quarta-feira, maio 28, 2008
Violência/Tortura na BD (II) - Autor: Jim Lee
Perversamente, a violência, quando plasmada em imagens, pode atingir elevado grau de beleza. Essa componente negativa é tão explorada pela banda desenhada como pelo cinema, artes afins, ambas baseadas em histórias contadas visualmente.
Exemplo de elevado nível, no que concerne a imagens violentas, é a que apresento neste "post", uma prancha dupla desenhada por Jim Lee (*), grande talento da banda desenhada ("comics") que se faz nos Estados Unidos da América.
(*) Jim Lee criou as imagens a lápis (o "layout"), foi ele portanto o criador original. Mas quem passou o desenho a tinta ("inker", tintador, arte-finalista), foi Scott Williams, outro nome sonante, Alex Sinclair foi o colorista, Jared Fletcher tratou da óptima legendagem (quem começa agora a legendar deveria observar, com atenção, os códigos implícitos nesse trabalho, caracteres inclinados nas descrições, caracteres verticais nas legendas dentro dos balões), tudo isto sob argumento do grande autor-argumentista -desenhador Frank Miller ("the last but not the least"), no 6º episódio de Batman and Robin, the Boy Wonder
------------------------------------------------Dentro deste tema Estética da Banda Desenhada já foram focados vários aspectos, designadamente Picado e Contrapicado, Zoom, Panorâmica, entre outros, criados por grandes autores-artistas, cujos nomes podem ser vistos na lista abaixo. Claro que a forma mais prática será ir com o cursor até à coluna das "categorias", e clicar na rubrica Estética e Convenções Gráficas da Banda Desenhada.
Março, 17 - Carlos Pacheco e Jesus Merino
Jan. 18 - Joe Quesada
2008
Ag. 21 - Reg Perrott
Abr. 20 - Frank Miller e Lynn Varley
Fev. 25 - Kája Saudek
2007
Ag. 27 - Bill Watterson
Ag. 26 - Katsuhiro Otomo
Jun. 11 - Joe Sacco
Maio 13 - Victor Mesquita
Maio 9 - Moebius
Maio 7 - Rui Lacas
Abr. 11 - Gibrat
Abr. 11 - Gibrat
Março 17 - Phill Jimenez e Andy Lanning
2006
terça-feira, maio 27, 2008
Banda Desenhada portuguesa nos fanzines (XXVI) - Autores: Filipe Teixeira e Mário Freitas
O Parque Mayer, local emblemático da capital, que chegou a ser considerado "a Broadway portuguesa", é um tema lisboeta candente.
E o que é que a banda desenhada tem a ver com ele? Apenas o facto de lá se realizar mensalmente, há quase vinte e três anos, sem qualquer falha, a Tertúlia BD de Lisboa, que, tal, como o seu nome indica, tem a ver com essa forma de linguagem artística.
Por aquele espaço de convívio já passaram quase três centenas de autores-artistas da BD, entre consagrados (alguns entretanto desaparecidos) e novos, muitos entre eles quase totalmente desconhecidos da maioria dos bedéfilos.
Nessa tertúlia tem havido a oportunidade de os conhecer pessoalmente, de os ouvir, de lhes fazer perguntas, até de lhes pedir autógrafos.
Entretanto, o sujeito que um dia (em Junho de 1985) resolveu criar esse espaço de convívio, é considerado O Último Resistente do Parque Mayer, título da banda desenhada criada por Filipe Teixeira, desenhador, e Mário Freitas, argumentista, de que aqui se pode ver a segunda prancha de um total de quatro, sendo que as restantes três estão visíveis no meu outro blogue http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
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Outros "posts" sobre este mesmo tema "Banda Desenhada portuguesa foram dedicados aos autores abaixo mencionados:
(XXV) Março 21 - Autores: Filipe Teixeira e Mário Freitas
(XXIV) Fev. 27 - Autor: Marco Mendes
(XXIII) Jan. 23 - Autor: Marco Mendes
(XXII) " 16 - Autor: José Lopes
2008 (Daqui para cima)
(XXI) Dez. 30 - Autor: ZéPaulo
(XX) " 28 - Autor: Pepedelrey
(XIX) Nov. 7 - Autora: Andreia Rechena
(XVIII) Out. 9 - Autores: Miguel Marreiros, Ana Baptista, Ricardo Correia, Mariana Perry e André Oliveira
(XVII) " 3 - Autor: Zé Paulo
(XVI) Ag. 8 - Autor: Zé Paulo
(XV) Jul. 4 - Autor: Pepedelrey
(XIV) Junho 28 - Autores: Joana Lafuente (des.), Miguel Ângelo Martins (arg.)
(XIII) " 21 - Autor: Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Bento, Vítor Péon
(XII) " 15 - Autor. Carlos Apolo
(XI) - " 9 - Autores: Estrompa (desenho), José Lopes (argumento)
(X) - Maio 21 - Autores: João Leal (desenho), André Oliveira (argumento)
(IX) - " 15 - Autor: Pedro Massano
(VIII) -Março 9 - Autor: Ferrand
(VII) - Jan. 6 - Autores: João Maio Pinto, Joana Figueiredo, Pedro Zamith, Filipe Abranches, André Lemos, J. Coelho, Pepedelrey, Chambel, Feitor & S.G.
2007 (daqui para cima)
(VI) Dez. 20 - Nuno Sarabando
(V) Nov. 24 - Autor: Paulo Monteiro
(IV) " 12 - Autor: José Lopes
(III) " 9 - Autores: Aires Melo (desenho), Daniel Maia (argumento)
(II) " 1 - Autores: Rui Lacas, Pepedelrey, JCoelho, Pedro Nogueira, Renato Abreu
(I)Out. 14 - Autores: Pedro Figue (desenho), Daniel Maia (argumento)
2006 (daqui para cima)
quinta-feira, maio 22, 2008
Tertúlia BD de Lisboa - XXII Ano - 285º Encontro - 25 Maio 08 (TBDL em Beja) - Convidada Especial: Inês Freitas
Prancha da mangaka Inês Freitas, incluída no colectivo Venham +5 (nº 5-Maio 08)
Na realidade, este 285º encontro da Tertúlia BD de Lisboa vai chamar-se III Tertúlia BD de Lisboa em Beja, visto que se realizará, pelo terceiro ano consecutivo, naquela cidade. Mas a que propósito? Porque Paulo Monteiro, Deus ex machina do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, teve a ideia de me pedir, há três anos, para organizar esta tertúlia bedéfila lisboeta no término do festival. Inicialmente, achei a ideia peregrina, insólita... Uma tertúlia de Lisboa em Beja? Mas o Paulo insistiu, e eu acabei por achar piada, e pronto, no dia 25 deste mês, derradeiro do evento, realizar-se-á a número três da série, talvez a última.
Para não variar, a partir de agora irei enviar, para umas dezenas de bedéfilos, a seguinte mensagem sms:
Tertúlia BD de Lisboa - XXII Ano - 285º Encontro (Tertúlia BD de Lisboa em Beja). Convidada Especial: Inês Freitas. Data: 25 de Maio, às 20h00, na Galeria do Desassossego, em Beja. Para saberem mais pormenores e algo acerca da autora, visitem o meu blogue.
Como nem todos os que por aqui passam, inclusive os "tertulianos" habituais da tertúlia lisboeta, irão participar nesta sessão deslocalizada, aqui fica o texto do folheto "Programa de hoje", que sempre é distribuído nas tertúlias, tal como irá acontecer no domingo à noite.
Convidada Especial (*)
INÊS FREITAS
Inês Adriana Duarte Freitas nasceu em Beja, a 25 de Maio de 1992 (curiosa coincidência com a data de hoje).
Com apenas dezasseis anos, é dos elementos mais jovens de sempre (a par de João Fazenda, que foi C.E. da TBDL aos 13 anos de idade) a integrar o conjunto de autores distinguidos como Convidados Especiais da Tertúlia BD de Lisboa, o que acontece na variante esporádica de Tertúlia BD de Lisboa em Beja (3ª edição anual consecutiva).
Estudante ainda, frequenta o 10º Ano - Curso Artes, opção natural em quem tem forte inclinação para actividades artísticas, como prova o seu currículo:
Exposições: participou no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja em 2006, 2007 e no presente 2008; no Salão Internacional de Banda Desenhada de Moura, em 2005 e 2007; no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 2007.
Concursos: ao de Moura BD, 2005 e 2006, ganhando em ambos o Prémio Juventude, e ao do Festival BD da Amadora, em 2007, onde obteve o 3º Prémio, Escalão B (12-16anos).
Publicou bandas desenhadas (mangás) em fanzines: no Submarino (infantil) nºs 7, 11 e 12; no Tertúlia BDzine (nºs 119-Nov.07 e 126-Maio 08); no Venham + 5 (nº3-Maio 07, nº 5-Maio 08)
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(*) Este ciclo Nova BD portuguesa, a decorrer permanentemente desde Junho de 1985, tem a finalidade de distinguir, com DIPLOMA DE INCENTIVO, gente mais nova da BD, a vários níveis:
1) Autores jovens em princípio de carreira, mas com obra publicada - embora porventura escassa - quer em fanzines, jornais, revistas ou, eventualmente, em álbum (por edição alternativa, seja com apoio autárquico ou de empresa privada, até mesmo em edição de autor).
2) Autores que, independentemente da sua idade, só começaram a fazer BD em data recente.
3) Autores que fizeram banda desenhada, de forma esporádica, há uns tantos anos, tendo desistido da BD e optado por diferente actividade (incentivo de tipo retroactivo).
4) Autores já com obra significativa, mas demasiado novos para serem homenageados.
Para não variar, a partir de agora irei enviar, para umas dezenas de bedéfilos, a seguinte mensagem sms:
Tertúlia BD de Lisboa - XXII Ano - 285º Encontro (Tertúlia BD de Lisboa em Beja). Convidada Especial: Inês Freitas. Data: 25 de Maio, às 20h00, na Galeria do Desassossego, em Beja. Para saberem mais pormenores e algo acerca da autora, visitem o meu blogue.
Como nem todos os que por aqui passam, inclusive os "tertulianos" habituais da tertúlia lisboeta, irão participar nesta sessão deslocalizada, aqui fica o texto do folheto "Programa de hoje", que sempre é distribuído nas tertúlias, tal como irá acontecer no domingo à noite.
Convidada Especial (*)
INÊS FREITAS
Inês Adriana Duarte Freitas nasceu em Beja, a 25 de Maio de 1992 (curiosa coincidência com a data de hoje).
Com apenas dezasseis anos, é dos elementos mais jovens de sempre (a par de João Fazenda, que foi C.E. da TBDL aos 13 anos de idade) a integrar o conjunto de autores distinguidos como Convidados Especiais da Tertúlia BD de Lisboa, o que acontece na variante esporádica de Tertúlia BD de Lisboa em Beja (3ª edição anual consecutiva).
Estudante ainda, frequenta o 10º Ano - Curso Artes, opção natural em quem tem forte inclinação para actividades artísticas, como prova o seu currículo:
Exposições: participou no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja em 2006, 2007 e no presente 2008; no Salão Internacional de Banda Desenhada de Moura, em 2005 e 2007; no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 2007.
Concursos: ao de Moura BD, 2005 e 2006, ganhando em ambos o Prémio Juventude, e ao do Festival BD da Amadora, em 2007, onde obteve o 3º Prémio, Escalão B (12-16anos).
Publicou bandas desenhadas (mangás) em fanzines: no Submarino (infantil) nºs 7, 11 e 12; no Tertúlia BDzine (nºs 119-Nov.07 e 126-Maio 08); no Venham + 5 (nº3-Maio 07, nº 5-Maio 08)
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(*) Este ciclo Nova BD portuguesa, a decorrer permanentemente desde Junho de 1985, tem a finalidade de distinguir, com DIPLOMA DE INCENTIVO, gente mais nova da BD, a vários níveis:
1) Autores jovens em princípio de carreira, mas com obra publicada - embora porventura escassa - quer em fanzines, jornais, revistas ou, eventualmente, em álbum (por edição alternativa, seja com apoio autárquico ou de empresa privada, até mesmo em edição de autor).
2) Autores que, independentemente da sua idade, só começaram a fazer BD em data recente.
3) Autores que fizeram banda desenhada, de forma esporádica, há uns tantos anos, tendo desistido da BD e optado por diferente actividade (incentivo de tipo retroactivo).
4) Autores já com obra significativa, mas demasiado novos para serem homenageados.
quarta-feira, maio 21, 2008
Banda Desenhada portuguesa em jornais (XCVII) - Autor: Pedro Zamith
Um extraterrestre tenta introduzir-se subrepticiamente na faculdade de Belas Artes. Qual a melhor forma? Adoptar um visual artístico extravagante para passar despercebido, porque se aparecesse com vestuário dito normal, daria nas vistas...
Haverá um toque caricatural no ponto de vista explanado nesta banda desenhada, realizada por Pedro Zamith, mas ele sabe bem do que fala, porque foi lá que se formou em pintura. Aliás, é nesta arte clássica onde Zamith tem maior actividade, paralelamente à sua função de professor do ensino secundário. Um dos habituais destinos de quem tem talento para desenhar e/ou pintar, e tira curso de artes, ou mesmo de arquitectura. Não há mercado em Portugal (nunca houve) suficiente para absorver todos os que gostam de fazer banda desenhada, infelizmente.
Mas, claro, o bichinho da banda desenhada fica sempre entranhado em todos os que alguma vez a fizeram. Daí que por esta rubrica BD do jornal Mundo Universitário eu já tenha tido a colaboração de umas dezenas de autores-artistas, onde se misturam uns autores consagrados (poucos, claro), e muitos muito novos, outros já a amadurecer... Mas como conheço pessoalmente outras tantas dezenas, recorro constantemente aos que ainda nunca colaboraram, porque tenho de conseguir uma bedê semanalmente.
A que aparece hoje reproduzida no topo do "post" foi publicada no Mundo Universitário nº 107, em distribuição gratuita nas faculdades e outros estabelecimentos de ensino superior, desde a passada 2ª feira, dia 19 de Maio.
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Para ver uma lista quase completa dos autores-artistas de BD que têm andado a colaborar em jornais, com preponderância no semanário Mundo Universitário, basta descer ao "post" anterior, onde consta essa listagem
terça-feira, maio 20, 2008
Banda Desenhada portuguesa em jornais (XCVI) - Autor: Algarvio
A tradição já não é o que era, eis uma frase recorrente, que serve de título à banda desenhada acima reproduzida. E após lê-la/visioná-la, apetece escrever, q.e.d., locução latina bem aplicável ao sentido da trama humorística da peça. Igualmente assim fica demonstrado o sentido de humor do talentoso ilustrador, cartunista e banda-desenhista Algarvio (Alexandre Algarvio).
A avozinha que ele apresenta neste "gag" (terá a ver com a sua própria avó?) é uma deliciosa caricatura, positiva neste caso, da adaptação às novas tecnologias, não apenas ao alcance dos mais novos, mas sim, a todos os que têm inteligência, capacidade, e vontade de não se sentirem ultrapassados no tempo em que vivem.
Nota: Imagem reproduzida, com a devida vénia, do semanário Mundo Universitário, nº 106, de 12 de Maio. Com efeitos retroactivos: parabéns ao jornal e a todos os que lá trabalham (bem, eu apenas sou um colaborador exterior) pelo 4º Aniversário!
domingo, maio 18, 2008
GLBD-Grupo de Leitura de Banda Desenhada (III)
A inédita iniciativa, no que à banda desenhada em Portugal diz respeito, em andamento na Bedeteca de Lisboa, teve ontem mais uma sessão, a terceira.
Como tem sido habitual, foi bem conduzida por Pedro Vieira Moura (blog Ler BD) e razoavelmente participada por um pequeno grupo de interessados na BD, a diversos níveis. À falta de melhor, em simples registo efémero neste blogue, eis a lista dos elementos presentes, e respectivas actividades bedísticas:
1. Cornel (polaco, professor e tradutor)
2. Geraldes Lino (divulgador)
3. Jakub (polaco, professor e tradutor)
4. João Martins (leitor)
5. Lithales Soares (leitor)
6. Marco Moreira (leitor)
7. Mariana Perry (autora)
8. Rosa Barreto (leitora)
9. Rui Cartaxo (leitor)
Como tem sido habitual, foi bem conduzida por Pedro Vieira Moura (blog Ler BD) e razoavelmente participada por um pequeno grupo de interessados na BD, a diversos níveis. À falta de melhor, em simples registo efémero neste blogue, eis a lista dos elementos presentes, e respectivas actividades bedísticas:
1. Cornel (polaco, professor e tradutor)
2. Geraldes Lino (divulgador)
3. Jakub (polaco, professor e tradutor)
4. João Martins (leitor)
5. Lithales Soares (leitor)
6. Marco Moreira (leitor)
7. Mariana Perry (autora)
8. Rosa Barreto (leitora)
9. Rui Cartaxo (leitor)
Varlot Soldado, obra realizada por Tardi (desenho) e Daeninckx (argumento), tem por fio condutor a chamada Grande Guerra (1914-18), acontecimento histórico a que Jacques Tardi é especialmente sensível, narrativa gráfica tratada com realismo e com laivos dramáticos, no excelente registo estilístico habitual no autor-artista francês.
A sessão teve participação de todos os presentes, a quem foram fornecidos, inicialmente, elementos biobibliográficos respeitantes aos dois autores (duas de três folhas dedicadas ao desenhador estão reproduzidas no topo do "post"), além de terem sido apresentadas várias obras assinadas "a solo" por Tardi, a fim de se ter um panorama o mais completo possível a seu respeito.
Uma sessão memorável, a merecer participação mais numerosa. Todavia, não se pode esquecer que esta é a primeira vez que semelhante evento tem lugar entre nós, e sabe-se como são os bedéfilos portugueses: muito capazes de passar a vida a lamentar a falta de iniciativas em prol da banda desenhada, mas que se alheiam delas quando acontecem...
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"Post" remissivo para textos anteriores acerca do mesmo tema
(II) Abril, 20 - Programa previsto das sessões
(I) " 19 - Explicação da iniciativa
Claro que uma forma expedita de ver estas postagens anteriores é ir com o cursor à coluna da esquerda que contém as "Categorias", e clicar na que diz "GLBD-Grupo de Leitores de Banda Desenhada"
quarta-feira, maio 14, 2008
Banda Desenhada portuguesa em revistas não especializadas em BD (XXV) - Autora: Joana Sobrinho
(Eu sei que todo o utilizador bloguista-internético sabe, digo isto apenas para alguém um pouco distraído: ao clicar-se sobre a imagem torna-se possível vê-la em maiores dimensões e assim poder ler as legendas. Mas para quem não quiser ter esse trabalhinho adicional, eu transcrevo as legendas da tira de banda desenhada acima reproduzida :-)
"Homem que é homem... não bebe pingos, abatanados e muito menos chá de limão". "Homem que é homem... não lê e muito menos envia e-mails com power point". "Homem que é homem... não usa gola alta ou termotebs! Aguenta o frio!". "Homem que é homem ... está casado aos 40. Tudo o mais é altamente suspeito".
...Da série de banda desenhada em tiras, a cores, intitulada "Fêmea Implacável", mais propriamente do episódio "Este país não é para meninos", foram transcritas estas considerações, aparentemente machistas mas claramente gozonas com os preconceitos que nos rodeiam, escritas e desenhadas por Joana Sobrinho (que, inicialmente, usava o pseudónimo de Janine).
Onde? Numa revista ostensivamente masculinista, para "yuppies" e tecnocratas, a GQ (Gentlemen's Quarterly, no presente caso na edição de Maio 08) mas que aguenta com "fair play" as ironias (bem) desenhadas da autora, que não conheço.
(Já agora, Joana, será que "pingos" terá o mesmo significado de "bica pingada" que, em código portuga que tanta vez ouvi, há muitos anos, queria dizer "café com um pingo de leite"? Quanto a "abatanado", se calhar é também um termo pouco conhecido, e significa "café em chávena grande", pelo menos há uns anos era assim. E no que se refere a chá de limão, o mais vulgar é pedir-se "um carioca de limão", isto em Lisboa, claro).
Quem diria que uma publicação luxuosa e aparentemente superficial, daria guarida a uma tira desenhada crítica e truculenta? O meu hábito de espreitar todas as revistas e jornais, sempre na esperança de encontrar espaços dedicados à BD, permitiu-me tomar conhecimento da existência destas pequenas pérolas.
Serão lidas com agrado pelos "gentlemen" leitores, ou passarão por elas displicentemente?
"Homem que é homem... não bebe pingos, abatanados e muito menos chá de limão". "Homem que é homem... não lê e muito menos envia e-mails com power point". "Homem que é homem... não usa gola alta ou termotebs! Aguenta o frio!". "Homem que é homem ... está casado aos 40. Tudo o mais é altamente suspeito".
...Da série de banda desenhada em tiras, a cores, intitulada "Fêmea Implacável", mais propriamente do episódio "Este país não é para meninos", foram transcritas estas considerações, aparentemente machistas mas claramente gozonas com os preconceitos que nos rodeiam, escritas e desenhadas por Joana Sobrinho (que, inicialmente, usava o pseudónimo de Janine).
Onde? Numa revista ostensivamente masculinista, para "yuppies" e tecnocratas, a GQ (Gentlemen's Quarterly, no presente caso na edição de Maio 08) mas que aguenta com "fair play" as ironias (bem) desenhadas da autora, que não conheço.
(Já agora, Joana, será que "pingos" terá o mesmo significado de "bica pingada" que, em código portuga que tanta vez ouvi, há muitos anos, queria dizer "café com um pingo de leite"? Quanto a "abatanado", se calhar é também um termo pouco conhecido, e significa "café em chávena grande", pelo menos há uns anos era assim. E no que se refere a chá de limão, o mais vulgar é pedir-se "um carioca de limão", isto em Lisboa, claro).
Quem diria que uma publicação luxuosa e aparentemente superficial, daria guarida a uma tira desenhada crítica e truculenta? O meu hábito de espreitar todas as revistas e jornais, sempre na esperança de encontrar espaços dedicados à BD, permitiu-me tomar conhecimento da existência destas pequenas pérolas.
Serão lidas com agrado pelos "gentlemen" leitores, ou passarão por elas displicentemente?
segunda-feira, maio 12, 2008
Banda Desenhada portuguesa em jornais (XCV) - Autor: Pedro Alves
Da autoria de Pedro Alves, dono de poderosa imaginação crítica e rapidez de execução, aí está a banda desenhada reproduzida na 2ª feira da semana anterior (5 de Maio) no jornal Mundo Universitário (nº 105).
Embora eu tenha implantado o sistema de tema livre na rubrica BD do MU, sempre recomendo que as bandas desenhadas tenham, preferencialmente, algo a ver com a vida universitária, seus alunos e professores, e respectivos problemas.
Na minha opinião, que é a que prevalece, visto ser o coordenador da rubrica, acho que faz sentido os temas dizerem algo ao povo das universidades, docentes e discentes, porque é para eles que o jornal é feito.
E Pedro Alves é um dos autores que melhor corresponde a essa premissa (talvez por ser casado com uma professora...), daí já o ter convidado quatro ou cinco vezes ao longo destes três anos e meio de publicação ininterrupta de bandas desenhadas neste jornal.
Embora eu tenha implantado o sistema de tema livre na rubrica BD do MU, sempre recomendo que as bandas desenhadas tenham, preferencialmente, algo a ver com a vida universitária, seus alunos e professores, e respectivos problemas.
Na minha opinião, que é a que prevalece, visto ser o coordenador da rubrica, acho que faz sentido os temas dizerem algo ao povo das universidades, docentes e discentes, porque é para eles que o jornal é feito.
E Pedro Alves é um dos autores que melhor corresponde a essa premissa (talvez por ser casado com uma professora...), daí já o ter convidado quatro ou cinco vezes ao longo destes três anos e meio de publicação ininterrupta de bandas desenhadas neste jornal.
sexta-feira, maio 09, 2008
Festivais, Salões BD e afins - (Beja) - IV Festival Internacional/2008
Inaugura-se amanhã, dia 10 de Maio, o IV Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, que só terminará duas semanas depois, a 25 de Maio.
Para simplificar, chamarei ao evento Beja BD/2008, sem com isto ter a intenção de minimizar aquele que já se perfila como o segundo acontecimento bedéfilo nacional.
Começo por chamar a atenção para a presença confirmada de Dave McKean, o famoso autor inglês a trabalhar para os Estados Unidos, como muitos outros autores-artistas, incluindo espanhóis, argentinos, japoneses, brasileiros e também portugueses.
Como é óbvio, haverá muitas exposições a visitar, sendo imperdível a do citado Dave McKean, embora também haja bastante interesse em observar as pranchas do italiano Gipi, do francês Frantz Duchazeau e do alemão Martin Tom Dieck.
Isto sem desprimor para as dos autores portugueses de BD, entre os quais Nuno Saraiva, Diniz Conefrey, Pedro Leitão, Filipe Andrade/Filipe Pina, João Lemos, Teresa Câmara Pestana, Osvaldo Medina/Pepedelrey, Susa Monteiro (autora do cartaz), e a colectiva dos "toupeiras" (Carlos Apolo, Carlos Páscoa, Inês Freitas, Lam, Lobato, Luís Guerreiro, Maria João Careto, Paulo Monteiro, Pedro Ganchinho, Susa Monteiro, Véte, Vítor Cabral, Zé Francisco e Zé Pedro), bem como as dos autores galegos, igualmente numa colectiva que engloba 41 (!) autores-artistas, dando aqui destaque aos que considero de mais elevado gabarito, com relevo especial para dois que conheço pessoalmente há muitos anos, Miguelanxo Prado e Das Pastoras, que são, digamos assim, cabeças-de-cartaz, a que acrescento David Rubin, um talento ascendente que tive o prazer de conhecer em edição anterior deste evento bejense.
Claro que não faltarão sessões de autógrafos, em que haverá oportunidade para pedir uns desenhos autografados (ou só autógrafos, depende) a Dave McKean, Diniz Conefrey, Filipe Andrade, Filipe Pina, Franz Duchazeau, Gipi, João Lemos, Martins Tom Dieck, Nuno Saraiva, Pedro Leitão e Teresa Câmara Pestana.
Para completar o meu trabalho - he he he (riso cúmplice para o Jorge Machado-Dias) - remeto os visitantes para o blogue dele, o saboroso (nas saladas) coentro, perdão, Kuentro, localizável no endereço http://kuentro.weblog.com.pt/ Passem por lá.
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Nota "a posteriori"
Da lista de autores previstos para a sessão inaugural, faltou Gipi, por estar adoentado.
Para simplificar, chamarei ao evento Beja BD/2008, sem com isto ter a intenção de minimizar aquele que já se perfila como o segundo acontecimento bedéfilo nacional.
Começo por chamar a atenção para a presença confirmada de Dave McKean, o famoso autor inglês a trabalhar para os Estados Unidos, como muitos outros autores-artistas, incluindo espanhóis, argentinos, japoneses, brasileiros e também portugueses.
Como é óbvio, haverá muitas exposições a visitar, sendo imperdível a do citado Dave McKean, embora também haja bastante interesse em observar as pranchas do italiano Gipi, do francês Frantz Duchazeau e do alemão Martin Tom Dieck.
Isto sem desprimor para as dos autores portugueses de BD, entre os quais Nuno Saraiva, Diniz Conefrey, Pedro Leitão, Filipe Andrade/Filipe Pina, João Lemos, Teresa Câmara Pestana, Osvaldo Medina/Pepedelrey, Susa Monteiro (autora do cartaz), e a colectiva dos "toupeiras" (Carlos Apolo, Carlos Páscoa, Inês Freitas, Lam, Lobato, Luís Guerreiro, Maria João Careto, Paulo Monteiro, Pedro Ganchinho, Susa Monteiro, Véte, Vítor Cabral, Zé Francisco e Zé Pedro), bem como as dos autores galegos, igualmente numa colectiva que engloba 41 (!) autores-artistas, dando aqui destaque aos que considero de mais elevado gabarito, com relevo especial para dois que conheço pessoalmente há muitos anos, Miguelanxo Prado e Das Pastoras, que são, digamos assim, cabeças-de-cartaz, a que acrescento David Rubin, um talento ascendente que tive o prazer de conhecer em edição anterior deste evento bejense.
Claro que não faltarão sessões de autógrafos, em que haverá oportunidade para pedir uns desenhos autografados (ou só autógrafos, depende) a Dave McKean, Diniz Conefrey, Filipe Andrade, Filipe Pina, Franz Duchazeau, Gipi, João Lemos, Martins Tom Dieck, Nuno Saraiva, Pedro Leitão e Teresa Câmara Pestana.
Para completar o meu trabalho - he he he (riso cúmplice para o Jorge Machado-Dias) - remeto os visitantes para o blogue dele, o saboroso (nas saladas) coentro, perdão, Kuentro, localizável no endereço http://kuentro.weblog.com.pt/ Passem por lá.
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Nota "a posteriori"
Da lista de autores previstos para a sessão inaugural, faltou Gipi, por estar adoentado.
quarta-feira, maio 07, 2008
Banda Desenhada portuguesa nos jornais (XCIV) - Autores: Agonia Sampaio e A. Amaral
Cheia de simbolismo, a banda desenhada Também é Viver nasceu pela adaptação literária feita por A. Amaral a uma obra de Marly Ray, sendo os desenhos de Agonia Sampaio.
De André Amaral é igualmente a colorização, realizada em photoshop.
Esta banda desenhada, impressa em papel (que tem outra magia, mesmo sendo menos brilhante), integra agora a extensa galeria de BD portuguesa que está a passar, semanalmente, no jornal gratuito Mundo Universitário. A presente foi publicada no MU nº 104, de 28 Abril 08.
Concurso Jovens Criadores/08 contempla Banda Desenhada
Jovens Criadores é um concurso bienal que abrange diversas áreas artísticas, entre elas a Banda Desenhada.
Destina-se a jovens com idade limite de 30 anos à data de 31.12.07.
Os concorrentes na área da BD poderão apresentar até dois projectos, compostos por um máximo de 6 pranchas (inéditas) cada.
Serão seleccionados, para apresentação na Mostra Jovens Criadores 08, até oito autores.
A lista desses concorrentes distinguidos será mostrada em Julho/Agosto 08, em
http://www.artesideias.com/
O folheto com o regulamento completo é disponibilizado na sede do IPJ, Av. da Liberdade, em Lisboa, e no CPAI-Clube Português de Artes e Ideias, Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 29-2º, também em Lisboa.
Mas importante mesmo é agarrar numa banda desenhada vossa que tenham lá em casa na gaveta, e levá-la ainda hoje, 12 de Maio, data limite para a inscrição, ao CPAI-Clube Português de Artes e Ideias.
Rápido! Às vezes estas coisas feitas à última hora, acabam por funcionar bem...
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O concurso "Jovens Criadores" é organizado conjuntamente por entidades públicas e privadas: Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto -SEJD, Instituto Português da Juventude -IPJ e Clube Português de Artes e Ideias - CPAI, e tem por finalidade incentivar e promover novos valores das seguintes áreas artísticas:
Artes Plásticas, Banda Desenhada, Ciber Arte, Dança, Design Gráfico, Design de Equipamento, Fotografia, Ilustração, Joalharia, Literatura, Moda, Música e Vídeo.
Resultante da iniciativa haverá selecção de obras e projectos que terão apresentação pública numa Mostra Nacional e, posteriormente, em evento de carácter internacional.
Este ano, por exemplo, os vencedores de 2006 vão ter direito a viajar até Itália. Registo aqui os nomes dos dois distinguidos na banda desenhada: Ana Madureira e Lucas, este último, o João Lucas, também entusiástico fanzinista.
Destina-se a jovens com idade limite de 30 anos à data de 31.12.07.
Os concorrentes na área da BD poderão apresentar até dois projectos, compostos por um máximo de 6 pranchas (inéditas) cada.
Serão seleccionados, para apresentação na Mostra Jovens Criadores 08, até oito autores.
A lista desses concorrentes distinguidos será mostrada em Julho/Agosto 08, em
http://www.artesideias.com/
O folheto com o regulamento completo é disponibilizado na sede do IPJ, Av. da Liberdade, em Lisboa, e no CPAI-Clube Português de Artes e Ideias, Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 29-2º, também em Lisboa.
Mas importante mesmo é agarrar numa banda desenhada vossa que tenham lá em casa na gaveta, e levá-la ainda hoje, 12 de Maio, data limite para a inscrição, ao CPAI-Clube Português de Artes e Ideias.
Rápido! Às vezes estas coisas feitas à última hora, acabam por funcionar bem...
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O concurso "Jovens Criadores" é organizado conjuntamente por entidades públicas e privadas: Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto -SEJD, Instituto Português da Juventude -IPJ e Clube Português de Artes e Ideias - CPAI, e tem por finalidade incentivar e promover novos valores das seguintes áreas artísticas:
Artes Plásticas, Banda Desenhada, Ciber Arte, Dança, Design Gráfico, Design de Equipamento, Fotografia, Ilustração, Joalharia, Literatura, Moda, Música e Vídeo.
Resultante da iniciativa haverá selecção de obras e projectos que terão apresentação pública numa Mostra Nacional e, posteriormente, em evento de carácter internacional.
Este ano, por exemplo, os vencedores de 2006 vão ter direito a viajar até Itália. Registo aqui os nomes dos dois distinguidos na banda desenhada: Ana Madureira e Lucas, este último, o João Lucas, também entusiástico fanzinista.
domingo, maio 04, 2008
Tertúlia BD de Lisboa - XXII Ano - 284º Encontro
Intensa dinâmica e violência a explodir aos olhos do visionador, aí está o resultado visual de uma das pranchas desenhadas por Filipe Teixeira para a obra C.A.O.S.
Filipe Teixeira vai ser o CONVIDADO ESPECIAL da Tertúlia BD de Lisboa, no próximo dia 6 de Maio, primeira 3ª feira do mês, como sempre acontece há vinte e dois anos.
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Filipe de Sousa Teixeira nasceu em Lisboa a 22 de Novembro de 1980.
Tem como habilitações literárias o Curso Superior de Design Gráfico, obtido no IADE.
Até agora, a sua obra mais importante intitula-se C.A.O.S., de que foi o desenhador, embora se trate de um trabalho de equipa, com Fernando Dordio a escrever o argumento (e suponho que a transformá-lo no guião), Carlos Geraldes a executar a colorização e Mário Freitas encarregado da legendagem e revisão ortográfica. A banda desenhada teve edição em 2007 dividida em três partes (livro um, livro dois, livro três) publicadas em outros tantos tomos sob aquele título, num total de 76 pranchas, extensão invulgar na actual BD portuguesa.
Também já colaborou como arte-finalista com Pedro Potier, numa banda desenhada produzida para a revista brasileira Quebra Queixos.
No que se refere a exposições, participou no FIBDA - Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 2006 e 2007, com pranchas da banda desenhada C.A.O.S.
Justamente para o momento do incentivo público que vai receber na Tertúlia BD de Lisboa, o novel autor desenhou e arte-finalizou a bd "O Último Resistente do Parque Mayer", sob argumento e legendagem de Mário Freitas, para o fanzine Tertúlia BDzine (nº 125, 6 Maio 08).
Filipe Teixeira vai ser o CONVIDADO ESPECIAL da Tertúlia BD de Lisboa, no próximo dia 6 de Maio, primeira 3ª feira do mês, como sempre acontece há vinte e dois anos.
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Filipe de Sousa Teixeira nasceu em Lisboa a 22 de Novembro de 1980.
Tem como habilitações literárias o Curso Superior de Design Gráfico, obtido no IADE.
Até agora, a sua obra mais importante intitula-se C.A.O.S., de que foi o desenhador, embora se trate de um trabalho de equipa, com Fernando Dordio a escrever o argumento (e suponho que a transformá-lo no guião), Carlos Geraldes a executar a colorização e Mário Freitas encarregado da legendagem e revisão ortográfica. A banda desenhada teve edição em 2007 dividida em três partes (livro um, livro dois, livro três) publicadas em outros tantos tomos sob aquele título, num total de 76 pranchas, extensão invulgar na actual BD portuguesa.
Também já colaborou como arte-finalista com Pedro Potier, numa banda desenhada produzida para a revista brasileira Quebra Queixos.
No que se refere a exposições, participou no FIBDA - Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 2006 e 2007, com pranchas da banda desenhada C.A.O.S.
Justamente para o momento do incentivo público que vai receber na Tertúlia BD de Lisboa, o novel autor desenhou e arte-finalizou a bd "O Último Resistente do Parque Mayer", sob argumento e legendagem de Mário Freitas, para o fanzine Tertúlia BDzine (nº 125, 6 Maio 08).