terça-feira, dezembro 06, 2016

Tertúlia BD de Lisboa - Dezembro 2016




Convidada Especial da Tertúlia BD de Lisboa
em Dezembro de 2016

Autobiobibliografia

Daniela Viçoso (1990, Faro)
Tirou a Licenciatura em Pintura nas Belas-Artes de Lisboa e é mestre em Ilustração pela Kingston University de Londres.

Teve a honra de ganhar o primeiro prémio do escalão A da Amadora BD do ano passado, e é a autora do livro “O Infante” publicado pela El Pep edições. Este é o primeiro livro de Boy’s Love português. Os seus interesses e trabalho baseiam-se muito em cultura e folclore português mas também em cinema contemporâneo e literatura clássica, especialmente os românticos.

O seu trabalho foca-se neste subgénero de origem japonesa (histórias de amor entre rapazes), mas interessam-lhe outros temas LGBTQ, história e  cultura portuguesas e sobretudo, folclore. É freelancer, trabalha nos seus próprios projectos pessoais, tais como livros, fanzines, doujinshi homoerótico e outro merchandise. Recentemente foi uma das premiadas da “Bolsa do Centro Nacional de Cultura” Jovens Criadores 2016, com o projecto em resolução “BL à portuguesa”.

Clientes incluem a americana BOOM STUDIOS!, a Formato Verde, a Feira das Almas e trabalho encomendado pela internet. De momento, aparte do “BL à portuguesa” e à participação em feiras como a ThoughtBubble de Leeds ou a Comic Con do Porto onde vende o seu trabalho, trabalha muito por encomendas online. Também é frequente participar em fanzines internacionais, normalmente em torno de trabalho de fandom.

Fica também a dica que está a trabalhar em mais dois livros/histórias em BD: “O romance do Tejo” e o “Hora das Bruxas”, de temas lusos, homoeróticos e para quem não crê em bruxas mas que as há, há.

ARTIST STATEMENT: BOY’S LOVE, FOLKLORE, LIBERTÉ, EGALITÉ, HOMOSEXUALITÉ!

“eu, gótica algarvia, moça dum cabreste, sol quente do meio-dia, bioco andante, peixe do mar, moura encantada.”





Ah esqueci-me também de me referir na bio - caso não fosse óbvio mas enfim - que adoro manga e anime sobretudo títulos como “A rosa de Versalhes” de Riyoko Ikeda, “Thomas no Shinzou” de Hagio Moto e o fantástico mas tempestuoso “Kaze to Ki No Uta” de Takemiya Keiko. Os últimos dois títulos são boy’s love e têm tanto de trágico como de belo e literário até.
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