15 de Dezembro de 2008 - 100º Episódio
Título: "Bom Natal" (o mais recente publicado no jornal Mundo Universitário) conotado com a época natalícia, da autoria de Ricardo Cabral
6 de Dezembro de 2004 - 1º Episódio publicado: "Espírito de Natal",
com Álvaro a glosar as tradições da época natalícia.
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Em 6 de Dezembro de 2004 , por anterior proposta deste bloguista, que viria a ser o seu coordenador, e o apoio incondicional da jornalista Raquel Louçã Silva (que entretanto ascenderia a chefe de redacção e em seguida a directora do jornal), nasceu um projecto de publicação de banda desenhada, ao ritmo de uma prancha, ocupando uma página em cada número.
Foi no então quinzenário (actualmente semanário) gratuito Mundo Universitário, e o projecto tem-se cumprido, quase ininterruptamente (as poucas interrupções foram ditadas por diferente uso da página, nunca por falta de bedês para publicar), tendo chegado agora, em Dezembro de 2008, ao invulgar quantitativo de 100 bandas desenhadas publicadas na rubrica BD.
No decorrer destes quatro anos, a colaboração foi abrangente, desde novos autores a consagrados.
No cômputo geral, já colaboraram 65 desenhadores, 5 argumentistas e 5 coloristas.
Para registo futuro, aqui ficam todos os nomes dos colaboradores destas cem bedês:
Desenhadores (a maioria, também argumentista das suas próprias bedês):
1.Álvaro (4 bedês)
2.A. Amaral (ou Sko Nihil Vo)
3.Agonia Sampaio
4.Algarvio (4 bedês)
5.Ângela Gouveia
6.Antero
7.António Valjean
8.A. Pilar
9.ARechena (2 bedês)
10.Arlindo Fagundes
11.Carlos Marques
12.Cheila
13.Derradé (4 bedês)
14.Diogo Carvalho
15.Esgar Acelerado
16.Estrompa
17.Ferrand
18.Filipe Goulão (2 bedês)
19.Francisco Sousa Lobo
20.Fritz
21.Gevan
22.Hugo Teixeira
23.JCoelho
24.J.Mascarenhas (2 bedês)
25.Joana Sobrinho
26.João Lam (3 bedês)
27.Jorge Mateus
28.José Abrantes
29.José Carlos Fernandes
30.José Lopes (3 bedês)
31.José Pedro Costa
32.Jucifer
33.Kalika
34.Luís Afonso
35.Luís Louro
36.Luís Valente
37.Marco Mendes (2 bedês)
38.Mariana Perry
39.Marte
40.Miguel Marreiros
41.Mota
42.Nazaré Álvares
43. Nuno Duarte
44.Nuno Sarabando
45.Nuno Saraiva
46.Paulo Marques (2 bedês)
47.Pedro Alves (5 bedês)
48.Pedro Bürin
49.Pedro Manaças (2 bedês)
50.Pedro Massano (2 bedês)
51.Pedro Morais
52.Pedro Nogueira (2 bedês)
53.Pedro Zamith (2 bedês)
54.Pepedelrey (3 bedês)
55.Phermad
56.Relvas
57.Ricardo Cabral (4 bedês)
58.Ricardo Correia
59.Ricardo Reis
60.Rocha
61.Rodrigo
62.Teixeira
63.Vasco Gargalo
64.Zé Manel (3 bedês)
65.Zé Paulo
Argumentistas
André Oliveira (colaborou com 4 desenhadores)
Arlindo Fagundes (também aparece numa bd como desenhador)
Hugo Jesus
Mário Freitas
Sílvia Matos e Lemos
Coloristas
Ana Maria Baptista
Cristiano Baptista
Hugo de Sousa
José Pedro Costa (também actuou como desenhador)
Phermad
Para terminar, ocorrem-me os seguintes comentários:
1º - A colaboração feminina, como habitualmente acontece na BD, é escassa. Veja-se:
Ângela Gouveia, ARechena, Cheila, Joana Sobrinho, Jucifer, Mariana Perry, Nazaré Álvares, como autoras completas das suas bedês; enquanto argumentistas, apenas Sílvia Matos e Lemos; e na área de coloristas aparece também só um nome feminino, o de Ana Maria Baptista.
2º - Apesar de a colaboração ser paga, vários autores e autoras têm protelado a colaboração que lhes tenho pedido, obviamente por razões respeitáveis.
Estão neste caso, que me lembre assim de repente: António Jorge Gonçalves, Rui Pimentel, Ana Cortesão, João Amaral, Richard Câmara, Bruno Janeca, Carlos Felix, Carlos Páscoa, Daniel Maia, Diferr, Diniz Conefrey, Eduardo Rebelo, Falcato, Filipe Abranches, Filipe Andrade, João Maio Pinto, José Feitor, João Mendonça, Rui Lacas, Marina Palácio, Joana Lafuente, Osvaldo Medina, Pedro Brito, Inês Freitas, Potier, Ricardo Blanco, Ricardo Cabrita, Susana Carvalhinho.
3º - Em contrapartida, tive a honra de contar com a participação de Relvas, apesar de estar a residir na Croácia, além de nomes de relevo, Pedro Massano, ZéPaulo, Zé Manel, Arlindo Fagundes, José Carlos Fernandes, Luís Louro, José Abrantes, entre outros.
4º - Este projecto, que tem dado oportunidade à divulgação de umas dezenas de autores, e está a contribuir para a publicação de BD portuguesa num jornal com 35.000 exemplares de tiragem, ainda não foi referenciado por nenhum dos críticos, cronistas, divulgadores, que escrevem em blogues, sítios e portais portugueses (nem por algum dos respectivos responsáveis), ou por coordenadores de rubricas de BD em jornais.
Quando acabar (tudo tem um fim) talvez nessa altura seja recordado como projecto singular dedicado à BD portuguesa.
Todavia, enquanto for possível, este é um projecto "to be continued".
sexta-feira, dezembro 26, 2008
quarta-feira, dezembro 24, 2008
Zé Paulo, autor de BD - 1937-2008
Fotografia recente (Junho 08) de Zé Paulo
Prancha do episódio-paródia "Esperman" com que Zé Paulo colaborou no fanzine Efeméride (nº 3-Jun.08) dedicado ao tema genérico Super-Homem no Século XXI
Fim-de-semana... num futuro muito próximo é o título da banda desenhada que Zé Paulo criou expressamente para o fanzine Tertúlia BDzine, cuja última prancha está sobre esta legenda
Faleceu ontem, 23 de Dezembro, pela 19h00, vítima de cancro, Zé Paulo (ou ZEPAULO, como ele costumava assinar), de seu nome completo José Paulo Abrantes Simões. Chegou o fim da aventura para um notável artista da BD, ilustrador, caricaturista, pintor.
Adeus, amigo Zé Paulo.
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Tive a honra de receber de Zé Paulo as suas últimas colaborações na BD, a derradeira das quais está visionável na obra colectiva "Super-Homem no Século XXI".
Ainda neste blogue se pode ler a entrevista que lhe fiz, acompanhada de fotografia (já na época o Zé Paulo andava em tratamento de quimioterapia, com efeitos notórios para quem o conhecia bem).
Quem estiver interessado em ler essa derradeira entrevista, e reprodução de pranchas suas na revista Visão, basta localizar o "post" de Junho 30, 2006.
Biobibliografia de Zé Paulo publicada no fanzine Efeméride nº 3, a acompanhar a prancha do episódio autoconclusivo intitulado Esperman pertencente ao tema genérico Super-Homem no Século XXI
Em 1974 foram publicadas bandas desenhadas suas na revista alemã Pardon. Mas a sua produção mais importante foi divulgada na revista Visão, que teve doze números editados entre 1 de Abril de 1975 e Maio de 1976.
Para ali fez várias obras de grande nível e variados temas, algumas delas realizadas em colaboração, cujos títulos merecem aqui ficar registados:
Abril Águas Mil (uma prancha a preto e branco) e Os Loucos da Banda (seis pranchas a cores), ambas as BD's no número 1; Fábula de Um Passado Recente, sete pranchas a p/b (número 4, 15 de Maio de 75) e H20, duas pranchas a p/b (número 5, 1 Junho), ambas com argumento de Victor Mesquita; no n.º 7, Outubro, tem trabalho duplo: Histórias que a minha avó contava para eu comer a sopa toda (1.º episódio numa prancha a p/b), e a A Batalha de Rzang, 4 pranchas a p/b; no n.º 8, 10 Setembro, mais uma parte da série Histórias que a minha avó contava (...) e o episódio auto-conclusivo O Espantalho, em quatro pranchas a p/b; no n.º 9, de 20 Janeiro 76, outra parte das Histórias que a minha avó contava (...), iniciando-se neste número a narrativa gráfica A Família Slacqç com o episódio Bem Escondidinho, em quatro pranchas a p/b; no n.º 10 está o segundo episódio, Encontro com o Rato Mickey, mais quatro pranchas no n.º 11, O Teu Amor e Uma Cabana, quatro pranchas e no n.º 12, derradeiro da revista, com data de Maio 76, são publicados os últimos dois episódios quatro e quinto (como sempre, a quatro pranchas cada), dessa notável obra da BD portuguesa.
Pai
Prancha do episódio-paródia "Esperman" com que Zé Paulo colaborou no fanzine Efeméride (nº 3-Jun.08) dedicado ao tema genérico Super-Homem no Século XXI
Fim-de-semana... num futuro muito próximo é o título da banda desenhada que Zé Paulo criou expressamente para o fanzine Tertúlia BDzine, cuja última prancha está sobre esta legenda
Faleceu ontem, 23 de Dezembro, pela 19h00, vítima de cancro, Zé Paulo (ou ZEPAULO, como ele costumava assinar), de seu nome completo José Paulo Abrantes Simões. Chegou o fim da aventura para um notável artista da BD, ilustrador, caricaturista, pintor.
Adeus, amigo Zé Paulo.
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Tive a honra de receber de Zé Paulo as suas últimas colaborações na BD, a derradeira das quais está visionável na obra colectiva "Super-Homem no Século XXI".
Ainda neste blogue se pode ler a entrevista que lhe fiz, acompanhada de fotografia (já na época o Zé Paulo andava em tratamento de quimioterapia, com efeitos notórios para quem o conhecia bem).
Quem estiver interessado em ler essa derradeira entrevista, e reprodução de pranchas suas na revista Visão, basta localizar o "post" de Junho 30, 2006.
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Biobibliografia de Zé Paulo publicada no fanzine Efeméride nº 3, a acompanhar a prancha do episódio autoconclusivo intitulado Esperman pertencente ao tema genérico Super-Homem no Século XXI
Curso de Pintura da Escola de Artes Decorativas António Arroio.
Em 1974 foram publicadas bandas desenhadas suas na revista alemã Pardon. Mas a sua produção mais importante foi divulgada na revista Visão, que teve doze números editados entre 1 de Abril de 1975 e Maio de 1976.
Para ali fez várias obras de grande nível e variados temas, algumas delas realizadas em colaboração, cujos títulos merecem aqui ficar registados:
Abril Águas Mil (uma prancha a preto e branco) e Os Loucos da Banda (seis pranchas a cores), ambas as BD's no número 1; Fábula de Um Passado Recente, sete pranchas a p/b (número 4, 15 de Maio de 75) e H20, duas pranchas a p/b (número 5, 1 Junho), ambas com argumento de Victor Mesquita; no n.º 7, Outubro, tem trabalho duplo: Histórias que a minha avó contava para eu comer a sopa toda (1.º episódio numa prancha a p/b), e a A Batalha de Rzang, 4 pranchas a p/b; no n.º 8, 10 Setembro, mais uma parte da série Histórias que a minha avó contava (...) e o episódio auto-conclusivo O Espantalho, em quatro pranchas a p/b; no n.º 9, de 20 Janeiro 76, outra parte das Histórias que a minha avó contava (...), iniciando-se neste número a narrativa gráfica A Família Slacqç com o episódio Bem Escondidinho, em quatro pranchas a p/b; no n.º 10 está o segundo episódio, Encontro com o Rato Mickey, mais quatro pranchas no n.º 11, O Teu Amor e Uma Cabana, quatro pranchas e no n.º 12, derradeiro da revista, com data de Maio 76, são publicados os últimos dois episódios quatro e quinto (como sempre, a quatro pranchas cada), dessa notável obra da BD portuguesa.
Em 1977 estreou-se no formato de álbum, com capa a cores e a bedê a preto e branco, A Direita de Cara à Banda (Desenhada) que tinha feito para o jornal Diário, com o título Os Direitinhas, de que foi aproveitada uma parte para o álbum.
Em 1979 escreveu e desenhou Memórias do Último Eléctrico do Carmo, bedê a preto e branco publicada no suplemento portador do curioso título DL Fanzine, do jornal Diário de Lisboa.
Colaborou com bedês de caracter infantil na revista Fungagá da Bicharada.
Na revista Lx Comics (n.º 3, Inverno 1991) fez uma prancha para o cadavre exquis Elxis, que tinha sido iniciado no n.º anterior por Bandeira, e foi continuada no seguinte por Pedro Burgos, mas o tal cadáver esquisito não chegou a ser acabado, porque a Lx Comics — que era propriedade de editora identificada pela sigla MFCR, apoiada pelo pelouro da cultura da Cãmara Municipal de Lisboa — finou-se nesse quarto número, talvez abafada pelos calores do Verão de 1991, ou por outra razão qualquer que não vem agora ao caso tentar deslindar.
Zé Paulo participou na obra colectiva Novas "fitas" de Juca e Zeca, editada num fanálbum em Julho de 2000, com o sarcástico episódio Satanás 3, Deus 1.
Para o mesmo editor-amador têm sido as suas mais recentes colaborações em BD, todas em 2007: no fanzine Efeméride (n.º2 - Fevereiro), de novo a parodiar um herói clássico, "Príncipe Valente no Século XXI", com a sátira O Valente do Casal; depois, no fanzine Tertúlia BDzine (n.º 115 de Julho, n.º 117 de Setembro e n.º 120 de Dezembro) fez, respectivamente, as seguintes bandas desenhadas (todas com quatro pranchas a p/b): Fim-de-Semana... Num Futuro Muito Próximo, Príncipe Valente no Século XXI Descendo a Calçada dos Cavaleiros em Contramão, e A Mão Cheia, tratando-se esta última de bd redesenhada sobre original da década de 1980.
E para o renascido fanzine Eros (n.º10) também datado de 2007, quarto trimestre, escreveu e desenhou em quatro pranchas a p/b, a história Luisinha, uma peça ao mais recente estilo ZÉPAULO, como ele ultimamente assinava.
Para o mesmo editor-amador têm sido as suas mais recentes colaborações em BD, todas em 2007: no fanzine Efeméride (n.º2 - Fevereiro), de novo a parodiar um herói clássico, "Príncipe Valente no Século XXI", com a sátira O Valente do Casal; depois, no fanzine Tertúlia BDzine (n.º 115 de Julho, n.º 117 de Setembro e n.º 120 de Dezembro) fez, respectivamente, as seguintes bandas desenhadas (todas com quatro pranchas a p/b): Fim-de-Semana... Num Futuro Muito Próximo, Príncipe Valente no Século XXI Descendo a Calçada dos Cavaleiros em Contramão, e A Mão Cheia, tratando-se esta última de bd redesenhada sobre original da década de 1980.
E para o renascido fanzine Eros (n.º10) também datado de 2007, quarto trimestre, escreveu e desenhou em quatro pranchas a p/b, a história Luisinha, uma peça ao mais recente estilo ZÉPAULO, como ele ultimamente assinava.
Derradeiramente, está presente no terceiro número do fanzine Efeméride em mais uma banda desenhada, intitulada Esperman, integrada na obra colectiva Super-Homem no Século XXI, onde voltou a trabalhar a cores, género que pouco cultivou na BD, mas que dominava com eficácia e sensibilidade.
Faleceu em 23 de Dezembro de 2008.
Geraldes Lino
Faleceu em 23 de Dezembro de 2008.
Geraldes Lino
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Recebi nos comentários um emocionado e muito bonito texto de Ágata Simões, filha de Zé Paulo, texto esse que ela tinha exposto num painel da casa mortuária, juntamente com uma ilustração bastante ampliada da autoria de seu pai. Aqui fica o texto, mantendo a apresentação com que foi escrito:
Pai
A tua partida já estava anunciada se bem que
nunca o quis ver, e tão pouco acreditar.
É uma dor tão profunda, que nem a consigo designar.
Seguiste atrás de uma nova luz...
Luz essa que brilhando caminhou na tua direcção,
e foste em silêncio...
Sem um adeus...
Sem um beijo...
E partiste, deixando um ar pesado no teu quarto,
no meu peito.
Meu querido pai.
Meu grande amigo.
Meu mestre.
Foste e serás sempre o exemplo de homem para
os teus netos, que tanto aprenderam contigo.
És para eles um pai, um professor, um grande
amigo de paródia, e por todas essas vivências,
eles choram a tua partida, mas decerto que
jamais te esquecerão.
E eu?
Até um dia...
Quando o sol não me acordar...
Talvez um dia, quando as estrelas brilharem
numa noite de luar...
Talvez encontre no desabrochar de uma flor o teu
sorriso.
Mas até lá penso que estou no paraíso só de
pensar que talvez um dia te encontrarei.
Ágata Simões
terça-feira, dezembro 23, 2008
Língua portuguesa em mau estado (XVIIII) - "Epá" é brasileirismo, "Eh pá" é a forma portuguesa
O uso na escrita das legendas da banda desenhada e do cartune, do brasileirismo Epá, é cada vez mais frequente.
Já o tenho visto várias vezes, já o tinha detectado na excelente série "Bartoon", voltou a deparar-se-me a mesma incorrecção hoje, 23 Dezembro 08, naquele cartune diário.
Por conseguinte, o uso despropositado da expressão brasileira acontece aqui pela 2ª vez, significando isso que o categorizado cartunista seu autor costuma ver cartunes e quadrinhos brasileiros...
Não tenho nada contra ler-se/ver-se trabalhos originários do Brasil. O que não posso concordar (e por isso protesto, mesmo que o meu amigo cartunista não ligue), é que se usem - na banda desenhada ou no cartune - expressões da variante portuguesa do Brasil quando haja expressões ou formas ortográficas correspondentes no português de Portugal.
Por mero acaso, ainda ontem tinha estado a falar com o meu amigo argumentista que escreveu quatro episódios para quatro desenhadores diferentes, destinados ao meu fanzine Tertúlia BDzine, exactamente a chamar-lhe a atenção para a existência de idêntica opção de grafia, como se pode ver na imagem de baixo.
Na imagem de cima pode ver-se a mesma prancha, mas já com a correcção efectuada Eh pá em vez de Epá, tal como aparecerá na página inicial do fanzine).
Prancha da bd autoconclusiva "A Culpa é do Instinto", cujo texto foi escrito por um novo e prolífico argumentista, e passada a imagens sequenciais por um, também, jovem desenhador.
Substituir "Epá", forma de escrever brasileira que se encontra com frequência nas revistas de "histórias em quadrinhos", como se diz no Brasil (e que, cada vez de forma mais recorrente, encontro na BD e nos cartunes), pela forma tradicional portuguesa "Eh pá", foi o meu pedido, aceite com desportivismo.
............................................................................
Esta banda desenhada vai ser publicada no fanzine Tertúlia BDzine nº 136, de 6 Jan. 2009, que será distribuído na sessão da Tertúlia BD de Lisboa naquele mesmo dia.
...........................................................................
Nota: Mais uma vez esclareço que apenas corrijo os erros ou meras incorrecções (como é o caso presente) com repetição sistemática, que se percebe estarem a espalhar-se, tipo vírus...
............................................................
(XVII) Nov. 16 - "Cartoonista"? E também pode ser "Footebolista"?
(XVI) Jul. 4 - Triologia???
(XIII) Dez. 14 - Fanzine, sinónimo de "acto de simpatia"? Absurdo
(XII) Ag. 6 - "Páro" (??)
(IV) Dez. 11-"Benvindos"(??), in bd "Família Slacqç, na revista Visão (de BD)
Já o tenho visto várias vezes, já o tinha detectado na excelente série "Bartoon", voltou a deparar-se-me a mesma incorrecção hoje, 23 Dezembro 08, naquele cartune diário.
Por conseguinte, o uso despropositado da expressão brasileira acontece aqui pela 2ª vez, significando isso que o categorizado cartunista seu autor costuma ver cartunes e quadrinhos brasileiros...
Não tenho nada contra ler-se/ver-se trabalhos originários do Brasil. O que não posso concordar (e por isso protesto, mesmo que o meu amigo cartunista não ligue), é que se usem - na banda desenhada ou no cartune - expressões da variante portuguesa do Brasil quando haja expressões ou formas ortográficas correspondentes no português de Portugal.
Por mero acaso, ainda ontem tinha estado a falar com o meu amigo argumentista que escreveu quatro episódios para quatro desenhadores diferentes, destinados ao meu fanzine Tertúlia BDzine, exactamente a chamar-lhe a atenção para a existência de idêntica opção de grafia, como se pode ver na imagem de baixo.
Na imagem de cima pode ver-se a mesma prancha, mas já com a correcção efectuada Eh pá em vez de Epá, tal como aparecerá na página inicial do fanzine).
Prancha da bd autoconclusiva "A Culpa é do Instinto", cujo texto foi escrito por um novo e prolífico argumentista, e passada a imagens sequenciais por um, também, jovem desenhador.
Substituir "Epá", forma de escrever brasileira que se encontra com frequência nas revistas de "histórias em quadrinhos", como se diz no Brasil (e que, cada vez de forma mais recorrente, encontro na BD e nos cartunes), pela forma tradicional portuguesa "Eh pá", foi o meu pedido, aceite com desportivismo.
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Esta banda desenhada vai ser publicada no fanzine Tertúlia BDzine nº 136, de 6 Jan. 2009, que será distribuído na sessão da Tertúlia BD de Lisboa naquele mesmo dia.
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Nota: Mais uma vez esclareço que apenas corrijo os erros ou meras incorrecções (como é o caso presente) com repetição sistemática, que se percebe estarem a espalhar-se, tipo vírus...
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Há várias postagens anteriores acerca deste tema que envolve o meu apreço pela língua portuguesa, incidindo nos erros ortográficos e gramaticais que, repetitivamente, vão sendo cometidos na banda desenhada, no "cartoon", nos fanzines e na internet.
Para visitar todos os "posts" e assim poder analisar erros e respectivas correcções, basta ir à parte de baixo desta postagem e clicar na frase "Língua portuguesa em mau estado", ou neste mesmo item na coluna da esquerda onde se lê "Categorias".
Para visitar todos os "posts" e assim poder analisar erros e respectivas correcções, basta ir à parte de baixo desta postagem e clicar na frase "Língua portuguesa em mau estado", ou neste mesmo item na coluna da esquerda onde se lê "Categorias".
(XVII) Nov. 16 - "Cartoonista"? E também pode ser "Footebolista"?
(XVI) Jul. 4 - Triologia???
(XV) Jun. 19 - Tijela???
(XIV) Jun. 6 - Expanção???
(XIV) Jun. 6 - Expanção???
2008
(XIII) Dez. 14 - Fanzine, sinónimo de "acto de simpatia"? Absurdo
2007
(XII) Ag. 6 - "Páro" (??)
(XI) Jun. 23 -"Ter-mos"(??) in Korrigans, de Civiello e Mosdi
(X) Maio 29 - A BD não "teve"(??) representada (texto no site da Marinha Mercante
(IX) Abril 15 -"Alcançar-mos"(??), in fanzine Venham+ 5
(VIII) Março 10 -"se não poderem"(??), in Príncipe Valente, edição de Manuel Caldas
(VII) Fev. 22 -"Univos"(??), in "cartoon" no suplemento "Inimigo Público"
(VI) Jan. 16 -"»Uma«(??) fanzine", no fanzine "Aqui no canto"
(V) Jan. 7 -"Inflacção"(??), in "cartoon" no Jornal de Notícias
2006
(IV) Dez. 11-"Benvindos"(??), in bd "Família Slacqç, na revista Visão (de BD)
(III) Nov. 28 -"Gingeira"(??), in "cartoon" de "Avis Rara" no jornal Alentejo Popular
(II) Nov. 12 - "pareçe"(??),"esqueçendo"(??), escrito por visitante do blogue "Kuentro"
(I)Out. 27-"vê-mo-nos"(??), in legenda do 1º volume de "O Pequeno Nemo no Reino dos Sonhos", a versão portuguesa da obra-prima de Winsor MCCay
2005
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Banda desenhada portuguesa nos fanzines (XXVII) - Fanzine Efeméride nº 3 - Tema: "Super-Homem no Século XXI"
Relembro: para ler este texto basta clicar-lhe em cimaAutor: Zé Paulo - Título do episódio: "Esperman"
Autor: Santo (Ricardo Santo) - Título do episódio: "Superman é rabo"
As pranchas acima reproduzidas pertencem ao fanzine "Efeméride" n.º 3.
O tema, "Super-Homem no Século XXI", deu "pano para mangas" a um conjunto de autores-artistas portugueses de banda desenhada, alguns de nomeada, todos eles a criarem paródias à volta do famoso super-herói.
Esta obra colectiva, editada no acima citado fanzine, já teve direito a crítica, na blogosfera, por Pedro Vieira Moura, no seu blogue "LerBD" (http://lerbd.blogspot.com)
"Super-Homem no século XXI" surge depois de "Príncipe Valente no século XXI" (Efeméride nº2-Jan 2007), e de "Sonhos de Nemo no século XXI" (Efeméride nº1-Jan 2005), homenagens em BD realizadas em datas redondas especiais: cem anos após a criação de "Little Nemo in Slumberland" (15/Out/1905), setenta anos passados sobre o aparecimento de "Prince Valiant" (13/Fev/1937), e outros setenta depois de, na revista "Action Comics" n.º1 (Junho 1938), ter surgido o Super-Homem.
O fanzine propriamente dito inclui notas biográficas de todos os autores participantes. mas a essa componente só terão acesso os compradores do zine.
Contudo, os interessados em ver a capa, cuja ilustração tem a assinatura de Mesquita (Victor Mesquita "Eternus 9"), ver também o índice, a ficha técnica, e a contracapa, terão de ir até ao meu outro blogue, o "Fanzines de Banda Desenhada", no endereço:http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
Autor: Santo (Ricardo Santo) - Título do episódio: "Superman é rabo"
Autor: Alex Gaspar - Título do episódio: "S.O.S. Tinto"
Autor: Pedro Massano - Título do episódio: "Lar, Doce Lar"
Autor: Lam - Título do episódio: "Esgotado"
Autor: Álvaro - Título do episódio: "Online"
Autor: Marco Mendes - Título do episódio: "A Luta Continua"
Autor: Pepedelrey - Título do episódio: "Em Defesa da Continuidade"
Autor: Rui Pimentel - Título do episódio: "A Viagem"
Autor: Zé Manel - Título do episódio: "desEMPREGO"
Autor: Augusto Trigo - Título do episódio: "Em Cacine com os Nulús"
Autor: Antero Valério - Título do episódio: "O Superveniente na Escola"
Autor: Ricardo Cabrita - Título do episódio: "Identidade Secreta"
Autor: Filipe Goulão - Título do episódio: "Supe-Homem com Fibra"
Autor: Zeu - Título do episódio: " O Ronha"
Autores: Osvaldo Medina (desenho), Mário Freitas (argumento), Gisela Martins (colorização) - Título do episódio: Ícone
Autores: Ricardo Reis (desenho), André Oliveira (arg.) - Título do episódio: "O Anticristo"
Autor: Zé Francisco - Título do episódio: "Ecce Homo"
Autor: Ricardo Cabral - Título do episódio: "Cansado"
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Após homenagens neste fanzine Efeméride às personagens "Little Nemo" (Sonhos de Nemo no Século XXI) e ao "Prince Valiant" (Príncipe Valente no Século XXI), editei este ano o nº 3 do Efeméride dedicado ao super-herói "Superman" (Super-Homem no Século XXI).
A ilustrar este tema, foram realizados 19 episódios, por um numeroso grupo de autores-artistas de BD nacional, entre os quais alguns já de grande nomeada.
Um pormenor a destacar: este fanzine é editado em formato A3 e com reproduções a cores.
Um pormenor a destacar: este fanzine é editado em formato A3 e com reproduções a cores.
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Efeméride - nº 3 - Tema: "Super-Homem no Século XXI"
Fanzine aperiódico
Junho 2008
Tiragem: 120 exemplares + 20 especiais
Editor: Geraldes Lino
Apartado 50273
1707-001 Lisboa
As pranchas acima reproduzidas pertencem ao fanzine "Efeméride" n.º 3.
O tema, "Super-Homem no Século XXI", deu "pano para mangas" a um conjunto de autores-artistas portugueses de banda desenhada, alguns de nomeada, todos eles a criarem paródias à volta do famoso super-herói.
Esta obra colectiva, editada no acima citado fanzine, já teve direito a crítica, na blogosfera, por Pedro Vieira Moura, no seu blogue "LerBD" (http://lerbd.blogspot.com)
"Super-Homem no século XXI" surge depois de "Príncipe Valente no século XXI" (Efeméride nº2-Jan 2007), e de "Sonhos de Nemo no século XXI" (Efeméride nº1-Jan 2005), homenagens em BD realizadas em datas redondas especiais: cem anos após a criação de "Little Nemo in Slumberland" (15/Out/1905), setenta anos passados sobre o aparecimento de "Prince Valiant" (13/Fev/1937), e outros setenta depois de, na revista "Action Comics" n.º1 (Junho 1938), ter surgido o Super-Homem.
O fanzine propriamente dito inclui notas biográficas de todos os autores participantes. mas a essa componente só terão acesso os compradores do zine.
Contudo, os interessados em ver a capa, cuja ilustração tem a assinatura de Mesquita (Victor Mesquita "Eternus 9"), ver também o índice, a ficha técnica, e a contracapa, terão de ir até ao meu outro blogue, o "Fanzines de Banda Desenhada", no endereço:http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
terça-feira, dezembro 09, 2008
Tertúlia BD de Lisboa - Ano XXIII - 292º Encontro - Tertúlia de Natal
Para este encontro de Natal da Tertúlia BD de Lisboa, hoje, 9 de Dezembro, confirmaram presença 50 bedéfilos, onde eu me incluo, evidentemente :-)
Em conformidade com o critério estabelecido há já muitos anos nos encontros natalícios da [associação informal] Tertúlia BD de Lisboa, não há Homenageado nem Convidado Especial.
Como decerto se recordarão todos quantos já alguma vez participaram nesta variante "tertúlia de Natal" (que passou a ser realizada, a partir de 2007, na segunda 3ª feira de Dezembro), todos os participantes oferecem, para ser sorteada, uma qualquer peça, considerada como prenda de Natal.
Logicamente, a oferta relaciona-se com BD. Ou seja: um álbum, uma revista, um fanzine. Ou até qualquer objecto (emblema, miniatura, porta-chaves, "t-shirt") que reproduza personagens de banda desenhada.
Também são admitidos desenhos originais. Para esta hipótese não são aceites desenhos improvisados "ao momento" nas toalhas de papel.
Portanto, quem não tiver prenda para oferecer, não participa neste "sorteio interactivo".
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O Sorteio Interactivo Bedéfilo de peças de banda desenhada tem a conhecida característica de que todos os participantes são contemplados com uma peça diferente daquela que ofereceram. É uma forma de fazer com que todos os participantes da tertúlia possam eventualmente tomar conhecimento com algo que não conheceem (uma obra, um autor, uma revista portuguesa ou estrangeira, um fanzine).
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Esta tertúlia de Natal, que reune habitualmente cerca de 50 bedéfilos (já lá disse em cima que, para hoje, estão confirmados exactamente 50), realiza-se sempre em restaurantes diferentes, englobando um jantar. Desta vez será num (em Lisboa, obviamente) especializado em leitão à Bairrada.
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Terá lugar o lançamento do Tertúlia BDzine nº 135, contendo uma banda desenhada, a cores (só faço isto muito esporadicamente, visto que se trata de um fanzine gratuito), com desenhos de Sónia Carmo, uma jovem e talentosa ilustradora.
Também já rotineira é a distribuição pelos presentes do fanzine Folha Volante, desta vez serão três números, dois preenchidos com notícias e críticas sobre BD, um com bandas desenhadas, notícias e bedês pirateadas de jornais e revistas.
Tanto o TBDzine como o Folha Volante têm edição limitada a 100 exemplares e distribuição em exclusivo para os "tertulianos".
Em conformidade com o critério estabelecido há já muitos anos nos encontros natalícios da [associação informal] Tertúlia BD de Lisboa, não há Homenageado nem Convidado Especial.
Como decerto se recordarão todos quantos já alguma vez participaram nesta variante "tertúlia de Natal" (que passou a ser realizada, a partir de 2007, na segunda 3ª feira de Dezembro), todos os participantes oferecem, para ser sorteada, uma qualquer peça, considerada como prenda de Natal.
Logicamente, a oferta relaciona-se com BD. Ou seja: um álbum, uma revista, um fanzine. Ou até qualquer objecto (emblema, miniatura, porta-chaves, "t-shirt") que reproduza personagens de banda desenhada.
Também são admitidos desenhos originais. Para esta hipótese não são aceites desenhos improvisados "ao momento" nas toalhas de papel.
Portanto, quem não tiver prenda para oferecer, não participa neste "sorteio interactivo".
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O Sorteio Interactivo Bedéfilo de peças de banda desenhada tem a conhecida característica de que todos os participantes são contemplados com uma peça diferente daquela que ofereceram. É uma forma de fazer com que todos os participantes da tertúlia possam eventualmente tomar conhecimento com algo que não conheceem (uma obra, um autor, uma revista portuguesa ou estrangeira, um fanzine).
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Esta tertúlia de Natal, que reune habitualmente cerca de 50 bedéfilos (já lá disse em cima que, para hoje, estão confirmados exactamente 50), realiza-se sempre em restaurantes diferentes, englobando um jantar. Desta vez será num (em Lisboa, obviamente) especializado em leitão à Bairrada.
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Terá lugar o lançamento do Tertúlia BDzine nº 135, contendo uma banda desenhada, a cores (só faço isto muito esporadicamente, visto que se trata de um fanzine gratuito), com desenhos de Sónia Carmo, uma jovem e talentosa ilustradora.
Também já rotineira é a distribuição pelos presentes do fanzine Folha Volante, desta vez serão três números, dois preenchidos com notícias e críticas sobre BD, um com bandas desenhadas, notícias e bedês pirateadas de jornais e revistas.
Tanto o TBDzine como o Folha Volante têm edição limitada a 100 exemplares e distribuição em exclusivo para os "tertulianos".
segunda-feira, dezembro 01, 2008
Desenhadores, ficcionistas e poetas - Há quem necessite da vossa colaboração
Para os que quiserem colaborar (não há limite, nem máximo, nem mínimo, para a idade, assim é que eu acho correcto, o talento e a imaginação não têm nada a ver com os anos de cada um!), aviso desde já que a única compensação que irão obter é a garantia de serem editados num género de publicação muito importante: o fanzine.
Importante porquê? Porque um fanzine é mais livre do que uma revista (publicação comercial, com fins lucrativos), visto que os zines não têm por finalidade o lucro, não impõem limites à criatividade, literária ou artística.
NOTA IMPORTANTE: VER MAIS SOBRE ESTE DESAFIO ARTÍSTICO-LITERÁRIO NO BLOGUE "FANZINES DE BANDA DESENHADA", NO ENDEREÇO