Ontem, 3ª feira, Gabriel Martins foi o Convidado Especial da Tertúlia BD de Lisboa. Apesar de ser argumentista de banda desenhada e não desenhador, não escapou à tradição de ser ele a iniciar o "comic jam" que mensalmente se realiza na tertúlia.
Eis a lista dos autores do "cadáver esquisito":
1 - Gabriel Martins ------------------------- 2. Ana Saúde
3 - André Oliveira -------------------------- 4. Fil
5 - Hugo Teixeira -------------------------- 6. Johny Tércio
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Cadáver requintado? Corpo estranho? Parecem-me expressões melhores do que cadáver esquisito.
ResponderEliminarMas o significado do vocábulo também pode ser "divertido"... Talvez fosse esse, de facto, o sentido que os surrealistas franceses deram ao "cadavre exquis" que inventaram
ResponderEliminarCorrijo o tempo do verbo: "(...) talvez tenha sido esse, de facto,o sentido que os surrealistas deram (...)
ResponderEliminarMas o significado do vocábulo também pode ser "divertido"... Talvez fosse esse, de facto, o sentido que os surrealistas franceses deram ao "cadavre exquis" que inventaram
ResponderEliminarÉ... Divertido não ficaria mal. Eu tenho é um fraquinho pela expressão "corpo estranho", que me parece adaptar-se bem ao que normalmente resulta destes jogos. Não que, como tradução, valha grande coisa, mas que diabo, há que criar sempre algo novo a partir do que os anteriores fizeram!
ResponderEliminarDesconhecido (para mim) Artur Costa:
ResponderEliminarAdmito que não me custa aceitar a sua preferência pela tradução de "corpo estranho" para "cadavre exquis".
Mas terá de admitir que é uma tradução livre essa de transformar "cadavre" em "corpo" (sim, um cadáver é um corpo, tal como um corpo vivo é um corpo, mas "cadavre" é um corpo morto, faz a sua diferença...
E sabemos que o significado linear de "cadavre" é "cadáver", acerca desse vocábulo não há dúvida; e que o equivalente mais habitual do vocábulo "exquis" é requintado.
Como aprendi francês, este último já o tenho usado, em relação a algo que provo, em sinal de que tem um sabor invulgar e requintado.
Por conseguinte, "cadavre exquis" terá como tradução literal "cadáver requintado".
Mas por semelhança com a língua portuguesa, a tendência tem sido, desde sempre, de dar o sentido de esquisito (com o significado de estranho, insólito, até divertido), ao resultado gráfico do improviso.
E atendendo de facto a esse aspecto que acaba por ter, no caso da brincadeira que é feita mensalmente na Tertúlia BD de Lisboa sempre por seis desenhadores diferentes, parece-me perfeitamente aceitável, admissível e compreensível essa adaptação linguística já muito vulgarizada.
Peço desculpa. Não sabia que o ia aborrecer tanto.
ResponderEliminarNão me aborreceu, não sei por que motivo diz isso. Até admiti a sua preferência por "corpo estranho" para a expressão francesa "cadavre exquis".
ResponderEliminarApenas esgrimi consigo os meus pontos de vista, em relação ao pormenor linguístico com o qual não estive de acordo parcialmente.
Se calhar estava à espera que eu dissesse simplesmente: tem toda a razão, vou passar a escrever: "na Tertúlia BD de Lisboa faz-se todos os meses um corpo estranho por seis desenhadores...
Não me aborreceu, não sei por que motivo diz isso. Até admiti a sua preferência por "corpo estranho" para a expressão francesa "cadavre exquis".
ResponderEliminarApenas esgrimi consigo os meus pontos de vista, em relação ao pormenor linguístico com o qual não estive de acordo parcialmente.
Se calhar estava à espera que eu dissesse simplesmente: tem toda a razão, vou passar a escrever: "na Tertúlia BD de Lisboa faz-se todos os meses um corpo estranho por seis desenhadores...