Não é bem cartoon, não é bem banda desenhada, ou será uma arte mista. O "Bartoon" de Luís Afonso, obra e autor que admiro, é normalmente uma tira, ou uma prancha, sempre com quatro vinhetas e com sequencialidade, o que aproxima visual e conceptualmente o "Bartoon" (aliás como outros trabalhos do género em publicação nos nossos jornais) da BD.
Como é sabido, o cartune mais de acordo com o conceito cartunístico é constituído por uma imagem apenas, o que se constata com frequência nas exposições de cartunismo internacional.
Daí que, habitualmente, eu classifique o "Bartoon" e seus congéneres de uma forma muito pessoal: "cartune/bd"
São pois umas tantas tiras da autoria de Luís Afonso, sob o título "Bartoon 25" (vinte e cinco anos de existência do jornal Público) que vão estar em exposição a partir do 17 do corrente mês de Setembro, pelas 19h00, até 16 de Outubro de 2015, na Abysmo Galeria.
Será editado um livro após o fecho da exposição que está patente na
Abysmo Galeria
Rua da Horta Seca, 40 r/c
Lisboa
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LUÍS AFONSO
Síntese biográfica
Luís Manuel Rodrigues Afonso da Palma (19 de Agosto de 1965) é natural de Aljustrel mas reside em Serpa.
Licenciado em Geografia, de que chegou a ser docente.
Anos mais tarde decidiu dedicar-se em exclusivo ao cartunismo, dando continuidade às experiências iniciais, enquanto estudante em Lisboa, no suplemento "Fim de Semana" do jornal Diário, que prosseguiram em "Ases", "Personal Computer World", "What Video", Diário do Alentejo, Grande Reportagem, Sábado, Jornal de Negócios, A Bola (tira diária "Barba e Cabelo") e Público (tira diária "Bartoon" desde 1993).
Em 2003 começou a colaborar como argumentista com Carlos Rico, autor dos desenhos, a cores, da série "RIbanho", publicada no Jornal do Alentejo. Assinavam sob o pseudónimo "Luca" (Luís/Carlos).
Foi distinguido com o prémio Amadora Cartoon 2011, atribuído pelo Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
Em 2014 criou para a RTP uma série de animação intitulada "A Mosca".
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Esforço máximo para não falhar, com boas possibilidades de isso acontecer.
ResponderEliminarEste genial autor e magnífico ser humano, preenche todos os requisitos para receber a minha visita, privilégio meu.
Convém dizer que era muito apreciado pelo músico Bernardo Sassetti, que o confundiu comigo no CCB, após um concerto. Num dia em que lhe comprei um CD e lhe ofereci um "Neura 2004". Na troca de contactos, ao ver no meu cartão de visita "Luís Afonso...",
brilharam os olhos do Sassetti, que já me conhecia bem: "Tu é que és o Luís Afonso?".
Disse que sim, mas que era o "falso". O "verdadeiro" não era eu, era o de A BOLA, mais novo que eu e meu amigo.
E acabo de ver o Lino com ele na reportagem de A BOLA TV. Tudo pessoal grisalho com estilo e pintarola de gente com dignidade humana.