sexta-feira, março 30, 2012

Tertúlia BD de Lisboa - 333º Encontro (Parte 1 de 2) - Março 2012


No próximo dia 3 de Abril, esta tertúlia de Lisboa dedicada à banda desenhada vai acontecer em dois locais diferentes no mesmo dia, o que é totalmente inédito ao longo dos seus vinte e seis anos de existência. 

1º local, 1ª parte: A tertúlia inicia-se às 18h00, na cave da Livraria Leya na Buchholz (Rua Duque de Palmela, 4 - Lisboa) e terá como motivo da deslocalização o lançamento do livro de banda desenhada Provérbios... com Gatos, da autoria de Catherine Labey.

Catherine, francesa por nascimento, portuguesa por opção, é uma gatófila assumida, sempre com vários gatos em sua casa. Conheci um deles, chamava-se Mandrake... O que era perfeitamente compreensível, considerando que tanto ela como o seu marido (o conceituado argumentista Jorge Magalhães) são autores de banda desenhada!

2º local, 2ª parte: Após o lançamento do livro, entre as 18h00 e as 19h30, os "tertulianos" dirigir-se-ão para o local habitual da TBDL, o restaurante A Gina, no Parque Mayer, onde a tertúlia tem início habitualmente às 20h00.

E lá estarão os cerca de quarenta "tertulianos" - alguns deles, espero que bastantes, vindos da Leya na Buchholz -, juntamente com a Catherine Labey e o Jorge Magalhães, assim o espero, mais o Convidado Especial do mês, o talentoso João Ataíde.

Mas esse assunto será tratado  num segundo "post", com a numeração [Parte 2 de 2], que será afixado no Domingo, dia 1 de Abril, apresentando essa 2ª parte da TBDL, que terá lugar entre as 20h00 e as 23h00, como habitualmente.  

terça-feira, março 27, 2012

Improvisos na Toalha de Mesa (VIII)


Foquei na postagem anterior o improviso na toalha de mesa da autoria de João Amaral, realizado na Tertúlia BD de Lisboa, no encontro no passado dia 6 deste mês de Março.
É hoje a vez de mostrar o improviso feito por João Sequeira - JAS, nesse mesmo encontro.

João Sequeira, arquitecto por opção, autor de banda desenhada por vocação, entreteve-se a fazer a ilustração acima reproduzida, e com ela ocupou praticamente toda a toalha, visto que a composição atinge as dimensões de 59x43cm.

Claro que tive o prazer de observar, de vez em quando, a evolução do improviso realizado pelo JAS, e não sei qual dos dois teve mais gozo, se ele a criar, se eu a desfrutar a criativadade dele.

Para além da conversa com um autor diferente em cada mês, são também estes improvisos nas toalhas de mesa, mais a banda desenhada tipo "cadáver esquisito" que lá é realizada mensalmente por seis autores, que transformam os encontros da TBDL em momentos indeléveis para quantos nela participam.
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Os interessados em ver as sete  postagens anteriores deste tema facilmente o poderão fazer: bastar-lhes-á clicarem no item Etiquetas: Improvisos na toalha de mesa, visível no rodapé
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JOÃO SEQUEIRA (JAS)

Síntese biobibliográfica


João Augusto Simão Ramalho Lopes Sequeira, que, para assinar as suas bandas desenhadas simplifica o comprido nome para João Sequeira, ou até mesmo só para JAS, nasceu em Portalegre, a 17 Setembro de 1971.


Exerce a profissão de arquitecto, e também gosta de fazer banda desenhada. A sua primeira foi em 1994, ocupou seis pranchas formato A3, os desenhos eram a tinta-da-china, e teve por título Big Joe and the phantom 309, igual ao da letra da canção escrita por Tommy Faile para a voz de Tom Waits.


Participa em seguida nos II Encontros de Ficção Científica e Fantástico, em Oeiras, com a bd The Black Rider. Em 1999 edita o fanzine Apalpalhão, em parceria com Miguel Mocho e João Portalete. No ano 2000 faz a bd Western a Cores, sob argumento de Miguel Mocho, para o concurso do 10º Salão BD de Moura.


Em 2005, de novo a trabalhar com o argumentista Miguel Mocho, realiza a bd Metamorfina (32 pranchas com uma imagem a p/b em cada) editada em álbum pela Bedeteca de Lisboa na colecção Lx Comics. Em 2008, no nº1 (2ª série) do importante fanzine Gambuzine, de Teresa Câmara Pestana, é-lhe publicada a bd O homem que passeava um papagaio atrelado a um rádio portátil. No mesmo ano é impressa a sua bd Tudo o que é sólido dissolve-se no ar na revista Alçapão editada pela Ordem dos Arquitectos - Delegação de Portalegre.


Com data de 3 de Agosto de 2010, no fanzine Tertúlia BDzine (nº 153) foi-lhe publicada a bd em quatro pranchas, Havia um homem zangado com tudo.

João Sequeira vive em Alpalhão e trabalha em Nisa.
                                                                 Geraldes Lino

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Os interessados em ver as sete postagens anteriores deste tema facilmente o poderão fazer: bastar-lhes-á clicarem no item Etiquetas: Improvisos na toalha de mesa, visível no rodapé 

sexta-feira, março 23, 2012

Improvisos na Toalha de Mesa (VII)


Já aqui tenho falado da vantagem que representa para os desenhadores o facto de as toalhas de mesa dos restaurantes serem de papel.

E tenho bem presente um caso concreto: os numerosos ilustradores/autores de banda desenhada, que participam mensalmente na Tertúlia BD de Lisboa, na Gina do Parque Mayer, descarregam nessas providenciais folhas brancas as suas pulsões desenhísticas ao longo da noite.

Os resultados são por vezes objecto de disputa, a menos que já estejam reservados para alguém que, logo ao surgirem os primeiros rabiscos, tenham tido esse cuidado...

João Amaral (http://joaocamaral.blogspot.com) com obra publicada em álbuns, jornais e fanzines, tem ultimamente participado naquela associação informal, com alguma frequência - juntamente com sua mulher, Cristina Amaral (http://obagoderoma.blogspot.com) -, e em simultâneo tem deixado a sua marca estilística em improvisos bastante disputados.

Coube-me desta vez ser eu o presenteado com os desenhos improvisados na toalha de mesa.
E aqui divulgo, no topo do "post", a composição - com direito a dedicatória! -, onde se podem apreciar três sugestivos rostos, sendo dois pertencentes a charmosas mulheres, ao lado de um intrometido e intrigante alienígena. 

A ilustração tem as razoáveis dimensões de 30x26cm, de que só se terá a noção ampliando bastante a imagem
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JOÃO AMARAL

Biobibliografia

João Carlos Saraiva Amaral, Lisboa, Novembro de 1966. Frequentou o 2ºano do Curso de Gestão de Empresas do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - ISCTE, e possui um curso de Design Gráfico assistido por computador.

A sua entrada na banda desenhada, em 1994, foi pela porta grande, como inferirá do título do seu primeiro álbum, A Voz dos Deuses, quem tiver lido o romance homónimo de João Aguiar, base para a adaptação literária realizada por Rui Carlos Cunha..

Cinco anos depois colabora na revista Selecções BD (2ª série) com a banda desenhada a preto e branco, Quid Novi in Imperium? - Que Há de Novo no Império?, dividida em dois capítulos, intitulando-se o primeiro O Fim Coroa a Obra, e Dias de Cólera o segundo, publicados naquela revista em Agosto de 1999 e Junho de 2000, respectivamente.

Meses mais tarde, nessa mesma 2ª série de Selecções BD, entre Dezembro de 2000 e Fevereiro de 2001, foi publicada outra obra sua, tal como a anterior também a preto e branco, intitulada O Fim da Linha, para cujo argumento João Amaral se baseou num antigo filme, protagonizado por Gary Cooper e Grace Kelly, "O Comboio Apitou Três Vezes", um "western", mas localizando a acção da banda desenhada numa vila portuguesa .

Missão Quase Impossível é o título do episódio que realizou em sete pranchas, sob argumento de Jorge Magalhães, para a obra homenageante Vasco Granja - Uma Vida... 1000 Imagens, editada em Maio de 2003.

Em 2006 volta a ser editado em álbum, dessa vez com A História de Manteigas no Coração da Estrela.

Foi-lhe publicada mensalmente, a partir de Abril de 2006, a bd O Gui, a Nô... e os Outros, a preto e branco, no jornal paroquiano A Cruz Alta, da igreja de Sintra. João Amaral usou o pseudónimo"Joca", e a banda desenhada teve argumento de Isabel Afonso, que assinava como "Gui", tendo terminado em Outubro de 2008.

Posteriormente, já no seu blogue http://joaocamaral.blogspot.com criou, desta vez "a solo", em tiras, a 24 de Dezembro de 2010, outra série aparentemente infantil, intitulada "Fred & Companhia", mas de vincado carácter crítico e satírico, que também já está visível numa importante rede social, no endereço http://facebook.com/fredecompanhia 

No seu blogue, o dinâmico autor tem reproduzido bandas desenhadas inicialmente publicadas na revista Selecções BD, que aparecem igualmente no jornal Alentejo Popular, na rubrica "Através da banda desenhada" ( sob coordenação de Armando Corrêa/Luiz Beira), onde já foi reproduzida a bd Ok Corral (realizada sob argumento de Jorge Magalhães), em 2008.

Antes, em Fevereiro de 2007, realizara numa só prancha o episódio Sonhos para a obra colectiva "Príncipe Valente no século XXI", publicada no fanzine Efeméride (nº2).
Quid Novi in Imperium? - Que Há de Novo no Império?, banda desenhada de grande fôlego, que teve início nas Selecções BD, com os dois primeiros episódios, e que ficou incompleta por desaparecimento daquela revista, tem tido continuidade na blogosfera, com o seguinte alinhamento:

"Acabou a Representação", 3º episódio (10 pranchas), em 11 de Janeiro de 2010
"Ao Homem!" 4º episódio (12 pranchas), em 19 e 20 de Janeiro de 2010
"O Dente do Lobo" (9 pranchas), em 4, 5, 6 e 7 de Maio de 2010, sendo que este último episódio está também a ser publicado no citado jornal Alentejo Popular em 2012.   

Ao nível mais elevado de edição da BD, ou seja, na publicação em álbum, este prolífico autor tem também as seguintes obras: Bernardo Santareno (2006) e História de Fornos de Algodres (2008).

João Amaral foi o Convidado Especial da Tertúlia BD de Lisboa em Maio de 1999.
                                                                                                                     Geraldes Lino

segunda-feira, março 19, 2012

Concursos de BD




Para os interessados em participar num concurso de BD, há pormenores extremamente importantes: para começar, qual o prazo-limite para entrega da sua banda desenhada (e fica já aqui a informação: 29 de Abril de 2012).

A seguir, qual o valor dos prémios (no caso deste concurso, trata-se de descontos significativos (o 1º é de 100%) em propinas da Universidade Lusófona), ou seja, um prémio totalmente inédito. 

Igualmente na linha do ineditismo é o facto de os concorrentes poderem participar com bandas desenhadas já publicadas anteriormente.

Há uma outra inovação, mas essa tem a ver com um facto bem actual e muito controverso: os concorrentes poderão escrever as legendas das bandas desenhadas usando a ortografia que preferirem: ou a antiga respeitante ao Acordo Ortográfico de 1945 (AO45), ou a do novo AO90 ainda envolto em polémica, mas já adoptado em vários meios de comunicação, e até usado no regulamento do presente concurso, de que farei copy paste a seguir a esta introdução. 

Sublinho ainda um pormenor de grande importância a ter em conta: cada banda desenhada tem de ser feita em apenas uma prancha, nas dimensões de A3 ou A4, a cores ou a preto e branco.

Outro factor de enorme interesse e abrangência é este: o 1º Escalão engloba os concorrentes de idade igual ou superior a 18 anos.

Para terminar esta introdução (que não invalida a necessidade de os interessados lerem o regulamento inteiro) dou mais uma informação que corresponde aos desejos da maioria dos potenciais concorrentes (sei bem do que estou a falar): este concurso é de TEMA LIVRE!

Seguidamente reproduzo o regulamento do concurso na sua totalidade.

2º CONCURSO INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA* AVENIDA MARGINAL Sede de Criar!

* Histórias aos Quadradinhos, Histórias em Quadrinhos, Comics, Fumetti, Tebeos...


1. INTRODUÇÃO
O Concurso Internacional de BD Avenida Marginal, agora na sua segunda edição, é uma iniciativa que fomenta a criatividade e o intercâmbio cultural.


É dirigido a todos os cidadãos portugueses interessados pela arte da Banda Desenhada ou pelas Histórias em Quadrinhos (BD ou HQ) e este ano, também a todos os cidadãos brasileiros e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Pretende-se que o grande sucesso obtido na primeira edição do concurso em 2009, especialmente a nível da qualidade dos trabalhos, alargue as suas fronteiras geográficas e culturais, abrangendo os países irmãos de língua portuguesa.

O atual contexto em que se procura a convergência linguística entre os vários países através do acordo ortográfico, bem como um cada vez maior fluxo de informação e conteúdos culturais, legitima a abertura do concurso à internacionalização.

Todos os trabalhos redigidos em português serão aceites, mesmo os que ainda não façam uso das novas regras.

O tema desta edição é livre, de forma a estimular a criatividade no ato de contar uma história.

Encoraja-se o recurso ao desenho e/ou outras técnicas de expressão artística analógica ou digital (ex.: fotografia, pintura, etc.).

Os concorrentes são desafiados a contar uma história, um momento, um pensamento, um conceito ou uma tradição, recorrendo a uma única prancha (página).

Os trabalhos selecionados farão parte de uma exposição coletiva que irá ter lugar a partir do dia 16 de Junho de 2012, na Fundação Marquês de Pombal (Palácio dos Aciprestes), em Linda-a-Velha, concelho de Oeiras.


2. OBJETIVOS DO CONCURSO
a) Dinamizar a cultura da BD (HQ) no panorama nacional.
b) Promover a expressão artística.
c) Divulgar autores de BD (HQ) nacionais e internacionais.
d) Promover o intercâmbio artístico-cultural entre Portugal, o Brasil e os PALOP.
e) Fortalecer hábitos de leitura, em particular de BD (HQ).


3. DESTINATÁRIOS
a) Autores de nacionalidade portuguesa.
b) Autores de nacionalidade brasileira e nacionais de países africanos lusófonos (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe).

4. ESCALÕES ETÁRIOS
a) Ao primeiro escalão poderão concorrer todos os autores maiores de idade (com idade igual ou superior a 18 anos).
b) Ao segundo escalão poderão concorrer todos os autores com idades compreendidas entre os 10 anos (inclusive) e os 17 anos.

5. ENTREGA DO TRABALHO
a) Os trabalhos deverão ser remetidos para bd.avenidamarginal@sapo.pt
b) Os trabalhos deverão ser enviados até ao dia 29 de Abril de 2012.

6. PRÉMIOS
a) PRÉMIOS PRIMEIRO ESCALÃO/ AUTOR DE BD (HQ)
Os Prémios Autor de BD serão atribuídos aos autores selecionados pelo júri entre todos os participantes nacionais e internacionais com idade igual ou superior a 18 anos.
1) O primeiro Prémio Autor BD, o segundo Prémio Autor BD e o terceiro Prémio Autor BD, no primeiro escalão (maiores de 18 anos), serão oferecidos pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa sobre a forma de desconto de 100%, 75% e 50% nas propinas de um dos seus cursos de especialização tecnológica (CET), licenciatura ou mestrado na área técnico-artística.
2) Os vencedores no escalão de adultos serão publicados no galardoado fanzine Venham+5, editado pela Bedeteca de Beja.

b) PRÉMIO SEGUNDO ESCALÃO/ JOVEM AUTOR DE BD (HQ)
O Prémio Jovem Autor BD será atribuído ao autor selecionado pelo júri entre os participantes nacionais e internacionais com idades compreendidas entre os 10 e os 17 anos.
O vencedor do escalão jovens autores receberá a coleção de fanzines da Bedeteca de Beja.

c) PRÉMIO PARTICIPAÇÃO
Os trabalhos selecionados (em ambos os escalões) participarão numa exposição coletiva na Fundação Marquês de Pombal.
Observações:
1. Se o júri assim o entender poderá atribuir Menções Honrosas.
2. O júri reserva-se ao direito de não atribuir prémio, se entender que os trabalhos não são qualificáveis.
3. São aceites trabalhos individuais e coletivos desde que respeitem os escalões etários.
4. Conta a idade do autor na data em que envia o trabalho a concurso.

7. EXPOSIÇÃO COLETIVA/ PUBLICAÇÃO NO SITE
a) A organização responsabiliza-se pela divulgação da exposição.
b) A organização responsabiliza-se pela seleção e impressão dos trabalhos que farão parte da exposição coletiva.
c) Todos os trabalhos selecionados serão publicados no site oficial do concurso numa edição virtual.

8. SOBRE O TRABALHO
a) O tema é livre.
b) Cada trabalho deve ser constituído por uma única prancha em formato A4 ou A3.
c) Cada concorrente pode entregar mais do que um trabalho.
d) Os concorrentes deverão indicar o nome, a idade, a nacionalidade, o seu contacto e morada de residência no corpo do e-mail, anexando o trabalho à mensagem.
e) O trabalho deverá obrigatoriamente incluir, em anexo, a cópia de documento de identificação (Bilhete de Identidade, Cédula Pessoal ou Passaporte).
f) Nos projetos coletivos os concorrentes deverão enviar as informações e documentos de todas as pessoas envolvidas no mesmo e-mail.
h) Serão excluídas pranchas que contenham erros ortográficos.
i) O júri aceita trabalhos inéditos e trabalhos publicados.

9. IMPOSIÇÕES E ACONSELHAMENTOS TÉCNICOS
a) O ficheiro deverá ser enviado em formato JPEG (*.JPG; *.JPE) ou PDF.
b) O ficheiro (em formato JPEG ou PDF) poderá ser comprimido em ficheiro .RAR ou .ZIP.
c) Aconselha-se que o ficheiro tenha 300 DPI's de resolução.
d) A prancha poderá ter o número de vinhetas que o autor desejar.
e) O trabalho poderá ser realizado a cores ou a preto e branco.
f) O trabalho (prancha) deverá ter a dimensão de um A4 ou de um A3.
g) No caso de trabalhos produzidos analogicamente dever-se-á digitalizar o mesmo, tendo em atenção que se deve optar pela resolução de 300 DPI's na digitalização (scanner).

10. CRITÉRIOS DE APRECIAÇÃO
a) Criatividade; b) Expressão plástica; c) Qualidade gráfica; d) Originalidade; e) Narrativa

11. JÚRI DO CONCURSO
A seleção será realizada por um júri constituído pelos seguintes elementos:
Paulo Monteiro - Diretor do Festival Internacional de BD de Beja e da Bedeteca de Beja.
Susa Monteiro - Autora de Banda Desenhada e corresponsável da Bedeteca de Beja.
Geraldes Lino - Editor de Banda Desenhada, dinamizador da Tertúlia BD de Lisboa, blogger do www.divulgandobd.blogspot.com e do http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com
Maristela Garcia - Responsável pela Gibiteca de Curitiba, Brasil.

12. FASES DE SELEÇÃO E RESULTADO DO CONCURSO
a) Todos os trabalhos submetidos a concurso serão avaliados pelo Júri.
b) Os resultados do concurso serão publicados no dia 15 de Maio no sítio oficial da web do concurso (www.concursobdavenidamarginal.blogspot.com), onde figurarão os nomes dos concorrentes vencedores e respetiva nacionalidade.
c) Caberá ao júri preencher as possíveis lacunas deste regulamento.
d) Das decisões do júri não haverá recurso.
e) Todos os concorrentes assumirão o compromisso de conhecer e cumprir o presente regulamento, bem como de acatar as decisões da entidade promotora responsável pelo planeamento, coordenação e direção do concurso e do júri.

13. ORGANIZAÇÃO DO CONCURSO
Flávia Carvalho - Professora no Instituto Superior de Artes, Design e Marketing de Lisboa.
Marco Silva - Professor no Instituto Superior de Beja. Integra a equipa multidisciplinar do Laboratório de Arte e Comunicação Multimédia (www.lab-acm.org).
Paulo Fino - Investigador na área da poética e da estética cinemática e audiovisual.
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Quem tiver curiosidade em ver regulamentos de concursos anteriores e respectivas entidades organizadoras, poderá satisfazer-se clicando no item Etiquetas: Concursos de Banda Desenhada que está visível aqui em baixo no rodapé

quinta-feira, março 15, 2012

Festivais, Salões BD e afins - (Porto) MAB Invicta - 2º fim-de-semana - 17/18 Março

The BadSummerboysBand era o título de um fanzine editado nos anos 90, dedicado ao tema BD & Música, cujos faneditores, que assinavam sob o pseudónimo colectivo Geral et Derradé, eram fãs das duas artes, música e banda desenhada. 

Derradé - pseudónimo compreensível de Dário Rui Duarte - era o desenhador de serviço (e é o autor da engraçada imagem que alegra o topo deste post) -, enquanto Mário Cavaco aka Geral (que estranho pseudónimo) escrevia os argumentos.

As suas bandas desenhadas publicadas no citado fanzine têm sido recolhidas e editadas em álbum pela editora Polvo (que também incluiu bedês inéditas), o que faz com que o "Derradé" e o "Geral", mais as suas divertidas e truculentas personagens, continuem a manter-se conhecidos e apreciados no meio bedéfilo.
Por isso mesmo, serão eles os autores portugueses em destaque na [2ª jornada] do portuense Festival Internacional de Multimédia, Artes e Banda Desenhada - MAB Invicta/2012.

Esta expressão "2ª jornada" é de minha alta recreação, e tem a ver com o facto de, muito originalmente, o novel evento bedéfilo portuense abranger dois fins-de-semana.

Quanto ao programa que preencherá os dias 17 e 18 (Sábado e Domingo), diz-me por e-mail o seu principal obreiro, Manuel Espírito Santo que será o seguinte:

Programação do Festival MAB Invicta 2012
para o fim de semana de 17 e 18 de Março (Sábado e Domingo)

Localização do núcleo central:

FACULDADE DE BELAS ARTES DA UNIVERSIDADE DO  PORTO
Avenida Rodrigues de Freitas, nº 265


Autores Presentes:
Italiano: Fabio Civitelli
Portugueses: Geral e Derradé
(da editora Polvo)
Rodolfo
(da Lodaçal Comix e Chili com Carne)
Rui Dias de Sena

Exposições:

- Exposição com páginas inéditas do Tex Gigante da autoria de Fabio Civitelli
a ser lançado em Itália no mês de Julho, e cuja trama, contendo 224 páginas, tem o título provisório de: 
”La cavalcata del morto“.

- Exposição póstuma a Sergio Bonelli
com fotografias deste autor/editor nas viagens que fez,
e com texto de José Carlos Francisco, principal dinamizador da personagem Tex em Portugal.

- Sama: Exposição inédita de originais, prints e serigrafias deste novo e grande artista brasileiro.

Fabio Civitelli irá expor impressões de boa qualidade da história que acabou de produzir e que será publicada em Itália em Julho deste ano, na série Tex Gigante (que em Itália é denominada Tex Albo Speciale), escrita por Mauro Boselli, “La cavalcata del morto“.

Presença do editor Dorival Vitor Lopes, da Mythos (editora brasileira de banda desenhada), e da tradutora oficial da personagem Tex: Tizziana Giorgini.

Autor do cartaz do festival (visível no topo deste "post"): Lars Henkel 

                                                 EXCLUSIVOS MAB

- Desenho de Fabio Civitelli, que mostra Tex Willer tendo por fundo uma imagem do Porto. 

- Livro em prosa com ilustrações de Civitelli, só publicado em Itália e no Brasil:
“Tex: A História da Minha Vida“.

- Impressões de boa qualidade da história que acabou de produzir, a ser publicada em Itália em Julho deste ano, na série Tex Gigante que em Itália é denominada Tex Albo Speciale escrita por Mauro Boselli “La cavalcata del morto“

Fabio Civitelli durante os dois dias em que estará presente no MAB Invicta, mostrará a todos os interessados algumas outras belas páginas, trazidas por si, da história em exposição no evento, assim como as provas da capa dessa mesma história.

Fabio Civitelli terá também para mostrar aos fãs todas as páginas (18) da nova história que já está a desenhar, que será publicada a cores em 2014, e cujo título provisório é DELTA QUEEN.

Aos primeiros 100 interessados, Fabio Civitelli autografará o desenho de sua autoria e que mostra Tex num duelo na zona ribeirinha do Porto, num presente especial do desenhador italiano aos seus fãs que comparecerem no evento.

Nota: Devido a atrasos na programação do MAB no passado fim de semana, irão ser exibidos os seguintes filmes:

- 15h30: Animações do projecto “Dialectus”: “No Mundo da Lua” e “Zeca e Zuzzie (1º episódio), e o teledisco “Dead Soldiers”.

- 16h00: Exibição do filme “Vinzent”, do realizador alemão Ayassi, vencedor do prémio do júri da crítica do Festival Internacional de Cinema Fantasporto em 2005, com introdução de Manuel Espírito Santo.

Bancas presentes:
- Invicta Indie Arts;
- FNAC;
- Editora Asa;
- Fabio Civitelli com o seu livro italiano “Il Mio Tex”
- Editor Dorival Vítor Lopes, da Mythos, com o livro autobiográfico somente distribuído no Brasil: Tex - A História da Minha Vida
- Geral e Derradé com os seus livros editados pela Polvo.

Preço dos Bilhetes:
- 3,50€ por dia
- 6,00€ sábado e domingo

(Este programa pode sofrer alterações de última hora)

Há outros locais, que igualmente se incluem no MAB/Invicta e que merecem serem visitados.

Um deles, que gostei bastante de conhecer, é a CASA VIVA
(Praça Marquês de Pombal, 167 - Porto).
Tem o espírito dos edifícios ocupados, como é óbvio, por "okupas", autodenomina-se "Espaço Colectivo Autogestionado", tem a curiosa faceta de se apresentar como sendo "okupação" autorizada por um proprietário compreensivo e amigo das artes, visto que todos os espaços são utilizados para exposições e concertos. 

Na Casa Viva (e bem viva, de facto) podem apreciar-se numerosas pranchas de banda desenhada e de ilustração de vários autores, espalhadas pelos três andares do antigo edifício, formando pequenos núcleos nas espaçosas salas - características das edificações portuenses de princípio do século passado -, que incluem autores de estilos bem diferenciados, vários deles colaboradores da publicação independente Zona.

Eis uns tantos que observei e registei (e que agora coloco por ordem alfabética):

Ana Pinto
André Caetano
André Faria
André Ruivo
Bráulio Amado
Bruno Bispo
Carla Rodrigues
Carlos Páscoa
Cláudio Parentela
Cristiano Pinto
David Campos
Fil
Isabel Carvalho
Joana Afonso
João Amaral
João Cabaço
João Chambel
Jorge Groitor Ferreira
José Feitor
Jucifer
Manuel Alves
Marcos Farrajota
Maria João Careto
Miguel Ângelo
Miguel Santos
Pedro Brito
Pedro Carvalho
Pepedelrey
Rafael Gouveia
Ricardo Correia
Ricardo Reis
Rudolfo
Tiago Pimentel
Victor Freundt

Para mais pormenores, é favor visitar o blogue
para verem pormenores da extensão do MAB, a Casa Viva, de que acabo de tentar dar uma breve ideia.
  
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Para ver postagens anteriores acerca de Festivais BD, bastará clicar no item Etiquetas: Festivais de Banda Desenhada e Prémios respectivos, visível no rodapé

terça-feira, março 13, 2012

Comic Jam - 39ª prancha

Como é bem sabido por quem aprecia BD, a banda desenhada é uma arte a dois tempos: inicia-se pelo argumento, sendo este concretizado em seguida pelos desenhos sequenciais que o espelham.

Na realização da BD encontramos autores bivalentes que conjugam a capacidade ficcional com o talento para a arte do desenho. Todavia há também quem tenha talento para escrever mas não para desenhar e que se junte a um desenhador para que este transforme em imagens o seu argumento/guião. Ou, na perspectiva oposta, quem desenhe com facilidade mas precise de quem lhe crie ficções.

No caso de Luís Rainha, ele é escritor e já tem feito argumentos para bandas desenhadas com o apoio de Jorge Mateus ou João Fazenda. E embora não sendo desenhista, prontificou-se a fazer a vinheta inicial para o "comic jam/cadáver esquisito", divertimento gráfico que se realiza mensalmente na Tertúlia BD de Lisboa (onde, no dia 6 de Março, ele era homenageado como argumentista).

Repare-se na forma engenhosa e expedita, obviamente minimalista, com que cumpriu a sua experiência como desenhador.

Os 6 autores participantes na prancha do "comic jam/cadáver esquisito":

1 - Luís Rainha
2 - Álvaro
3 - ARechena (Andreia Rechena ou "Zarzanga")
4 - Falcato (ou Miguel Falcato)
5 - Nuno Duarte (ou "Outro Nuno")
6 - João Sequeira (ou "JAS")
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Os visitantes interessados em verem os 35 "posts"anteriores deste tema, poderão fazê-lo com um simples clique no item Comic Jam visível no rodapé     

quarta-feira, março 07, 2012

Festivais, Salões BD e afins - (Porto) MAB Invicta - 1º fim-de-semana - 10/11 Março



Um novo evento dedicado à BD nasce no Porto, em 10 de Março de 2012, sob o título de Festival Internacional de Multimédia, Artes e Banda Desenhada - MAB Invicta.

Mais concretamente, no que concerne a datas, o festival portuense realizar-se-á em dois fins-de-semana consecutivos - dias 10 e 11, Sábado e Domingo, e 17 e 18, também Sábado e Domingo -, o que é, convém justamente reconhecer, uma forma bastante original, além de constituir uma estratégia pragmática de ultrapassar as dificuldades económicas actuais. 

Merece igualmente que se sublinhe a ideia invulgar e inédita em Portugal de se utilizarem instalações universitárias para a realização deste festival. Com efeito, o espaço central do MAB Invicta é a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (imagem acima).

Há ainda mais um espaço complementar para diferentes itens do programa do MAB Invicta: a Casa Viva.


Outro dos aspectos que justifica realce é o abandono dos dias de semana para o decurso das actividades,  que costumam ser "tempos mortos", digamos assim, nos restantes eventos bedéfilos portugueses, optando por privilegiar apenas os fins-de-semana, especialmente acessíveis à grande maioria da população.

Este novel festival vai incidir não só sobre banda desenhada, mas também inclui cinema - dos filmes "normais" aos de animação -, ilustração e literatura, tal como dá a entender o titulo ambicioso com que se apresenta.

Tem como entidade organizadora a Livraria Indie Arts, essencialmente dedicada à BD. O seu proprietário, Manuel Espírito Santo, afirma com orgulho que o festival Mab Invicta é totalmente privado, sem qualquer apoio do Estado, nomeadamente da Câmara Municipal do Porto.

Convém, antes de mais, esclarecer o seguinte: enquanto que, nas instalações da FBAUP estarão presentes os autores, nacionais e estrangeiros, nas habituais sessões de autógrafos, a CasaViva-Espaço Temporário Multicultural acolherá as exposições e a programação paralela, sendo lá apresentadas as novidades editoriais, bem como a realização de concertos. 

Vejamos agora, nas suas linhas gerais, o programa:
10 de Março (Sábado)

Abertura 10h30 - Orquestra de Canidelo com temas de Banda Desenhada e Cinema: Simpsons, Tom & Jerry, Exterminador Implacável, Blade Runner, entre outros

Autores presentes a partir das 14:30 
para a sessão de autógrafos:

Estrangeiros:
- Melinda Gebbie
- David Hine
- Lars Henkel
- Ulf K.
- Anke Feuchtenberger
- Kai Pfeiffer
- Dominique Goblet
- Oliver Deprez
- Denis Deprez

Portugueses:
- Regina Pessoa
- Ricardo Cabral
- Hugo Teixeira
- João Mascarenhas
- Geral e Derradé
- Colectivo – A Zona
- Rui Dias Sena
- Marcos Farrajota e Joana Pinto

Programação paralela à sessão de autógrafos:
- 12h00: Apresentação de Jorge Ferreira sobre a extensão e o projecto Casa Viva do MAB
- 14h30: Apresentação do filme “Zepe” (por Diogo Stuart e Manuel Espírito Santo)
- 15h00: Entrevista áudio a Stuart de Carvalhais (através de vinil) e conversa com familiares
- 15h30 : Entrevista à autora Melinda Gebbie para o MAB e para o blogue “Leituras de BD”
- 16h30: Exibição das animações de Regina Pessoa com a presença da autora “História Trágica com Final Feliz” e “A Noite”
- 17h00: Primeira apresentação mundial do livro ilustrado por Melinda Gebbie acerca das suas memórias desde os anos 70
- Primeira apresentação mundial do livro ilustrado por Melinda Gebbie para a adaptação de Alan Moore de um poema do poeta William Blake
- 18h00: Exibição do filme “Vinzent” do realizador alemão Ayassi, vencedor do prémio do jurí da crítica do Festival Internacional de Cinema Fantasporto em 2005 com introdução de Lars Henkel e Manuel Espírito Santo

Programa para
11 de Março - Domingo

Autores presentes a partir das 14:30
para a sessão de autógrafos:

Estrangeiros
- Melinda Gebbie
- David Hine
- Lars Henkel
- Ulf K.
- Anke Feuchtenberger
- Kai Pfeiffer
- Dominique Goblet
- Oliver Deprez
- Denis Deprez


Portugueses
- Regina Pessoa
- Ricardo Cabral
- Hugo Teixeira
- João Mascarenhas
- Geral e Derradé
- Colectivo – A Zona
- Rui Dias Sena
- Marcos Farrajota e Joana Pinto


Programação paralela à sessão de autógrafos
- 14h30: Animações do projecto “Dialectus”: “No Mundo da Lua” e “Zeca e Zuzzie (1º episódio)
- 16h00: Exibição de animações de Lars Henkel com apresentação de Manuel Espírito Santo
-  Melinda Gebbie com o exclusivo MAB de projecção futura de dois livros:
1) livro de memórias de Melinda Gebbie
2) livro ilustrado por Melinda Gebbie com adaptação de Alan Moore de um poema de William Blake
- Apresentação de curtas-metragens internacionais por Marcos Farrajota:
- Dunga don't Cry de Vladimir Palibrk (Sérvia);
- A little song about my diseases: 1) Psoriasis 2) Candida Albicans 3) Cannibalistic bulimia de mina anguelova (Portugal);
- Punk Machine de Grrr (Suiça);
- Promotion canopée de Toffeur (França);
- Pedro Zamith : o Walt Disney underground de João Tocha (Portugal);
- Deep in space de Laur Balaur (Roménia);
- It's moving de André Ruivo (Portugal);
- Infinite girlfriend (vídeo-clip de Mincemeat or Tenspeed) de Javier Fabregas (Espanha);
- Dilúvio de Manuel Pereira (Portugal);
- Devir ii (vídeo-clip de Ghuna x) de André Gil Mata, Dinis Santos e Miguel Marinheiro (Portugal).

- 17h00: On the quest for beograd underground, Espanha/Sérvia, 65' de Muriel Buzarra, Natsa Sarkic e Carlos Lopez: Documentário sobre as movimentações alternativas de Belgrado que passam pela banda desenhada, música, artes plásticas ou áudio-visual.
A Sérvia vive um momento eufórico de produção artística após vários anos de guerra, sanções económicas e regimes ditatoriais.
Curiosamente são entrevistados muitos autores e activistas da bd como o conhecido Aleksandar Zograf, e ainda Wostok, Septic, Vladimir Palibrk ou Johanna Marcadé.

Outros factos de interesse relativamente aos autores presentes:
- Lars Henkel: Lançamento mundial do novo livro ilustrado de Pete Seeger
- Kai Pfeiffer: Primeira exposição mundial com originais do livro que está a elaborar com Dominique Goblet “Si Entente”
- Dominique Goblet: Primeira exposição mundial com originais do livro que está a elaborar com Kai Pfeiffer “Si Entente”
- Anke Feuchtenberger: Livros exclusivos da autora para o festival MAB

- Venda de livros exclusivos dos autores assim como serigrafias, originais e prints

Exposições:
- Sama: Exposição inédita de originais, prints e serigrafias deste novo e grande artista brasileiro.

- Exposição póstuma a Sergio Bonelli com fotografias deste autor/editor nas viagens que fez.
Com texto de José Carlos Francisco, dinamizador da personagem Tex em Portugal, esta exposição apresentará diversas pranchas inéditas para mais um Tex Gigante, realizadas por Fabio Civitelli que estará presente no festival, no fim de semana de 17/18 Março.

- Exposição Zakarella cedida por Nuno Amado (prints de Carlos Alberto e originais de outros autores sobre esta personagem mítica)

- Exposições na extensão do MAB na Casa Viva do Colectivo Zona
Rudolfo da Lodaçal Comix, da Chili com Carne e de novos talentos.
E também concertos de bandas nacionais e internacionais a partir das 18h00 até às 22h30.
(Ver programa em separado, mais abaixo)

- Exposição dedicada aos 75 anos da personagem Príncipe Valente
Coordenação do estudioso e editor Manuel Caldas
Estação de metro de São Bento

- Exposição dedicada a Stuart de Carvalhais
no Museu Nacional da Imprensa
Título da exposição: “Stuart BD & Azulejos”
Patente de 10 de Março a 31 de Maio (em parceria com o MAB)
Horário: Todos os dias das 15h às 20h

- Exposição dedicada a Stuart de Carvalhais
no Palacete dos Viscondes de Balsemão
(em parceria com o MAB).
Praça de Carlos Alberto, nº 71
. Horário: 2ª a 6ª das 9h às 20h. Entrada grátis

Editoras e livrarias presentes nas bancas:

- Invicta Indie Arts
- Fnac
- Necomi com o apoio da Pressplay
- Dr. Kartoon
- Chili com Carne
- Bancas com todos os livros dos autores nacionais e internacionais

Concertos na CasaViva
Entrada grátis
sábado, dia 10
20h Protest and Serve (Porto)
21h Dead October (Porto)

domingo, dia 11
19h Paulette Wright (França)
20h Dirty Coal Train (Viseu)
21h Trashbaile (Porto)

sábado, dia 17
18h Old Trees (Coimbra)
19h Dead by Pregnacy (Porto)
20h Conto do Vigário (Lisboa)
21h No No (Viseu)

domingo, dia 18
18h Tiger Picnic (Viseu)

Vai haver um
Porto de Honra oferecido pela Niepoort ao MAB e a todos os seus visitantes

Locais onde se realiza o evento

1) Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
Avenida de Rodrigues de Freitas, 265 - Porto

2) CasaViva - Espaço Temporário, Multicultural
Praça Marquês de Pombal, nº167 - Porto 

Preços para o Festival:
3.50€ por dia
6.00€ Sábado e Domingo
10€00 os dois fins de semana

contacto: festivalmab@gmail.com

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Comentários e alterações "a posteriori" deste bloguista, escritos agora, aqui (no Porto, na "Casa Viva") , uma das várias extensões do núcleo central do MAB (no edifício da Faculdade de Belas Artes).

Autores que constavam do programa, mas que não compareceram):

Estrangeiros:
Ulf K
Anke Feuchtenberger
Denis Deprez

Portugueses:
Hugo Teixeira
Geral e Derradé
Filipe Abranches

Músicos que constavam dos Concertos na Casa Viva mas que não compareceram:

Protest and Serve (do Porto)
(Foram substituídos por Trashbaile (também do Porto)

Nota pessoal:
Estou aqui na "Casa Viva" a utilizar um velho computador Hewlett Packard para escrever estas notas adicionais. 
Já visitei as exposições de Ilustração e BD nos três andares deste prédio antigo na Praça Marquês de Pombal (sim, há algumas coincidências toponímicas entre Lisboa e Porto), e aproveito a oportunidade para escrever estas notas, a fazer tempo para assistir ao concerto da francesa Paulette Wright 
Mais uma vivência que estou a fruir inesperadamente, com imenso prazer.
Domingo, 11 de Março  
    
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Para ver postagens anteriores acerca de Festivais BD, bastará clicar no item Etiquetas: Festivais de Banda Desenhada e Prémios respectivos, visível no rodapé

domingo, março 04, 2012

Tertúlia BD de Lisboa - 332º Encontro - Fevereiro 2012

Luís Rainha é, entre outras coisas, autor de BD. Isto numa área menos notória: escreve argumentos, ou seja, é argumentista de banda desenhada. Vai ser o Homenageado da Tertúlia BD de Lisboa, no seu 332º encontro mensal.

Falando dessa "ave rara" que é um argumentista: Qualquer apreciador de BD é inicialmente atraído para a compra de um álbum/livro pelo fascínio das imagens, ponto de partida para o interesse pela obra. Mais tarde, após a leitura, surge a opinião final: os desenhos são muito bons,o argumento é uma merda. E, muito provavelmente, o apreciador de BD não comprará mais nenhum volume daquela série. Donde a ilação: sendo o desenho o primeiro factor de interesse por uma peça de banda desenhada, vai ser o nível ficcional do argumento/guião o elemento que influenciará, em última análise, a decisão final do leitor/visionador. Daí que, muito embora os nomes dos argumentistas raramente atinjam nomeada (com pouco mais de uma dúzia de excepções bem conhecidas dos iniciados na BD). 

Luís Rainha, até mesmo em Portugal, é pouco conhecido como argumentista. No entanto, tem a seu crédito argumentos/guiões para várias bandas desenhadas de índole diversa, publicadas em álbum.
O seu parceiro habitual na área do desenho tem sido Jorge Mateus, sendo que ambos surgem a assinar "Os Putos de Hoje Não Sabem Nada do 25 de Abril" (2001), "Apocalípticos e Internados" (2007), "O Futuro Tem Cem Anos" (2008).

Já em 2012 escreveu o livro "18 Palavras Difíceis" que, caso não totalmente inédito mas muito invulgar, inclui uma banda desenhada de treze páginas, com desenhos de João Fazenda, sob argumento de Luís Rainha.
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A ilustrar o "post" está a capa do álbum "O Futuro Tem Cem Anos" e três páginas da banda desenhada, assim como a capa do álbum "Apocalípticos e Internados" e duas das suas bedês. 
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LUÍS RAINHA

Biobibliografia

Luís Rainha é publicitário, sendo hoje director criativo da agência Laranja Mecânica.

Estudou primeiro engenharia civil e depois licenciou-se em sociologia. Em 1997 e 1998, foi co-autor do programa da SIC “Filhos da Nação”. Ao longo dos anos, colaborou com diversos blogues: “5 Dias”, “Aspirina B”, “Vias de Facto”,  “Blogue de Esquerda”.

O seu trabalho no universo da BD e da animação fez-se, enquanto autor e editor,
sobretudo em parceria com o desenhador Jorge Mateus.
Primeiro na revista “Super Jovem”, da Disney, com as aventuras do Raffa, com o seu “Diário de um Radical”.

Depois, surgiu a colaboração com o jornal “Já!”, com uma tira de sátira política, os “Manicomics”. Após o fecho deste semanário, a tira ressuscitaria, até assistir ao fecho de mais um jornal. Muito deste trabalho a acabou coligido no livro “Apocalípticos e Internados”, da editora Má Criação.

Esta editora, de que Luis Rainha foi gerente, editou ainda as colectâneas “Sempre!”, reunindo histórias publicadas pelo “Público” para comemorar o 25.º aniversário da Revolução dos Cravos, e “Dias Eléctricos” – dois títulos que congregaram autores como Nuno Saraiva, João Fazenda, Jorge Mateus, Daniel Lima, André Carrilho, Susana Carvalhinhos, entre outros. Este último livro contou exclusivamente com argumentos de Luis Rainha.

Já em 2001 tinha organizado, sempre com Jorge Mateus, a edição do livro “Os Putos de Agora Não sabem Nada do 25 de Abril”, da Associação de Municípios do Distrito de Setúbal. Escreveu o guião do filme de animação "Dez Contos", produzido com apoio do ICAM e realizado por Jorge Mateus. Coordenou editorialmente e escreveu as ficções do livro ilustrado “Noites de Lisboa”, em 2001. Lançou, sob pseudónimos, as obras de ficção “Últimas Palavras” (contos, com ilustrações de J. M.) e “O Último Segredo de Fátima” (romance).

Em 2008, surgiu o álbum de BD “O Futuro tem 100 Anos”, inserido nas comemorações do centésimo aniversário da implantação da CUF no Barreiro. Os desenhos, inevitavelmente, ficaram a cargo de Jorge Mateus.

Já em 2012, lançou o livro de contos “18 Palavras Difíceis”, editado pela Tinta da China; este título, menção honrosa no último Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, inclui uma história de BD, desenhada por João Fazenda. Algo que, pelo menos em Portugal, configura uma coabitação inédita...

Luís Miguel de Castro Rainha Moura, 19 de Julho de 1962, Figueira da Foz.
                                                                                                          Geraldes Lino
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"Tertulianos" presentes neste 332º Encontro da Tertúlia BD de Lisboa.
Listagem elaborada "a posteriori".

1. Adelina Menaia
2. Alexandra Fernandes
3. Álvaro
4. Ana Marques
5. Ana Saúde
6. Ana Velez
7. André Fidalgo
8. André Oliveira
9. Carlos Páscoa
10. Catarina Costa
11. Cristina Amaral
12. Diana Valente
13. Falcato
14. Geraldes Lino
15. Helder Jotta
16. Inês Ramos
17. Joana Andrade
18. João Amaral
19. João Baptista
20. João Figueiredo
21. J. Mascarenhas
22. João Sequeira - JAS
23. José Lopes
24. Luís Rainha - Homenageado
25. Machado-Dias
26. Manuel Valente
27. Miguel Peres
28. Nuno Amado "Bongop"
29. Nuno Duarte "Outro Nuno"
30. Nuno Marques
31. Nuno "Nico" Leitão
32. Pedro Bouça "Hunter"
33. Rechena "Zarzanga"
34. Rui Domingues
35. Sílvia Ribeiro
36. Simões dos Santos
37. Sónia Rodrigues
38. Spínola Rodrigues
39. Tiago Albuquerque
40. Vanessa Machado
41. Vasco Câmara Pestana
42. Viçoso, Isabel
43. Vítor Hugo Nascimento
44. Victor de Jesus

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Os visitantes interessados em ver as anteriores postagens poderão fazê-lo clicando no item Tertúlia BD de Lisboa, incluído em rodapé
      

quinta-feira, março 01, 2012

BD portuguesa em jornais (CXXXIII)


"No Japão, quando um empresário ou alto funcionário descobre que a sua má gestão leva ao desastre da sua empresa e à consequente ameaça de postos de trabalho, em vez de culpar os seus trabalhadores, comete seppuku. Neste mundo, a perda de dignidade na sociedade conduz ao suicídio."

Legenda do cartucho inserido na segunda das duas vinhetas geminadas - assim baptizo eu este formato -, uma solução gráfica usada sistematicamente por Nuno Saraiva em todas as 268 bandas desenhadas (a duas pranchas cada) com que preencheu a rubrica "Na Terra Como no Céu" entre 16 Set. 2006 e 27 Jan.2012.

A colaboração de Nuno Saraiva com o semanário Sol, através das bedês reproduzidas na revista/suplemento Tabu, terminou abruptamente, com a banda desenhada "Seppuku", cujas pranchas ilustram o topo do presente "post" onde, a certa altura da sequência (1ª vinheta da 2ª página), se lê o que diz o autor/comentador: "No nosso mundo o patrão não tem culpas e não sente que falhou. Cria um sistema de gestão baseado no stress e na ameaça".

No que concerne ao despedimento do empregado "free lancer" Nuno Saraiva: razões orçamentais foi o motivo com que o justificou o patrão do Sol (seja quem for que lhe transmitiu a ordem, ele representava o [invisível?] patrão).

Assim se eclipsou a única banda desenhada com consistência e nível gráfico em publicação semanal num jornal nacional de grande tiragem.
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Os visitantes habituais da blogosfera sabem como fazer para os textos das bandas desenhadas ficarem bem legíveis. Mas para quem tem pouca prática, aqui fica uma ajuda: um clique inicial sobre a imagem faz a primeira ampliação; a seguir o cursor toma o aspecto de uma lente, e volta-se a clicar. O texto fica então suficientemente legível.
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("Post" 7 de 7)

Conjunto de 7 postagens, uma por dia, abarcando vários temas, em bandas desenhadas afixadas diariamente, cujo intuito é o de homenagear Nuno Saraiva e a sua notável série de banda desenhada "Na Terra Como no Céu", iniciada a 16 de Setembro de 2006, e que se finou no dia 27 de Janeiro de 2012, após gloriosos cinco anos e meses de publicação contínua no jornal Sol, na sua revista/suplemento Tabu.

Maldita crise! Lastimável critério (?) editorial!
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Vale a pena visitar o blogue do Nuno Saraiva onde ele tem excertos das 536 bandas desenhadas que compõem a série "Na Terra Como no Céu" (depois de lá chegarem, cliquem na rubrica "Mosaico", na barra das etiquetas situada no topo). Um autêntico esplendor!
http://naterracomonoceu.blogspot.com

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Os visitantes interessados em ver as anteriores postagens poderão fazê-lo clicando no item Banda Desenhada portuguesa nos jornais, incluído em rodapé