quarta-feira, outubro 12, 2011

Lisboa na Banda Desenhada (XVII)






Dog Mendonça e Pizzaboy, ao viverem as suas incríveis aventuras, protagonizaram o inesperado sucesso de três edições do primeiro volume, caso invulgar na BD portuguesa.

Perfeitamente compreensível, por conseguinte, que a mesma equipa - Juan Cavia, argentino, desenhador, Filipe Melo, português, argumentista, e Santiago Villa, argentino, colorista -, volte a produzir um novo capítulo da banda desenhada de grande fôlego, agora com o título As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy II - Apocalipse, assim aproveitando a embalagem do êxito obtido pelo volume antecedente.

E, tal como no primeiro tomo, a equipa luso-argentina escolheu Lisboa como cenário urbano - ruelas, avenidas, edifícios antigos, monumentos, até os carros eléctricos! - tudo aquilo, enfim, que caracteriza e distingue a capital portuguesa, sempre envolta na sua luz deslumbrante.

Por amigável autorização de Filipe Melo, este blogue e respectivo blogger têm o privilégio de mostrar, em primeira mão, algumas das estupendas imagens de Lisboa, que fazem parte dos cenários onde contracenam os intérpretes principais desta extraordinária ficção: o Dog, o Pizzaboy, o Pazuul e a Gárgula (cujo nome é finalmente desvendado, mas que não posso agora divulgar).
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Aviso

Este 2º álbum, tal como aconteceu com o primeiro, terá lançamento na Tertúlia BD de Lisboa, no dia 1/11/11 (3ª feira, feriado), com álbuns à venda e autógrafos dos autores.


Portanto, caros amigos tertulianos que contem ir à tertúlia, não comprem o álbum no Festival BD da Amadora, esperem para comprar na TBDL.
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Os interessados em visionar as anteriores 16 vistas de Lisboa, desenhadas por autores de BD, poderão fazê-lo clicando sobre o item Lisboa na Banda Desenhada, inserida no rodapé

5 comentários:

  1. Anónimo11:14

    http://www.facebook.com/people/Vermental-Fanzine/100003043639688

    vermental@yahoo.com

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  2. Sei que nunca se pode citar todos os exemplos que existem, mas é com grande pena que constato que a rubrica de Lisboa na BD ainda nunca teve uma única referência às histórias da Kingpin Books.

    Se existe uma coisa que os livros da Kingpin se orgulham é de ser genuinamente portugueses, mesmo tugas, se lhe quisermos chamar.

    As duas histórias que escrevi dos Agentes do CAOS passam-se em Lisboa, uma nos anos 90 e outra em 2010. E mais do que se passarem em Lisboa, têm referências a muitas personagens da nossa cultura e orgulham-se de ser portuguesas.

    Fico triste de perceber que este tipo de blogues são para citar as pessoas com quem se tem mais afinidade e não as coisas que verdadeiramente necessitam de ser incentivadas, por não terem muito espaço nos media e por serem feitas com um enorme esforço dos envolvidos, com distribuição completamente independente.

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  3. Fernando, normalmente não sou de grandes participações em blogs, mas achei que deveria responder a este post.

    Primeiro de tudo, parabéns pelos teus livros dos Agentes do CAOS, que comprei no FIBDA no ano passado - são muito bons e muito bem feitos.

    Em segundo, escrevo para dizer que, de facto, tenho imensa afinidade com o Lino - apenas porque o conheci devido a este mundo fascinante da BD e porque senti que existe aqui amor à BD e a todos os que a fazem. Esse tipo de afinidade é o que devemos ter todos, porque somos poucos e porque já pouca gente gosta disto em Portugal.

    Por terceiro, vinha dizer que o nosso livro, embora tenha uma editora (que, embora não pareça, é familiar), foi também feito com um esforço e sacrifício pessoal que nem saberia como começar a descrever. Para dar uma ideia, estarei nos próximos meses a trabalhar no duro só para pagar os cartazes que decidi fazer por minha conta para que este livro tenha o mínimo de exposição.

    Concluo com uma defesa ao post do Lino: ele publicou estas imagens foi porque lhe mandei antes de qualquer outro site as ter publicado - são inéditos, digamos, e mesmo assim tive de o azucrinar bastante para que ele publicasse e eu pudesse ter a honra de estar nesta rubrica do blog.

    Deixo-te então um abraço de parabéns e a vontade de beber um fino contigo nas tascas do FIBDA deste ano.

    Cheers!

    filipe melo

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  4. Fernando: o meu recente "post" sobre o tema "Lisboa na BD" fez-me lembrar o seu comentário, ao qual sempre tive intenção de responder, mas que tinha ido ficando para trás, até que agora me ocorreu ser esta a ocasião apropriada para o fazer.

    Ponto Um: Tem razão quando se refere ao facto de eu ainda não ter focado as imagens de Lisboa nas bedês em que o Dordio foi o argumentista, nomeadadmente na obra "Agentes do C.A.O.S." no "Episódio Um - Teoria do Caos".

    Ponto Dois: Não tem razão nos motivos que invoca, ou seja, o intencional favorecimento de amigos em detrimento de outros com quem não tenho relações de amizade, como é o seu caso (mas em compensação tenho uma excelente relação amigável com Mário Freitas, também co-autor da citada obra).

    E quanto ao suposto favorecimento de amigos, dou-lhe o exemplo da postagem que fiz, uns dias antes, sobre uma vista de Lisboa, de índole futurista, da autoria de Rui Pimentel: o livro de onde extraí as imagens foi editado em 1999, muito antes de ter sido editada a obra de que você é co-autor. E esclareço-o de que Rui Pimentel é um querido amigo de longa data.

    Aliás, também Luís Louro, meu amigo desde o princípio da carreira, tem desenhado em obras de BD, já com anos de estarem editadas, excelentes vistas de Lisboa, que também estão à espera de vez, juntamente com umas tantas bandas desenhadas de autores nacionais e estrangeiros.

    (PARTE 1 DE DOIS)

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  5. (PARTE 2 DE DOIS)
    (Continuação da resposta ao visitante Fernando)

    E por que é que isto acontece?
    Apenas, e tão-somente, porque o esquema que idealizei para este meu blogue comporta numerosos temas, mas que ficam para trás, constantemente, pelo facto de haver eventos - concursos, exposições, festivais, a Tertúlia BD de Lisboa, etc. - que se apresentam com datas marcadas, e que, por esse motivo, fazem acumular álbuns, revistas e até recortes de jornais ou seus suplementos, de que quero mostrar imagens que se inserem nos variados temas intemporais que trato, constantes da rubrica "Categorias", patente na "home page".

    Portanto, tenho consciência de que a sua desconfiança não corresponde à realidade, e é injusta.

    Se por acaso a sua afirmação se baseia no facto de eu ter mostrado, por duas vezes, imagens de Lisboa retiradas dos álbuns "Dog Mendonça e PizzaBoy", chamo-lhe a atenção para o caso invulgar de esses dois volumes de BD (editados em Portugal por uma pequena editora portuguesa, sendo um dos autores português, portanto uma obra tão portuguesa como aquela sua) terem tido lançamento, por duas vezes, na Tertúlia BD de Lisboa (da qual, como sabe, sou fundador e coordenador) com a presença dos seus autores,o que justificou uma maior cobertura dessas obras no meu blogue.

    Aliás, devo dizer-lhe que a obra "C.A.O.S." está entre as publicações que, incluindo vistas de Lisboa, esperam a sua vez, tal como numerosas outras obras, algumas editadas em datas anteriores.
    Cordialmente,
    Geraldes Lino

    Post Scriptum - Viva, Filipe Melo.
    Tomei conhecimento, aqui e agora, que você veio defender-me das acusações do argumentista Fernando Dordio (seu par nesta área).
    Espero que ele - caso leia esta resposta - não interprete isto como acção combinada entre nós dois.

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