quarta-feira, maio 08, 2013

Comic Jam nº 52



1. André Azevedo - 2. João Amaral
3. "Outro"Nuno Duarte - 4. Rui Batalha
5. Álvaro - 6. Filipe Duarte

Foi por esta ordem a elaboração do presente "cadáver esquisito", uma vaga imitação, em formato de banda desenhada, da original criação dos surrealistas franceses, cuja origem teve a proeminente participação de André Breton.

Como sabem os visitantes habituais deste blogue, trata-se de uma brincadeira gráfica que se faz todos os meses na Tertúlia BD de Lisboa, desde  há mais de um ano - o "comic jam" vai agora na sua edição mensal nº 53 - e é sempre iniciado pelo Convidado Especial, que desta vez, na continuação do ciclo "Blógueres de BD", teve participação de André Azevedo, responsável pelo blogue "BD no Sótão", de que é editor, coordenador e redactor. 
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Os visitantes interessados em verem os 52"posts" anteriores deste tema, poderão fazê-lo com um simples clique no item Comic Jam visível no rodapé

3 comentários:

  1. Não deixo de ser o primeiro a comentar, principalmente porque me tocou o Comic Jam desta tertúlia.
    O André tem a autenticidade e a simplicidade que lhe é característica no seu blogue; a somar a isso,a sinceridade com que inicia a primeira vinheta, é apanágio desses valores. Depois, os que se seguiram, principalmente o João Amaral, pegaram muito bem na "deixa". O João Amaral deixou o seu sinete de mestre numa vinheta com muito espírito criativo.
    Aconteceu ao André o que se passou comigo, em 5 de Novembro de 2002, quando fui homenageado na Tertúlia - nao conhecia quase ninguém. O certo é que isso não constituiu óbice para um convívio "cinco estrelas", contactos, novos conhecimentos, camaradagem e festa.
    Valem as tertúlias organizadas pelo Lino porque, diga-se o que se disser, aí convive-se, quer haja conhecidos ou novas caras. E não há, como em outros certames ligados ao meio, alguma frivolidade e desconsideração.
    Sinto que há em torno da BD em Portugal uma nuvem carregada de anátemas, cuja se repercute no distanciamento dos leitores e na míngua de edições. Há autores que se julgam na cátedra e expressam precisamente isso em entrevistas,o que me fez reagir, com alguma virulência, em outro blog. A esses, não retiro o valor - porque o têm - mas subtraio a mais valia que a humildade consciente deve sobrepôr ao egocentrismo do êxito. Daí eu passar a comentar - como o disse - com menos frequência, porque sou frontal e directo, e não quero contribuir para o já muito agitado das águas da BD portuguesa; ainda por cima, quando tenho bem presentes as "bordoadas" que levei através do meu mais recente trabalho: a forma gratuita como foi abordado, criticado e vilipendiado; o desprezo com que se remata um trabalho de anos de um autor nacional, que paga aqui os seus impostos, e se eleva alguma fancaria da estranja, se promove o seu produto e se propõe laurear os seus autores.
    Mais uma vez, neste cenário, reafirmo que não deixarei de fazer BD, mas fá-la-ei para me agradar em primeiro lugar e, logo após, àqueles que, despidos de preconceitos e intelectualices, a queiram ver e ler. Aos outros, que acabarão por enterrar a Arte, passem muito bem e de largo, que eu também tenho os caminhos desimpedidos.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Santos Costa,

    Aquela foi mesmo uma vinheta a martelo (ao contrário do bom maduro tinto da casa).
    E tem razão: passei a conhecer muito boa gente do mundo bedéfilo na Tertúlia e, sem desprimor para eles, destaco obviamente o facto de ter conhecido pessoalmente o nosso anfitrião: o incansável (mesmo! não parou um segundo!) Geraldes Lino!

    E a vinheta do João Amaral está muito bem “apanhada” (e isto para não falar no espectacular desenho com que o João fez o favor de autografar o meu exemplar do Cinzas da Revolva)

    Quando ao resto… olhe caro amigo, quem não sabe o seu lugar nesta vida e acha-se mais do que realmente é deve ser tratado assim mesmo: como um resto que sobrou. Haverá sempre quem faça e siga em frente e haverá sempre que venha atrás a dizer mal do que foi feito. Então críticas feitas com desconhecimento… Infelizmente faz parte do ser humano ser assim e quanto mais pequeno é o espaço (Portugal) mais a “fera” espuma.

    Por isso opiniões fundamentadas como as que você costumar escrever serão sempre bem-vindas, e absolutamente necessárias para transformar as águas paradas (pântano, lodo, mau cheiro) em águas realmente agitadas (mar, vida, mudança).

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