"Sumário: Carnaval" - in revista Cais, nº 138 - Março 09
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"A Mamã" - in revista Cais, nº137 - Jan. Fev. 09
"A Mamã" - in revista Cais, nº137 - Jan. Fev. 09
"O Egoísta" - in revista Cais - nº 138, Dez. 08
A revista CAIS tem como subtítulo "Desperta Consciências", e as suas finalidades altruísticas são conhecidas dos portugueses (ou, mais pragmaticamente: não lhes são totalmente desconhecidas), muitos dos quais, como é o meu caso, contribuem simbolicamente com os 2€ do seu preço de capa.
Há uns anos tive a ideia de propor aos editores a publicação de alguns artigos sobre a história da banda desenhada portuguesa, mas fui-me ficando nas covas, para não me sobrecarregar mais nas várias actividades bedísticas pelas quais me disperso.
Foi por isso com muita satisfação que verifiquei o início de publicação de BD nas suas páginas, tarefa a cargo do competente Centro de Arte & Comunicação Visual - AR.CO, que tem dado oportunidade a alunos seus de colaborarem com BD e Ilustração.
Vasco Martins é (foi, disse-me Nuno Saraiva, seu antigo "profe" no AR.CO) um desses alunos, e demonstra talento nas bedês que reproduzo neste "post", tanto no traço e no estilo, como na componente plástica do tratamento da cor.
Há uns anos tive a ideia de propor aos editores a publicação de alguns artigos sobre a história da banda desenhada portuguesa, mas fui-me ficando nas covas, para não me sobrecarregar mais nas várias actividades bedísticas pelas quais me disperso.
Foi por isso com muita satisfação que verifiquei o início de publicação de BD nas suas páginas, tarefa a cargo do competente Centro de Arte & Comunicação Visual - AR.CO, que tem dado oportunidade a alunos seus de colaborarem com BD e Ilustração.
Vasco Martins é (foi, disse-me Nuno Saraiva, seu antigo "profe" no AR.CO) um desses alunos, e demonstra talento nas bedês que reproduzo neste "post", tanto no traço e no estilo, como na componente plástica do tratamento da cor.
E também noutros pormenores nada despiciendos:
1) Na capacidade ficcional, que se depreende dos argumentos-guiões que servem de base às suas bandas desenhadas curtas (de duas pranchas cada) autoconclusivas;
2) Na imaginação com que planifica, por vezes, a prancha (observe-se a primeira bd desta postagem, intitulada "Sumário: Carnaval"), e na coragem de se atirar à sua concretização, neste caso duas pranchas totalmente vistas pelo desenhador-artista, e pelo leitor-visionador, de um plano superior, em arrojado e exigente plano picado.
Vale a pena observar em pormenor as penúltima e última vinhetas da primeira prancha, em que a professora, com as mãos atrás das costas, enlaça a linha delimitativa que separa aquelas duas vinhetas.
Parabéns, desconhecido Vasco Martins. Fico à espera da próxima Cais com grande desejo que continue a aparecer obra sua.