João Mascarenhas e Marc Parshow já têm grande experiência em orientarem oficinas performativas, no fim das quais editam um fanzine, com bandas desenhadas a cargo do João, enquanto o Marc descreve o processo editorial, no que tem bastante experiência visto ser um dos responsáveis da editora Qual Albatroz.
Uma boa ideia que ambos já concretizaram anteriormente, e que desta vez irão pôr em prática no evento denominado Feira Morta 2K16 A.D. na Parede. (*)
Um reparo meu, sem com isso pretender minimizar a iniciativa: No cartaz visionável no topo do post fala-se da feitura de um livro de banda desenhada. Sem desprimor para o trabalho dos dois especialistas, mas, tendo em conta o que é um livro e o conceito do que é um fanzine, considero que o resultado final não entrará na categoria de livro, visto que terá no máximo uma dúzia de páginas e com uma tiragem limitada. Logicamente, nesse caso, será um fanzine.
Digo isto com todo o respeito pelo trabalho muito positivo daqueles meus dois amigos. Mas gostaria que se assumissem, neste caso, como faneditores, que considerassem que o objecto gráfico que produzem na circunstância é um fanzine, e assim ajudassem a divulgar os fanzines.
E o título da vossa performance ficaria mais consentâneo com o resultado atingido se o título fosse "Da Ideia ao Fanzine".
(*) http://sitiodosfanzines.blogspot.pt/2016/01/feira-morta-mais-uma-ressurreicao.html
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3 comentários:
Caro Lino
A ti não escapa nada. E fazes bem, porque os ensinamentos ou actividades perfomativas (com u seriam cheirosas como os perfumes) envolvem tudo.
De facto, o conceito de livro é diferente do que - presumo eu - será esta meritória publicação, em boa hora proporcionada pela dupla, uma vez que, segundo alguns conceitos o livro é a reunião de cadernos e, no mínimo, com 48 páginas. Logo, sendo a maioria dos cadernos gráficos composto por 8 ou 16 páginas, teríamos um livro como a reunião de 6 ou 8, consoante.
Neste caso, optas por chamar-lhe fanzine. Eu chamar-lhe-ia caderno de BD, o que vai dar ao mesmo, porque o resultado final e a ideia é que são importantes. Parabéns à iniciativa do João e do Marc.
Porém, é bom que eu diga que fazes bem em esclarecer o que é uma coisa e outra.
Um grande abraço
Santos Costa
Volto aqui para corrigir:
"cadernos gráficos composto por 8 ou 16 páginas, teríamos um livro como a reunião de 6 ou 3, consoante".
Aproveito para dizer que, na semana que agora finda, fui à cidade da Guarda falar para turmas do 4º, 5º e 6º ano (120 alunos divididos por duas sessões) sobre BD na BMEL, entre outras vertentes do desenho, para além das lendas regionais.
Suponho que não há melhor auditório do que este escalão etário, pelo entusiasmo e participação e a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço encontra-se atenta à difusão cultural entre os mais novos.
Caro Santos Costa
Agradeço-te mais uma vez a atenção que dedicas a este blogue, e tomei boa nota das tuas explicações técnicas sobre o conceito de livro, que, mais pormenor menos pormenor, coincidem com aquilo que eu disse - e que não sei se o Marc e o Masc chegaram a ler, e qual foi a sua reacção.
Quanto ao facto de teres ido falar sobre BD a turmas dos 4º, 5º, e 6ºanos na BMEL Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço na cidade da Guarda, foi pena não me teres transmitido essa informação com antecedência, tê-la-ia divulgado aqui no blogue, reproduzindo o cartaz que decerto terás feito para o evento.
Para a próxima já sabes que terei muito gosto nisso.
Grande abraço,
Geraldes Lino
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