sexta-feira, junho 03, 2011

Fanzines esses desconhecidos (XLV)

Uma das características mais importantes dos fanzines, e que os distinguem das revistas comerciais/profissionais, é a de não terem de se preocupar com a eventual escassa popularidade dos temas que abordam, porque a sua existência não depende do lucro das vendas, mas sim da disponibilidade económica dos seus faneditores, que os editam por gosto, geralmente em pequenas tiragens.

Daí que um fanzine tanto possa ser dedicado à banda desenhada - o tema mais comum -, como à poesia, à música (pop ou erudita), ao cinema (onde tem prevalecido o "gore"), à ficção científica, enfim, o conteúdo de um fanzine depende do interesse cultural, artístico ou de carácter simplesmente lúdico de quem o faz.

Todavia, um tema que era inédito até agora entre nós, tanto quanto sei, é o de ser dedicado, na sua totalidade, à autobiografia ou autobibliografia - ou às duas componentes em conjunto - de um único autor de BD.

Ora acontece exactamente isso no Tertúlia BDzine (exemplar nº 160 - 2011, Jun. 7), em que o autor José Abrantes (*) fala da sua bibliografia de BD, em jeito de narração figurativa (como se pode ver na imagem que ilustra o presente "post").

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(*) José Abrantes vai ser o autor homenageado no próximo encontro da Tertúlia BD de Lisboa, na próxima 3ª feira, dia 7 de Julho, no local do costume.
Isto é, no Parque Mayer (restaurante A Gina).
E será oferecido um exemplar do fanzine a todos os presentes

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Os interessados em ver as 43 postagens anteriores poderão fazê-lo facilmente clicando no item Fanzines esses desconhecidos visível no rodapé

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