Capa da revista Visão (nº7, de 10 de Outubro de 1975), da autoria de Pedro. As figuras caricaturadas pelo autor estão alinhadas pela seguinte ordem: Pilar, Zé Paulo, Zepe, Pedro [Massano], Carlos Barradas, Corujo Zíngaro e Duarte
Prancha da banda desenhada Angola 1971, assinada por Pedro, na revista VISÃO (nº 7, de 10 de Outubro de 1975)
Trinta anos depois do desaparecimento da VISÃO, revista portuguesa de Banda Desenhada Portuguesa (repito, para que se percebam bem as características quase únicas, e irrepetíveis daquela publicação a nível assumidamente profissional/comercial), continuo a fazer, a alguns dos seus autores-artistas mais representativos, uma curta entrevista, para que possam ser vistos (através de fotos actuais) e entendida a sua trajectória até hoje..
Depois de ter conversado com Victor Mesquita, ("post" de Maio, 30), é agora a vez de Pedro (nome com que assinava as bandas desenhadas publicadas naquela revista, e até outras obras publicadas em álbum posteriormente, como foi o caso de O Abutre), mas que, a determinada altura, mudou para Pedro Massano, nome artístico pelo qual é actualmente conhecido.
Pedro Massano, no seu ateliê de Lisboa em Maio de 2006
(foto por G.Lino)
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PEDRO MASSANO
Lisboa, Agosto de 1948
- O que significou para ti a VISÃO?
P.M. - Olha, se me tivesses perguntado isso há 30 anos, eu sabia o que havia de te responder. Mas posso dizer-te que senti que era a possibilidade de, pela primeira vez em Portugal, se fazer uma revista daquele género, só com autores portugueses.
- Em Abril de 1975, ainda estudavas, ou já trabalhavas?
P.M. - Já estava a trabalhar no jornal A Luta, onde fazia cartunes e caricaturas.
- Que fizeste em BD depois de 1976, após o fim da VISÃO?
P.M. - Fiz vários álbuns: sete volumes do "Abutre", "Mataram-no Duas Vezes - A Lei do Trabuco e do Punhal", "A Minhoca Tropicalda", "A Conquista de Lisboa -I", "A Conquista de Lisboa -II", "Le Deuil Impossible - I e II" (editados em França pela Glénat), o álbum "Dik Tetiv" (editado pela C.M.de Moura), "Os Passarinhos - 1", e escrevi um livro "Como Fazer Banda Desenhada", além de várias colaborações para jornais e revistas.
- Em vez de BD, o que é que tens feito para ganhar a vida?
P.M. - Publicidade.
- Há algum projecto de BD que estejas a realizar, ou que gostasses de concretizar num futuro mais ou menos próximo?
P.M. - Gostaria de acabar o álbum que agora estou a fazer sobre a Batalha de Aljubarrota. Também gostaria de acabar a Camioneta Fantasma, e fazer o 3º volume de A Conquista de Lisboa.-----------------------------------------------------------
"Posts" remissivos
1º "Post" remissivo - Entradas anteriores neste blogue sobre a revista VISÃO: 2005-(I) Dezembro, 10; (II) Dezembro, 11
2º "Post" remissivo - Entradas anteriores com entrevista/inquérito a autores-artistas da VISÃO: 2006-Victor Mesquita-Maio 30
2º "Post" remissivo - Entradas anteriores neste blogue relacionadas com Victor Mesquita 2006-Maio, 13 (Picado e Contrapicado na BD); Maio, 21 (Lisboa na BD)
quarta-feira, maio 31, 2006
Jornais com Banda Desenhada (XIV) - Mundo Universitário - Autor: António Valjean
Banda desenhada autoconclusiva Catacumba, da autoria (desenho e argumento) de António Valjean
(in jornal semanal gratuito Mundo Universitário, nº 40, de 29. Maio.2006)
-----------------------------------------------------------
António Valjean, aliás, António Manuel da Silva Gonçalves, nasceu em Almada, em Novembro de 1974.
Por habilitações possui Bacharelato do Curso de Design de Comunicação da FBA-UL e o Curso de Design de Interiores, concluído na ISEFOC-Instituto de Estudos e Formação Profissional.
Tem bandas desenhadas publicadas no Almada BD Fanzine, num Vídeojogo (para os EUA em 2006), em CD-Multimédia para o tema "Comunicação impressa através dos tempos" e em Livros de Consultoria (bd em imagem-página).
Participou em exposições de BD. designadamente em várias Sobredas BD, nos Jogos de Verão do Concelho de Ourique, em Viana do Castelo (numa organização do IPJ), no Salão BD de Viseu, e no seu próprio blogue, cujo endereço é:
http://buscanove.blogspot.com
-----------------------------------------------------------
"Post" remissivo- Outras bandas desenhadas, de diferentes autores, publicadas no jornal Mundo Universitário, podem ser vistas clicando no mês abaixo indicado, na rubrica Archives.
2006 - Maio, 24 - Pedro Nogueira; Maio, 16 - Ricardo Cabral (desenho) e Jorge Cabral (Arg.); Maio, 12- Pepedelrey; Maio, 8 - Zé Manel; Maio, 4 -J.Mascarenhas; Abril, 5 - Cheila; Março, 29 - Pedro Manaças; Março, 20 - Joana Figueiredo; Fev. 14 - Andreia Rechena; Fev. 8 - Derradé; Jan. 19 - Pedro Alves;
2005 - Dez. 12 - Álvaro; Nov. 24 - Luís Valente; Nov. 15 - Paulo Marques e Bruno Silva; Out. 28 - Fritz; Out. 13 - Francisco Sousa Lobo
(in jornal semanal gratuito Mundo Universitário, nº 40, de 29. Maio.2006)
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António Valjean, aliás, António Manuel da Silva Gonçalves, nasceu em Almada, em Novembro de 1974.
Por habilitações possui Bacharelato do Curso de Design de Comunicação da FBA-UL e o Curso de Design de Interiores, concluído na ISEFOC-Instituto de Estudos e Formação Profissional.
Tem bandas desenhadas publicadas no Almada BD Fanzine, num Vídeojogo (para os EUA em 2006), em CD-Multimédia para o tema "Comunicação impressa através dos tempos" e em Livros de Consultoria (bd em imagem-página).
Participou em exposições de BD. designadamente em várias Sobredas BD, nos Jogos de Verão do Concelho de Ourique, em Viana do Castelo (numa organização do IPJ), no Salão BD de Viseu, e no seu próprio blogue, cujo endereço é:
http://buscanove.blogspot.com
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"Post" remissivo- Outras bandas desenhadas, de diferentes autores, publicadas no jornal Mundo Universitário, podem ser vistas clicando no mês abaixo indicado, na rubrica Archives.
2006 - Maio, 24 - Pedro Nogueira; Maio, 16 - Ricardo Cabral (desenho) e Jorge Cabral (Arg.); Maio, 12- Pepedelrey; Maio, 8 - Zé Manel; Maio, 4 -J.Mascarenhas; Abril, 5 - Cheila; Março, 29 - Pedro Manaças; Março, 20 - Joana Figueiredo; Fev. 14 - Andreia Rechena; Fev. 8 - Derradé; Jan. 19 - Pedro Alves;
2005 - Dez. 12 - Álvaro; Nov. 24 - Luís Valente; Nov. 15 - Paulo Marques e Bruno Silva; Out. 28 - Fritz; Out. 13 - Francisco Sousa Lobo
terça-feira, maio 30, 2006
Visão, revista de Banda Desenhada, 1975-76 (III) Falando hoje com... Victor Mesquita
Imagem da primeira prancha da banda desenhada Eternus 9 - Regresso do nada, de Victor Mesquita, no nº 1 (Abril 1975) da revista Visão
Falei aqui no blogue, em Abril de 2005, da revista Visão, surgida trinta anos antes, exactamente em Abril de 1975.
Volto agora, trinta anos após o seu fim - Maio de 1976 - a homenageá-la, falando (ou tentando falar), a pouco e pouco, com os mais representativos autores-artistas que constituiram o núcleo de maior importância na breve vida da revista. E que eu considero que foram os seguintes:
Victor Mesquita, Pedro Massano (que, na altura, assinava apenas Pedro), Corujo Zíngaro, Isabel Lobinho, Nuno Amorim, Carlos Barradas, Zé Paulo e Zepe.
Victor Mesquita
Foto tirada em Maio 2006, no local onde vive, Aldeia de Irmãos, Azeitão (Foto:G.Lino)
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VICTOR MESQUITA
Lisboa, Abril 1939
- Victor Mesquita: O que significou para ti a Visão?
VM - A Visão foi a aventura possível. E, como se diz, eu estava no tempo e no sítio certo. Foi um sonho que já vinha da minha infância, um sonho não formulado, mas que despoletou o sentido de rara oportunidade que era, nessa circunstância socialmente tão conturbada como foi o pós 25 de Abril, de realizar um trabalho qualitativo que fosse um marco para a Banda Desenhada Portuguesa.
- Em Abril de 1975, estudavas ou trabalhavas?
VM - Estava desempregado. No ano anterior tinha sido despedido do jornal A Capital, sem justa causa, e nesse momento vivia de ilustrações e "story-boards" para a Publicidade, que sempre fora a minha profissão.
- Que fizeste em BD depois de 1976, após o fim da Visão?
VM - Por ordem cronológica: a trilogia "Lisboa com Tejo ao Fundo", que engloba "A Ilha da Bruma" (que tinha sido publicada anteriormente no semanário Expresso); "Os Navegadores do Infinito" e "O Homem que não se chamava Hemingway". E, em 96, a pedido da Câmara Municipal da Amadora, fiz "O Síndroma de Babel".
- Em vez de BD, o que é que tens feito para ganhar a vida?
VM - Publicidade, Pintura e Ilustração.
- Há algum projecto de BD que estejas a realizar, ou que gostasses de concretizar num futuro mais ou menos próximo?
VM - Presentemente estou a trabalhar em três projectos em simultâneo: O Regresso do Eternus 9, onde será introduzido um novo conceito de Banda Desenhada; já em fase bastante avançada; Ernesto Santelmo, cujo protagonista é um engenheiro genético, de origem luso-americana, em confronto com uma nova Máfia. E para finalizar, Mahata Samuri, um mangá, cujo objectivo é ser lançado no mercado japonês.
Posso acrescentar que, actualmente, estou dedicado a tempo inteiro à Banda Desenhada, à Literatura e à Pintura.
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1º "Post" remissivo - Entradas anteriores neste blogue sobre a revista VISÃO:
2005-(I) Dezembro, 10; (II) Dezembro, 11
2º "Post" remissivo - Entradas anteriores neste blogue relacionadas com Victor Mesquita
2006-Maio, 13 (Picado e Contrapicado na BD); Maio, 21 (Lisboa na BD)
Falei aqui no blogue, em Abril de 2005, da revista Visão, surgida trinta anos antes, exactamente em Abril de 1975.
Volto agora, trinta anos após o seu fim - Maio de 1976 - a homenageá-la, falando (ou tentando falar), a pouco e pouco, com os mais representativos autores-artistas que constituiram o núcleo de maior importância na breve vida da revista. E que eu considero que foram os seguintes:
Victor Mesquita, Pedro Massano (que, na altura, assinava apenas Pedro), Corujo Zíngaro, Isabel Lobinho, Nuno Amorim, Carlos Barradas, Zé Paulo e Zepe.
Victor Mesquita
Foto tirada em Maio 2006, no local onde vive, Aldeia de Irmãos, Azeitão (Foto:G.Lino)
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VICTOR MESQUITA
Lisboa, Abril 1939
- Victor Mesquita: O que significou para ti a Visão?
VM - A Visão foi a aventura possível. E, como se diz, eu estava no tempo e no sítio certo. Foi um sonho que já vinha da minha infância, um sonho não formulado, mas que despoletou o sentido de rara oportunidade que era, nessa circunstância socialmente tão conturbada como foi o pós 25 de Abril, de realizar um trabalho qualitativo que fosse um marco para a Banda Desenhada Portuguesa.
- Em Abril de 1975, estudavas ou trabalhavas?
VM - Estava desempregado. No ano anterior tinha sido despedido do jornal A Capital, sem justa causa, e nesse momento vivia de ilustrações e "story-boards" para a Publicidade, que sempre fora a minha profissão.
- Que fizeste em BD depois de 1976, após o fim da Visão?
VM - Por ordem cronológica: a trilogia "Lisboa com Tejo ao Fundo", que engloba "A Ilha da Bruma" (que tinha sido publicada anteriormente no semanário Expresso); "Os Navegadores do Infinito" e "O Homem que não se chamava Hemingway". E, em 96, a pedido da Câmara Municipal da Amadora, fiz "O Síndroma de Babel".
- Em vez de BD, o que é que tens feito para ganhar a vida?
VM - Publicidade, Pintura e Ilustração.
- Há algum projecto de BD que estejas a realizar, ou que gostasses de concretizar num futuro mais ou menos próximo?
VM - Presentemente estou a trabalhar em três projectos em simultâneo: O Regresso do Eternus 9, onde será introduzido um novo conceito de Banda Desenhada; já em fase bastante avançada; Ernesto Santelmo, cujo protagonista é um engenheiro genético, de origem luso-americana, em confronto com uma nova Máfia. E para finalizar, Mahata Samuri, um mangá, cujo objectivo é ser lançado no mercado japonês.
Posso acrescentar que, actualmente, estou dedicado a tempo inteiro à Banda Desenhada, à Literatura e à Pintura.
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1º "Post" remissivo - Entradas anteriores neste blogue sobre a revista VISÃO:
2005-(I) Dezembro, 10; (II) Dezembro, 11
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2006-Maio, 13 (Picado e Contrapicado na BD); Maio, 21 (Lisboa na BD)
Fanzines, esses desconhecidos (XXIV) - Jazzbanda - Melhor Fanzine BD 2005 (ex-aequo com "Banda Desenhada e Ficção Científica")
Primeira prancha da bd Todos Profissionais, de Pedro Massano
No fanzine Jazz Banda nº1 colaboraram, com bandas desenhadas relacionadas com o Jazz, Pedro Massano e Ricardo Cabral.
Pelo GBS-Grupo Bedéfilo Sobredense, entidade organizadora do Salão Internacional de Banda Desenhada da Sobreda, foi este fanzine distinguido como "Melhor Fanzine de Banda Desenhada - 2005"
-------------------------------------------------------
Mais texto e detalhes gráficos - capa do fanzine e outra prancha de BD - no blogue Fanzines de Banda Desenhada. Endereço:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com
No fanzine Jazz Banda nº1 colaboraram, com bandas desenhadas relacionadas com o Jazz, Pedro Massano e Ricardo Cabral.
Pelo GBS-Grupo Bedéfilo Sobredense, entidade organizadora do Salão Internacional de Banda Desenhada da Sobreda, foi este fanzine distinguido como "Melhor Fanzine de Banda Desenhada - 2005"
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Mais texto e detalhes gráficos - capa do fanzine e outra prancha de BD - no blogue Fanzines de Banda Desenhada. Endereço:
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segunda-feira, maio 29, 2006
Língua Portuguesa em mau estado: na BD, no "Cartoon", nos fanzines e na Internet (X) - "Não teve representada" (?)
Não teve (??) representada
No "site" da Marinha Portuguesa, em espaço cultural, consta o seguinte texto:
"(...) Exposição de Artes Plásticas
"O MAR E MOTIVOS MARÍTIMOS"
Organizada pela Academia de Marinha (A.M.), destina-se a conhecer e divulgar os trabalhos artísticos relacionados com o tema geral da exposição e iniciou-se, em 1991, com obras das áreas de pintura, escultura e banda desenhada. Em 1992, incluiu a tapeçaria e a cerâmica, mas a área de banda desenhada não teve representada. (...)"
Leia-se, com atenção, esta última frase:
"(...) Em 1992, incluiu a tapeçaria e a cerâmica, mas a área da banda desenhada não teve representada (...)"
Deduz-se que o autor do texto quis dizer que "a banda desenhada não esteve representada", mas escreveu como fala.
E é isto que quem preza a língua portuguesa, como acontece comigo, começa a temer. Cada vez mais se nota a seguinte maneira de falar:
"Nós ontem tivemos no B.A. e tivemos uma noite muito fixe."
(Claro que o primeiro "tivemos" quer dizer "estivemos").
Que se diga, vá lá, já se sabe que a oralidade tende a simplificar, não se preocupando com a correcção gramatical.
Mas que se escreva, é que não pode ser...
Há que respeitar a diferença entre os verbos estar e ter.
Para, pelo menos entre nós, portugueses, nos entendermos.
-----------------------------------------------------------
"Post" remissivo
Há 9 entradas afixadas anteriormente, relativas a este mesmo tema. Podem ser vistas no Arquivo (Archives), nas seguintes datas:
(I) 2005, Out. 27 - "vê-mo-nos";
(II) Nov. 12 - "pareçe, esqueçendo";
(III) Nov.28 - "gingeira";
(IV) Dez. 11 - "Benvindo";
(V) 2006, Jan.7 - "Inflacção";
(VI) Jan.16 - "Uma" fanzine";
(VII) Fev.22 - "Univos";
(VIII) Março 10 - se não "poderem";
(IX) Abril, 15 - "Alcançar-mos"
No "site" da Marinha Portuguesa, em espaço cultural, consta o seguinte texto:
"(...) Exposição de Artes Plásticas
"O MAR E MOTIVOS MARÍTIMOS"
Organizada pela Academia de Marinha (A.M.), destina-se a conhecer e divulgar os trabalhos artísticos relacionados com o tema geral da exposição e iniciou-se, em 1991, com obras das áreas de pintura, escultura e banda desenhada. Em 1992, incluiu a tapeçaria e a cerâmica, mas a área de banda desenhada não teve representada. (...)"
Leia-se, com atenção, esta última frase:
"(...) Em 1992, incluiu a tapeçaria e a cerâmica, mas a área da banda desenhada não teve representada (...)"
Deduz-se que o autor do texto quis dizer que "a banda desenhada não esteve representada", mas escreveu como fala.
E é isto que quem preza a língua portuguesa, como acontece comigo, começa a temer. Cada vez mais se nota a seguinte maneira de falar:
"Nós ontem tivemos no B.A. e tivemos uma noite muito fixe."
(Claro que o primeiro "tivemos" quer dizer "estivemos").
Que se diga, vá lá, já se sabe que a oralidade tende a simplificar, não se preocupando com a correcção gramatical.
Mas que se escreva, é que não pode ser...
Há que respeitar a diferença entre os verbos estar e ter.
Para, pelo menos entre nós, portugueses, nos entendermos.
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"Post" remissivo
Há 9 entradas afixadas anteriormente, relativas a este mesmo tema. Podem ser vistas no Arquivo (Archives), nas seguintes datas:
(I) 2005, Out. 27 - "vê-mo-nos";
(II) Nov. 12 - "pareçe, esqueçendo";
(III) Nov.28 - "gingeira";
(IV) Dez. 11 - "Benvindo";
(V) 2006, Jan.7 - "Inflacção";
(VI) Jan.16 - "Uma" fanzine";
(VII) Fev.22 - "Univos";
(VIII) Março 10 - se não "poderem";
(IX) Abril, 15 - "Alcançar-mos"
domingo, maio 28, 2006
Fanzines, esses desconhecidos (XXIII) - Raio Verde
A 2ª prancha da banda desenhada En Polo Norte Es Siempre Invierno, da autoria de Bruno Borges.
Porquê a legendagem em espanhol? Para não repetir a explicação, o melhor que tem a fazer o visitante interessado nesse mistério é clicar no endereço do blogue Fanzines de Banda Desenhada, cujo é:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com
Porquê a legendagem em espanhol? Para não repetir a explicação, o melhor que tem a fazer o visitante interessado nesse mistério é clicar no endereço do blogue Fanzines de Banda Desenhada, cujo é:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com
sexta-feira, maio 26, 2006
Castelos na Banda Desenhada (IX) - Os fictícios - Desenhador: Walter Booth
Um castelo dos Cruzados, em imaginativo desenho do autor-artista inglês Walter Booth
A importante obra - pela qualidade do desenho e desenvolvimento ficcional - em banda desenhada, "As Viagens de Rob Pelo Mundo Fora", chega nesta edição do fanzine Era Uma Vez à 12ª Parte, que surge sob o título "O Castelo dos Cárpatos. Rob e Dan sentem-se seduzidos por um castelo dos Cruzados". excelentemente desenhado pelo autor/artista inglês Walter Booth.
A ponte levadiça do castelo dos Cruzados
Um homem observou a entrada de Rob e Dan
Frase lógica, observando a imagem bem explícita, escrita pelo historiador, investigador, editor e também, neste caso, legendador, A.J.Ferreira.
----------------------------------------------------------
"Post" remissivo
Imagens e textos anteriores, dedicados a este tema Castelos na Banda Desenhada, podem ser vistos clicando no respectivo mês na coluna "Etiquetas".
Datas de publicação e outros elementos:
2006 (VIII) Abril 20 - Castelo de Almada - Autor: Victor Borges;
(VII)Fev.10 - Fictício - Autor: F. de Felipe;
(VI) Jan.18- Fictício-Autor: Moebius;
(V) Jan.06- Fictício - Autor: José Morim;
(IV) 2005-Dez.22- Fictício - Autor: Harold Foster;
(III)Nov.17 - Castelo de Trancoso - Autor: Fernando Santos Costa;
(II)Nov.10 - Castelo de Faro - Autor: José Garcês;
(I)Nov.7 - Fictício - Autor: António Vaz Pereira
A importante obra - pela qualidade do desenho e desenvolvimento ficcional - em banda desenhada, "As Viagens de Rob Pelo Mundo Fora", chega nesta edição do fanzine Era Uma Vez à 12ª Parte, que surge sob o título "O Castelo dos Cárpatos. Rob e Dan sentem-se seduzidos por um castelo dos Cruzados". excelentemente desenhado pelo autor/artista inglês Walter Booth.
A ponte levadiça do castelo dos Cruzados
Um homem observou a entrada de Rob e Dan
Frase lógica, observando a imagem bem explícita, escrita pelo historiador, investigador, editor e também, neste caso, legendador, A.J.Ferreira.
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"Post" remissivo
Imagens e textos anteriores, dedicados a este tema Castelos na Banda Desenhada, podem ser vistos clicando no respectivo mês na coluna "Etiquetas".
Datas de publicação e outros elementos:
2006 (VIII) Abril 20 - Castelo de Almada - Autor: Victor Borges;
(VII)Fev.10 - Fictício - Autor: F. de Felipe;
(VI) Jan.18- Fictício-Autor: Moebius;
(V) Jan.06- Fictício - Autor: José Morim;
(IV) 2005-Dez.22- Fictício - Autor: Harold Foster;
(III)Nov.17 - Castelo de Trancoso - Autor: Fernando Santos Costa;
(II)Nov.10 - Castelo de Faro - Autor: José Garcês;
(I)Nov.7 - Fictício - Autor: António Vaz Pereira
quarta-feira, maio 24, 2006
Jornais com Banda Desenhada (XIII) - Mundo Universitário - Autor: Pedro Nogueira
Uma banda desenhada em prancha autoconclusiva, por Pedro Nogueira
(in jornal semanal gratuito Mundo Universitário, nº 38, de 22 Maio 06)
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Pedro Nogueira (Pedro Manuel Rocha Nogueira) nasceu em Novembro de 1961, no Porto, cidade onde continua a residir.
Possui o Curso de Cinema da Escola Superior Artística do Porto. Obliviana, sua primeira longa metragem, tem argumento, realização e música de sua autoria.
Fez bandas desenhadas para os fanzines Prancheta, Comicarte, Simão, Édito, Banda Desejada, À Margem, Hyena, Eros e Tertúlia BDzine. Adaptou à BD o poema A Caridade e a Justiça, de Guerra Junqueiro, publicada no Tablóide, suplemento do jornal Diário Popular, dirigido por este mesmo bloguista.
Colaborou num álbum da colecção Lx Comics, editado pela Bedeteca de Lisboa, com a bd Dumb Angel (Dumb Me).
Recentemente foi um dos dezoito autores que realizaram bandas desenhadas de homenagem à personagem Little Nemo, no fanzine Efeméride.
----------------------------------------------------
"Post" remissivo- Textos anteriores, dedicados a este mesmo tema, podem ser vistos clicando no respectivo mês na rubrica Archives.
Datas de publicação e outros elementos:
2006(XV) Maio16-Mundo Universitário-BD de Ricardo Cabral (desenho) e Jorge Cabral (Arg.);(XIV)Maio 12-Mundo Universitário-BD de Pepedelrey; (XIII)Maio 8-Mundo Universitário-BD de Zé Manel; (XII)Maio 4-Mundo Universitário-BD de J.Mascarenhas;
(in jornal semanal gratuito Mundo Universitário, nº 38, de 22 Maio 06)
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Pedro Nogueira (Pedro Manuel Rocha Nogueira) nasceu em Novembro de 1961, no Porto, cidade onde continua a residir.
Possui o Curso de Cinema da Escola Superior Artística do Porto. Obliviana, sua primeira longa metragem, tem argumento, realização e música de sua autoria.
Fez bandas desenhadas para os fanzines Prancheta, Comicarte, Simão, Édito, Banda Desejada, À Margem, Hyena, Eros e Tertúlia BDzine. Adaptou à BD o poema A Caridade e a Justiça, de Guerra Junqueiro, publicada no Tablóide, suplemento do jornal Diário Popular, dirigido por este mesmo bloguista.
Colaborou num álbum da colecção Lx Comics, editado pela Bedeteca de Lisboa, com a bd Dumb Angel (Dumb Me).
Recentemente foi um dos dezoito autores que realizaram bandas desenhadas de homenagem à personagem Little Nemo, no fanzine Efeméride.
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Datas de publicação e outros elementos:
2006(XV) Maio16-Mundo Universitário-BD de Ricardo Cabral (desenho) e Jorge Cabral (Arg.);(XIV)Maio 12-Mundo Universitário-BD de Pepedelrey; (XIII)Maio 8-Mundo Universitário-BD de Zé Manel; (XII)Maio 4-Mundo Universitário-BD de J.Mascarenhas;
Fanzines, esses desconhecidos (XXIII) - Dazed & Confused
Imagem desenhada por Rafael Gouveia
Dazed &... Confused é um splitzine, ou seja, trata-se de um fanzine que tem leitura de trás para a frente, e vice-versa.
Obviamente, apresenta-se com duas capas, portanto a leitura tanto pode começar por um lado como por outro, é tudo uma questão de virar o objecto em consonância com a respectiva capa.
Os editautores deste zine especial são Joana Figueiredo e Rafael Gouveia.
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Há texto mais pormenorizado acerca do Dazed &... Confused no blogue Fanzines de Banda Desenhada, cujo endereço é:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
Dazed &... Confused é um splitzine, ou seja, trata-se de um fanzine que tem leitura de trás para a frente, e vice-versa.
Obviamente, apresenta-se com duas capas, portanto a leitura tanto pode começar por um lado como por outro, é tudo uma questão de virar o objecto em consonância com a respectiva capa.
Os editautores deste zine especial são Joana Figueiredo e Rafael Gouveia.
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Há texto mais pormenorizado acerca do Dazed &... Confused no blogue Fanzines de Banda Desenhada, cujo endereço é:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
terça-feira, maio 23, 2006
Fanzines, esses desconhecidos (XXII) - O Hábito Faz o Monstro
Uma prancha, a segunda, da banda desenhada O Jovem Queria Dor, da autoria do editautor Lucas, no seu fanzine OHÁBITOFAZOMONSTRO, grafismo utilizado na capa deste nº5, o mais recente.
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Mais pormenores sobre este zine no blogue Fanzines de Banda Desenhada, com o endereço:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
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Mais pormenores sobre este zine no blogue Fanzines de Banda Desenhada, com o endereço:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
segunda-feira, maio 22, 2006
Banda Desenhada infantil portuguesa (I) - Autores: Pedro Morais (desenho), Luís de Almeida Martins (arg.)
Para fomentar o gosto por qualquer arte, é crucial começar-se por apresentá-la de forma atractiva à infância. Mas, no que concerne à Banda Desenhada, a oferta é escassa.
Louve-se, pois, a iniciativa da revista Visão, ao lançar uma espécie de filhota mensal, a Visão Júnior (sai na primeira 5ª feira de cada mês), direccionada ao público infantil, nela reservando precioso espaço para a BD.
"Júnior & Joana" constitui o título genérico dos sucessivos episódios publicados ao longo de vários meses, abarcando habitualmente quatro pranchas, a cores (utilizando o desenhador-colorista, para esse efeito, o computador, ou, como no caso das duas pranchas aqui expostas, as sempre bonitas aguarelas).
As personagens foram criadas "fisicamente" e desenhadas, com saber e perícia gráfica por Pedro Morais, sob argumentos coerentes e imaginativos de Luís Almeida Martins.
"O Tesouro da Ilha", assim se intitula a engraçada aventura (publicada na Visão Júnior nº 16, de Setembro de 2005) de que se reproduzem neste "post" duas das quatro pranchas (a primeira e a última), em que participam os intérpretes habituais da série, Júnior, Joana e o Gão, insólito animal que consegue ser gato e cão simultaneamente.
Afinal de contas, a banda desenhada infantil pode ter algo em comum com as histórias de fadas, ou entrar pelo universo onírico, como é o caso deste episódio, em que tudo não passou de um sonho - a roçar o pesadelo.
domingo, maio 21, 2006
Lisboa na Banda Desenhada (I) - Torre de Belém e Convento do Carmo vistos em picado - Autor: Victor Mesquita
Imagem (vinheta) da banda desenhada A Ilha da Bruma, da autoria (argumento e desenhos) de Victor Mesquita
Sobre este tema escrevi há alguns anos um artigo na revista Atlantis, e comissariei uma exposição intitulada "Lisboa na BD", que beneficiou de grande visibilidade, por ter tido por palco privilegiado o Museu da Cidade.
Por ser um assunto que me entusiasma bastante - pois engloba dois motivos que me são caros, Lisboa e Banda Desenhada -, resolvi desenvolvê-lo mais uma vez, agora no universo internético, por intermédio do meu querido blogue.
Paulatinamente, aqui desfilarão pedaços desenhados da cidade onde nasci, onde vivo, onde tenciono acabar os meus dias.
Sobre este tema escrevi há alguns anos um artigo na revista Atlantis, e comissariei uma exposição intitulada "Lisboa na BD", que beneficiou de grande visibilidade, por ter tido por palco privilegiado o Museu da Cidade.
Por ser um assunto que me entusiasma bastante - pois engloba dois motivos que me são caros, Lisboa e Banda Desenhada -, resolvi desenvolvê-lo mais uma vez, agora no universo internético, por intermédio do meu querido blogue.
Paulatinamente, aqui desfilarão pedaços desenhados da cidade onde nasci, onde vivo, onde tenciono acabar os meus dias.
sexta-feira, maio 19, 2006
Fanzines,esses desconhecidos (XXI) - Era uma vez...
Como se vê pela numeração romana, este é já 41º número do excelente fanzine intitulado Era uma vez..., dedicado à recuperação (tratando-se por vezes de estreia em Portugal) de bandas desenhadas antigas.
É seu editor o categorizado historiador de BD, A.J. Ferreira.
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Quem tiver interesse no assunto, pode ler texto mais desenvolvido e ver outras imagens no blogue
Fanzines de Banda Desenhada, no endereço
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
Autógrafos desenhados (VI) - John Buscema
Em Lucca, no Salone Internazionale dei Comics, del Cinema d'Animazione e dell'Illustrazione - evento italiano, pioneiro e, posteriormente, modelo implantado na cidade francesa de Angoulême - que aqui já citei nos "posts" anteriores desta rubrica, tive o privilégio, nos vários anos em que lá estive presente, de contactar com nomes importantes da Banda Desenhada mundial.
John Buscema foi um deles, em Lucca 14, que teve lugar em 1980.
O desenho - reproduzido no topo deste "post" - que Buscema teve a gentileza de fazer, no meu primeiro álbum de autógrafos, representa, obviamente, Conan.
Indescritível a emoção que senti, ao ver o já então famoso artista, fazer, em traços rápidos e experientes, um dos heróis da sua extensa galeria.
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BUSCEMA, JOHN
(1927/2002)
Síntese biográfica
Autor/artista da Banda Desenhada americana, nascido na cidade de Nova Iorque em Dezembro de 1927, baptizado como Giovanni Natale Buscema, logo, com ascendência italiana.
Estudou na High School of Music and Art, e no Pratt Institute.
Iniciou-se na BD em 1948.
Participou em várias séries da Marvel, designadamente Hulk (1966/67), Sub Mariner (1968/70), Captain Marvel (1969), Thor (1970), Warlock (1972), e muitas outras, como aconteceu com Avengers, que desenhou entre 1967 e 1973.
Em 1968 começou a trabalhar no Silver Surfer, sucedendo a Jack Kirby - tarefa nada fácil -, sob argumentos de Stan Lee.
Em 1973, John Buscema passou a ser responsável por Conan, que até então tinha sido modelado pelo inglês Barry Smith.
Ate 1990, Buscema trabalhou nas séries mais importantes da Marvel, de Savage Sword of Conan a Tarzan, de Wolverine a Punisher.
O livro How to Draw Comics the Marvel Way foi a obra que, de certa forma, culminou a sua carreira.
Faleceu a 10 de Janeiro de 2002.
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este tema (datas e autores), visíveis no Arquivo:
(I) Aragonés - 2005, Dez.26; (II)Milo Manara - 2006, Jan.12; (III)Quino - Fev.11; (IV)Moebius - Março 25; (V) Mordillo - Abr.13
terça-feira, maio 16, 2006
Vinte mil visitas de bedéfilos! Festejos e comentários de visitantes
Vinte mil visitas é um número gratificante (O blogue só tem contador desde Julho de 2005).
Claro que se falasse de política - de preferência a deitar abaixo os políticos que estão mais em destaque - ou de sexo, as contas seriam outras.
Mas como o tema tem uma massa interessada de menor dimensão, acho que assim está bem.
Agradeço a todos os visitantes o interesse demonstrado pelo blogue, em especial àqueles que se dão ao trabalho de escrever comentários, casos, entre outros, de:
Luís Graça (Maio 16) - "Boa, Lino! Segue para bingo. Não te preocupes com o sexo e a política. Continua na área da BD".
Gevan (Maio 16) - "Parabéns! Devo dizer que venho cá bastante. Existem sempre aqui várias novidades e temas interessantes. Já não consigo passar 1 semana sem cá vir."
Naritaruc (Maio 16) - "Parabéns pelo bonito número. Continua o bom trabalho que tens desenvolvido na divulgação da BD nacional"
Spiff (Maio 13) - "Parabéns pelos excelentes blogues de divulgação que manténs, são muito úteis para quem se interessa por BD, principalmente BD mais 'underground'."
Ferrão (Maio 12) - "Em primeiro, muitos parabéns pelo blogue! Dos melhores sobre BD, tendo um conteúdo muito interessante e original (...)"
Fanzines, esses desconhecidos (XX) - Sexo Mentiras e Fotocópias
Excerto da banda desenhada Sexo Mentiras e Fotocópias, criada, em argumento e desenho, por Álvaro
Mais um fanzine do editautor Álvaro.
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Texto mais desenvolvido e outras imagens no blogue:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
Mais um fanzine do editautor Álvaro.
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Texto mais desenvolvido e outras imagens no blogue:
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Jornais com Banda Desenhada (XII) - Mundo Universitário - Autores: Ricardo Cabral (des.) e Jorge Cabral (arg.)
O Palco da Vida, título da banda desenhada da autoria de Ricardo Cabral (desenho) e Jorge Cabral (argumento), reproduzida no jornal Mundo Universitário nº 38, de 15 Maio 06
A Montanha - título desta bd realizada pelos autores Ricardo Cabral (desenho) e Jorge Cabral (argumento). Foi publicada no jornal Mundo Universitário nº 13, de 28 de Fevereiro de 2005
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Ricardo Cabral (Ricardo Pereira Cabral) nasceu em Lisboa, em Janeiro de 1979. Possui o Curso Geral de Artes, obtido na Escola Secundária António Arroio, e Licenciatura em Pintura, concluída na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Foi bolseiro da Erasmus em 2003, na Finlândia.
Participou em várias exposições
Tem bandas desenhadas distribuídas por diversas publicações: Tira de bd "Bernardo Mais Que Perfeito" no e-jornal Portugal Diário, em 2002; "Totem/N", "Otto Matique" e "Chu & Manchu, na revista Fazedores de Letras; "Ascensão"- The Goldstein Puzzle", no Blast Magazine; "A Montanha" e "O Palco da Vida", no jornal Mundo Universitário
Obteve o 1º prémio no concurso de BD do Festival da Sobreda, em 2004; e um 3º prémio no concurso de BD do festival da Amadora, também em 2004.
Jorge Cabral (Jorge Pereira Cabral) nasceu em Lisboa em Novembro de 1983. Está a frequentar a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a cursar Inglês e Português.
Em BD, até agora, fez os argumentos para as bandas desenhadas "A Montanha" e "O Palco da Vida", publicadas no Mundo Universitário
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este mesmo tema, indocando autores e datas, visíveis em "Archives":
(XII)2006-Maio 16-Mundo Universitário-Autores: Ricardo Cabral e Jorge Cabral;(XI)Maio 12-Mundo Universitário-Autor: Pepedelrey;(X)Maio 8-Mundo Universitário-Autor:Zé Manel;(IX)Maio 4-Mundo Universitário-Autor:J.Mascarenhas;
A Montanha - título desta bd realizada pelos autores Ricardo Cabral (desenho) e Jorge Cabral (argumento). Foi publicada no jornal Mundo Universitário nº 13, de 28 de Fevereiro de 2005
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Ricardo Cabral (Ricardo Pereira Cabral) nasceu em Lisboa, em Janeiro de 1979. Possui o Curso Geral de Artes, obtido na Escola Secundária António Arroio, e Licenciatura em Pintura, concluída na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Foi bolseiro da Erasmus em 2003, na Finlândia.
Participou em várias exposições
Tem bandas desenhadas distribuídas por diversas publicações: Tira de bd "Bernardo Mais Que Perfeito" no e-jornal Portugal Diário, em 2002; "Totem/N", "Otto Matique" e "Chu & Manchu, na revista Fazedores de Letras; "Ascensão"- The Goldstein Puzzle", no Blast Magazine; "A Montanha" e "O Palco da Vida", no jornal Mundo Universitário
Obteve o 1º prémio no concurso de BD do Festival da Sobreda, em 2004; e um 3º prémio no concurso de BD do festival da Amadora, também em 2004.
Jorge Cabral (Jorge Pereira Cabral) nasceu em Lisboa em Novembro de 1983. Está a frequentar a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a cursar Inglês e Português.
Em BD, até agora, fez os argumentos para as bandas desenhadas "A Montanha" e "O Palco da Vida", publicadas no Mundo Universitário
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este mesmo tema, indocando autores e datas, visíveis em "Archives":
(XII)2006-Maio 16-Mundo Universitário-Autores: Ricardo Cabral e Jorge Cabral;(XI)Maio 12-Mundo Universitário-Autor: Pepedelrey;(X)Maio 8-Mundo Universitário-Autor:Zé Manel;(IX)Maio 4-Mundo Universitário-Autor:J.Mascarenhas;
domingo, maio 14, 2006
Sobreda/BD 2006 - 22º Salão Internacional de Banda Desenhada da Sobreda
Cartaz da autoria de Bruno Balixa
É no próximo fim de semana que se inaugura o Salão BD da Sobreda (que já se chamou Sobreda de Caparica), no concelho de Almada.
Local: Solar dos Zagallos
Programa
De 20 a 28 de Maio/2006
Dia 20 (sábado) - Abertura às 14h. Encerra às 19h.
Dia 27 (sábado) - às 14h - Reabertura
às 15h30 - Sessão solene de encerramento, com a presença de Maria Emília de Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Almada.
Entrega de diversos Diplomas de Honra e dos Troféus Sobredão aos artistas:
Portugueses
Isabel Lobinho
Sergei
Estrangeiros
Annie Goetzinger
e ao representante das Editions du Lombard (Bélgica)
Sessões programadas de autógrafos
Dia 28 (domingo) - Último dia -Abertura às 14h. Sessão livre de autógrafos.
Encerra às 17h30.
É no próximo fim de semana que se inaugura o Salão BD da Sobreda (que já se chamou Sobreda de Caparica), no concelho de Almada.
Local: Solar dos Zagallos
Programa
De 20 a 28 de Maio/2006
Dia 20 (sábado) - Abertura às 14h. Encerra às 19h.
Dia 27 (sábado) - às 14h - Reabertura
às 15h30 - Sessão solene de encerramento, com a presença de Maria Emília de Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Almada.
Entrega de diversos Diplomas de Honra e dos Troféus Sobredão aos artistas:
Portugueses
Isabel Lobinho
Sergei
Estrangeiros
Annie Goetzinger
e ao representante das Editions du Lombard (Bélgica)
Sessões programadas de autógrafos
Dia 28 (domingo) - Último dia -Abertura às 14h. Sessão livre de autógrafos.
Encerra às 17h30.
Festivais, Salões BD e afins - Portugal 2006
Eventos bedéfilos (Festivais, Salões e afins), portugueses, em 2006:
1 - Beja: 2º Festival Internacional de Banda Desenhada - 8 a 29 de Abril (ver "post" de Abril 6)
2 - Santo Tirso - IV Encontro de Banda Desenhada - Santo Tirso 2006 (29 e 30 de Abril)
3 - Sobreda - 22º Salão Intern. de Banda Desenhada-Sobreda/BD 2006 (ver "post"de Abr.14)
4 - Lisboa - Este ano o Salão Lisboa vai ser virtual? Quando? (Em 05 foi a sério, 19Maio-5Jun)
5 - Amadora - Entre 20 Outubro e 5 Novembro (Em local diferente)
6 - Moura - Este ano não há.
7 - Viseu - Este ano não há.
8 - Almodôvar- O que terá acontecido por lá? Houve o 1º em 2005, e pronto, acabou? (O Machado-Dias travou conhecimentos "no terreno", será que ele sabe qq coisa?)
Se alguém responsável por qualquer um dos eventos assinalados com pontos de interrogação, tiver informações, esclarecimentos, desmentidos, novidades, whatever, pede-se o favor de afixar o comentário adequado.
Desde já o agradecimento deste bloguista.
1 - Beja: 2º Festival Internacional de Banda Desenhada - 8 a 29 de Abril (ver "post" de Abril 6)
2 - Santo Tirso - IV Encontro de Banda Desenhada - Santo Tirso 2006 (29 e 30 de Abril)
3 - Sobreda - 22º Salão Intern. de Banda Desenhada-Sobreda/BD 2006 (ver "post"de Abr.14)
4 - Lisboa - Este ano o Salão Lisboa vai ser virtual? Quando? (Em 05 foi a sério, 19Maio-5Jun)
5 - Amadora - Entre 20 Outubro e 5 Novembro (Em local diferente)
6 - Moura - Este ano não há.
7 - Viseu - Este ano não há.
8 - Almodôvar- O que terá acontecido por lá? Houve o 1º em 2005, e pronto, acabou? (O Machado-Dias travou conhecimentos "no terreno", será que ele sabe qq coisa?)
Se alguém responsável por qualquer um dos eventos assinalados com pontos de interrogação, tiver informações, esclarecimentos, desmentidos, novidades, whatever, pede-se o favor de afixar o comentário adequado.
Desde já o agradecimento deste bloguista.
sábado, maio 13, 2006
Fanzines, esses desconhecidos (XIX) - We the dogs - Edição do português Pitchu! na Noruega
Um delírio fanzinístico, com participação de Pitchu! (quem conhece o fanzine Sub que ele editou em Lisboa, sabe que o ponto de exclamação faz parte do pseudónimo).
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Mais pormenores sobre o autor e fanzine no blogue:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
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Mais pormenores sobre o autor e fanzine no blogue:
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Linguagem e Convenções Gráficas da BD - Picado e Contrapicado (VI) - Autor: Victor Mesquita
Picado
Imagem impressionante de um "picado" desenhado por Victor Mesquita, no álbum dedicado à Síndroma de Babel, tema inicial e que dá título à obra editada em Outubro de 1996, realizada propositadamente para o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
Neste álbum colectivo, além de Victor Mesquita, participaram também os seguintes autores: Nuno Saraiva, Luís Louro, Jorge Mateus e Diniz Conefrey.
Contrapicado
Irina e o patrão, um anão assediante, de cabelo pintado, ambos cá de baixo, do fundo do poço, olhando para o alto, tentando não sentir o fedor das algas fermentadas - apenas um pormenor de uma síndrome de Babel, com um grafismo de elevado nível, de imaginação e execução.
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este tema (datas e autores), visíveis no "Arquivo":
(I) 2006,Março 17-Autores:Phil Gimenez e Andy Lanning; (II)Abr.11-Autor: Gibrat; (III)Abr.11-Autor:Gibrat; (IV)Maio 7-Autor:Rui Lacas; (V)Maio 9-Autor:Moebius
Imagem impressionante de um "picado" desenhado por Victor Mesquita, no álbum dedicado à Síndroma de Babel, tema inicial e que dá título à obra editada em Outubro de 1996, realizada propositadamente para o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
Neste álbum colectivo, além de Victor Mesquita, participaram também os seguintes autores: Nuno Saraiva, Luís Louro, Jorge Mateus e Diniz Conefrey.
Contrapicado
Irina e o patrão, um anão assediante, de cabelo pintado, ambos cá de baixo, do fundo do poço, olhando para o alto, tentando não sentir o fedor das algas fermentadas - apenas um pormenor de uma síndrome de Babel, com um grafismo de elevado nível, de imaginação e execução.
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este tema (datas e autores), visíveis no "Arquivo":
(I) 2006,Março 17-Autores:Phil Gimenez e Andy Lanning; (II)Abr.11-Autor: Gibrat; (III)Abr.11-Autor:Gibrat; (IV)Maio 7-Autor:Rui Lacas; (V)Maio 9-Autor:Moebius
sexta-feira, maio 12, 2006
Jornais com Banda Desenhada (XI) - Mundo Universitário - Autor: Pepedelrey
Na eskina eskura um conto curto gráfico, no estilo inconfundível do seu autor Pepedelrey
Nesta 28ª banda desenhada reproduzida no Mundo Universitário (nº 37 - 8 de Maio 06), aparece, pela 2ª vez, a assinatura de "Pepedelrey", um pseudónimo que já substituiu, há muitos anos, o nome verdadeiro do respectivo autor/artista. É a sério, grande parte dos que contactam com ele não lhe conhecem o nome.
O que toda a gente sabe - e duas provas ficam aqui visíveis - é que o Pepe é um autor completo: imagina histórias e desenha-as com enorme facilidade.
Mal de amores- título da bd autoconclusiva, de prancha única
Pepedelrey, com este episódio "mal de amores", publicado no jornal "Mundo Universitário" nº 18, de 9 de Maio de 2005, foi o 9º autor a colaborar neste meu projecto. Sempre muito rápido, sempre com um tema pronto a sair, porque a sua própria vida lhe fornece pistas, ficções embrionárias aptas a transformarem-se em imagens e legendas.
--------------------------------------------
Pepedelrey, ou mesmo só Pepe, tem a ver com alguém chamado Pedro Daniel Diniz da Silva Pereira, nascido em Fátima (quem o conheça bem, pensará: quem diria...) em Fevereiro de 1967.
Fez o 12º Ano na área de Imagem e Comunicação Áudio-Visual. Tem bandas desenhadas publicadas em numerosos fanzines (alguns dos quais editados por ele mesmo), sendo mencionáveis os seguintes: Hyena, Ritmo, Boletim CPBD, Max, Eros, Kiwi Podre, Ovelhas Anarquis, "Recortes, The Killer Season Fanzaine, Improvisos na toalha de mesa, Tertúlia BDzine, Efeméride.
Fez, sob argumento de Marte, o álbum Policial Chindogu, e com o argumentista Nuno Duarte realizou Paris Morreu. Em Maio de 2005 fez, numa prancha autoconclusiva, a bd "Mal de Amores", para o jornal Mundo Universitário. E em Abril foi editor e co-autor da obra em álbum Virgin's Trip, uma edição estrategicamente editada em língua inglesa, porque, como ele diz, "qualquer português leitor de BD é capaz de ler em inglês, e não é fácil mostrar no estrangeiro uma banda desenhada escrita em português".
Faz sentido mas...
Aguardemos os resultados.
Nesta 28ª banda desenhada reproduzida no Mundo Universitário (nº 37 - 8 de Maio 06), aparece, pela 2ª vez, a assinatura de "Pepedelrey", um pseudónimo que já substituiu, há muitos anos, o nome verdadeiro do respectivo autor/artista. É a sério, grande parte dos que contactam com ele não lhe conhecem o nome.
O que toda a gente sabe - e duas provas ficam aqui visíveis - é que o Pepe é um autor completo: imagina histórias e desenha-as com enorme facilidade.
Mal de amores- título da bd autoconclusiva, de prancha única
Pepedelrey, com este episódio "mal de amores", publicado no jornal "Mundo Universitário" nº 18, de 9 de Maio de 2005, foi o 9º autor a colaborar neste meu projecto. Sempre muito rápido, sempre com um tema pronto a sair, porque a sua própria vida lhe fornece pistas, ficções embrionárias aptas a transformarem-se em imagens e legendas.
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Pepedelrey, ou mesmo só Pepe, tem a ver com alguém chamado Pedro Daniel Diniz da Silva Pereira, nascido em Fátima (quem o conheça bem, pensará: quem diria...) em Fevereiro de 1967.
Fez o 12º Ano na área de Imagem e Comunicação Áudio-Visual. Tem bandas desenhadas publicadas em numerosos fanzines (alguns dos quais editados por ele mesmo), sendo mencionáveis os seguintes: Hyena, Ritmo, Boletim CPBD, Max, Eros, Kiwi Podre, Ovelhas Anarquis, "Recortes, The Killer Season Fanzaine, Improvisos na toalha de mesa, Tertúlia BDzine, Efeméride.
Fez, sob argumento de Marte, o álbum Policial Chindogu, e com o argumentista Nuno Duarte realizou Paris Morreu. Em Maio de 2005 fez, numa prancha autoconclusiva, a bd "Mal de Amores", para o jornal Mundo Universitário. E em Abril foi editor e co-autor da obra em álbum Virgin's Trip, uma edição estrategicamente editada em língua inglesa, porque, como ele diz, "qualquer português leitor de BD é capaz de ler em inglês, e não é fácil mostrar no estrangeiro uma banda desenhada escrita em português".
Faz sentido mas...
Aguardemos os resultados.
quinta-feira, maio 11, 2006
Autores portugueses editados cá em língua estrangeira (II) - Algarvio
Mobbing en Poudres é o título (metade em francês, metade em inglês) desta obra, editada em Portugal, mas legendada em francês.
"Mobbing", termo inglês, traduz-se literalmente por "cercar" (a que se pode associar a ideia de "assediar"). E "poudre", palavra francesa, significa "pó, poeira".
Portanto. o sentido será de assédio, manifestado "em doses que, isoladas, não parecem ter relevância, mas que, acumuladas e repetidas, produzem efeitos brutais" (conforme explicação de Alexandre Algarvio, na entrevista que concedeu a J. Machado-Dias para o BDjornal nº 12, do passado mês de Abril.
Criado em desenho por Algarvio (Alexandre Algarvio), sob argumento de H. Toïhen (Hermogène Toïhen, jurista na vida prática) constitui obra com tema de que geralmente não se fala, povoada por personagens antropomórficas - opção recorrente na BD, em que as personagens se apresentam com cabeça de animal sobre figura humana.
Na prancha que se reproduz, Monsieur Renard (o chefe, um raposão sabido) desconcerta a honesta e tímida funcionária (que se apresenta sob a forma de cadela "cocker", de pêlo frisado, característica pela qual é tratada).
A certa altura do episódio, a nossa amiga (sim, estabelece-se de imediato empatia com a personagem) tem o seguinte pensamento:
"Este senhor persegue-me e faz-me duvidar das minhas capacidades. Ele está a fixar-me uma tarefa em prazo impossível de cumprir".
Aliás, apesar de ela (de que nunca se sabe o nome) ter demonstrado capacidade acima da maioria dos colegas, chega a ser obrigada a efectuar tarefas impróprias para as suas funções, como, por exemplo, lavar o chão.
E talvez, ou quase certo, por ter mostrado elevados níveis de execução, vários dos seus colegas tentam tramá-la, com receio que ela os ultrapasse.
Uma história bem congeminada, que retrata com realismo alguns ambientes profissionais asfixiantes e persecutórios.
Este livro, cartonado, com capa e conteúdo a cores, foi editado em Portugal, em língua francesa.
O lançamento ocorreu na cidade suiça de Geneva, a 14 de Fevereiro, em La Maison des Associations Socio-politiques
Autógrafo desenhado na página de guarda do álbum
Quem estiver interessado em adquirir o álbum pode fazê-lo através do "site" www.mobbingenpoudres.com
Eu obtive o meu exemplar, recentemente, através do co-autor, o meu amigo Alexandre Algarvio, que é, ele próprio, o responsável da editora portuguesa, e cujo endereço aqui fica:
Riscos d'Água
Rua Cidade de Pau, nº 4 - cave 5
2900-306 Setúbal
Mobbing en Poudres
Autores: Algarvio (desenho), H. Toïhen (argumento)
Obra editada em Portugal legendada em francês.
Álbum cartonado, com capa e contracapa a cores
Miolo: 30 páginas a cores, sendo 21 relativas à banda desenhada, incluindo-se nas restantes, também coloridas, testes psicológicos e explicativos do fenómeno nada tratado entre nós (mas que existe, existe).
Data: Dezembro 2005
Local: Setúbal
quarta-feira, maio 10, 2006
Fanzines, esses desconhecidos (XVIII) - Fanálbum sem título - Abril 06
Se fosse um soneto, seguindo o uso dar-lhe-ia por título o primeiro verso, por exemplo "Alma minha gentil que te partiste".
Da mesma forma, direi que esta banda desenhada poderia chamar-se "Hungria - Várias Divisões Alemãs estão cercadas em Budapeste", justamente a primeira frase impressa.
Como se trata de obra sem título fixo e sem numeração, classifico-o como fanálbum (uma variante de fanzine), por se tratar de um álbum editado por amador.
Editautor (editor e autor): Moutinho
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Mais pormenores no blogue
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
Da mesma forma, direi que esta banda desenhada poderia chamar-se "Hungria - Várias Divisões Alemãs estão cercadas em Budapeste", justamente a primeira frase impressa.
Como se trata de obra sem título fixo e sem numeração, classifico-o como fanálbum (uma variante de fanzine), por se tratar de um álbum editado por amador.
Editautor (editor e autor): Moutinho
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terça-feira, maio 09, 2006
Linguagem e Convenções Gráficas na BD - Picado e Contrapicado (V) - Autor: Moebius
Imagem extraída do episódio As Noites do Anel Vermelho, capítulo da obra O Incal Negro (L'Incal Noir) - Uma Aventura de John Difool, por Moebius e Jodorowsky
Aí vai John Difool, detective privado, a despenhar-se desamparada e vertiginosamente, na direcção do lago de ácido.
Imagem posta em cena pelo traço mágico de Mestre Moebius (sim, não hesito em classificá-lo como tal, visto ter criado discípulos) e gerada pela imaginação fértil de Jodorowsky.
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este tema (datas e autores) visíveis no "Arquivo":
(I) 2006, Março 17 - Autores: Phill Jimenez e Andy Lamming; (II) Abr.11 - Autor: Gibrat; (III) Abr.11 - Gibrat; (IV) Maio 7 - Rui Lacas
Aí vai John Difool, detective privado, a despenhar-se desamparada e vertiginosamente, na direcção do lago de ácido.
Imagem posta em cena pelo traço mágico de Mestre Moebius (sim, não hesito em classificá-lo como tal, visto ter criado discípulos) e gerada pela imaginação fértil de Jodorowsky.
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este tema (datas e autores) visíveis no "Arquivo":
(I) 2006, Março 17 - Autores: Phill Jimenez e Andy Lamming; (II) Abr.11 - Autor: Gibrat; (III) Abr.11 - Gibrat; (IV) Maio 7 - Rui Lacas
segunda-feira, maio 08, 2006
Jornais com Banda Desenhada (X) - Mundo Universitário - Autor: Zé Manel
Acontece é a banda desenhada com que Zé Manel, autor de prestígio em diversas áreas artísticas- colabora no semanário Mundo Universitário.
Em vinte e sete bedês publicadas neste jornal tão sui generis - gratuito e dedicado a ser distribuído em exclusivo nas universidades de todo o país -, ainda só repetiram, a participação, até agora quatro autores/artistas: Álvaro, Pedro Alves, J. Mascarenhas e Zé Manel.
Futurológica foi a primeira participação do cartunista, caricaturista, ilustrador (falando para gente mais "crescida", quem não o conhece dos livros escolares) e bandadesenhista Zé Manel, na rubrica bd do, então, quinzenário Mundo Universitário.
Pelo facto de só mais tarde ter começado a reproduzir, aqui no blogue, as bandas desenhadas que têm sido publicadas - sob meu critério e por mim obtidas em contacto com os autores - no M.U., edito neste "post" essa colaboração inicial do consagrado artista, aparecida no Mundo Universitário nº 16, de 11 de Abril de 2005
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José Manuel Domingues Alves Mendes, que usa, por nome artístico, Zé Manel (por vezes simplificado para ZM), é natural de Lisboa, onde nasceu em Janeiro de 1944.
Tem o curso de desenhador-gravador-litógrafo obtido na Escola de Artes Decorativas António Arroio.
Fez ilustrações e cartunes para uma imensidade de publicações, entre as quais "O Brincalhão", "Parada da Paródia", "Jornal do Exército", "A Chucha", "Rádio & Televisão", e no álbum "Os Burros, as Flores e o Sol", infantil, editado no Japão.
Tem bandas desenhadas em livros didácticos, na revista "Fungagá da Bicharada", no fanzine "Tertúlia BDzine", e na obra colectiva editada em fanálbum "Novas 'fitas' de Juca & Zeca".
Em 2005 colaborou com BD, pela primeira vez, no jornal "Mundo Universitário". Nesse ano foi um dos dezoito autores/artistas a participar na obra colectiva Sonhos de Nemo no século XXI, publicada no fanzine "Efeméride", e na respectiva exposição patente no espaço do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
Em vinte e sete bedês publicadas neste jornal tão sui generis - gratuito e dedicado a ser distribuído em exclusivo nas universidades de todo o país -, ainda só repetiram, a participação, até agora quatro autores/artistas: Álvaro, Pedro Alves, J. Mascarenhas e Zé Manel.
Futurológica foi a primeira participação do cartunista, caricaturista, ilustrador (falando para gente mais "crescida", quem não o conhece dos livros escolares) e bandadesenhista Zé Manel, na rubrica bd do, então, quinzenário Mundo Universitário.
Pelo facto de só mais tarde ter começado a reproduzir, aqui no blogue, as bandas desenhadas que têm sido publicadas - sob meu critério e por mim obtidas em contacto com os autores - no M.U., edito neste "post" essa colaboração inicial do consagrado artista, aparecida no Mundo Universitário nº 16, de 11 de Abril de 2005
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José Manuel Domingues Alves Mendes, que usa, por nome artístico, Zé Manel (por vezes simplificado para ZM), é natural de Lisboa, onde nasceu em Janeiro de 1944.
Tem o curso de desenhador-gravador-litógrafo obtido na Escola de Artes Decorativas António Arroio.
Fez ilustrações e cartunes para uma imensidade de publicações, entre as quais "O Brincalhão", "Parada da Paródia", "Jornal do Exército", "A Chucha", "Rádio & Televisão", e no álbum "Os Burros, as Flores e o Sol", infantil, editado no Japão.
Tem bandas desenhadas em livros didácticos, na revista "Fungagá da Bicharada", no fanzine "Tertúlia BDzine", e na obra colectiva editada em fanálbum "Novas 'fitas' de Juca & Zeca".
Em 2005 colaborou com BD, pela primeira vez, no jornal "Mundo Universitário". Nesse ano foi um dos dezoito autores/artistas a participar na obra colectiva Sonhos de Nemo no século XXI, publicada no fanzine "Efeméride", e na respectiva exposição patente no espaço do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
domingo, maio 07, 2006
Autores portugueses editados cá em língua estrangeira (I) - Pepedelrey, JCoelho, Rui Gamito, Rui Lacas
Capa do álbum Virgin's Trip
Até há poucos anos, cada autor editado no estrangeiro - ou por lá se ter fixado, ou por ter impressionado uma qualquer editora, geralmente espanhola ou francesa - considerava ter alcançado a internacionalização, ponto alto da sua carreira.
Nessa faceta, e tendo feito um levantamento dos numerosos autores já publicados por editoras de outros países, comissariei há largos anos, em nome do Clube Português de Banda Desenhada, para o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, uma exposição que intitulei "Autores Portugueses Editados no Estrangeiro".
Esse título foi alterado, pelos então responsáveis daquele evento, para "Export BD"
Na dita exposição ficaram expostas pranchas originais e cópias a cores, ampliadas, de imagens respeitantes a bandas desenhadas criadas por numerosos autores portugueses com álbuns editados fora de Portugal, ou em revistas de vários países. Que me recorde, por selecção de minha responsabilidade, estiveram representados (nomes por ordem alfabética) os seguintes autores:
Carlos Roque, Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Bento, Fernando Clemente, José Antunes, José Garcês, José Ruy e Vítor Péon.
Muito embora tenha havido posteriormente vários outros autores que atingiram também essa "internacionalização", aparentemente tem-se a impressão que conseguir tal desiderato se tornou mais difícil.
Como alternativa a algo que dificilmente acontece, tem havido estratégias para tornear a dificuldade. Uma delas é criar a sua própria editora, solução posta em prática pelo editautor Pepedelrey, que se abalançou à autoedição (além de ter imaginado o argumento e desenhado o primeiro capítulo) do álbum Virgin's Trip, contando com a colaboração de três jovens autores que dividem com ele o mesmo ateliê: JCoelho, Rui Gamito e Rui Lacas.
Uma obra graficamente bastante interessante, não só pelo nível elevado e homogéneo do traço dos quatro episódios, como também pela solução inteligente de ter sido um só autor/artista (Jorge Coelho) a dar a cor (a 63 páginas, mais capa e contracapa), o que faz com que o todo transmita uma perfeita homogeneidade.
O álbum teve lançamento em Abril, durante o 2º Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja.
Apresentação e retroversão, para inglês, por Pedro Vieira Moura.
Virgin's Trip
Álbum brochado em formato italiano
Capa e contracapa a cores
Miolo com 65 páginas a cores
Editor: El Pep
Data: Abril 2006
Local: Lisboa
Até há poucos anos, cada autor editado no estrangeiro - ou por lá se ter fixado, ou por ter impressionado uma qualquer editora, geralmente espanhola ou francesa - considerava ter alcançado a internacionalização, ponto alto da sua carreira.
Nessa faceta, e tendo feito um levantamento dos numerosos autores já publicados por editoras de outros países, comissariei há largos anos, em nome do Clube Português de Banda Desenhada, para o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, uma exposição que intitulei "Autores Portugueses Editados no Estrangeiro".
Esse título foi alterado, pelos então responsáveis daquele evento, para "Export BD"
Na dita exposição ficaram expostas pranchas originais e cópias a cores, ampliadas, de imagens respeitantes a bandas desenhadas criadas por numerosos autores portugueses com álbuns editados fora de Portugal, ou em revistas de vários países. Que me recorde, por selecção de minha responsabilidade, estiveram representados (nomes por ordem alfabética) os seguintes autores:
Carlos Roque, Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Bento, Fernando Clemente, José Antunes, José Garcês, José Ruy e Vítor Péon.
Muito embora tenha havido posteriormente vários outros autores que atingiram também essa "internacionalização", aparentemente tem-se a impressão que conseguir tal desiderato se tornou mais difícil.
Como alternativa a algo que dificilmente acontece, tem havido estratégias para tornear a dificuldade. Uma delas é criar a sua própria editora, solução posta em prática pelo editautor Pepedelrey, que se abalançou à autoedição (além de ter imaginado o argumento e desenhado o primeiro capítulo) do álbum Virgin's Trip, contando com a colaboração de três jovens autores que dividem com ele o mesmo ateliê: JCoelho, Rui Gamito e Rui Lacas.
Uma obra graficamente bastante interessante, não só pelo nível elevado e homogéneo do traço dos quatro episódios, como também pela solução inteligente de ter sido um só autor/artista (Jorge Coelho) a dar a cor (a 63 páginas, mais capa e contracapa), o que faz com que o todo transmita uma perfeita homogeneidade.
O álbum teve lançamento em Abril, durante o 2º Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja.
Apresentação e retroversão, para inglês, por Pedro Vieira Moura.
Virgin's Trip
Álbum brochado em formato italiano
Capa e contracapa a cores
Miolo com 65 páginas a cores
Editor: El Pep
Data: Abril 2006
Local: Lisboa
Linguagem e Convenções Gráficas da BD - Picado e Contrapicado (IV) - Autor: Rui Lacas
Prancha realizada por Rui Lacas para o 4º capítulo, e último, da obra "Virgin's Trip"
Na imagem reproduzida, Rui Lacas demonstra à saciedade o seu virtuosismo, traçando impressionante picado, capaz de causar vertigens a um leitor mais sensível.
É com a visível prancha que, praticamente se finaliza a surpreendente obra, realizada por quatro autores da nova geração lusitana da BD.
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"Post" remissivo: Textos anteriores dedicados a este tema (datas e autores) visíveis no "Arquivo":
(I) Março 17 - Autores: Phill Jimenez e Andy Lanning; (II) Abril 11 - Autor: Gibrat; (III) Abril 11 - Gibrat
Na imagem reproduzida, Rui Lacas demonstra à saciedade o seu virtuosismo, traçando impressionante picado, capaz de causar vertigens a um leitor mais sensível.
É com a visível prancha que, praticamente se finaliza a surpreendente obra, realizada por quatro autores da nova geração lusitana da BD.
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"Post" remissivo: Textos anteriores dedicados a este tema (datas e autores) visíveis no "Arquivo":
(I) Março 17 - Autores: Phill Jimenez e Andy Lanning; (II) Abril 11 - Autor: Gibrat; (III) Abril 11 - Gibrat
Fanzines, esses desconhecidos (XVII) - Tertúlia BDzine nº102
(
À laia de "teaser" (para satisfazer a expectativa, basta ver o blogue "Fanzines de Banda Desenhada", aqui ao lado), reproduz-se uma das pranchas (a terceira) da bd "Highlights on Heaven" (neste caso, página do fanzine).
Por conseguinte, quem quiser ver e saber mais alguma coisinha, é favor clicar no endereço
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
À laia de "teaser" (para satisfazer a expectativa, basta ver o blogue "Fanzines de Banda Desenhada", aqui ao lado), reproduz-se uma das pranchas (a terceira) da bd "Highlights on Heaven" (neste caso, página do fanzine).
Por conseguinte, quem quiser ver e saber mais alguma coisinha, é favor clicar no endereço
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
sábado, maio 06, 2006
Fanzines,esses desconhecidos (XVI) - "Tertúlia BDzine" nº 101
Uma prancha (a terceira) da bd "Até amanhã", com desenho e argumento do autor Lam (João Lam), publicada no fanzine "Tertúlia BDzine", que foi distribuído pelos participantes na "Tertúlia BD de Lisboa em Beja", uma edição inédita daquela associação informal.
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Mais pormenores acerca deste fanzine podem ser vistos no blogue
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
Fanzines, esses desconhecidos (XV) - "Folha Volante" nºs 151 e 152
Fanzines Imagem da frente do fanzine "Folha Volante" nº 151, publicado em 29 de Abril, e distribuído pelos participantes da "Tertúlia BD de Lisboa em Beja"
O nº 152 do [fanzine] "Folha Volante" dedicado à reprodução de textos, sendo o da página da frente da autoria de João Miguel Lameiras, publicado no jornal "Diário As Beiras".
O texto no verso do "Folha Volante" (visível no blogue indicado em rodapé) não está assinado, e foi retirado (com a devida vénie) do suplemento "Alentejo Ilustrado" do jornal "Diário do Alentejo" .
Deste fanzine "slimzine" foram editados dois números em simultâneo, um onde se reproduzem bedês publicadas em vários suportes, o outro com textos obtidos de maneira semelhante.
Isso aconteceu, como habitualmente, aquando da realização da Tertúlia BD de Lisboa (desta vez com a variante de ter sido intitulada "Tertúlia BD de Lisboa em Beja", por ter tido lugar naquela cidade alentejana, inserida no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja.
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Para ver notícia mais completa convém visitar-se o blogue
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
O nº 152 do [fanzine] "Folha Volante" dedicado à reprodução de textos, sendo o da página da frente da autoria de João Miguel Lameiras, publicado no jornal "Diário As Beiras".
O texto no verso do "Folha Volante" (visível no blogue indicado em rodapé) não está assinado, e foi retirado (com a devida vénie) do suplemento "Alentejo Ilustrado" do jornal "Diário do Alentejo" .
Deste fanzine "slimzine" foram editados dois números em simultâneo, um onde se reproduzem bedês publicadas em vários suportes, o outro com textos obtidos de maneira semelhante.
Isso aconteceu, como habitualmente, aquando da realização da Tertúlia BD de Lisboa (desta vez com a variante de ter sido intitulada "Tertúlia BD de Lisboa em Beja", por ter tido lugar naquela cidade alentejana, inserida no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja.
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Para ver notícia mais completa convém visitar-se o blogue
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
Revistas com Banda Desenhada Portuguesa (X) - "Motociclismo" - Autor: Luís Pinto-Coelho
As Odisseias de um Motard, série criada por Luís Pinto Coelho
Tom Vitoín é o herói permanente desta série criada por Luís Pinto-Coelho para a revista "Motociclismo", na edição de Junho de 1992.
Há, por conseguinte, quase catorze anos, que Pinto-Coelho realiza uma prancha semanal, com bandas desenhadas autoconclusivas, sob o título As Odisseias de Um Motard - Aventuras e Desventuras de um Motociclista Português -, de que é autor completo (completíssimo), visto ser ele sozinho que escreve o argumento, desenha a BD, escreve as legendas e dá a cor!
A série tem constituído um sucesso, de tal maneira que já foram editados três álbuns - o primeiro em Dezembro de 1996, o segundo em Dezembro de 1999 e o terceiro em Dezembro de 2003 -, com a compilação dos episódios publicados inicialmente.
Parabéns ao autor, pela resistência à fadiga e enorme criatividade, e à revista, por ter apostado, e persistir, no apoio à Banda Desenhada feita por autor português.
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este tema - datas e autores :
(IX) Abr.23 - João Maio Pinto; (VIII) Abr.23 - Antunes; (VII) Abr.23 - Eduardo Teixeira Coelho; (VI) Abr.10 - Miguel Rocha e José Carlos Fernandes; (V) Abr.2 - Algarvio; (IV) Março 13 - Ana Freitas e Nuno Duarte; (III) Março 3 - Algarvio; (II) Fev.25 - Richard Câmara; (I) Fev.18 - Hugo Pena (desenho), Jorge Pedro Ferreira (arg.)
Tom Vitoín é o herói permanente desta série criada por Luís Pinto-Coelho para a revista "Motociclismo", na edição de Junho de 1992.
Há, por conseguinte, quase catorze anos, que Pinto-Coelho realiza uma prancha semanal, com bandas desenhadas autoconclusivas, sob o título As Odisseias de Um Motard - Aventuras e Desventuras de um Motociclista Português -, de que é autor completo (completíssimo), visto ser ele sozinho que escreve o argumento, desenha a BD, escreve as legendas e dá a cor!
A série tem constituído um sucesso, de tal maneira que já foram editados três álbuns - o primeiro em Dezembro de 1996, o segundo em Dezembro de 1999 e o terceiro em Dezembro de 2003 -, com a compilação dos episódios publicados inicialmente.
Parabéns ao autor, pela resistência à fadiga e enorme criatividade, e à revista, por ter apostado, e persistir, no apoio à Banda Desenhada feita por autor português.
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"Post" remissivo - Textos anteriores dedicados a este tema - datas e autores :
(IX) Abr.23 - João Maio Pinto; (VIII) Abr.23 - Antunes; (VII) Abr.23 - Eduardo Teixeira Coelho; (VI) Abr.10 - Miguel Rocha e José Carlos Fernandes; (V) Abr.2 - Algarvio; (IV) Março 13 - Ana Freitas e Nuno Duarte; (III) Março 3 - Algarvio; (II) Fev.25 - Richard Câmara; (I) Fev.18 - Hugo Pena (desenho), Jorge Pedro Ferreira (arg.)
sexta-feira, maio 05, 2006
O Autor de BD como personagem da sua banda desenhada (III) - Crumb
O famoso autor Robert Crumb é, com carácter recorrente, ele próprio a sua personagem preferencial.
E quando isso acontece, o normal é ele aparecer envolvido libidinosamente com opulentas figuras femininas, de grossas coxas, enormes seios e proeminentes rabos.
Não é o caso da prancha que escolhi, porque, não sendo representativa dessa sua obsessão, demonstra bem, por outro lado, o carácter muito pessoal da sua magnífica obra.
Crumb, quando fala das suas bandas desenhadas, fala de "cartoons".
De facto, em inglês/americano, os autores de Banda Desenhada são chamados "cartoonists".
Entre nós, esse critério começa também a ser usado. Não acho mal. O termo cartunista já está enraizado, contrariamente a banda-desenhista.
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"Post" remissivo
"Posts" anteriores sobre este tema:
(I) Goscinny e Uderzo, em 2005, Out. 25;
(II) Esgar Acelerado e João Maio Pinto, em 2005, Nov.16
quinta-feira, maio 04, 2006
Fanzines, esses desconhecidos (XIV) - "Café e Cigarros"
Fruto fanzinístico do 2º Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, o zine Café e Cigarros teve origem numa maratona de doze horas a desenhar, em que intervieram nove autores (oito desenhadores e uma argumentista).
Em Portugal, que eu saiba (aguardo desmentidos), tratou-se de iniciativa inédita, esta, a de realizar bandas desenhadas para um fanzine, com os autores encerrados num determinado local doze horas consecutivas.
Mais pormenores no blogue:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com
Jornais com Banda Desenhada (IX) - Mundo Universitário - Autor: J. Mascarenhas
Galáctica, uma bd bilingue (português e japonês), da autoria de J. Mascarenhas
João Manuel Gregório Mascarenhas - que usa assinar, na BD, apenas como J. Mascarenhas -, nasceu em Julho de 1960, na cidade de Luanda, embora com raízes europeias.
Possui licenciatura e doutoramento em Engenharia Mecânica e Materiais. Evidentemente que não foi neste curso que desenvolveu as suas potencialidades na Banda Desenhada, antes a apreciar os grandes autores/artistas da BD e a trabalhar nela afincadamente, partindo da base indispensável que é o talento inato.
J. Mascarenhas tem bandas desenhadas reproduzidas nos fanzines Boletim do Clube Português de Banda Desenhada, Cyber Extractus, Tertúlia BDzine, Efeméride, e no fanálbum Novas 'fitas' de Juca & Zeca.
É autor de bandas desenhadas de carácter técnico, editadas na revista Corrosão e Protecção de Materiais,mas também em álbum, neste caso sob o título Tratamentos Térmicos dos Aços.
É editautor da obra em álbum O Menino Triste, de que estão dois volumes publicados.
Sol Nocturno, primeira colaboração de J. Mascarenhas no espaço bd do M.U.
Houve até agora, desde 6 de Dezembro de 2004, 26 bandas desenhadas publicadas no Mundo Universitário, realizadas por um conjunto bastante vasto de autores, de que J. Mascarenhas foi o terceiro, quando anteriormente colaborou, com a bd Sol Nocturno, na edição nº 12 deste jornal, datado de 14 de Fevereiro de 2005