quinta-feira, setembro 22, 2016

FOLIO Festival Literário Internacional de Óbidos

Prancha de banda desenhada de José Smith Vargas, uma das que integram a exposição de BD montada na carruagem do comboio literário que ligará diariamente Lisboa a Óbidos 

 Cartaz do Festival Literário Internacional de Óbidos




 
Acima: dois aspectos do interior da carruagem Allan onde se vêem pormenores da exposição de BD, e também imagem exterior da carruagem com o letreiro dedicado ao FOLIO


A que propósito se fala neste blogue, exclusivamente dedicado à BD, do Festival Literário Internacional de Óbidos? Obviamente porque nele há, muito justamente, espaço para a banda desenhada e para os fanzines - a primeira, numa exposição, os zines devido a uma palestra acerca deles.

Quanto à exposição (co-comissariada por mim e por José Smith Vargas, com montagem a cargo de Raquel Santos), merece ser sublinhado o facto - inédito, que eu saiba - de estar montada numa carruagem da CP! 
Vão estar representados - em andamento - seis ilustradores/autores de BD:

Álvaro, Joana Afonso, João Sequeira, José Smith Vargas, Paulo Monteiro e Rui Lacas.

No quediz respeito à conversa sobre fanzines (a organização chama-lhe palestra) será integrada na componente "Folio Mais", e terá lugar no dia 24, sábado, pelas 18h30, na Livraria do Mercado.
O palestrante será o bloguista deste mesmo blogue, e também do blogue http://sitiodosfanzines.blogspot.pt
Esta é a parte que diz respeito à BD e aos fanzines neste evento cultural que se inicia hoje, 5ª feira, 22 de Setembro, e só terminará a 2 de Outubro de 2016. 

Por respeito e consideração pela importância deste plurifacetado festival, que no título apenas foca a literatura, mas que, na realidade, engloba diversas áreas, do cinema à banda desenhada, à música e ao canto (Camané canta Tom Jobim na tenda concertos), considero muito esclarecedor, e altamente sugestivo, o texto de apresentação do respectivo folheto - com 32 páginas repletas de informações, dia por dia -, contendo os diversos programas. Eis um excerto desse texto, que reproduzo com a devida vénia:

"O Folio é o maior Festival Literário de Portugal e dos maiores da Europa.
Há muitas coisas que já sabemos.
Que vêm o Rushdie e o Naipaul,
Que o Camané vai cantar Jobim pela primeira vez,
Que as noites vão estar cheias de escritores, poetas, músicos e artistas, palavras e concertos. Repertórios únicos e utópicos, a falar português e outras línguas com e sem sotaque.
Que vai haver mais exposições, e aulas, e cinema, e poesia juntas por metro quadrado que em qualquer outro lugar.
Que há tanto que ver.

"Mas há outras coisas que ainda ninguém sabe.
Que o Folio começa todos os dias no Rossio,
Que as noites acabam mais tarde, 
Que vai ter livros que se comem,
Que vai ter muitos mais livros novos, raros, antigos e traduzidos,
Que há gente a falar de utopias, e utopias a falar com jornalistas, e jornalistas a falar delas,
Que qualquer um pode fazer o seu cartaz (*)
Que há uma aplicação onde pode contactar todos os que participam.

Desde hoje até ao fim do dia 2 de Outubro, quando o Presidente da República encerrar as horas do Folio deste ano (...)"               



(*) "Qualquer um pode fazer o seu cartaz" foi um desafio lançado pela organização, que teve duas respostas, uma delas a fazer lembrar a BD, até com balão de fala, da autoria de Rita Manique (ver acima).
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Para ver postagens anteriores relacionadas com este tema, bastará clicar no item Exposições BD Avulsas, visível no rodapé 

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