Prancha da obra A Aventura de Cabral ou A Invenção do Brasil, da autoria de António Martins, autor que vai ser homenageado no 274º Encontro mensal da Tertúlia BD de Lisboa António da Silva Antunes Martins nasceu em Tomar, estava-se em Janeiro de 1949. Possui o curso de Pintura da que na época se chamava Escola de Artes Decorativas António Arroio.
Na Banda Desenhada tem a seu crédito duas obras editadas em álbum:
1- A Aventura de Cabral ou A Invenção do Brasil;
2 -Salgueiro Maia, o Rosto da Liberdade
E em revistas e jornais:
Em 1994 fez BD para a revista mensal Activa, em episódios autoconclusivos de uma prancha, a cores, durante seis meses;
Em 1998, entre 10 de Junho e 13 de Julho, fez uma banda desenhada em 34 tiras diárias, sob o títutlo "Vacanças", tendo por tema o Campeonato do Mundo de Futebol, realizado em França esse ano, para o jornal 24 Horas.
Também já colaborou nos jornais A Capital e Expresso.
Tem feito, recentemente, para a revista Visão Júnior, estupendas ilustrações com erros propositados (anacronismos, por exemplo) para os leitores descobrirem onde estão.
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Nota: Foi da prancha acima reproduzida que nasceu a capa do álbum, aliás pouco conhecido, cujo título está indicado na legenda sob a imagem.
Para quem quiser ver essa capa, além de outra prancha dupla, e saber mais detalhes acerca da obra realizada por António Martins, basta fazer "scroll down", que logo aparecerá o "post" anterior a este.
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"Post" remissivo
Acerca da Tertúlia BD de Lisboa podem ser lidos outros textos nas datas:
2007 - Junho 5, Abril 27, Março 6
2006 - Dez. 19, Nov. 3, Set. 29, Set. 2, Jul. 28, Jul. 1, Jun. 3, Abril. 24, Março, 30, Março 2 2005 - Dez. 19, Nov.30, Out.28, Set. 29, Set.3, Jul. 31
O "post" de 2005, Julho 31, primeiro acerca deste tema, tem um texto bastante extenso onde se fica com uma ideia mais clara do que é e como funciona esta Associação Informal Tertúlia BD de Lisboa.





Imagem global da página extraída da primeira edição portuguesa em álbum.
Capa do álbum cartonado (ou capa dura) sob chancela de Difusão Verbo, edição datada de 1988, que foi a primeira vez que se pôde ler, editadas em álbum, as aventuras de Tintin em português de Portugal. Antes disso, em álbum, apenas havia as edições da editora Record (e da pioneira, nessa área, Flamboyant), ambas importadas do Brasil, por conseguinte com legendagem em português na variante brasileira.
Vinheta original, a preto e branco (equivalente à colorida do topo deste "post"), extraída da edição fac-simile da Casterman, datada de 1987
A página 88 do álbum da Casterman, equivalente, no álbum da DifusãoVerbo, à página 45. Com efeito, enquanto no álbum da editora belga, o episódio a preto e branco de L'Île Noire ocupa 124 páginas, o episódio A Ilha Negra, a cores, da editora portuguesa, já se apresenta na edição normalizada de 62 páginas.
A capa da edição sob chancela da belga Casterman, datada de 1987


Página onde se inicia a obra "pastiche" que usa vinhetas de episódio verdadeiro, mas a que acrescenta uma vinheta desenhada propositadamente, de resto fazendo engraçado "raccord": na 7ª vinheta o Capitão Haddock imita a amiga, a cantora Bianca Castafiore, a que se segue a imagem, em picado, de um teatro de Ópera onde se "ouve" a continuação da célebre ária do Fausto, de Gounod, cantada agora pela "diva".
Curiosa prancha reproduzida na página 37 do álbum, em que introduz um texto descritivo substituto de imagens, que se subentende como forma estratégica de reduzir a extensão da banda desenhada.
Aos gatófilos, não necessariamente bedéfilos, recomendo que visitem o blogue das minhas amigas Inês Ramos e Alexandra Gil, no endereço

A página inicial da mais recente edição portuguesa (Nov 2003, parceria jornal Público com a editora Difusão Verbo) correspondente às duas primeiras tiras acima reproduzidas.








A ver, sem falta, por todos os bedéfilos em geral, mas especialmente os tintinófilos - alô João Paulo Paiva Boléo, alô José Menezes - , que nem sabem o que perdem se não virem as imagens criadas pela dupla Brison & Santos, que demonstram talento e... apreciáveis conhecimentos de BD. Além de óbvio sentido de oportunidade, por terem aproveitado o momento em que tanto se tem falado do centenário do nascimento do genial Hergé, para recriarem as imagens Hergianas.
A exposição está patente até ao dia 21 de Junho (apressem-se, eu diria mesmo mais, não percam tempo, apressem-se) na Galeria Loja d'Arte, na Rua das Pedras Negras, 17.
Se quiserem saber onde é, liguem para Patrícia Guerreiro - 917888424, ou vejam o "site" 
Verso do postal, onde se pode ver a chancela da Editora-Livraria Mundo Fantasma, sediada no Porto.









