Como uma vez disse um conhecido humorista, e eu concordo, a língua portuguesa é traiçoeira.
TIGELA é um vocábulo que pode suscitar dúvidas, mas a verdade é que se escreve com G e não com J, e o semanário SOL (e todos os jornais) têm de ter quem se preocupe não só com os erros dos artigos, mas também com os erros dos artistas da imagem, para evitar estas situações.
TIGELA ~Etimologia: Tegula, Gabata, Scutelle, Scutula - sinónimos em latim.
TIGELA - s.f. - Vaso côncavo de barro, metal, louça, etc., geralmente desprovido de asas, no qual se servem sopas, caldos, etc.
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Já aqui mostrei um erro, muito frequente, que tem a ver com esta troca do G pelo J, e vice-versa.
É o caso do vocábulo GINJINHA, que com frequência vejo escrito "Ginginha", em especial nas casas que servem aquele licor tradicional.
Pelo menos em Lisboa, isso acontece...
Terá o Cid aderido já ao novo acordo ortográfico??
ResponderEliminarO Cid não costuma dar pontapés destes...
ResponderEliminarO chefe da guarda pretoriana de Nero também se escrevia com G.
O Tigelinus...
Claro que estás a brincar, Inês. Mas é uma desculpa que se vai passar a ouvir recorrentemente, essa de a culpa ser do novo acordo ortográfico, mesmo quando a grafia da palavra é muito antiga, como neste caso.
ResponderEliminarTens razão, Luís Graça, o Augusto Cid não costuma dar pontapés (eu diria mesmo mais: caneladas) deste género na ortografia. Até porque, no cartunismo, as legendas costumam ser curtas...
ResponderEliminarComo já afirmei num comentário anterior,neste fabuloso blog, a paixão do Geraldes Lino pelo conhecimento da Língua materna ou de Camões, serviu-me de lição para ter mais cuidado na sua utilização nos meus modestos trabalhos . O meu primeiro álbum de banda desenhada, enfermava de alguns erros ortográficos grosseiros que me envergonham ! Uma vez vi um filme que se chamava " Sou tímido mas ando a tratar-me ". No que concerne à minha atitude, o filme podia chamar-se : Era algo iletrado, mas ando a tratar-me .
ResponderEliminarPara a cura de uma doença, o primeiro passo é ter consciência dela . Há comentadores de televisão, nomeadamente o Miguel Sousa Tavares, que também é escritor, que passa o tempo a dizer num canal aberto : " O governo interviu " em vez de dizer : o governo interveio . É usual o mesmo senhor dizer : " vão haver manifestações", em vez de dizer : vai haver manifestações .
Os seus livros também enfermam da mesma doença : erros ortográficos ; de translineaçao e rigor histórico, pelo que os seus romances em vez de se chamarem pomposamente Equador e Rio das Flores podiam chamar-se : Caça ao erro, tomo um e Caça ao erro, tomo dois.
Com os melhores cumprimentos :
Hermínio Felizardo !