domingo, janeiro 04, 2009

Tertúlia BD de Lisboa - Ano XXIII - 293º Encontro - Homenageado: Artur Varela



Capa e vinheta do álbum The Piolheira Blues, da autoria de Artur Varela

Tertúlia BD de Lisboa - Programa do dia 6 de Janeiro 2009
Homenageado: ARTUR VARELA
Como sempre acontece, desde há vinte e três anos e uns tantos meses, haverá mais uma edição desta tertúlia lisboeta.
Síntese biográfica do homenageado:
Artur António Varela nasceu em Almodôvar, em 1937.
A sua formação inclui curso na Escola de Artes Decorativas António Arroio e curso de Escultura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Em Paris frequentou a École des Beaux Arts durante um ano. Em seguida foi para a Holanda, onde participou nos "Ateliers 63", na cidade de Haarlem. Viveu também em Amesterdão, e ali trabalhou em escultura e pintura até finais dos anos 80, altura em que voltou para Lisboa.
A sua primeira incursão na Banda Desenhada foi na António Arroio, onde fez a história de um "cow-boy", Jim do Deserto, que entra num bar e em vez de uísque pede um copo de leite, mas ameaçando que quem fizesse algum comentário levaria um tiro. Criava assim uma espécie de anti-herói de "western" à portuguesa, gozando com os preconceitos da época.
Só muito mais tarde (Nov. 2002) volta à BD, criando Zé Messias, Deputado para o [fanzine] Zundap, personagem caricatural que iria dar título à sua primeira obra de fôlego, em 2005, num álbum de 36 páginas a preto e branco, em formato A5.
Reincidindo com a mesma personagem, Artur Varela faz outra novela gráfica sob o título The Piolheira Blues-Memórias dum Povo Extinto, com o subtítulo Deputado Zé Messias Presidente i Doutor, também editado em álbum, desta vez com capa em cartolina de cor e formato A4, que viria a ter uma 2ª edição, ainda em 2005, sempre sob chancela de Edição Zundap, dirigida por José Feitor.

2 comentários:

  1. Anónimo07:14

    Boas amigo Lino,
    Votos de um fantástico 2009, repleto de saúde e muita BD.

    Como não passava por aqui há umas semanas, poderás calcular que fiquei muito triste ao ler que o "Mestre" ZÈPAULO nos deixou... Uma perda enorme...

    Abraço,
    Rui Fradinho (RUFO)

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  2. Viva, Rufo.
    Sim, é verdade, deixou-nos o artista e autor de BD de enorme talento Zé Paulo (ou ZEPAULO, como ele assinava), que me deu a honra das suas derradeiras colaborações na Banda Desenhada (podes ver, neste mesmo blogue, a prancha dele para o fanzine Efeméride, para a obra "Super-Homem no Século XXI".
    Só não lhe chamo mestre porque reservo essa categoria para quem gera seguidores, o que não foi o caso, até talvez porque fosse inimitável.

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