Realizam-se no próximo dia 18 de Setembro (4ª feira), com início às 10h00,
as 3ªs. Conferências de Banda Desenhada em Portugal - CBDPT/2013.
Citando o texto de apresentação do evento, provavelmente escrito pelo seu fundador e coordenador, Pedro Vieira de Moura, "As CBDPT são organizadas pelo Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras de Lisboa e o Laboratório de Estudos de Banda Desenhada, e contam com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Reitoria da Universidade de Lisboa, o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora e a Nouvelle Librairie Française" - fim de citação.
Relevantes apoios aqueles, que dão o seu aval ao evento, tão importante para o aprofundamento de vários aspectos da BD, abrangidos pelo alinhamento do programa estabelecido pelo organizador (também ele participante) que é o seguinte:
10h00 Sessão de Abertura
Sessão 1 – Cruzamentos de territórios
12h05 Maria Clara Carneiro «O elogio da montagem:cinema, quadrinhos, literatura»
Sessão 2 – Forma e figura
Pausa
Sessão 3 – Indisciplinando a história
Pausa
Sessão 4 – Auto-representações e margens
Coffee break
Sessão 5 – Colaboração e recepção de linguagens visuais
Encerramento
10h15 Ann Miller, «Consensus and dissensus in bande dessinée» (em inglês, sem tradução)
10h55 Renaud Chavanne, «Composition de la bande dessinée» (em francês, sem tradução)
10h45 intervalo curto
Sessão 1 – Cruzamentos de territórios
12h25 Renatta Pascoal, «A Arquitectura Russa na Banda Desenhada»
Almoço
Almoço
Sessão 2 – Forma e figura
14h30 Hugo Almeida, «Transformações morfológicas na banda desenhada: Parasyte, de Iwaaki Hitoshi»
14h50 Ana Matilde Sousa e Joana Tomé, «Provas de contacto: dispositivos hápticos em Heart of Thomas, de Moto Hagio»
Pausa
Sessão 3 – Indisciplinando a história
15h20 Sofia Leal Rodrigues, «O papel do cartoon no primeiro modernismo português»
15h40 João Paulo Guimarães, «A Transmissão d’ A Paródia para O Inimigo Público»
16h00 Domingos Isabelinho, «Héctor Germán Oesterheld na Editora Columba»
Pausa
Sessão 4 – Auto-representações e margens
16h20 Maria Clara Carneiro, «Narrativas contemporâneas, das artes à margem»
16h40 Pedro Moura, «‘Fantasmas de tinta’, representações visuais do trauma em Binky Brown, de Justin Green»
Coffee break
Sessão 5 – Colaboração e recepção de linguagens visuais
17h30 Conceição Pereira, «Do cadavre exquis ao comic jam»
17h50 Pedro Cruz, «Fanzine de bd e literacia visual»
Encerramento
Nota 1
O início das sessões é às 10h00, diferentemente do que diz o cartaz (da autoria de Marta Monteiro).
O local em que decorrem as sessões é, como informa o cartaz, a
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Sala 52
Nota 2
A entrada é pública e gratuita
Nota 3
a) A palestra de Conceição Pereira (Sessão 5) foca o "Comic Jam" feito na Tertúlia BD de Lisboa-TBDL, e que ela conhece apenas por tê-lo visto neste blogue, visto que nunca foi àquela tertúlia
b) Pedro Cruz, que focará os fanzines de BD (também na sessão 5), já participou na TBDL e por isso colaborou no "comic jam" três vezes:
"Comic Jam" nº 53, de 5 Junho, nº 51 de 3 de Abril, e nº 50 de 6 de Março.
Quem os quiser ver vá à coluna "Etiquetas" e clique no item Comic Jam.
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Quem estiver interessado em ver quais os temas que têm sido tratados anteriormente, basta clicar no item Conferências sobre BD visível no rodapé
Caro Geraldes Lino
ResponderEliminarOnde se anuncia, seja o que for, ligado à BD, é motivo de regozijo para mim. Sobre isso, nem sequer considero qualquer questão em contrário.
Esta, que agora publicitas (e bem) é uma coisa em forte, principalmente por ter nas manobras principais o Dr. Pedro Vieira de Moura, que é um intelectual muito dentro da matéria da banda desenhada - e preza sê-lo.
O cartaz é apelativo, os temas são interessantes (bem como os apoios, mas presumo que esta BD que vai ser tratada é aquela BD de laboratório, vanguardista, experimental, ainda que mais adulta e apelando justamente a uma camada de leitores também mais adulta.
Lendo o cartaz, para além de colóquios onde se anunciam "dispositivos hápticos" até à tua chamada de atenção sobre uma palestrante que vai falar do Comic Jam sem ter ido à Tertúlia, leva-me a crer que - à excepção da sessão nº 3 - a estar lá, só com uma boa dose de cafeína no bucho.
Espero enganar-me, para bem do colóquio e do evento, para bem da BD, e não só aquela alternativa, que eu chamo de laboratório. Mas, como já vou sendo velho, sem residir no Restelo, é certo que alguma "ferrugem" tolda o meu espírito crítico; tanto mais toldado quando fui "vergastado" por certa crítica "vanguardista", que lançou a minha mais recente obra para um plano ultrapassado e subterrâneo onde só as toupeiras conseguem "ler".
Caro Santos Costa
ResponderEliminarSim, da palestrante Conceição Ferreira, como professora que é, habituada a preparar as lições, esperar-se-ia suficiente interesse em estar presente num qualquer encontro da Tertúlia BD de Lisboa para observar o "modus faciendi" do "comic jam", tema da sua palestra intitulada "Do cadavre exquis ao comic jam".
Mas acrescento, em seu abono, que o essencial para poder dissertar sobre o dito exercício de banda desenhada improvisada, é a observação de todas as pranchas que estão no meu blogue incluídas na etiqueta "Comic Jam". O que ela terá feito, necessariamente.
(Em papel também já existe o fanzine "Comic Jam", que eu próprio editei em Julho de 2009, numa tiragem de 125 exemplares, apenas com as 10 primeiras bedês que foram improvisadas entre 5 de Agosto de 2008 e 2 de Junho de 2009).
Caro Lino
ResponderEliminarCerto,certo, certíssimo. Eu já escrevi sobre Nova Iorque e nunca lá gastei a sola dos sapatos. Uma coisa é a consulta de biblioteca, de busca na internet ou no visionamento de imagens, outra a de montar a "tenda" no sítio e falar dele.
De facto, o Comic Jam está à disposição de todos e, pelo meu lado, felicito a escolha da Conceição Ferreira, pois que essa opção constitui, por si só, uma matéria atraente para prender um auditório; assim a saiba trabalhar e expôr.
Olha, para que se não diga que não te aviso (embora não seja preciso fazê-lo, pois és um leitor atento e sempre bem vindo), num comentário, em resposta ao Jorge Magalhães, no meu blog "romances-policiais", fiz referência a uma secção deste teu, por o assunto abordado apelar a essa consideração.
Abraço
Santos Costa
Caro Santos Costa
ResponderEliminar(Dividi a minha resposta em duas partes, para não ficar demasiado extensa, e para separar assuntos).
Quanto à crítica que Pedro Moura terá feito a alguma banda desenhada de tua autoria, de que não me apercebi (para o bem da BD, e para o meu mal, a blogosfera da BD está vastíssima).
Mas fico intrigado de ele ter feito crítica a uma obra tua de que não gostou, visto ter admitido o seguinte: "se não gosto do livro, prefiro não falar sobre ele" naquela intensa e numerosa troca de opiniões na caixa de comentários do meu blogue, no "post" dedicado à exposição de Laura Vernetti, em que também participaste.
(Se quiseres recordar essa troca de opiniões em que entrámos os três, bastará ires à coluna "Etiquetas" e clicares no item "Exposições BD avulsas", no "post" datado de Nov. 20, 2012).
Caríssimo Lino
ResponderEliminarHá um equívoco, porventura originado na minha falta de esclarecimento quando me referi a "certa crítica".
Fique bem claro que não me referi a Pedro Moura, por quem nutro admiração no que toca às suas qualidades de divulgador e crítico, embora já lhe tenha feito notar que essas faculdades não incidam sobre todo o espectro da Bd. Para mais ainda, é dos poucos - tu estás aqui incluído - que escreve em bom português, numa fluência de linguagem acima de reparos e livre deles.
Como bem lembraste, Pedro Moura tem todo o direito de dizer e fazer aquilo que disse: "se não gosto do livro, prefiro não falar sobre ele". Isto quer dizer que tem liberdade para falar do que lhe agradar, uma vez que a mais não é obrigado.
Pela última vez - porque já começa a ser paranóia - vou falar dessa crítica que me causou "urticária", obviamente sem identificar a origem, porque é já conhecida e o assunto encontra-se encerrado bilateralmente.
Pois bem, não me molestou a crítica em si, por negativa que seja, uma vez que os autores, se entram com obra no estendal da praça pública, devem estar sujeitos a opiniões, nem sempre favoráveis (pior do que as críticas negativas, são as críticas positivas falsas). O que me levou "aos arames" foi a forma e o conteúdo da crítica, com expressões inconvenientes, a raiar o insulto intelectual, a moralidade do assunto tratado, o acinte que está implícito ao autor da adaptação da obra, mesmo que dirigido à sua origem ficcional.
Reagi na altura,houve troca de correspondência, ficou o assunto encerrado em termos de "dossier"; mas não fica esquecido, porquanto é meu juízo, mesmo que merecedor de uma crítica nada positiva, sentir que fui, enquanto autor, vilipendiado através de um vocabulário deprimente e injustificado.
Abraço
Santos Costa