Exposição BD e Lançamento de livro

"Olá, o Meu Nome é O. Schauwen" - assim se intitula a exposição patente na portuense Galeria Mundo Fantasma dedicada ao citado autor - que estará, ou melhor, esteve (*) presente na inauguração que teve lugar hoje, sábado, 14 de Novembro, pelas 17h00. Ou seja, estou a divulgar um evento que já se passou há quase três horas em relação ao momento em que escrevo esta postagem. Mas não há crise. Obviamente, a exposição permanecerá montada por algum tempo, em princípio até meados de Janeiro de 2016.

Houve em simultâneo o lançamento do livro "Cinzas", uma edição conjunta das editoras Mmmnnnrrrg e Mundo Fantasma.
Apesar do desfasamento temporal desta informação, também não haverá problemas com a aquisição da obra, visto que ficará à venda na editora onde o livro foi lançado.

(*) Na realidade, o mais correcto será escrever esteve, visto que o evento teve início às 17h00.

Mundo Fantasma - Galeria, Livraria e Editora
Shopping Center Brasília
1º Andar - Loja 509/510
Porto
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OLIVIER SCHRAUWEN

Elementos biográficos

Olivier Schrauwen não deixa nunca de me inspirar. É o autor mais original que encontro desde Ben Katchor e Chris Ware.
— Art Spiegelman

Diz o grande mestre da BD norte-americana acerca deste autor flamengo nascido em 1977, em Bruges, Bélgica.

É verdade que Schrauwen tem feito uma carreira discreta para os menos atentos em antologias de Banda Desenhada de vanguarda como a Glömp ou Mome, mas com a publicação nos EUA do romance gráfico "Arsène Schrauwen", pela prestigiada Fantagraphics Books, o autor tem sido finalmente reconhecido pelo público — isto depois de o seu nome já ser referido pelos especialistas como dos cinco autores mais importantes no panorama actual.

Schrauven estudou Cinema de Animação em Gent e trabalhou nesta área durante anos enquanto fazia BD para revistas alternativas. 
O seu primeiro livro, "My boy", foi publicado em 2006 pela Bries, que logo baralhou os mais atentos com o uso de estéticas gráficas com cheiros do passado mas com temáticas contemporâneas. 
Desde aí tem livros publicados pelo mundo fora, bem como colaborando em antologias ou editando os seus próprios zines, que lhe permite produzir BDs em total liberdade para serem posteriormente publicadas em livros por casas profissionais. 
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