João Sequeira, ou JAS, como também assina, vai ser o Convidado Especial da Tertúlia BD de Lisboa (313º Encontro, Ano XXV), que se realiza mensalmente, como sempre, na primeira 3ª feira, ainda e sempre no Parque Mayer! No presente caso, é a sessão deste mês de Agosto.
Para apresentar o autor aos participantes, pedi-lhe, como habitualmente faço, uma autobiografia ilustrada, que João Sequeira fez com estupenda apresentação gráfica, como se pode ver a encimar o poste. Trata-se de duas composições que serão editadas numa só folha e distribuída a quem participar na tertúlia.
Aliás, por falar em material impresso (mesmo que apenas em cópia digital) destinado a distribuição gratuita durante as três horas que dura a tertúlia - das 20 às 23h -, há a referir o fanzine Tertúlia BDzine (nº 153), cujo conteúdo é a banda desenhada "Havia Um Homem Zangado Com Tudo", com desenhos de João Sequeira, que para a realizar fez a adaptação literária de um excerto do romance "O Cavalo a Tinta-da-China", de Baptista Bastos.
Costuma rondar o total de 40 participantes, mas, tirando um núcleo de cerca de vinte "tertulianos" praticamente sempre assíduos, os/as restantes variam de mês para mês.
O fulcro da tertúlia, ou seja, a auto-apresentação do autor convidado, mais as perguntas que sempre surgem por parte de alguns dos participantes, constitui o momento mais importante da noite. De facto, a TBDL foi criada com essa finalidade primeira: a de dar a conhecer pessoalmente os autores de BD (portugueses, mas também já lá estiveram estrangeiros), através da autobiografia, e finalizando com o momento de diálogo.
Um invulgar acto mensal de tertúlia bedéfila, digo eu.
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Síntese biográfica de
JOÃO SEQUEIRA (JAS)
Síntese biobibliográfica
Síntese biobibliográfica
João Augusto Simão Ramalho Lopes Sequeira, que, para assinar as suas bandas desenhadas simplifica o comprido nome para João Sequeira, ou até mesmo só para JAS, nasceu em Portalegre, a 17 Setembro de 1971.
Exerce a profissão de arquitecto, e também gosta de fazer banda desenhada. A sua primeira foi em 1994, ocupou seis pranchas formato A3, os desenhos eram a tinta-da-china, e teve por título Big Joe and the phantom 309, igual ao da letra da canção escrita por Tommy Faile para a voz de Tom Waits.
Participa em seguida nos II Encontros de Ficção Científica e Fantástico, em Oeiras, com a bd The Black Rider. Em 1999 edita o fanzine Apalpalhão, em parceria com Miguel Mocho e João Portalete. No ano 2000 faz a bd Western a Cores, sob argumento de Miguel Mocho, para o concurso do 10º Salão BD de Moura.
Em 2005, de novo a trabalhar com o argumentista Miguel Mocho, realiza a bd Metamorfina (32 pranchas com uma imagem a p/b em cada) editada em álbum pela Bedeteca de Lisboa na colecção Lx Comics. Em 2008, no nº1 (2ª série) do importante fanzine Gambuzine, de Teresa Câmara Pestana, é-lhe publicada a bd O homem que passeava um papagaio atrelado a um rádio portátil. No mesmo ano é impressa a sua bd Tudo o que é sólido dissolve-se no ar na revista Alçapão editada pela Ordem dos Arquitectos - Delegação de Portalegre.
Com data de hoje, 3 de Agosto de 2010, no fanzine Tertúlia BDzine (nº 153) é publicada a bd em quatro pranchas, Havia um homem zangado com tudo.
João Sequeira vive em Alpalhão e trabalha em Nisa.
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.Informação "a posteriori"
Total de presenças neste 313º Encontro (37) e respectivos nomes:
1. Adelina Menaia; 2. Álvaro; 3. Ana Saúde; 4. André Lemos; 5. António Isidro; 6. Bruno Silva; 7. Clara Botelho; 8. Dulce Ribeiro; 9. Fernando Andrade; 10. Gastão Travado; 11. Geraldes Lino; 12. Helder Jotta; 13. Hugo Teixeira; 14. Joana Andrade; 15. João Antunes; 16. João Figueiredo; 17. João Pires; 18. João Sequeira; 19. José Abrantes; 20. Luís Graça; 21. Machado-Dias; 22. Mascarenhas; 23. Miguel Mocho; 24. Milhano; 25. Nelson Martins; 26. Nuno Duarte "Outro Nuno"; 27. Pedro Bouça; 28. Pedro Data; 29. Rogério Ribeiro; 30. Rui Cambraia; 31. Rui Domingues; 32. Sandra Rosa; 33. Tiago Silva; 34. Untxura; 35. Vasco Câmara Pestana;
36. Victor Jesus; 37. Vidazinha
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Comentário final deste bloguista e organizador da Tertúlia BD de Lisboa:
O meu amigo Jorge Machado-Dias é habitual participante, correcto cronista e eficiente repórter fotográfico da citada tertúlia. Além da reportagem fotográfica que sempre faz, diz ele no seu excelente blogue Kuentro 2 (*) que "os encontros deste Verão não têm sido muito concorridos".
É uma afirmação parcialmente correcta. Com efeito, em Julho de 2009 houve 43 participantes, enquanto que em Julho 2010 houve apenas 29.
Mas, em contrapartida, em Agosto de 2009 houve escassas 26 presenças (o Miguel Carneiro, Convidado Especial que veio do Porto, parece ter ficado algo desiludido), enquanto que no passado dia 3 estiveram presentes 37 "tertulianos", como se pode verificar na lista acima (foi a primeira vez que publicitei os nomes dos participantes, mas faço para o meu arquivo, mensalmente, uma lista de presenças).
Desculpa lá a correcção, caro Machado-Dias. Isto sem desprimor para o belo trabalho de cronista-fotógrafo que realizas quase todos os meses, divulgando a Tertúlia BD de Lisboa de uma forma que eu, o organizador, não o faço, reconheço.
(*) Kuentro 2 - http://kuentro.blogspot.com/
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Quem estiver interessado em ver postagens anteriores deste mesmo tema, poderá fazê-lo clicando no item "etiqueta" indicado no rodapé.
É um evento bem interessante, se estivesse em Lisboa iria com certeza.
ResponderEliminarInfelizmente ainda não será desta que conseguirei ir, mas agradecia contacto sobre comprar a BD "O cavalo a tinta-de-china"?
ResponderEliminarAbraços do Marcos e da Paula
muito bom o trabalho dele ...
ResponderEliminarCaros Marcos e Paula
ResponderEliminarHá um ligeiro equívoco da vossa parte. A bd que o João Sequeira "JAS" fez tem o título "Havia um homem zangado com tudo" e foi de facto baseada num excerto do romance de Baptista Bastos "O Cavalo a tinta-da-china".
Essa bd foi por mim editada no fanzine Tertúlia BDzine, que ontem distribuí pelos presentes na Tertúlia BD de Lisboa.
Como me sobejam sempre alguns exemplares, terei muito gosto em lhes oferecer um quando forem à tertúlia (o zine tem distribuição exclusivamente nos dias da realização da tertúlia).
Abraços.
GL
Pois é, Emerson Coe, de facto, vivendo você no Brasil, em Belém do Pará (fui ver o seu blogue), não lhe fica fácil participar nesta tertúlia.
ResponderEliminarMas não é impossível. Se algum dia vier a Portugal, mais concretamente a Lisboa, aponte para cá estar na semana que engloba a primeira 3ª feira desse mês.
A Tertúlia BD de Lisboa realiza-se todos os meses e durante estes 25 anos da sua existência nunca deixou de se realizar, nem mesmo quando calha num dia feriado. E eu já cheguei a vir do estrangeiro nesse dia para nunca falhar a realização da dita cuja.
Abraços.
GL
Estamos de acordo, Teresa.
ResponderEliminarOutra coisa: levei para a tertúlia o nº 2 do teu fanzine Gambuzine (o exemplar que eu tinha a mais), e fez grande sucesso. Aliás, merecido. Está muito bom. Ainda esta semana falarei dele aqui no blogue.
Envia-me mais três exemplares.
Bjs.
já mandei tripacoti e se quiseres posso mandar-te mais...4, para teres de reserva
ResponderEliminarespero que esse elogio ao gambuzine näo seja por causa da capa ,porque näo me lembro que alguma vez fosse mau...
ResponderEliminarTeresa: Não é fácil lidar contigo. Referindo-me ao nº2 do teu zine, escrevi apenas: "Levei para a tertúlia o nº 2 do teu fanzine Gambuzine (...) e fez grande sucesso, aliás merecido. Está muito bom".
ResponderEliminarE tu replicaste logo: "(...)Não me lembro que alguma vez fosse mau".
Ora a minha referência elogiosa era a este, porque foi o que editaste agora.
A tua réplica só teria cabimento se eu tivesse dito: "O Gambuzine desta vez está muito bom".
Se vires o blogue Kuentro em que o Machado Dias costuma mostrar tudo o que se passa e edita na minha tertúlia, verás que na síntese biográfica de João Sequeira que consta do programa do 313º encontro, escrev:
"(...) Em 2008, no nº1 (2ª série) do importante fanzine Gambuzine, de Teresa Câmara Pestana (...)".
näo sejas picuínhas linguístico ...
ResponderEliminara vantagem do gambuzine é ter muitos leitores que normalmente näo estäo virados para a bd ...
A minha reacção não tem a ver com picuinhice linguística, tem a ver com o facto de ser importante sabermos o que estamos a dizer e a escrever em português de forma a fazer sentido, coisa que por vezes não consegues por reagires agressivamente antes de perceberes bem o que a outra pessoa diz.
ResponderEliminarEm vez de admitires que te precipitaste no ataque que fizeste, contra-atacas classificando de picuinhice a correcção que fiz à tua acusação. Tenho o direito de me defender das tuas agressividades, ainda por cima públicas, mas sei de antemão que nunca aceitas que te corrijam ou que te contrariem.
uma coisa é linguística ,outra é subjectividade, eu näo estava a fazer ataque nenhum , estava a sorrir para dentro e a pensar "que näo me lembro que alguma vez o gambuzine fosse mau"
ResponderEliminarprojectas em mim esses teus pensamentos e concluis que te estava a fazer um ataque...a tua interpretacäo é um problema da minha linguagem?
apesar das gralhas acho que me exprimo bem em portugues , ou näo?
o que eu queria saber era se essa "gostar do gambuzine" teria alguma coisa a ver com a capa, porque muita gente me disse o mesmo
ResponderEliminarafinal quem se precipitou?
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