tag:blogger.com,1999:blog-11240643.post7622335208467925560..comments2024-01-09T08:32:22.147+00:00Comments on Divulgando Banda Desenhada: Teaser - Novidade para 2016: "Os Doze de Inglaterra" de E.T.Coelho em álbumGeraldes Linohttp://www.blogger.com/profile/07901354878454996281noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-88671651603258094352016-01-09T19:02:38.489+00:002016-01-09T19:02:38.489+00:00"como admirador também de Raul Correia e dos ..."como admirador também de Raul Correia e dos seus dotes de novelista, gostaria que o seu texto tivesse sido preservado nesta nova edição (ou versão). Se tal tivesse sido possível, sem prejuízo dos desenhos... o que implicaria, decerto, um formato maior. "<br /><br />---- Era perfeitamente possível e não implicava maior formato: bastava reduzir o tamanho da letra ou, para quem diga que ficaria microscópica (o que não é verdade), que se aumentasse no sentido vertical o espaço destinado a elas, uma vez que nas páginas há margem suficiente em cima e em baixo para isso.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-86577586843172481272016-01-08T19:00:05.626+00:002016-01-08T19:00:05.626+00:00Por isso, amigo Isabelinho, é que eu também lhe ch...Por isso, amigo Isabelinho, é que eu também lhe chamei "nova versão", visto não ser idêntica à que foi publicada n'O Mosquito. Quanto à questão: qual é mais importante, o texto ou o desenho?, acho que a resposta só pode ser uma, ou seja, ambos. Porque numa BD estão de tal forma interligados – embora, algumas vezes, as imagens possam dispensar o texto – que a história não funciona sem o seu suporte. Há, porém, quem sustente que na BD existe uma espécie de escrita invisível, como se as imagens "falassem" por si mesmas. O que remete o texto descritivo para seu complemento redundante, como me parece ser o caso de "Os Doze de Inglaterra". <br />Confesso, no entanto, que como admirador também de Raul Correia e dos seus dotes de novelista, gostaria que o seu texto tivesse sido preservado nesta nova edição (ou versão). Se tal tivesse sido possível, sem prejuízo dos desenhos... o que implicaria, decerto, um formato maior. Mas continuaria a ser uma “nova versão”.<br /><br /><br />Abraços,<br />JMCatherine Labeyhttps://www.blogger.com/profile/00068078521662777754noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-84014053727604908502016-01-08T17:43:49.880+00:002016-01-08T17:43:49.880+00:00Talvez este texto ajude a explicar os meus pontos ...Talvez este texto ajude a explicar os meus pontos de vista: http://thecribsheet-isabelinho.blogspot.pt/2008/10/whats-comics-fake.html<br /><br />Isabelinhohttps://www.blogger.com/profile/07507303808891054319noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-6952731807586357972016-01-08T17:37:15.096+00:002016-01-08T17:37:15.096+00:00Muito obrigado ao Jorge Magalhães por esta explica...Muito obrigado ao Jorge Magalhães por esta explicação. Se não servisssem para mais nada as minhas objecções já teriam valido a pena. Para mim o que está em causa não é saber a resposta à pergunta: "qual é mais importante numa história de BD: o texto ou o desenho?" (os dois são igualmente importantes?). A verdadeira questão para mim é: quem foi(foram) o(s) autor(es) da obra? Temos nós, que não tivemos nada a ver com o assunto, o direito de nos arvorarmos em co-autores? As vicissitudes da história são o que são, para o bem ou para o mal. A obra foi o que foi e isso é, ou deveria ser, imutável. É claro que os autores, caso fossem vivos, poderiam apresentar agora uma nova edição mais de acordo com a nossa mentalidade muito mais dada às visualidades, mas nesta teria sempre de aparecer um aviso do género "Nova Versão". Isabelinhohttps://www.blogger.com/profile/07507303808891054319noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-5964372237299852442016-01-08T11:58:49.906+00:002016-01-08T11:58:49.906+00:00Compreendo os seus argumentos, mas (sem querer ent...Compreendo os seus argumentos, mas (sem querer entrar em polémicas) não concordo totalmente com a posição de Domingos Isabelinho, particularmente neste caso. Em 1º lugar, porque o verdadeiro argumentista não foi Raul Correia, mas sim o próprio E.T. Coelho, supostamente baseando-se num original de Campos Júnior (que desconheço, pois numa das suas obras mais célebres "A Ala dos Namorados" só há vagas referências ao episódio dos Doze de Inglaterra); em 2º lugar, porque é lícito considerar tão grave a supressão ou a adulteração da prosa como a “mutilação” dos desenhos, cuja parte inferior era, muitas vezes, ocupada pelas legendas. N'O Mosquito isso acontecia com bastante frequência, porque Raul Correia escrevia a seu bel-prazer sem se preocupar com o espaço disponível nas vinhetas. Portanto, os desenhos eram quase sempre os mais sacrificados, como se verificou até no "Príncipe Valente", que O Mosquito começou a publicar em 1948.<br />Nesta versão da Gradiva, segundo foi revelado por José Ruy, procurou-se restaurar a beleza e perfeição das páginas ilustradas por E.T. Coelho, o que só foi possível tornando o texto um pouco mais sucinto.<br />O mesmo procedimento teve lugar aquando da reedição de outra obra-prima de E.T. Coelho, "O Caminho do Oriente", publicada em seis volumes pela Editorial Futura, na já longínqua década de 80. Fui o responsável por essa reedição e pela nova versão do texto de Raul Correia, pelas mesmíssimas razões, pois havia muitas páginas onde os desenhos de E.T. Coelho tinham sofrido tratos-de-polé por causa da abundante prosa do legendador. Acontece que, dessa vez, o "crime" de lesa legendas foi praticado com a concordância do próprio autor, felizmente ainda vivo nessa época. E posso afiançar que ele não ficou descontente com o resultado...<br />Invoco aqui esse precedente porque acredito que Raul Correia teria autorizado também, sem reservas, esta nova versão de "Os Doze de Inglaterra", expurgada de algum do seu texto. <br />A questão, afinal, é saber qual é mais importante numa história de BD: o texto ou o desenho? Desde que não confundamos o primeiro com o argumento, na verdadeira acepção do termo, acho que o próprio Raul Correia deu a resposta quando surgiu a oportunidade de publicar "O Caminho do Oriente" numa versão mais respeitosa dos desenhos originais, a partir de provas tipográficas pertencentes a José Ruy.<br />Como no caso, aliás, desta edição de "Os Doze de Inglaterra", a que eu não chamarei "subproduto", mesmo sem ainda a ter visto. Entre outras razões, porque tenho o texto integral de Raul Correia disponível n’O Mosquito, portanto é sempre possível comparar as duas versões e ajuizar do critério do adaptador; mas a imagem completa dos desenhos, com todos os seus pormenores, só poderei apreciá-la no álbum da Gradiva. E esses pormenores interessam-me tanto como o texto. <br />Artística e graficamente este álbum sairá, sem dúvida, beneficiado em comparação com a obra publicada n'O Mosquito, e creio que todos os admiradores do magnífico talento de E.T. Coelho concordarão comigo. <br /><br />Um abraço para o Geraldes e para o Domingos,<br />JM <br /><br />Catherine Labeyhttps://www.blogger.com/profile/00068078521662777754noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-6711016942693390092016-01-07T15:37:07.596+00:002016-01-07T15:37:07.596+00:00Ah e, escusado será dizer, que quanto a comprar es...Ah e, escusado será dizer, que quanto a comprar este subproduto, e com pena minha, vou ter de passar... O que é triste é que tinha sido tão, tão fácil: https://ogatoalfarrabista.files.wordpress.com/2015/11/12-inglaterra-mosq-1201-1-7022.jpgIsabelinhohttps://www.blogger.com/profile/07507303808891054319noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-48474925950397832692016-01-07T15:34:33.545+00:002016-01-07T15:34:33.545+00:00Peço desculpa Geraldes Lino, mas essa não cola... ...Peço desculpa Geraldes Lino, mas essa não cola... O escritor não é (não foi) argumentista. O que o argumentista faz, nestes casos, é adaptar e qualquer adaptação que faça é legítima. O que já não é legítimo é que venha alguém agora adulterar a obra a seu belo prazer. Além do mais acho muito mais bonitos e autênticos os tipos mecânicos originais, mas essa é já uma opinião pessoal.Isabelinhohttps://www.blogger.com/profile/07507303808891054319noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-1091184614659985552015-12-31T20:28:49.870+00:002015-12-31T20:28:49.870+00:00Corrijo o último parágrafo da resposta a Domingos ...Corrijo o último parágrafo da resposta a Domingos Isabelinho. <br /><br />Em vez de Eça de Queirós, leia-se "Campos Júnior, este, afinal, o verdadeiro argumentista desta figuração narrativa".<br /><br />A confusão deve-se ao facto de ter estado a manusear exemplares de "O Mosquito" onde foi publicada a banda desenhada "A Torre de D. Ramires", de Eça de Queirós, para localizar o número e a data do exemplar em que consta a prancha com que tinha ilustrado, há dez anos, o meu artigo com a biobibliografia de Eduardo Teixeira Coelho. Geraldes Linonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-27715770913698022792015-12-30T23:46:35.099+00:002015-12-30T23:46:35.099+00:00Caro Isabelinho
Sim, A Lei da Selva é uma obra ex...Caro Isabelinho<br /><br />Sim, A Lei da Selva é uma obra excepcional, tanto quanto sei sem paralelo, no seu género, na BD mundial, criada a nível de argumento e desenho pelo grande E.T.Coelho, complementada pelos textos para as legendas da autoria de Raul Correia. <br />Consta que já terá havido a intenção da edição da obra em álbum, mas não concretizada.<br /><br />Quanto à alteração dos textos das legendas de Os Doze de Inglaterra, reconheço que se podem levantar objecções a nível ético. Mas, embora uma coisa não justifique a outra, também há que ter em atenção que os textos escritos por Raul Correia, constantes das legendas originais da versão publicada em "O Mosquito" alteravam (adulteravam?) o texto de Eça de Queirós, este, afinal, o verdadeiro argumentista desta figuração narrativa.<br /> Geraldes Linonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-27683942422189017882015-12-30T23:16:05.668+00:002015-12-30T23:16:05.668+00:00Caro Carlos Rico
Muito te agradeço as tuas amávei...Caro Carlos Rico<br /><br />Muito te agradeço as tuas amáveis palavras. E concordo contigo que E.T.Coelho é um "gigante da BD", tout court.<br /><br />Também faço votos para que tenhas um 2016 com tudo de bom.<br />Um grande abraço,<br />GLGeraldes Linonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-53419793701311345792015-12-30T18:25:28.543+00:002015-12-30T18:25:28.543+00:00Uma excelente notícia, de facto. Agora só falta A ...Uma excelente notícia, de facto. Agora só falta A Lei da Selva. Só é pena que se continue a privilegiar o artista plástico em detrimento do argumentista. Cortar o texto é, quanto a mim, uma falta de respeito e um abastardamento da obra absolutamente inaceitáveis. Se calhar os que se atreveram a tal (os que se acharam nesse direito) são os mesmos que são capazes de gritar aqui d'el-rei quando se cortam filmes. Ou que achariam inaceitável que se cortasse um poema de Camões.Isabelinhohttps://www.blogger.com/profile/07507303808891054319noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11240643.post-47026954827825645122015-12-30T17:40:19.097+00:002015-12-30T17:40:19.097+00:00Caro Geraldes Lino.
Parabéns por este post. Está ...Caro Geraldes Lino.<br /><br />Parabéns por este post. Está magnífico!<br />Os admiradores de ETC ficam, certamente, com um maior conhecimento de causa sobre a obra deste "gigante da BD" (a expressão é mesmo esta, "da BD", e não "da BD Portuguesa", que seria - quanto a mim - demasiado curto para o extraordinário talento deste autor).<br />Obrigado por partilhares connosco este texto.<br /><br />Um grande abraço e votos de Bom Ano Novo.<br />Carlos Ricobdbdbloguehttps://www.blogger.com/profile/03805144831707485003noreply@blogger.com