15 de Dezembro de 2008 - 100º Episódio
Título: "Bom Natal" (o mais recente publicado no jornal Mundo Universitário) conotado com a época natalícia, da autoria de Ricardo Cabral
6 de Dezembro de 2004 - 1º Episódio publicado: "Espírito de Natal",
com Álvaro a glosar as tradições da época natalícia.
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Em 6 de Dezembro de 2004 , por anterior proposta deste bloguista, que viria a ser o seu coordenador, e o apoio incondicional da jornalista Raquel Louçã Silva (que entretanto ascenderia a chefe de redacção e em seguida a directora do jornal), nasceu um projecto de publicação de banda desenhada, ao ritmo de uma prancha, ocupando uma página em cada número.
Foi no então quinzenário (actualmente semanário) gratuito Mundo Universitário, e o projecto tem-se cumprido, quase ininterruptamente (as poucas interrupções foram ditadas por diferente uso da página, nunca por falta de bedês para publicar), tendo chegado agora, em Dezembro de 2008, ao invulgar quantitativo de 100 bandas desenhadas publicadas na rubrica BD.
No decorrer destes quatro anos, a colaboração foi abrangente, desde novos autores a consagrados.
No cômputo geral, já colaboraram 65 desenhadores, 5 argumentistas e 5 coloristas.
Para registo futuro, aqui ficam todos os nomes dos colaboradores destas cem bedês:
Desenhadores (a maioria, também argumentista das suas próprias bedês):
1.Álvaro (4 bedês)
2.A. Amaral (ou Sko Nihil Vo)
3.Agonia Sampaio
4.Algarvio (4 bedês)
5.Ângela Gouveia
6.Antero
7.António Valjean
8.A. Pilar
9.ARechena (2 bedês)
10.Arlindo Fagundes
11.Carlos Marques
12.Cheila
13.Derradé (4 bedês)
14.Diogo Carvalho
15.Esgar Acelerado
16.Estrompa
17.Ferrand
18.Filipe Goulão (2 bedês)
19.Francisco Sousa Lobo
20.Fritz
21.Gevan
22.Hugo Teixeira
23.JCoelho
24.J.Mascarenhas (2 bedês)
25.Joana Sobrinho
26.João Lam (3 bedês)
27.Jorge Mateus
28.José Abrantes
29.José Carlos Fernandes
30.José Lopes (3 bedês)
31.José Pedro Costa
32.Jucifer
33.Kalika
34.Luís Afonso
35.Luís Louro
36.Luís Valente
37.Marco Mendes (2 bedês)
38.Mariana Perry
39.Marte
40.Miguel Marreiros
41.Mota
42.Nazaré Álvares
43. Nuno Duarte
44.Nuno Sarabando
45.Nuno Saraiva
46.Paulo Marques (2 bedês)
47.Pedro Alves (5 bedês)
48.Pedro Bürin
49.Pedro Manaças (2 bedês)
50.Pedro Massano (2 bedês)
51.Pedro Morais
52.Pedro Nogueira (2 bedês)
53.Pedro Zamith (2 bedês)
54.Pepedelrey (3 bedês)
55.Phermad
56.Relvas
57.Ricardo Cabral (4 bedês)
58.Ricardo Correia
59.Ricardo Reis
60.Rocha
61.Rodrigo
62.Teixeira
63.Vasco Gargalo
64.Zé Manel (3 bedês)
65.Zé Paulo
Argumentistas
André Oliveira (colaborou com 4 desenhadores)
Arlindo Fagundes (também aparece numa bd como desenhador)
Hugo Jesus
Mário Freitas
Sílvia Matos e Lemos
Coloristas
Ana Maria Baptista
Cristiano Baptista
Hugo de Sousa
José Pedro Costa (também actuou como desenhador)
Phermad
Para terminar, ocorrem-me os seguintes comentários:
1º - A colaboração feminina, como habitualmente acontece na BD, é escassa. Veja-se:
Ângela Gouveia, ARechena, Cheila, Joana Sobrinho, Jucifer, Mariana Perry, Nazaré Álvares, como autoras completas das suas bedês; enquanto argumentistas, apenas Sílvia Matos e Lemos; e na área de coloristas aparece também só um nome feminino, o de Ana Maria Baptista.
2º - Apesar de a colaboração ser paga, vários autores e autoras têm protelado a colaboração que lhes tenho pedido, obviamente por razões respeitáveis.
Estão neste caso, que me lembre assim de repente: António Jorge Gonçalves, Rui Pimentel, Ana Cortesão, João Amaral, Richard Câmara, Bruno Janeca, Carlos Felix, Carlos Páscoa, Daniel Maia, Diferr, Diniz Conefrey, Eduardo Rebelo, Falcato, Filipe Abranches, Filipe Andrade, João Maio Pinto, José Feitor, João Mendonça, Rui Lacas, Marina Palácio, Joana Lafuente, Osvaldo Medina, Pedro Brito, Inês Freitas, Potier, Ricardo Blanco, Ricardo Cabrita, Susana Carvalhinho.
3º - Em contrapartida, tive a honra de contar com a participação de Relvas, apesar de estar a residir na Croácia, além de nomes de relevo, Pedro Massano, ZéPaulo, Zé Manel, Arlindo Fagundes, José Carlos Fernandes, Luís Louro, José Abrantes, entre outros.
4º - Este projecto, que tem dado oportunidade à divulgação de umas dezenas de autores, e está a contribuir para a publicação de BD portuguesa num jornal com 35.000 exemplares de tiragem, ainda não foi referenciado por nenhum dos críticos, cronistas, divulgadores, que escrevem em blogues, sítios e portais portugueses (nem por algum dos respectivos responsáveis), ou por coordenadores de rubricas de BD em jornais.
Quando acabar (tudo tem um fim) talvez nessa altura seja recordado como projecto singular dedicado à BD portuguesa.
Todavia, enquanto for possível, este é um projecto "to be continued".
Viva caro Lino! Queria dar-lhe um grande abraço de parabéns pelo feito de ter conseguido tanto artista de BD numa publicaçao regular. Esperemos que dure para mais umas 100 Bd's!.. ou 1000 quem sabe?
ResponderEliminarAbraço
PS: É "GEvan.." e não "Gevan" :P
pois... são coisas, caro GL. infelizmente, para muitos o que importa é a espuma dos dias. Parabéns pelo excelente trabalho! um abraço.
ResponderEliminarCaro Gevan: desculpe, mas quando escrevemos um nome artístico não temos de respeitar grafismos, ou peculiaridades gráficas... Aliás, também eu poderei dizer-lhe que o meu nome literário é "Geraldes Lino" (há muitos anos, em jornais ou revistas de BD), e não apenas "Lino", e veja lá se você se preocupa com isso, apesar de não termos convivência ou familiaridade...
ResponderEliminarAgradeço-lhe os parabéns e os bons desejos.
Sim, espero que a rubrica BD se mantenha no jornal Mundo Universitário.
Pela minha parte, desejo-lhe um Bom Ano Novo, com bastante actividade artística.
GL
Viva Esgar Acelerado (ou Dr. Esgar), julgo que é a primeira vez que tenho o prazer de uma visita tua a este blogue que já está quase a fazer quatro anos.
ResponderEliminarFaz muita falta a página de BD que dirigiste no BLITZ (na saudosa versão em jornal), e na qual colaboraste como argumentista (e até uma vez trocaste de posição com o Rui Ricardo, ele a criar o argumento e tu a desenhares, um achado!).
Gostei dessa piada acerca da "espuma dos dias"...
Também o teu trabalho, durante alguns anos, naquela página de BD, onde igualmente escrevias críticas, nunca foi devidamente valorizada.
É assim a cena bedéfila portuga: toda a gente está pronta para criticar ou queixar-se da falta de iniciativas. Mas quando existem, o "people" ignora-as...
GL
Caro Geraldes Lino: Foi erro meu peço desculpa, se me disser que prefere que o trate por "Geraldes Lino" assim o farei.
ResponderEliminarMas a comparação que deu não tem sentido para mim. Eu não o tratei por "LIño!" mas sim "Lino". Quando mencionou neste artigo o nome de vários autores, respeitou o modo como eles assinam ou se apresentam, apenas segui a lógica do seu texto.
É uma questão de respeito pelo autor, mas isto é apenas a minha opinião. :D
E voltando ao tema deste artigo: Mais uma vez parabéns pela sua rubrica, que tem sido rica em variedade e deu a conhecer vários artistas.
Boas Festas e uma feliz entrada neste ano novo que se aproxima. Bom Ano Novo cheio de actividade para si também!...
Caro General Deslino:
ResponderEliminarParabéns, pá! 100 pranchas, das quais pelos vistos sou o mais frequente, passando pela primeira vez à frente do prolífico Álvaro.
Com 100 páginas já se edita um livrito catita, não?
Talvez para o próximo festival da amadora?
Os autores alinhariam?
Beijos e abraços da família Alves, e um bom ano novo!
Viva Pedro Alves
ResponderEliminarSim, foste o autor mais frequente porque te convidei com mais frequência, passe o pleonasmo. E porquê? Porque, geralmente, costumas ser rápido a despachar uma bd autoconclusiva numa prancha. E o meu problema, é que, apesar de ter sempre muita gente convidada, às vezes já estou sem material em carteira para publicar.
Isto, claro, sem desprimor para a tua capacidade de fazer BD de humor, no que estás a par do Álvaro.
Quanto à publicação em álbum, já és a 4ª ou 5ª pessoa a dar essa sugestão. Mas há pormenores que vos parecem escapar: este projecto foi imaginado por mim apenas para publicação em jornal (posteriormente comecei também a divulgá-lo no meu blogue, além da publicação das bedês feita pelo jornal Mundo Universitário no próprio "site", portanto, 3 movimentos de divulgação).
E como projecto para um jornal, inicialmente quinzenário, e depois semanário, não segue o critério mais recomendável para um álbum. Na realidade, para mim, coordenador da rubrica BD no jornal Mundo Universitário, o que é importante é haver uma bd pronta todas as semanas. E muito embora eu normalmente sugira que o tema seja, preferencialmente, a problemática universitária, recebo bastantes bandas desenhadas que nada têm a ver com esse tema. E, claro, não as vou deitar fora, porque geralmente até têm interesse e qualidade gráfica.
Mas, no final, o conjunto é demasiado misturado, para dar um álbum que pudesse interessar o público em geral, que pouco compra BD de autores portugueses (a um dos autores que também deu essa sugestão e colaborou no MU, perguntei quantos álbuns de BD porttuguesa ele tinha comprado durante o ano, e ele respondeu com sinceridade: nenhum).
Além de que um álbum de 100 páginas, a cores, ficaria a um preço proibitivo.
Também tenho pena, mas há que ser pragmático, e olhar para o mercado.
"a participacäo feminina é escassa ";esse clássico da´-me sempre vontade de rir , olha o meu trabalho näo quiseste tu no mundo universitário porque achaste que eu näo tinha nada a ver com isso , que era demasiado freak para semelhantes selectas publicacoes gratuitas ,para o ilustre coirato estudantil, esssas publicacoes que ficam espezinhadas nos autocarros,...se bem que outros lá possam por uns ratos a fumar xarros,desde que sejam professores universitários, santa hipocrisia , enfim como já falamos disto muitas vezes mas sem resultados volto a repetir;a discriminacäo tem muitas facetas , há muitas mulheres a fazer bd mas normalmente quem escolhe o que se publica é homem e portanto está tudo dito, basta ver a moda foca para perceber porque é que muitas vezes os trabalhos das mulheres a falar na primeira pessoa nao combinam com a porcaria de humor avacalhado que os homens das cavernas fazem ,se tivesses feito a critica ao gambuzine como eu esperava tambem podias por como nota de rodapé que este belo fanzine por acaso tem mais gaijas que gaijos e sabes porque? é que eles mandam geralmente piores trabalhos;menos imaginativos , generos mais batidos ,e frequentemente sexistas e racistas...e eu näo divulgo ideias de merda chauvinistas (se bem que as gaijas tenham a tendencia para gostar do que há de mais dengoso na mangá e aí ,até metem nojo )
ResponderEliminarclaro que os homem mandam, se um gajo aqui em portugal editasse com a mesma qualidade que eu edito,já estaria a escolher os artistas para uma qualquer editora, ou a escolher os artistas para um festival ,nao preciso de falsa modéstia sei muito bem o que valho como editora
quem é que tem propostas inovativas? os ilustradores da ilustroteca? todos cada vez mais iguais uns aos outros?e sem nada para contar?
coisa que ninguem notou e ninguem quer notar,mas estou sempre a dizer,sobretudo aos jornalistas deslumbrados com belos albuns estrangeiros;nunca se esquecam como quando e em que condicöes se faz e edita bd em portugal,eu estou atenta nada me escapa, ;o laxismo das portuguesas é histórico mas näo me atinge ,até tem medo de serem chamadas de fufas por näo gostarem que lhes chamem vacas, ah ah ah , com mulheres destas o nosso pais está bem servido de cretinos e silenciosas
e depois metem as famosas gaijas alibi, aquelas que lá estäo só por serem mulheres,(mulherzinhas) alguem me diz quem é a rosa barreto da bedeteca?e o que é que ela tem a ver com bd?saiu no omo ?como as ministras da sifilis e dos anal-fa-betos?
os autores de bd näo säo para serem contados às dúzias, é importante ver do que é que eles falam... ah já me esquecia ,eles teem é de desenhar bem ,o que eles teem na mona é irrelevante,mas pronto ,sempre há um geraldes lino que faz faz faz
mesmo assim a bd em portugal está a morrer
Senhoras, senhores e crianças.
ResponderEliminarEu já estou a passar daquela fase em que a gente descobre que o mundo é um site... perdão, um sítio muito mau.
E porquê, perguntarão.
Porque estou a entrar naquela outra fase em que um gajo começa a perceber que faz parte desse mesmo mundo há já umas décadas e até à data não fez grande merda para além de reclamar.
Portanto.
Ando a fazer um esforço para apreciar e dar mais atenção às coisas boas e positivas (o que chateia vai logo fora) que vou encontrando aqui e ali.
Este espaço de BD no MU, para autores e leitores, é uma delas.
Muito obrigado, Lino.
Boa noite e bom ano.
Teresa Câmara Pestana
ResponderEliminarJá te conheço há uns anos, e sei que és uma pessoa revoltada e contestária, muitas vezes com razões pertinentes para o seres, a tua vida não tem sido fácil.
Mas desta vez, na parte que me diz respeito, tenho de pensar que, se calhar, por vezes, és capaz de ter má memória, ou terás porventura tendência para forçar a versão dos acontecimentos, de forma a comprovares as tuas opiniões. Isto no que se refere ao episódio "colaboração falhada no jornal Mundo Universitário".
Antes de mais, repito, para que fique bem claro o que acho que toda a gente já percebeu, ao folhear o jornal, ou ao ver o respectivo "site": o MU não é uma revista de artes, não é um jornal de opinião, não é um fanzine alternativo, não é uma publicação especializada em BD.
O Mundo Universitário é essencialmente um jornal de notícias avulsas relacionadas com o universo estudantil, e de entretenimento.
É atendendo a este contexto que, ao convidar autores de BD, lhes transmito a ideia de que convirá que as bandas desenhadas,apesar de tema livre, sejam apropriadas ao espírito de um jornal de carácter ligeiro (que é lido, geralmente apenas folheado pela maioria, e deitado fora; já assisti a esta cena várias vezes quando o vou buscar às faculdades mais próximas de mim, as de Direito e de Letras), de forma a que tenham a ver com a vida universitária, mesmo que seja glosada de modo caricatural.
Daí que tu fales com ar depreciativo da BD que tem sido publicada no MU (será que viste todas as que reproduzi no meu blogue? Há lá muita gente tão contestária quanto tu, e de talento equivalente ou superior ao teu).
Aliás, e parece que não é linear fazer entender isto, é complicado conseguir uma bd todas as semanas, e por isso convido numerosos autores(as), dos mais diferenciados estilos. Entre eles (elas) há os que fazem um tipo de BD, de carácter humorístico ou caricatural, ou seja, mais acessível, porque, insisto, o MU não é uma publicação direccionada para o público especializado em BD, é para um público heterogéneo que, eventualmente, poderá ser atraído por um tipo de banda desenhada não excessivamente elaborada (se eu quiser atrair alguém para a música erudita, não lhe posso dar a ouvir Stravinsky ou Bach, para o(a)iniciar, antes tentarei cativá-lo(a) com Mozart ou Beethoven).
Mas regressando ao princípio, e respondendo ao ataque directo que me fazes (e àquele que ficou apenas nas entrelinhas: "sempre há um geraldes lino que faz faz"), relembro-te: após eu ter aceite a tua própria proposta de colaboração (reconheço que nunca te tinha convidado, porque não me passava pela cabeça que tu, com a tua maneira de pensar, estivesses interessada em ser publicada num jornal ligeiro, todo colorido e com muita publicidade à pepsi, etc.).
A seguir, como coordenador e responsável da rubrica, pedi-te (como fiz até agora com todos os numerosos autores que têm colaborado), para me enviarem primeiro o texto a fim de eu o poder corrigir ortograficamente. Isto porque sei, e respeito bastante esse aspecto, que vocês, os artistas, quase que apenas se preocupam com os desenhos e com o ideia do argumento, dando pouca atenção quando elaboram os textos das legendas. E não queiras saber a quantidade de erros ortográficos,ou simples gralhas (neste caso, meras trocas ou falta de letras, ou palavras, por ocasional distracção). E julgo que estejas de acordo que seria, no mínimo, risível, num jornal para universitários, aparecerem bedês legendadas com erros que muita gente faz habitualmente (escrever á em vez de à, ou á sem h quando se tratado verbo haver, e asneiras similares).
Disseste que não te seria possível fazeres isso, enviares-me antecipadamente o "layout", porque os textos que metes nas tuas bedês são escritos à medida que desenhas, e já arte-finalizadas. Como eu insistisse, dizendo-te que não iria abrir excepção para ti (até porque tenho muita consideração pela tua capacidade ficcional, mas menos pelo teu rigor ortográfico), tu respondeste-me, a certa altura, que já tinhas "perdido a pica" (sic) e por isso desistias de colaborar.
Portanto, não fui eu que não quis o teu trabalho no MU (já tinha aceite a tua oferta, repito, não ia dar o dito por não dito), foste tu que desististe. Esta é que é a verdade, e toda a gente que me conhece sabe que não costumo inventar.
Quanto a essa indirecta de eu aceitar quem ponha na sua bd "ratos a fumar charros", uma bd de um gajo que tu consideras um virtuoso a desenhar (com o que eu concordo, o Marco Mendes é de facto alguém que desenha com a facilidade com que respira, como costumo dizer desse tipo de artistas), eu emendei-lhe o texto, mas aceitei a bd.
Abraço.
GL
Álvaro
ResponderEliminarAgradeço-te o facto de considerares o espaço semanal de BD no MU "uma coisa positiva para autores e leitores".
No pequeno mundo portuga, onde parece mal dizer bem de alguma coisa que alguém esteja a fazer ("o gajo deve ser amigo do outro", é o comentário imediato), não estava nada à espera do agradecimento expresso no teu comentário, esse "Muito obrigado Lino" foi, até agora,o único elogio(sintético, mas muito bom) vindo de um entre as dezenas de autores (desenhadores, argumentistas, coloristas, arte-finalistas) que já colaboraram comigo no MU. E se estou a trabalhar para o MU (sem ganhar rigorosamente nada, que isto fique aqui escarrapachado, preto no branco), não é para receber louvores, é em prol da BD e para dar oportunidade a muitos autores, novos e até consagrados, de darem vazão ao entranhado gosto de fazerem banda desenhada, mesmo que o respectivo pagamento que recebem seja quase simbólico.
Abraço.
GL
geraldes lino tu és um tipo simpático e eu gosto de ti ,mas nao gosto quando pensas que eu só sei fazer cultura escarreta ,quando pensas que me podes limitar num qualquer preconceito onde eu nao quero encaixar ...
ResponderEliminarse fosses realizador de cinema serias daqueles que se um actor tivesse sorte como comediante nunca mais teria um papel a sério na vida, nao que fazer humor nao seja sério , mas imagina a limitacäo para o actor, por qualquer motivo o meu trabalho tem algo que o mundo universita´rio näo quer (dizes tu) a questäo aqui é quem é limitado e quem limita?
é que eu nao faco só borroes a preto ,às vezes(quando me pagam) tambem faco aquele tipo de desenho aborrecido e realista que muita gente se acostumou chamar bom desenho ...seja como for eu só queria fazer uma coisa para o mundo publicitário porque precisava de 50 euros , mas depois lá vinham as chatices do acto único e o cacete
pronto..sou uma freak e por isso nao posso ganhar 50 euros num jornal de estudantes idiotas, sim sim estudo e inteligencia nao é a mesma coisa
sou uma excluidinha da bd , sniff sniff , vou mandar a minha bd mu para o reject da rechena sniff sniff
mas se eu queria e nao tinhas problemas em fazer uma bd light num traco irreconhecivel porque é que tu nao quiseste?
ah é verdade zangamo-nos por que eu achei que me estavas a limitar e eu preciso de expansäo...
ah já sei por causa dessa coisa chamada coerencia que só existe em mentes que nao entendem a complexidade deste mundo , achas-te por bem que aquele local näo era digno de mim ou eu nao era digna dele
digno é receber-mos dinheiro pelo trabalho que fazemos , e se precisamos de trabalho fazemos prostituicäo gráfica ; publicidade cartazes sempre é mais divertido desenhar pimbalhadas que ir trabalhar na fábrica mas pronto bd e´hobby
e se dizes que há lá tanta gente como eu , o que é que eles teem que eu nao tenho? subserviencia?tendencias graxolas? e viva a liberdade
ResponderEliminarfavores nunca
Teresa:
ResponderEliminarO que eles têm a mais do que tu, é a capacidade de compreenderem que eu, como coordenador da página, tinha o direito de não admitir publicar bandas desenhadas com erros.
E o que aconteceu, simplesmente, foi o que já contei na resposta anterior, e por muita conversa que tenhas, não poderás alterar: não me chegaste a enviar a tua bd porque não quiseste ceder à minha exigência de ler o argumento antes de fazeres a arte final, para eu poder corrigir as tuas eventuais gralhas ou os teus habituais erros (e tu fazes muitos erros, alguns deles bem graves, como os que fizeste neste último comentário, ao escreveres "receber-mos" (digno é receber-mos dinheiro), em vez de "recebermos", e "achas-te por bem", em vez de "achaste por bem", ou "como já falamos disto muitas vezes, em vez de "como já falámos disto muitas vezes", ou, do mesmo tipo de erro, "zangamo-nos porque eu achei" em vez de "zangámo-nos porque eu achei", "se bem que uns outros lá possam por uns ratos a fumar charros", em vez de "lá possam pôr uns ratos", "também podias por como nota de rodapé", em vez de "também podias pôr como nota de rodapé" e vários outros erros gramaticais, não falando já da tua "alergia" aos acentos, como por exemplo "genero" (género)"ninguem notou e ninguem quer notar" (ninguém notou e ninguém quer notar), tudo sem acentos, já não falando no acento circunflexo que nunca usas (escreves "teem", "eles teem é de desenhar bem" em vez de "têm"), estes e outros erros que fazes com frequência, e que já conheço de cor e salteado.
Como me mostrei intransigente na minha exigência de fazer correcção ortográfica ao teu texto, antes da publicação, exigência essa que, aliás, os 65 autores colaboradores aceitaram, teimaste e disseste que já tinhas "perdido a pica" com a minha exigência, e desististe de colaborar. Sim, foste tu que desististe da colaboração, não fui eu que não disse que não queria, e só por isso não foi publicada a tua bd, que, repito, eu até estava com curiosidade em ver, porque nunca vi uma bd tua a cores.
Portanto, não te faças de vítima (afirmando que eu achei que não tinhas categoria para seres publicada no Mumdo Universitário, como agora dizes que achei "que eu [Teresa]não era digna dele [MU]"), nem te armes em superior, acrescentando "ou ele [MU]não era digno de mim").
Quanto ao "rato a fumar charro", na bd do Marco Mendes (a dar cursos de BD e Ilustração no polo universitário da ESBAP em Guimarães), eu não iria exigir que ele alterasse a bd por causa desse pormenor. e a bd estava muito boa (tu própria consideras que o M.M. é um virtuoso do desenho).
Quanto a fazer crítica ao teu fanzine, não deves ver com um mínimo de atenção o meu blogue "Fanzines de Banda Desenhada". De contrário, ter-te-ias dado conta de que falo dos zines mais ou menos por ordem cronológica de publicação, e ainda lá falta pôr vários, inclusive meus. Porque razão haveria de falar já do teu "Gambuzine" à frente dos outros. Foi este o único motivo.
é que existe o photoshop para quem nao faz arte final ,temos que ser flexiveis, nem toda a gente faz esbocos, letragens etc...
ResponderEliminaras novas tecnologias estäo aí para isso mesmo; para corrigir coisas acabadas,para facilitar o trabalhos aos trapalhungas , o poder do photoshop é de tal ordem que nem deviamos acreditar mais nas noticias ...
deixa lá
o rato enxarrado é que dá "pep" à história
ResponderEliminarÓtima essa HQ (como chamamos as BD aqui no Brasil) sobre as tradições do natal! Parabéns!
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