O arranque do 7º Festival de BD de Beja teve substancial participação de autores de banda desenhada, nacionais e estrangeiros.
Receio, ao fazer a listagem dos nossos compatriotas (*), de falhar o nome de algum, do que desde já me penitencio e peço desculpa. Ei-los (note-se que estou a nomeá-los a quase todos de cor, à medida que me vou lembrando, por isso sem ordem alfabética):
Fernando Relvas, Victor Mesquita, Jorge Coelho, Pepedelrey, João Amaral, Rui Lacas, Nuno "Plati", João Lemos, Ricardo Tércio, Filipe Andrade, Potier, Filipe Melo (argumentista), Fil, Véte, Mota, Diogo Campos (argumentista), André Oliveira (argumentista), Ricardo Cabral, Paulo Monteiro, Susa Monteiro, Inês Freitas, Carlos Apolo, Carlos Páscoa, Sónia Oliveira, Carlos Rico (cartunista), Marc Parchow, João Mascarenhas, João Miguel Lameiras (argumentista), Bernardo Carvalho, Pedro Manaças, Zé Oliveira (cartunista), Phermad, Jorge Machado-Dias (argumentista, mas também desenhador), Hugo Jesus (argumentista), Hugo Galhoz, Hugo Teixeira, Ana Vidazinha (argumentista), Marcos Farrajota, João Chambel, Pedro Brito, Rafael Gouveia, Salvador Pombo, Nuno Duarte, Ana Saúde, Paulo Marques, Gastão Travado, Diogo Carvalho, Rui Ramos (argumentista), João Figueiredo (argumentista), Daniel Lopes, Miguel Martins, Ana Ribeiro, Rechena, João Raz...
O grupo de autores estrangeiros era, como é perfeitamente natural, bem mais curto: o inglês Liam Sharp, os italianos Ivo Milazzo e Andrea Bruno, o francês Loustal, o sérvio Aleksandar Zograf e o espanhol Pablo Auladell.
No meu nunca saciado interesse pela obtenção de desenhos feitos de improviso, acompanhados de dedicatória, obtive agora este de Liam Sharp (de Milazzo já tinha um datado de 1986, ano em que o conheci em Angoulême, bem como de Loustal, em 1993) e, no que se refere a portugueses, pedi um a Fernando Relvas.
------------------------------------------------
LIAM SHARP
Síntese biobibliográfica
Liam McCormach-Sharp nasceu a 2 de Maio de 1968 em Derby, no Reino Unido. Aos doze anos, as suas capacidades de sobredotado foram notadas e apoiadas na St.Andrews Prep. School, Eastbourne. E aos dezassete foi apresentado ao famoso Don Lawrence (autor de, entre outras obras, de "The Trigan Empire" e "Storm"), de quem recebeu precioso apoio que lhe permitiu iniciar a sua carreira no final dos anos 80, ilustrando histórias de Judge Dredd e ABC Warriors para a revista 2000AD.
A sua entrada na Marvel UK, onde desenhou a série Death's Head II - que obteve grande sucesso - chamou a atenção de editoras americanas, para as quais desenharia várias personagens e séries: "X-Men", "The Hulk", "Spider Man", "Venom" e "The Man-Thing", para a Marvel Comics.
Também já trabalhou para a DC Comics nas séries "Superman" e "Batman", e na série criada por Frank Frazetta, "The Death Dealer" e "Jaguar God" para a Verotik.
Colaborou com Todd McFarlane em "Spawn The Dark Ages", e na tira criada por Stan Winston intitulada "Realm of the Claw". Para a Dynamit Comics desenhou Red Sonja. E realizou a novela gráfica "Aliens: Fast Track to Heaven", para a Dark Horse.
O nome de Sharp aparece no magazine Time Out (edição londrina), a assinar a série "Four Feet from a Rat". Terminou recentemente o controverso título "Testament" para a DC Vertigo; e sob argumento do mediático comentador Douglas Rushoff, fez a adaptação à BD do seminal jogo da XBox, "Gears of War".
Receio, ao fazer a listagem dos nossos compatriotas (*), de falhar o nome de algum, do que desde já me penitencio e peço desculpa. Ei-los (note-se que estou a nomeá-los a quase todos de cor, à medida que me vou lembrando, por isso sem ordem alfabética):
Fernando Relvas, Victor Mesquita, Jorge Coelho, Pepedelrey, João Amaral, Rui Lacas, Nuno "Plati", João Lemos, Ricardo Tércio, Filipe Andrade, Potier, Filipe Melo (argumentista), Fil, Véte, Mota, Diogo Campos (argumentista), André Oliveira (argumentista), Ricardo Cabral, Paulo Monteiro, Susa Monteiro, Inês Freitas, Carlos Apolo, Carlos Páscoa, Sónia Oliveira, Carlos Rico (cartunista), Marc Parchow, João Mascarenhas, João Miguel Lameiras (argumentista), Bernardo Carvalho, Pedro Manaças, Zé Oliveira (cartunista), Phermad, Jorge Machado-Dias (argumentista, mas também desenhador), Hugo Jesus (argumentista), Hugo Galhoz, Hugo Teixeira, Ana Vidazinha (argumentista), Marcos Farrajota, João Chambel, Pedro Brito, Rafael Gouveia, Salvador Pombo, Nuno Duarte, Ana Saúde, Paulo Marques, Gastão Travado, Diogo Carvalho, Rui Ramos (argumentista), João Figueiredo (argumentista), Daniel Lopes, Miguel Martins, Ana Ribeiro, Rechena, João Raz...
O grupo de autores estrangeiros era, como é perfeitamente natural, bem mais curto: o inglês Liam Sharp, os italianos Ivo Milazzo e Andrea Bruno, o francês Loustal, o sérvio Aleksandar Zograf e o espanhol Pablo Auladell.
No meu nunca saciado interesse pela obtenção de desenhos feitos de improviso, acompanhados de dedicatória, obtive agora este de Liam Sharp (de Milazzo já tinha um datado de 1986, ano em que o conheci em Angoulême, bem como de Loustal, em 1993) e, no que se refere a portugueses, pedi um a Fernando Relvas.
------------------------------------------------
LIAM SHARP
Síntese biobibliográfica
Liam McCormach-Sharp nasceu a 2 de Maio de 1968 em Derby, no Reino Unido. Aos doze anos, as suas capacidades de sobredotado foram notadas e apoiadas na St.Andrews Prep. School, Eastbourne. E aos dezassete foi apresentado ao famoso Don Lawrence (autor de, entre outras obras, de "The Trigan Empire" e "Storm"), de quem recebeu precioso apoio que lhe permitiu iniciar a sua carreira no final dos anos 80, ilustrando histórias de Judge Dredd e ABC Warriors para a revista 2000AD.
A sua entrada na Marvel UK, onde desenhou a série Death's Head II - que obteve grande sucesso - chamou a atenção de editoras americanas, para as quais desenharia várias personagens e séries: "X-Men", "The Hulk", "Spider Man", "Venom" e "The Man-Thing", para a Marvel Comics.
Também já trabalhou para a DC Comics nas séries "Superman" e "Batman", e na série criada por Frank Frazetta, "The Death Dealer" e "Jaguar God" para a Verotik.
Colaborou com Todd McFarlane em "Spawn The Dark Ages", e na tira criada por Stan Winston intitulada "Realm of the Claw". Para a Dynamit Comics desenhou Red Sonja. E realizou a novela gráfica "Aliens: Fast Track to Heaven", para a Dark Horse.
O nome de Sharp aparece no magazine Time Out (edição londrina), a assinar a série "Four Feet from a Rat". Terminou recentemente o controverso título "Testament" para a DC Vertigo; e sob argumento do mediático comentador Douglas Rushoff, fez a adaptação à BD do seminal jogo da XBox, "Gears of War".
Em 2002 foi assistente de Don Lawrence, no último episódio da série Storm.
Em 2004 fundou, em parceria com Christina McCormack, sua mulher, a editora Mamtor Publishing, e lançou o livro Sharpenings: The Art of Liam Sharp, ao que se seguiu a aclamada e premiada antologia Event Horizon.
Recentemente editou o seu segundo livro, Reluctant Barbarian: The Art of Liam Sharp.
Sharp igualmente tem trabalhado no cinema, na produção do filme "Small Soldiers", e na série de filmes de animação "Batman Beyond", bem como no filme "Lost in Space", com Geoff Johns e Kris Grimminger. Foi um dos artistas escolhidos por George Lucas para contribuir com a sua colaboração no livro Star Wars: Visions.
Neste momento Liam encontra-se a desenvolver o projecto intitulado "Captain Stone is Missing", também com a sua mulher.
Liam Sharp esteve agora em Maio em Portugal a participar no 7º Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, a convite de Tiago Sério, dono da Livraria Mongorhead Comics, de Lisboa (e que também escreveu a biobibliografia do artista para o "Splaft", catálogo do festival).
Para complementar a presença do artista, estiveram em exposição na Bedeteca de Beja pranchas originais de "Superman - Where is Thy Sting", "Lord Havok", "Gears of War - Wild Storm", "Testament", "Hulk", "X-Men", "Conan", "Spawn-Dark Ages".
Liam Sharp demonstrou ter prazer em desenhar, mostrando-se sempre disponível para dar autógrafos e desenhos. Daqui lhe agradeço o que ilustra o presente poste.
--------------------------------------------------------
(*) Claro que também estiveram presentes no fim-de-semana inaugural várias figuras conhecidas por actividades paralelas na área da BD - investigação, crítica, estudo, divulgação - como é o caso de:
Pedro Vieira Moura, Sara Figueiredo Costa, Leonardo De Sá, Pedro Cleto, Domingos Isabelinho, João Miguel Lameiras, Pedro Mota (o já nomeado Mota, na lista de desenhadores), Jorge Machado-Dias (já incluído como argumentista e desenhador), José Carlos Francisco (especialista da personagem Tex), Pedro Bouça (especialista da mangá). Que me lembre...
-------------------------------------------------------
Os interessados em ver as quinze postagens anteriores deste tema poderão fazê-lo clicando no item Etiquetas: Autógrafos desenhados incluído na barra do rodapé.
Em 2004 fundou, em parceria com Christina McCormack, sua mulher, a editora Mamtor Publishing, e lançou o livro Sharpenings: The Art of Liam Sharp, ao que se seguiu a aclamada e premiada antologia Event Horizon.
Recentemente editou o seu segundo livro, Reluctant Barbarian: The Art of Liam Sharp.
Sharp igualmente tem trabalhado no cinema, na produção do filme "Small Soldiers", e na série de filmes de animação "Batman Beyond", bem como no filme "Lost in Space", com Geoff Johns e Kris Grimminger. Foi um dos artistas escolhidos por George Lucas para contribuir com a sua colaboração no livro Star Wars: Visions.
Neste momento Liam encontra-se a desenvolver o projecto intitulado "Captain Stone is Missing", também com a sua mulher.
Liam Sharp esteve agora em Maio em Portugal a participar no 7º Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, a convite de Tiago Sério, dono da Livraria Mongorhead Comics, de Lisboa (e que também escreveu a biobibliografia do artista para o "Splaft", catálogo do festival).
Para complementar a presença do artista, estiveram em exposição na Bedeteca de Beja pranchas originais de "Superman - Where is Thy Sting", "Lord Havok", "Gears of War - Wild Storm", "Testament", "Hulk", "X-Men", "Conan", "Spawn-Dark Ages".
Liam Sharp demonstrou ter prazer em desenhar, mostrando-se sempre disponível para dar autógrafos e desenhos. Daqui lhe agradeço o que ilustra o presente poste.
--------------------------------------------------------
(*) Claro que também estiveram presentes no fim-de-semana inaugural várias figuras conhecidas por actividades paralelas na área da BD - investigação, crítica, estudo, divulgação - como é o caso de:
Pedro Vieira Moura, Sara Figueiredo Costa, Leonardo De Sá, Pedro Cleto, Domingos Isabelinho, João Miguel Lameiras, Pedro Mota (o já nomeado Mota, na lista de desenhadores), Jorge Machado-Dias (já incluído como argumentista e desenhador), José Carlos Francisco (especialista da personagem Tex), Pedro Bouça (especialista da mangá). Que me lembre...
-------------------------------------------------------
Os interessados em ver as quinze postagens anteriores deste tema poderão fazê-lo clicando no item Etiquetas: Autógrafos desenhados incluído na barra do rodapé.
Esqueceste-te de alguns autores, que também já têm alguma participação em Fanzines (do Grupo Entropia), e em revistas (Zona e Celacanto), dos quais me lembro, assim de repente, do João Raz (desenhador e que penso ter estado presente apenas no Domingo, mas não tenho certeza), ou da Adelina Menaia (argumentista, que esteve presente sábado, depois de atribulada viagem para Beja, saíndo da cidade Alentejana já no Domingo, às 00h17).
ResponderEliminarGrande Abraço, mestre.
Figueiredo
ResponderEliminarNão terá sido por esquecimento, mas por não os conhecer ainda a todos.
Citas, como exemplo,o nome de João Raz, mas só dizes que pensas que esteve presente...
Diz-me os nomes que tenhas a certeza que faltam na lista que elaborei (de memória, não andei a escrever os nomes), e que tenham trabalho significativo já publicado.
Se puser os nomes dos que têm apenas duas ou três bedês publicadas, quer como autores completos, quer como argumentistas, a lista teria de ser extensíssima e chatérrima...
Eu próprio fiz argumentos para três bandas desenhadas, já publicadas, uma outra (tipo mangá) que está em poder de uma desenhadora há mais de um ano, e uma outra, com desenho do Falcato, que foi seleccionada para a revista Celacanto pelo editor Marc Parchow, mas a saída da revista foi adiada. Todavia, ainda não seria capaz de pôr o meu nome numa lista de argumentistas...
Grande abraço, candidato a argumentista de nomeada.
Da Adelina Menaia - sem prejuízo da consideração que me merece - não me recordo de, até agora, ter visto o nome dela a assinar qualquer argumento, embora eu saiba que tem bastante capacidade (leia-se imaginação ficcional) para o fazer.
ResponderEliminarTens toda a razão, mestre! Há que ter provas dadas. E há que não desistir.
ResponderEliminarCompletando a tua lista, eu incluiria o João Raz, mas, de facto, não sei se esteve em Beja, pois ele só iria no Domingo e eu não estive lá para te poder dizer, com clareza, que ele lá esteve. E sei bem que não o conheces. Quanto à sua obra, ele participou em práticamente todas as Zonas, Celacantos, e mais recentemente no Funzip, tendo ainda mais obra a meias com autores como o Fil ou o João Amaral, só que ainda não viram a luz do dia, estando muitas publicadas parcialmente na internet, em portefólios.
Sobre a Adelina Menaia, ela assinou a meias comigo dois argumentos, publicados em 2010 (Celacanto nº 2 sobre o Lobo; Zona Negra 2), cujos desenhadores foram o Paulo Marques e o Ricardo Correia.
E sobre a sua imaginação ficcional, nem estás bem a ver o "filme" que ela fez, à volta da nossa viagem para o Alentejo.
Grande Abraço!
Figueiredo: não estás a ser razoável quando começas por dizer que eu não mencionei o nome de João Raz na lista de autores presentes no Festival BD de Beja, quando tu próprio não tens a certeza de ele ter esstado lá (disseste no comentário inicial, e repetes agora neste último).
ResponderEliminarMas também dizes, das duas vezes, que "pensas" que ele esteve lá no domingo, mas não sabes ao certo porque te vieste embora no sábado...
Olá Geraldes Lino e João Figueiredo!
ResponderEliminarEstive com o João Raz no Domingo! Em carne e osso, claro, por isso pode acrescentar-se ao role...
Um abraço!
Paulo
Paulo quê? Marques?
ResponderEliminarMonteiro :)
ResponderEliminarEstive para escrever: Marques ou Monteiro? Mas não te estava a imaginar a teres tempo de andares a visitar blogues, com todas as tarefas que desempenhas na Bedeteca de Beja e com mais o acréscimo da coordenação diária do Festival Internacional de BD de Beja.
ResponderEliminarAgradeço a tua informação, e a tua visita atenta.
Grande abraço, Paulo Monteiro.