Prancha (2 de 4) da banda desenhada Transporte, da autoria de Andreia Rechena
Experienciar novos grafismos, eis o que atrai Andreia Rechena para a Banda Desenhada. Rechena, monsantina migrada para Lisboa, é uma jovem autora-artista com um estilo muito próprio e invulgar. Claro que essa atitude de se expressar por uma estética insólita tem custos, um dos quais é o choque com a incompreensão, ou, no limite, a rejeição.
Daí a sua tentativa de transmitir essa vivência psicológica da rejeição, editando [R]Eject - Os ficheiros esquecidos, um fanzine onde engloba projectos seus (e de outros autores, como é o caso de Daniel Maia) rejeitados por causas várias, nem sempre directamente relacionadas com a qualidade.
No caso desta bedê, Rechena admite que nem foi bem isso que aconteceu, a queixa terá mais a ver com o factor esquecimento. E porquê? Porque a peça obteve uma menção honrosa no concurso anual organizado no âmbito do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (cujo tema era o Transporte), mas, como sucede a quase todas as obras participantes, a visibilidade máxima que conseguem é a de ficarem expostas durante o período do festival, e em seguida ficarem em poder da entidade organizadora, que se limita a arquivá-las (com a excepção de, por vezes, as bedês vencedoras dos 1º, 2º e 3º prémios terem direito a reprodução no catálogo do festival).
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Aos interessados em ver mais uma prancha desta bedê, e a capa do fanzine [R]Eject, bastar-lhes-á clicar no endereço abaixo indicado:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
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