Cumpriu-se mais uma edição do Salão Lisboa de Banda Desenhada, já lá vai algum tempo, e só agora falo nisso porque, confesso, não atinava com a forma de entrar no blog.
Agora que voltei a encontrar "o caminho por cima das pedras" (obrigado formador Ricardo Lopes), queria deixar registada uma breve crítica.
O Salão Lx, como é sabido, começou por abarcar a banda desenhada e a ilustração, e mostrava no título essa dupla intenção. Entretanto, os seus responsáveis decidiram separar as águas (artes?) e, bienalmente, dedicar-se apenas a uma delas. Tudo bem.
Este ano era o ano da BD. Lá estiveram representados vários autores, com destaque para os finlandeses, convidados especiais, bem acompanhados pela representação portuguesa, encabeçada por José Carlos Fernandes.
Mas o que eu queria sublinhar era o facto de também a ilustração lá estar representada, o que nada teria de criticável, se identicamente isso acontecesse com a banda desenhada quando o salão é dedicado à ilustração, o que, infelizmente, não se verifica.
Portanto, parece evidente um certo favoritismo da Bedeteca em relação à ilustração, em detrimento da banda desenhada.
E aqui impõe-se a pergunta: será que a Bedeteca está em vias de passar a chamar-se Ilustrateca?
Best regards from NY! »
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