segunda-feira, abril 30, 2018

Festival BD de Beja de 2018 (teaser)



Ainda falta quase um mês para o dia 25 de Maio, data em que se inaugurará o XIV Festival Internacional de BD de Beja, mas Paulo Monteiro (criador do festival e desde sempre seu director), Susa Monteiro (autora da ilustração afixado no topo do post e que servirá de base para o cartaz do evento) e restantes elementos da equipa organizadora já começaram a distribuir informações. 
E o mais fácil para este blogger é reproduzir o texto divulgatório enviado pelo competente e hiperactivo Paulo. É o que vou fazer já em seguida:

sexta-feira, abril 27, 2018

5ª edição da Mostra Clube Tex Portugal


Anadia é a terra de adopção do herói Tex Willer no nosso país. Isto porque foi lá que surgiu o Clube Tex Portugal, e também o evento Mostra do Clube Tex Portugal, que chega agora à sua 5ª edição nos dias 28 e 29 de Abril de 2018.
Como tem sido hábito nos anos anteriores, o evento bairradino contará com a presença de dois talentosos "fumettistas" (neologismo meu :-) italianos, Alessandro Bocci e Alessandro Nespolino, ambos a enfileirar na longa lista de ilustradores que já desenharam as peripécias de Tex Willer.
Além da sua presença pessoal, estão também representados no evento através de pranchas de novelas gráficas por eles realizadas para este herói de invulgar longevidade.
Felicitações à Direcção do Clube Tex Portugal, ou seja, a três texianos incansáveis, José Carlos Francisco, Mário João Marques e Carlos Moreira.
    

As imagens que ilustram o presente post pertencem aos cartazes realizados propositadamente para o evento. 
Alessandro Nespolino desenhou o engenheiro Tavares da Silva, individualidade de grande prestígio na Bairrada, o pai do espumante português, a servir uma taça do néctar ao célebre Tex Willer (imagem no topo do post).  
Alessandro Bocci, por seu turno, desenhou Tex a cavalo tendo por cenário as extensas vinhas da Bairrada (imagem aqui por cima).
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quinta-feira, abril 26, 2018

Lançamento de livros BD na Livraria Leituria




Pepedelrey é o autor do livro Apontamentos de Terror, um conjunto de bandas desenhadas que o talentoso Pepe tem andado a espalhar pelos preciosos fanzines. Mas tentando dar-lhes maior divulgação pública resolveu editá-los em livro, que será apresentado no próximo sábado, dia 28 de Abril.

MAF tem pela primeira vez um livro de BD editado, que já teve apresentação na Tertúlia BD de Lisboa. Eis como o autor apresentou a trama ficcional dessa sua banda desenhada que tem o título Terra 2.7:
"Num novo mundo uma equipa seleccionada para uma missão pouco clara. A ganância e a estupidez humana vão enfrentar um desafio diferente que colocará em causa tudo o que aprendemos sobre a história ancestral." 
(A edição é feita sob chancela da Escorpião Azul)

Local de apresentação de ambos os livros:

Livraria Leituria
Rua Dona Estefânia, 123 A
Lisboa

Data: 28 de Abril 2018

Horário: a partir das 16h00 
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Os interessados em ver posts anteriores dedicados ao tema Apresentações poderão fazê-lo clicando nesse item visível em rodapé

segunda-feira, abril 23, 2018

Balão da BD - Linguagem da BD








O nome erudito é filactera, mas é conhecido normalmente por balão, ou balão de fala, quando se trata de BD. A sua utilização pelos autores de banda desenhada é quase indispensável,  excepto no caso de bd muda ou seja, sem palavras, ou naquele tipo de figuração narrativa que usa apenas textos didascálicos sob as imagens (Príncipe Valente, por exemplo). 
Apesar de se tratar de um elemento gráfico que qualquer novel autor começa por usar logo que faz as suas primeiras narrativas desenhadas, nem sempre o seu uso é o mais correcto, em especial na colocação dentro da vinheta, considerando a posição das personagens.
Por exemplo, a vinheta reproduzida (*) no topo do post mostra um exemplo de incorrecção: o balão de fala colocado à direita deveria estar à esquerda, visto ser o início do diálogo, a fim de respeitar a ordem de leitura ocidental da esquerda para a direita. 
Vê-se que o desenhador (José Geraldo) se apercebeu da errada colocação dos intervenientes, estando posicionado à direita aquele que fala em primeiro lugar. A solução que arranjou foi cruzar os apêndices dos balões, de forma a que o leitor possa acompanhar o diálogo compreensivelmente, lendo em primeiro lugar o texto do balão colocado à esquerda mas cuja fala é emitida pelo interveniente que está à direita.
O erro inicial foi corrigido, mas uma coisa é certa: o resultado é inestético. Assim como inestéticos são aqueles enormes e agressivos apêndices dos balões.
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(*) Essa vinheta e restantes imagens reproduzidas pertencem à revista brasileira Vida Juvenil (nº 10, Outubro de 1949)       
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