Prancha 1 de 2 da bd A Acção Destruidora dos Cegos, de Miguel Rocha (des.) e José Carlos Fernandes (arg.)A Acção Destruidora dos Cegos é o título da banda desenhada publicada na Revista Centro Colombo C (deste modo aparece escrito o nome na capa, sem a palavra comercial entre centro e Colombo, os editores gostam mais assim, digo eu), uma publicação trimestral, sendo este seu nono número relativo a Abril.
A autoria da obra é atribuível ao duo Miguel Rocha (desenho) e José Carlos Fernandes (argumento).
Trata-se de banda desenhada a cores, em duas pranchas, de que se reproduz apenas a primeira.
Quanto à revista, com uma tiragem de 80.000 (!!) exemplares, é distribuída gratuitamente, incluída no jornal Público. Este nº 9 saíu como encarte na edição do dia 2 de Abril, Domingo. Mas presumo que estará igualmente grátis e disponível no próprio C.C.Colombo.
-----------------------------------------------------------------------------------------
Miguel Rocha (Miguel João Pinheiro Soares Rocha) é natural de Lisboa, onde nasceu em Março de1968.
Possui o curso de Técnicas Laboratoriais, Artes e Técnicas do Fogo da Escola de Artes Decorativas António Arroio, e Curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes.
Publicadas em álbum tem várias obras de Bandas Desenhada, designadamente:
"O Enigma Diabólico" (1998), "Borda d'Água", "Dédalo" e "As Pombinhas do Sr. Leitão" (1999), "Eduarda" e "Março" (2000), "Malitska" (2001), "Beterraba A Vida Numa Colher" (2003).
Foi galardoado duas vezes no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, com o Troféu "Zé Pacóvio e Grilinho", na categoria de "Melhor Álbum de Banda Desenhada Portuguesa", com as obras "Eduarda" e "Beterraba A Vida Numa Colher" em 2001 e 2004, respectivamente.
--------------------------------------------------------------------------------------
José Carlos Fernandes (José Carlos Madeira Neto Fernandes) é natural de Loulé desde Outubro de 1964.
Licenciado em Engenharia do Ambiente, vive actualmente em exclusivo da Banda Desenhada e da Ilustração, sendo considerado o mais prolífico autor da nova geração.
Devido à sua invulgar produtividade, a lista de obras editadas é extensíssima, de que se citam apenas uns tantos títulos:
"Controlo Remoto" (1993), "A Lâmina Fria da Lua" e "Irrealidades Quotidianas" (1994), "Abaixo de Cão", "Um Catálogo de Sonhos" e "O Futuro Fora de Prazo" (1996), "Coração de Arame", "Sem Ressentimentos", "Alguém Desarruma Estas Rosas", "As Aventuras do Barão Wrangel", "Época Morta", "O Mar Aqui Tão Perto" (todos em 1997).
Já foi galardoado pelo Clube Português de Banda Desenhada com o troféu "O Mosquito", e pelo Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, com o troféu "Zé Pacóvio e Grilinho".
Da sua extensa bibliografia, mas merece destaque a obra de grande fôlego "A Pior Banda do Mundo", dividida em seis capítulos, cinco deles já publicados em álbum:
1. "O Quiosque da utopia"; 2. "O Museu Nacional do Acessório e do Irrelevante"; "As Ruínas de Babel"; 4. A Grande Enciclopédia do Conhecimento Obsoleto"; 5. "O Depósito de Refugos Postais".
Está inédito o sexto e último episódio "Os Arquivos do Prodigioso e do Paranormal", cuja edição está prevista para coincidir com o próximo Festival de Banda Desenhada da Amadora (Out./Nov.).
Em Julho do ano passado, o matutino Diário de Notícias fez uma surpresa: no dia 1 iniciou a publicação de "A Agência de Viagens Lemming" em tiras diárias, a cores (!) finalizadas a 31 de Agosto, e que, por hipótese previsível, terão direito a compilação em álbum.
Agora mesmo, princípios de Abril, no arranque do 2º Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, foi apresentada publicamente uma espécie de "preview" da obra "Black Box Stories", em que José Carlos Fernandes trabalha como argumentista para os desenhadores Miguel Rocha, Luís Henriques, Vítor Hugo, Susa Monteiro e Roberto Gomes, portugueses, e Ken Niimura (sino-espanhol) e talvez Manu (espanhol). Portanto, ainda não publicadas, estas "Black Box Stories" têm prevista co-edição concretizada em Portugal, Espanha e Dinamarca, e talvez também Alemanha.
Estão em exposição em Beja! Excelente argumento – surrealismo noir no seu melhor –, que ganhou carne, osso e todas as sombras no traço do Miguel Rocha. A par do Mutarelli e da Susa Monteiro, uma das minhas melhores descobertas em Beja.
ResponderEliminarUm abraço.
Mas quem é que disse que essas duas pranchas estão em exposição em Beja?
ResponderEliminarSusa Monteiro também foi descoberta por muita gente que esteve no Festival do ano passado da Amadora, onde ela tinha uma prancha na exposição de autores portugueses que homenagearam o Little Nemo através do meu fanzine "Efeméride".
Afinal, tem razão, "bicho d'ouvido". Lembrei-me agora de que, de facto, estavam lá.
ResponderEliminarMutarelli também já esteve no festival da Amadora há uns quatro anos, foi nessa altura o momento inicial da surpresa da grande qualidade desse autor, quer como ficcionista, quer como desenhador.
No próximo dia 19 de Abril, Os meninos da Avó (http://www.meninosdaavo.blogspot.com/) vão receber, em Sintra, a presença de Tahir Mujičić e de Hrvoje Šercar. Gostaríamos de ter a presença de Geraldes Lino e de Vasco Granja. Como devemos proceder para formalizar os convites e ter a honra de suas presenças? cumprimentos, Os Meninos da Avó.
ResponderEliminarAlô Meninos d'Avó: preciso que me contactem para vos dar o nº do telefone do Vasco Granja, pq acho q não tenho o direito de o pôr aqui publicamente na Net.
ResponderEliminarQuanto a mim, vi no vosso "saite" (pq não aportuguesar,se já aportuguesámos blogue?) que já houve vários encontros ou temas que bastante me teriam interessado, a ponto de adiar trabalhos meus em curso para ir aí. Não é o caso, desta vez, sem querer dizer com isto, de maneira nenhuma, que a vossa presente iniciativa não tem interesse.