Claro que Espanha tem um vasto mercado e a população goza de boa capacidade económica. Junte-se a estes "pormaiores" o facto de Francisco. Ibáñez ter uma capacidade, diria eu que inesgotável, para criar situações meio loucas, de comicidade inaudita, para os seus anti-heróis cómicos, Mortadelo y Filemón (transpostos para um filme, com actores, que já foi exibido em Portugal).
Todos estes factores juntos fazem com que desta série já tenham sido publicados 176 números. E, mais espantoso ainda, alguns dos álbuns/episódios têm várias edições, cinco por exemplo tem este El balón catastrófico nº 63 a mais recente (que comprei agora em Badajoz) datada deste ano de 2007, tendo sido a 1ª em 1994, a 2ª em 1995, a 3ª em 1999, a 4ª em 2003, conforme se pode ler na ficha técnica, o que significa uma nova edição de quatro em quatro anos. É pena (muita) que não diga qual a tiragem. Mas não deixa de ser impressionante.
Para saber mais acerca do autor e da obra, visitar:
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"Post" anterior relacionado com o tema "BD em Espanha num rápido olhar":
(I) Out. 8 - Um suplemento de jornal: Pequeño País
epá! o que eu me ri com estes personagens! Do melhor.
ResponderEliminar"- tenho aqui o cartão da T.I.A
- Ai sim, e eu tenho a faca do Tio!"
Esta é uma passagem que me lembro de um episódio que, penso eu, girava à volta de um porco que escondia um importante segredo e que estaria à mercê de um ciganito que quereria fazer umas belas chouriças.
abraços
El Mo (já tinha visto este pseudónimo antes, e tenho a impressão de ter chegado a saber a quem pertence...)
ResponderEliminarEu travei conhecimento com esta obra de grande, grande nível humorístico (e quanto aos desenhos, nem se dá por eles, sinal de que correspondem bem ao espírito) travei conhecimento com a série, dizia eu, em edições brasileiras no chamado formatinho, há muitos, muitos anos. O que eu ri com esta louca dupla!
Uma das várias vezes que fui ao Salón del Comic de Barcelona vi pela primeira vez Ibañez, que estava a dar autógrafos. E, como acontece muitas vezes, fazemos uma ideia do artista que não corresponde à realidade. Foi o que aconteceu: eu imaginava aquele autor com um ar ligeiramente louco, a condizer com as peripécias... E deparou-se-me um indivíduo calmo, gordo, careca, vestido bastante formalmente, com ar de chefe de departamento bancário ou coisa que o valha:-)
amigo Geraldes Lino
ResponderEliminarDaqui Manuel Morgado ;)
um abraço
Olá Manuel Morgado
ResponderEliminarO que é que está agora a fazer em BD?
Saudações bedéfilas.
é só passar pelo meu blog e dar uma vista de olhos...
ResponderEliminarwww.manuelmorgado.blogspot.com
Estes "Mortadelo y Filemón" sao hilariantes! Curiosamente tenho um companheiro que é a cara do Mortadelo! O filme, que vai ter uma sequela, deixa muito a desejar... pessoalmente, nao é algo muito interessante e nao consegue transmitir o humor do "tebeo"!
ResponderEliminarUm abraço "extremeño"
Luis
Olá Luís, tudo bem aí por Badajoz?
ResponderEliminarAconteceu com esse filme o mesmo que com outras adaptações da BD ao Cinema. Há excepções: o Sin City, do Frank Miller, e agora o Persépolis, da Marjane Satrapi (que vi no sábado aqui em Lisboa, na semana do Cinema Francês), são para mim duas obras de muito bom nível.