terça-feira, outubro 14, 2008

Banda Desenhada portuguesa nos jornais (CVI) - Autor: Nuno Duarte "Outro Nuno"


"A Força do Estudo" (nada a ver com "A Força do Destino", ópera de Verdi...), argumento, desenho e colorização dum único autor, de seu nome Nuno Duarte, que também se auto-nomeia por "Outro Nuno", (para não se confundir com o outro Nuno Duarte da BD, embora esse seja argumentista e não desenhador).

Pode verificar-se esta diferença no blogue que tem por endereço http://mocifao.blogspot.com/ 
onde estão visionáveis várias pranchas de invulgar qualidade.

Os outros espaços de Nuno Duarte têm os títulos "Outro Blog", Duarte Folio" e "Blog do Homem Verde", visitáveis através dos endereços registados na minha listagem de "Blogues, sítios e portais portugueses de banda desenhada").

A prancha que ilustra este "post" foi concebida e executada propositadamente para o jornal Mundo Universitário (nº 122, de 12 Out. 08), cujo pode ser encontrado nos numerosos estabelecimentos de ensino superior espalhados pelo país, visto que tem uma tiragem de 35.000 exemplares, gratuitos, acrescente-se.

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A fim de ver as postagens anteriores, basta ir à coluna das "Etiquetas", localizada do lado esquerdo, e clicar na alínea "Banda Desenhada portuguesa nos jornais".

10 comentários:

  1. Recebi hoje um exemplar do MU e confesso que apreciei bastante o desenho e o sentido de humor deste autor. Anda por aí muito talento escondido!

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  2. Viva Verbal
    Há muios anos que faço o possível para lhes dar visibilidade. Como viu nesta listagem, já estão publicados cerca de 90 autores na minha rubrica BD, no jornal Mundo Universitário. E está incompleta, pq não me ocorreu postar logo no início as bedês publicadas no MU.
    Em todo o caso, hoje em dia com a internet, só não se mostra quem não tiver um mínimo de iniciativa.
    Por exemplo, este Nuno "Mocifão" Duarte, não está nada escondido: tem 4, sim, 4, espaços internéticos, que pode ver na listagem que tenho no meu blogue (onde tb você está incluído), "Blogues, sítios e portais portugueses de BD".
    Procure sff, o blogue "Mocifão" (na Parte I), e "Blog do Homem Verde", "Duartefolio", "Outroblog" (na Parte II).
    Abraço, saudações bedéfilas e bloguísticas.

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  3. Caro Geraldes

    A temática da BD em jornais sempre me interessou muito até porque o meu gosto pela BD também começou por aí. Lembro-me perfeitamente de "devorar" as tiras do "Fantasma" no jornal Correio da Manha e já lá vão possivelmente quase 20 anos!!!!

    Estou para escrever sobre isso no meu blogue já lá vai um tempo, e o seu trabalho no MU é sem dúvida uma referência para a realidade que se passa actualmente.

    Tenho acompanhado este seu hercúleo trabalho na divulgação de autores através das páginas do MU, e pergunto-lhe e reunir essas mais de 90 páginas num volume?

    Quanto ao autor Nuno Duarte, até por indicação sua aqui no blogue, já tinha visitado o blogue "Mocifão". Excelente traço! Irei certamente visitar os outros espaços!

    Abraço bedéfilo

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  4. Caro Verbal
    Ao fim das primeiras quarenta bedês publicadas no Mundo Universitário, assaltou-me exactamente essa ideia.
    Foi levantada a hipótese lá no jornal, mas até agora não há nada de concreto. Um jornal não tem necessariamente vocação para a tarefa de editora de BD, tanto mais que o jornal não tem nada a ver com o tema, só publicam BD porque a minha sugestão foi aceite, mas é aquela página e ponto final, parágrafo.

    Quanto às editoras propriamente ditas, não têm grande interesse na edição de BD portuguesa porque, na maior parte dos casos, o exíguo mercado não dá vazão aos álbuns, salvo raras excepções ("Agora na hora da sua morte", centrado na figura de Salazar, foi excepção, mas por razões exógenas, não estritamente ligadas à BD).

    Eu próprio comecei a fazer fotocópias a cores das bedês do MU para, ao menos, salvar o material, editando um fanzine. Mas o tempo não dá para tudo, e o dinheiro tb não. Além de que, depois de editado, um fanzine caro custa a vender, e esse teria de ser forçosamente caro (A3, a cores)...

    Sei do que estou a falar. Os nºs anteriores do meu fanzine Efeméride, também em A3 a cores (de que tenho agora o nº3 dedicado ao "Super-Homem no Século XXI", e que estará à venda no Festival BD da Amadora), esses nºs anteriores -o primeiro dedicado ao "Little Nemo", o nº 2 ao "Príncipe Valente" -, com tiragem de apenas 100 exemplares, custaram bastante a vender, dei muitos e perdi dinheiro.

    Não é fácil editar BD cá no burgo, cada vez menos, agora que os bedéfilos, leitores e autores, têm mais interesse no universo virtual da net, gratuito e facilmente acessível, do que no objecto de papel, eventualmente caro e a implicar andar à procura pelas bancas ou livrarias.

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  5. Concordo contigo Geraldes Lino. Portugal é uma nação "fora de série", literalmente. Nem álbums vendem, quanto mais séries...

    É frustrante apercebermo-nos que, apesar de termos a quinta língua mais falada d planeta, quase nem conseguimos vender a BD à família...

    É verdade que o mercado se tornou mais global, a par e passo com o analfabetismo funcional...

    Grande abraço
    JCoelho

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  6. Ah, e já agora este trabalho do Nuno está excepcional, boa ideia e muito bem executada.

    + 1 Abraço
    JCoelho

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  7. Viva Fujiman
    Grato pela tua visita. E tb pela concordância com o que eu disse porque a opinião vinda de ti, ainda jovem mas autor (talentoso) de BD há muitos anos, ajuda a perceber a quem ler isto que a opinião não se deve a pessimismo meu, mas a um olhar pragmático com que vou observando o contexto bedístico.
    Quanto ao elogio ao Nuno "Mocifão" Duarte (como eu gosto de lhe chamar), espero que ele passe por aqui e leia. Um elogio teu é extremamente gratificante, digo eu.
    Abraço.

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  8. Pois então, cá vim eu "espiar" o que andam a dizer de mim. Coisas boas, muito simpáticas até. É pena que estas palavras que nos dão força para andar nisto dos bonecos, não sejam o suficiente para haver mercado para a 9ª arte nacional. Obrigado Lino, Verbal e Jorge Coelho.

    Outro Nuno (Já há muitos, sou só mais um.)

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  9. Lino, gostaria de deixar aqui uma "notinha" acerca do nome Mocifão. No seu post, diz que me auto-nomeio Mocifão. Não é verdade. Mocifão é sim o nome do personagem que aparece nas histórias do respectivo blog. Talvez seja implicância minha, (ai o ego dos artistas, sempre inchado), mas acho importante esclarecer isto, pois temo que o personagem perca ainda mais a sua já fraca identidade, se o seu nome deixar de ser associado à sua imagem. Por mim, pode-me chamar Outro Nuno Duarte, se isso o ajudar a destinguir-me do Nuno Duarte argumentista, ou até mesmo do Nuno Duarte das BTT's, ou ainda o Nuno Duarte director geral da Microsoft Portugal. Eu irei ser sempre o Mesmo Nuno Duarte.
    Abraços

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  10. Duarte, naquela breve conversa que tivemos na Tertúlia BD de Lisboa, com muito barulho à volta, percebi que "Mocifão" teria sido uma forma (amigável)de o tratarem, e que você o teria aproveitado para nome daquela sua personagem.
    Peço desculpa da confusão, e irei de imediato alterar o texto (grande vantagem dos blogues, é a todo o momento poderem ser alterados).
    Portanto, a partir de agora, e visto que não há nada a fazer com a inflação de "Nunos Duarte", eu respeitarei o facto de você ter esse nome (já lhe sugeri que poderia escrever a inicial do apelido do meio, tipo "Nuno F(?) Duarte". Mas como você não quer, e tem todo o direito a que lhe respeitem o seu nome artístico, de hoje em diante será apenas Nuno Duarte, sem "Outro". Aliás, a fazer BD, você é o único.
    Abraço.

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