Autor: J. Mascarenhas
Autor: Ricardo Cabral
Autor: Algarvio
Autor: Mota
Autor: Zé Manel
Autor: JCoelho
Autor: Pepedelrey
Autores: Carlos Marques (desenho), Sílvia Matos Lemos (argumento)
Autor: Kalika (banda desenhada baseada em poema de Herberto Helder)
Autor: Carlos Rocha
Autor: José Lopes
Autor: Francisco Sousa Lobo
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Maldita crise. O semanário gratuito Mundo Universitário não lhe escapou.
Voltou a ser quinzenário, como tinha sido no início, e reduziu o número de páginas. Ora aqui é que está o busílis: com o corte nas páginas, alguma coisa teria de ser sacrificada.
Adivinha-se o resto: a Banda Desenhada, que estava ali por acaso, foi uma dessas "coisas"
Voltou a ser quinzenário, como tinha sido no início, e reduziu o número de páginas. Ora aqui é que está o busílis: com o corte nas páginas, alguma coisa teria de ser sacrificada.
Adivinha-se o resto: a Banda Desenhada, que estava ali por acaso, foi uma dessas "coisas"
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Ainda há pouco tempo, em Dezembro, tinha festejado aqui no blogue a chegada à centésima bedê.
Mal sabia eu que iria receber tão triste notícia, dada precisamente pela pessoa que tinha aceite a minha proposta, há quatro anos, de publicar uma bd em cada número: a actual directora do jornal, a jornalista Raquel Louçã Silva.
Mal sabia eu que iria receber tão triste notícia, dada precisamente pela pessoa que tinha aceite a minha proposta, há quatro anos, de publicar uma bd em cada número: a actual directora do jornal, a jornalista Raquel Louçã Silva.
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Acabou o espaço privilegiado que a BD ocupou nas páginas do MU: a cores e no bom formato tablóide.
Com a reprodução destas bandas desenhadas, as únicas que tinham ficado de fora, por terem sido as primeiras a serem publicadas no jornal, fica visível a totalidade da colaboração, a que os visitantes do blogue terão acesso ao clicar no item "Banda Desenhada portuguesa nos jornais" colocado no rodapé desta postagem.
Amigo Geraldes
ResponderEliminarMais uma porta que se fecha, aliás já falámos sobre isso. Deixo-te o meu profundo agradecimento por teres tido a ideia, por teres conseguido concretizá-la e também pela plataforma que, graças a ti, publicou tantos autores.
Esta porta fechou-se. Temos de dar a volta por cima e procurar abrir outras.
Forte abraço.
Amigo Geraldes Lino, eu nem quero acreditar.....
ResponderEliminarFui estudante universitário até há bem pouco tempo e leitor assíduo de BD, como tão bem sabe.
Nunca lhe cheguei a contar, mas na FCT-UNL, as tiras de BD do Mundo Universitário tiveram "concorrente" as tiras de BD que, por minha iniciativa, foram publicadas no Jornal F@CTus, do qual fui Editor.
A BD em Portugal, seja estrangeira ou portuguesa, enfrenta uma crise que temos que pensar seriamente em enfrentar, dando a volta por cima. Creio que estava na altura de um debate sério sobre o porquê da BD em Portugal só se poder comprar em casas especializadas ou na FNAC e quase sempre a preços muito muito caros. Com este panorama, os autores portugueses estão muito mal. Eu tenho algumas ideias para enfrentarmos isto, mas como não tenho ido à tertúlia, não tem sido fácil transmitir-lhe as minhas ideias.
Um grande abraço do amigo João Figueiredo
Prezado Geraldes Lino,
ResponderEliminarPublicamos em outubro último uma banda desenhada brasileira, Aú, o capoeirista, de autoria de Flávio Luiz. Ela tem feito um grande sucesso aqui, sendo inclusive indicada para escolas da rede pública de ensino, em um projeto de trabalhos com bandas desenhadas. Gostaríamos de divulgá-la em seu blog para que o público de Portugal que o acompanha conheça o trabalho. Você pode ver uma amostra no site www.auocapoeirista.com.br e conhecer mais o trabalho do autor em http://flavioluizcartum.fotoblog.uol.com.br
Estamos aberto a editoras que tenham interesse em levá-la à Portugal.
Muito obrigada por sua atenção
Lica de Souza
Papel A2 Editora e Produções Culturais Ltda
licadesouza@uol.com.br
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminaré lamentável.
ResponderEliminareste é um dia triste.
Caro amigo Lino,
ResponderEliminarÉ, de facto, muito triste...
Eis outra cena do filme: "Portugal no seu melhor!"...
É esta a importância dada à cultura e às artes no "nosso" "Portugalito"...
Bem hajam todos os resistentes, (e tu em particular), pelo "Hercúleo" esforço de manter "acesa a chama" da BD em Portugal.
Grande Abraço.
apesar de...é pena,agora entendes o que eu dizia das cabecinhas estreitas universitárias e da perpétuacäo de malpensar e piorfazer.
ResponderEliminara ideia é boa ,talvez apesar da crise encontres alguem num jornal menos tacanho que dispense um quarto de folha à bd.mas desta vez (...mais tarde...convidas-me)
boa sorte a crise é boa para a sátira
O Dear Hunter atribuiu-te o Prémio Dardos. Passa por lá.
ResponderEliminarSaudades da tertúlia.
Abraço.
Creio que seria oportuno o envio de mails para o Mundo Universitário (info@mundouniversitario.pt), apelando à administração para reconsiderar a supressão da página dedicada à BD, uma via privilegiada de difusão do jornal junto da comunidade bedéfila.
ResponderEliminarNote-se, que este facto constitui uma evidente mais-valia de toda e qualquer publicação, dado o enraizamento transversal na sociedade portuguesa da denominada Nona Arte, isto é, “dos sete aos setenta e sete”.
Oh Teresa, estás a partir de uma premissa errada, quando falas das "cabecinhas estreitas universitárias" como decisores da extinção da minha página de BD. Isto porque o jornal, apesar de se chamar "Mundo Universitário", não tem nada a ver com a universidade, pertence a um grupo privado que também é proprietário de outro jornal gratuito, de maior dimensão, intitulado "Destak". Eles não editam o MU com intenções culturais ou artísticas, editam um jornal que vive da publicidade e que apenas pretende focar assuntos que eles acham que podem interessar o público universitário. A BD só lá apareceu por acaso, não fazia parte do projecto editorial (como não faz parte de nenhum dos outros jornais gratuitos que se editam em Lisboa (Destak, Metro, Oje, e mais alguns de que agora não me recordo o título). Publicar BD no MU, já o contei, foi uma proposta que eu fiz após ter sido entrevistado acerca de BD e fanzines, e não foi aceite com grande entusiasmo, apenas aceitaram se isso não fosse onerar o orçamento deles, por isso só foi viável por o pagamento da BD se limitar a uma pequena importância, e só aos autores das bedês, tendo eu prescindido de receber o que quer que fosse pelo meu trabalho (que não era pouco, e que até me obrigava, por vezes, a gastar algum do meu bolso). Mas fi-lo com gosto ("quem corre por gosto não cansa"), pelo facto de estar a divulgar bastantes autores, novos e até consagrados.
ResponderEliminarViva, Fernando Wintermantel. A tua intenção é boa, avança com ela, embora eu, céptico que sou em relação a essas coisas das petições, com muitas assinaturas, não acredite em qualquer alteração que seja tomada, nesse sentido, pelos proprietários do jornal. Eles reduziram o número de páginas, e o "feedback" que eventualmente tenham em relação à BD no MU talvez não os entusiasme muito a gastar uma das poucas páginas com que ficou o jornal. Mas ok, insiste nessa tua batalha. Obrigado e abraço.
ResponderEliminarOlá Geraldes Lino,
ResponderEliminarDado o teu acordo ao meu apelo, aqui fica o texto do mail que eu enviei para o Mundo Universitário, como incentivo a que muitos outros sigam o mesmo destino.
Assunto: página de BD
Data: Sat, 31 Jan 2009 01:12:23 +0000 [31-01-2009 01:12:23 WET]
Para: info@mundouniversitario.pt
Exmos. Srs.
Como leitor interessado do Mundo Universitário, e apesar da malfadada crise, venho deixar a seguinte sugestão - repensem a eliminação da página de BD.
Uma importante mais-valia que o jornal perde, pois, tal rubrica, rara entre a imprensa portuguesa, congregava já um grupo de fiéis seguidores que, zelosamente, coleccionavam cada uma das publicações, divulgando assim o vosso periódico junto da comunidade bedéfila, universitária e não só.
Com os melhores cumprimentos,
Viva Fernando Wintermantel
ResponderEliminarAgradeço a mobilização que estás a fazer, em prol da (extinta) página de BD do jornal Mundo Universitário.
Apenas estranho não aparecer o teu nome a assinar a petição. Assim, lá no jornal podem pensar que sou eu a escrever, anonimamente.
A menos que tenhas assinado, como é devido nestes casos, mas não tenhas posto esse elemento no comentário.
Abraço. GL
Olá Geraldes Lino,
ResponderEliminarNão te preocupes. Somos ambos avessos às mensagens anónimas. Somente omiti o meu mail e a minha assinatura por serem redundantes no comentário que aqui deixei.
Um abraço,