelhanças de conceito, há neste blogue outros "posts" onde o autor participa como personagem. Eis os autores e datas dos "posts", localizáveis na coluna Archives

2006
(V) Julho, 7 - Augusto Trigo
(IV) Junho, 16 - Nuno Saraiva
( III) Maio, 5 - Robert Crumb

2005
(II) Nov., 16 - João Maio Pinto (desenhador) e Esgar Acelerado (argumentista)
(I) Out., 25 - Uderzo (desenhador) e Goscinny (argumentista)

Autógrafos desenhados (VII) - Carlos Roque

Obrigado, amigo Carlos Roque, por este pequeno desenho que me ofereceste, e que revejo com emoção agora que já te foste.
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CARLOS ROQUE
1936/2006

Síntese biográfica

Carlos Roque, de seu nome completo Carlos Santos Roque, nasceu em Lisboa a 12 de Abril de 1936, e faleceu a 27 de Julho de 2006, num hospital de Lovaina, Bélgica, devido a problemas respiratórios.

Carlos Roque iniciou-se na Banda Desenhada na revista Camarada - 2ª série, 1959, com a bd "O Cruzeiro do Caranguejo", que viria a ser editada em álbum no ano de 1963.

Radicado na Bélgica desde 1964, Carlos Roque prestou alguma colaboração à revista Tintin (edição belga), mas a sua actividade mais prolongada teve por base a revista belga Spirou.

Sob argumento de sua mulher, Monique, fez vários episódios curtos, autoconclusivos, com o pato "Wladimyr". Pela qualidade da série foi-lhe atribuído o Prémio Saint-Michel em 1976.
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"Post" remissivo

Textos anteriores dedicados a este tema, visíveis no Arquivo (consultar datas e autores referidos):

2005
Dez. 26 - (I) Aragonés

2006
Jan. 12 - (II) Milo Manara
Fev. 11 - (III) Quino
Março 25 - (IV) Moebius
Abril 13 - (V) Mordillo
Maio, 19 - (VI) John Buscema

quarta-feira, agosto 02, 2006

Carlos Roque, autor português de banda desenhada, 1936-2006

Carlos Roque (1936-2006)
Fotografia gentilmente cedida pela sua viúva, a argumentista belga Monique Santos Roque

Carlos Roque (Carlos Santos Roque), autor português de Banda Desenhada, nascido em Lisboa a 12 de Abril de 1936, faleceu no passado mês de Julho, dia 27, num hospital de Lovaina, Bélgica, devido a problemas respiratórios. O funeral realiza-se dia 3 de Agosto, em Bruxelas.
Capa do álbum, cartonado (editado em 1963) "O Cruzeiro do Caranguejo", com o extenso e divertido subtítulo "Uma aventurosa volta ao mundo com o avô Cachucho , o Zé Carapau e o cão Mexilhão"

Carlos Roque iniciou-se na Banda Desenhada na revista Camarada - 2ª série, 1959, com a bd "O Cruzeiro do Caranguejo", que viria a ser editada em álbum no ano de 1963.
Prancha inicial da banda desenhada "O Cruzeiro do Caranguejo"

Radicado na Bélgica desde 1964, Carlos Roque prestou alguma colaboração à revista Tintin (edição belga, obviamente), mas a sua actividade mais prolongada teve por base a revista Spirou.
Sob argumento de sua mulher, Monique, fez vários episódios curtos, autoconclusivos, com o pato "Wladimyr". Pela qualidade da série foi-lhe atribuído o Prémio Saint-Michel em 1976.

Episódio da série "Wladimyr", publicado na revista Selecções BD nº 31 (2ª série) - Maio 2001

Muito mais haveria a dizer acerca da produção bedística de Carlos Roque. Por conseguinte, estas notas são, antes de mais nada, uma chamada de atenção ao nosso pequeno mundo bedéfilo, numa tentativa de evitar que passe despercebido o falecimento deste autor português. Mas são também singela homenagem a um amigo que desaparece.