Há 1001 maneiras de parodiar Tintin/Tintim, quer mostrando-o como ancião de noventa e oito anos (é fazer as contas: foi criado, por obra e graça de Hergé em 1929, mas já com dezoito anos de idade), ou, antes pelo contrário, transformando-o num fogoso adolescente em cena amorosa com uma jovem mulher (só graças às paródias é que isso acontece, haja Zeus!).
É óbvio que apenas nos "pastiches" (há quem lhes chame, sabe-se lá com que estranhos desígnios, edições piratas) essas variantes são possíveis, e, afinal de contas, elas enriquecem a personagem, tornam-na humana.
Como sabem os tintinófilos - alguns fortemente escandalizados -, Tintin vive experiências únicas nesses episódios apócrifos, de que é exemplo o meu fanzine Efeméride nº 4, Jan. 2009, onde a obra colectiva "Tintim no Século XXI", é composta por vinte e nove aventuras, realizadas por vinte e nove desenhadores portugueses, localizadas temporalmente já no presente século.
Estas edições enfurecem sobremaneira os herdeiros de Hergé, ou seja, a sua viúva alegre Fanny Vlamynck e respectivo consorte, o irascível Nick Rodwell, sem se aperceberem como são importantes - na minha opinião muito pessoal - estas constantes aparições que ajudam a manter viva e atraente, para as novas gerações, a personagem da poupa e seus comparsas.
Vem isto a propósito da brincadeira banda-desenhística imaginada pelo talentoso e ecléctico autor de BD - argumentista/guionista, colorista, legendador e desenhador - Nuno Saraiva, sob o título Tin-Tin por Tin-Tin em África, mais um episódio de duas pranchas a cores para a série Na Terra como no Céu, sua criação exclusiva, que mantém desde 16 Setembro de 2007 na revista/suplemento Tabu do semanário Sol (o presente episódio reproduzido no topo do "post" foi publicado na edição do passado dia 12 de Março).
Agora algures em África, nesta paródia, tal como tinha sido em Angola na revista Papagaio, e antes no Congo (ex-Congo Belga, actual República Democrática do Congo, ex-Zaire), na versão original, desde sempre Tintin tem atitudes ou comentários classificáveis como racistas, não há volta a dar-lhe...
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Aviso aos eventuais visitantes interessados no tema Tintin e Hergé, há a hipótese de verem as postagens anteriores com a facilidade de um clique sobre o item homónimo indicado na rubrica "Etiquetas", inserida no rodapé
É óbvio que apenas nos "pastiches" (há quem lhes chame, sabe-se lá com que estranhos desígnios, edições piratas) essas variantes são possíveis, e, afinal de contas, elas enriquecem a personagem, tornam-na humana.
Como sabem os tintinófilos - alguns fortemente escandalizados -, Tintin vive experiências únicas nesses episódios apócrifos, de que é exemplo o meu fanzine Efeméride nº 4, Jan. 2009, onde a obra colectiva "Tintim no Século XXI", é composta por vinte e nove aventuras, realizadas por vinte e nove desenhadores portugueses, localizadas temporalmente já no presente século.
Estas edições enfurecem sobremaneira os herdeiros de Hergé, ou seja, a sua viúva alegre Fanny Vlamynck e respectivo consorte, o irascível Nick Rodwell, sem se aperceberem como são importantes - na minha opinião muito pessoal - estas constantes aparições que ajudam a manter viva e atraente, para as novas gerações, a personagem da poupa e seus comparsas.
Vem isto a propósito da brincadeira banda-desenhística imaginada pelo talentoso e ecléctico autor de BD - argumentista/guionista, colorista, legendador e desenhador - Nuno Saraiva, sob o título Tin-Tin por Tin-Tin em África, mais um episódio de duas pranchas a cores para a série Na Terra como no Céu, sua criação exclusiva, que mantém desde 16 Setembro de 2007 na revista/suplemento Tabu do semanário Sol (o presente episódio reproduzido no topo do "post" foi publicado na edição do passado dia 12 de Março).
Agora algures em África, nesta paródia, tal como tinha sido em Angola na revista Papagaio, e antes no Congo (ex-Congo Belga, actual República Democrática do Congo, ex-Zaire), na versão original, desde sempre Tintin tem atitudes ou comentários classificáveis como racistas, não há volta a dar-lhe...
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O Tin-Tin por Tin-Tin é aquele birrento jovem de espírito que ficou no lugar de Primeiro Ministro após o dirigente desportivo Pedra Santana Lopes (que por sua vez tinha ficado não-percebeu-ainda-bem-como a ocupar o referido lugar de um outro refinado cavalheiro que se pirou para Bruxelas) ter sido gozado, enxovalhado, demitido alegremente, espezinhado e perdido as eleições.
ResponderEliminarO Mi-lú por Mi-lú é que eu não tou a reconhecer.
Quem é?
O Mi-lú por Mi-lú está à espera que tu o trates como personagem principal, fazendo-o talvez menos estúpido que o Rantanplan, e mais atiradiço para o sexo do que o seu dono Tintin (e do que ele próprio). As quatro páginas do fanzine Tertúlia BDzine estão à tua disposição para tratares desta ideia -:)
ResponderEliminarAbraço.
GL
näo falem aqui mal do rantanplan...
ResponderEliminartenho um cäo parecido com ele
e sou fan...
do rantanplan
Teresa
ResponderEliminarRepito o que disse ao Álvaro: as 4 páginas do fanzine Tertúlia BDzine (onde já colaboraste) estão à tua disposição para quando quiseres fazer uma bd dedicada a cenas â... â... como hei-de dizer, cómicas, vá, com esse teu cão, que afirmas parecido com o rantanplan, presumo que no aspecto físico e na escassa inteligência - o eufemismo aqui ajuda, para não ferir os sentimentos que nutres pelo rantanplan e pelo teu cão, de que gostarás apesar de...â...â...â... tudo...
Bjs.
GL
Uma coisa é a vontade do autor em que a personagem não volte a ser usado em novas aventuras (o que é prefeitamente legitimo) mas o mesmo não se pode dizer da recriação do personagem e de algumas situações. Tudo isso é que torna a(s) personagem (ns) mais aliciantes. Trata-se de um tributo/ homenagem e nada mais do que isso. Também não percebo porque embirraram com a exposição da Lousã e com outras.
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