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Em cima: Duas imagens (pormenor e página completa) por José Pires
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Já aqui foquei o álbum Salúquia. A Lenda de Moura em Banda Desenhada (autores vários), que coloquei na categoria (coluna da esquerda) de "Álbuns de Banda Desenhada imprevisíveis e difíceis de obter".
Como se trata de uma série de episódios - todos eles dedicados ao tema da lenda mourense que fala da moura que se sacrificou em defesa da sua honra, atirando-se do alto da torre do castelo de Moura -, isso deu azo a uma série de imagens daquele castelo, que eu não poderia deixar de aproveitar, embora parcialmente (escolhi os que considerei mais fidedignos da imagem do que é e do que terá sido aquele bastião, outrora mourisco ), para esta rubrica "Castelos na Banda Desenhada".
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Como se trata de uma série de episódios - todos eles dedicados ao tema da lenda mourense que fala da moura que se sacrificou em defesa da sua honra, atirando-se do alto da torre do castelo de Moura -, isso deu azo a uma série de imagens daquele castelo, que eu não poderia deixar de aproveitar, embora parcialmente (escolhi os que considerei mais fidedignos da imagem do que é e do que terá sido aquele bastião, outrora mourisco ), para esta rubrica "Castelos na Banda Desenhada".
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Castelos na Banda Desenhada é um tema criado neste blogue em Novembro de 2005. Os 26 "posts" anteriores podem ser vistos clicando no título indicado no rodapé deste poste.
Datas de publicação e nomes dos desenhadores:
(XXVI) Junho 30 - Monção - Desenhadores: Sara Coelho, Rui Alves
(XXV) Maio 1 - Tomar - Desenhador: Ricardo Cabrita
(XXIV) Abril 3 - Fictício - Desenhador: Vicomte
2009 - Daqui para cima
(XXIII) Abril 11 - Fictício - Desenhador: Horacio Lalia
2008 - Daqui para cima
(XXII) Agosto 25 - Fictício - Desenhador: Civiello
(XXI) Julho 5 - Almourol - Desenhador: Ricardo Cabrita
(XX) Junho 25 - Fictício - Desenhador: Hergé
(XIX) Junho 10 - Fictício - Desenhador: Tanquerelle
(XVIII) - Maio 17 - Silves - Desenhador: José Garcês
(XVII) - Abril 7 - Fictício - Desenhador: Coq
2007 - Daqui para cima
(XVI) Dez. 13 - Fictício - Desenhador: Richard Felton Outcault
(XV) Nov. 16 - Lisboa - Desenhador: Artur Correia
(XIV) Out. 4 - Santarém - Desenhador: Pedro Massano
(XIII) Agosto, 14 - Monsanto - Desenhadora: Andreia Rechena
(XII) Agosto, 4 - Fictício - Desenhador: Carlos Roque
(XI) Julho, 13 - Sabugal - Desenhador: Manuel Morgado
(X) Julho, 7 - Fictício - Desenhador: Bilal
(IX) Maio, 26 - Fictício - Desenhador: Walter Booth
(VIII) Abril 20 - Almada - Desenhador: Victor Borges
(VII) Fev.10 - Fictício - Desenhador: F. de Felipe
(VI) Jan.18- Fictício -Desenhador: Moebius
(V) Jan.06- Fictício - Desenhador: José Morim
2006 (Daqui para cima)
(IV) Dez.22- Fictício - Desenhador: Harold Foster
(III) Nov.17 - Trancoso - Desenhador: Santos Costa
(II) Nov.10 - Faro - Desenhador: José Garcês
(I) Nov.7 - Fictício - Desenhador: António Vaz Pereira
2005 (Daqui para cima)
Datas de publicação e nomes dos desenhadores:
(XXVI) Junho 30 - Monção - Desenhadores: Sara Coelho, Rui Alves
(XXV) Maio 1 - Tomar - Desenhador: Ricardo Cabrita
(XXIV) Abril 3 - Fictício - Desenhador: Vicomte
2009 - Daqui para cima
(XXIII) Abril 11 - Fictício - Desenhador: Horacio Lalia
2008 - Daqui para cima
(XXII) Agosto 25 - Fictício - Desenhador: Civiello
(XXI) Julho 5 - Almourol - Desenhador: Ricardo Cabrita
(XX) Junho 25 - Fictício - Desenhador: Hergé
(XIX) Junho 10 - Fictício - Desenhador: Tanquerelle
(XVIII) - Maio 17 - Silves - Desenhador: José Garcês
(XVII) - Abril 7 - Fictício - Desenhador: Coq
2007 - Daqui para cima
(XVI) Dez. 13 - Fictício - Desenhador: Richard Felton Outcault
(XV) Nov. 16 - Lisboa - Desenhador: Artur Correia
(XIV) Out. 4 - Santarém - Desenhador: Pedro Massano
(XIII) Agosto, 14 - Monsanto - Desenhadora: Andreia Rechena
(XII) Agosto, 4 - Fictício - Desenhador: Carlos Roque
(XI) Julho, 13 - Sabugal - Desenhador: Manuel Morgado
(X) Julho, 7 - Fictício - Desenhador: Bilal
(IX) Maio, 26 - Fictício - Desenhador: Walter Booth
(VIII) Abril 20 - Almada - Desenhador: Victor Borges
(VII) Fev.10 - Fictício - Desenhador: F. de Felipe
(VI) Jan.18- Fictício -Desenhador: Moebius
(V) Jan.06- Fictício - Desenhador: José Morim
2006 (Daqui para cima)
(IV) Dez.22- Fictício - Desenhador: Harold Foster
(III) Nov.17 - Trancoso - Desenhador: Santos Costa
(II) Nov.10 - Faro - Desenhador: José Garcês
(I) Nov.7 - Fictício - Desenhador: António Vaz Pereira
2005 (Daqui para cima)
15 comentários:
Lino, creio que enquanto escrevo estas linhas, estarás a terminar este POST, porque diz "em construção". Por isso, não sei que mais virá nele.
Esta é uma das secções do blog que mais gosto, porque tenho uma grande paixão por castelos. O projecto que te ando para contar, da minha autoria, passa-se num tempo medieval imaginado, e era de extrema importância para mim conhecer representações de castelos, principalmente os de Portugal. Aqui há uns anos o Jornal Correio da Manhã tinha lançado um CD-ROM sobre todos os castelos de Portugal, mas infelizmente perdi esse meu CD há já uns bons anos.
Nunca pensaste fazer um Fanzine dedicado precisamente a este assunto, os Castelos de Portugal na BD?
A Verbo publicou um interessante e completo livro: "Os mais belos castelos de Portugal".
A sério? E ainda é de facil obtenção? É de que ano? Obrigado Luis, é que eu só conhecia esse CD-ROM velhinho e pouco mais. (Creio que o Círculo de Leitores publicou também qualquer coisa, inclusivé um sobre Igrejas, que também tem o seu interesse.)
Aqui está um link que responde a todas as suas dúvidas acerca desta obra.
http://bookworms.sapo.pt/books/11580/os-mais-belos-castelos-de-portugal
Esse volume que refere sobre Igrejas é da mesma colecção. Também existe um sobre "Palácios" e outro sobre "Vilas".
porque aavv em vez dev.a. ou a.v?
varios autores
Teresa, também não sei. Uma convenção qualquer de escrita. Irritou-me profundamente as regras que tive que aprender quando começei a elaborar relatórios...mas as coisas são mesmo assim. São normas de escrita, que convêm respeitar. Se bem que também se costuma referir o principal autor e depois pôr "et al", mas neste caso, não há sequer um principal autor.
Mas olha que, se não me engano, em castelhano é que é mais comum usar este esquema e provém de, se calhar em desuso em português, sempre que se diz algo no plural (Vários Autores e não Vário[que nem sequer existe] Autor), se usar a inicial de cada palavra dobrada. Ou seja, Associações de Estudades deveria-se pôr AAEE e não AE's. Por esta lógica deveria ser então VVAA, mas como é referência bibliográfica deve ser algo em Latim, não sei.
Se tiveres algum interesse, posso-te enviar textos (feitos por quem não faz nenhum) de Professores Universitários a indicar a melhor maneira de se escrever técnicamente e como fazer bibliografias, etc, etc. Acho que tenho o direito de te fazer passar a minha tortura, lOL.
Cumprimentos
ui , tortura, muito agradecida mas dispenso , seja como for vou continuar com v.a.
é que nem faz sentido ser plural pois vários autores já é em si um plural
säo as palermices picuínhas linguísticas
Teresa, sabes o que eu acho?
Existiu Copérnico, existiu Galileu, Newton, Einstein, Mary Curry (é assim que se escreve? acho que não.), existiram pessoas na ciência que descobriram mesmo alguma coisa. Depois, existiram uns frustrados que inventaram as "regras" para tudo e mais alguma coisa, já que não descobriram rigorosamente nada.
Em Engenharia do Ambiente também há a discussão parva se se diz Impacte Ambiental ou Impacto Ambiental....parvoíces.
o que deviam usar era o "pacto ambiental"e deixar o in para quem liga a coisas de menor importancia
João Figueiredo
Tenho andado muito ocupado com um trabalho extenso e com escasso tempo, visto que se aproxima a data do início marcado para as férias familiares, por isso não tenho participado neste espaço de comentários, mas decidi hoje que teria de responder-te, pelo menos em relação ao assunto dos castelos.
O meu grande fascínio por eles vem de longe, do meu imaginário de infância, continuado na adolescência. E, como sabes, as coisas de que começamos a gostar quando somos muito novos marcam-nos para o resto da vida. Mas tb posso acrescentar que esse fascínio foi consolidado na idade adulta, pela beleza arquitectónica daquelas construções medievais, pelo mistério que envolvem algumas delas. e pelos factos históricos a que estão ligadas.
Tenho visitado uma grande parte dos nossos castelos (ou aquilo que resta de alguns deles), e possuo uma razoável bibliografia sobre o assunto.
Aqui ficam os títulos do que tenho, que te poderá ser útil para esse teu projecto.
A) Obras dedicadas aos castelos portugueses:
1) A Gloriosa História dos Mais Belos Castelos de Portugal - grosso volume de 516 páginas editado pela Portucalense Editora (não sei se ainda existe). Texto do Prof. Dr. Damião Peres. ilustrações do pintor Gouvêa Portuense;
2) Os mais Belos Castelos de Portugal - Texto de Júlio Gil (autor de BD, além de arquitecto, um dos homenageados da TBDL que proporcionou uma boa tertúlia, no sentido de "conversa com...") e fotografias de Augusto Cabrita;
3) Rotas dos Castelos de Portugal (edição do semanário Expresso);
4) Castelos Portugueses - Património - Guias temáticos - por João Gouveia Monteiro e Maria Leonor Pontes - edição IPPAR;
5) Guia dos Castelos antigos de Portugal (Vol.I) Norte do rio Tejo, e Vol. II, Sul do rio Tejo - obra quase exaustiva, que até menciona aqueles de que só restam escassos vestígios, escrita por um estudioso inglês (!), C.T.North.
B) Obras dedicadas a castelos de outros países
1) Castillos de España y sus fantasmas;
2) Châteaux Forts (Edição Larousse) referente a castelos (fortalezas) de França. Na língua francesa também se chama"chateaux" àquele tipo de grandes construções antigas a que nós chamamos solares, e desses há muitos em França, e obviamente também há livros, mas que não me interessam tanto;
3) Les Châteaux Forts - um muito interessante livro da editora Hâchette, com curiosas reproduções em desenhos de castelos franceses;
4) Châteaux forts et leurs trésors - outro livro, este mais pequeno, dedicado a castelos de França, ilustrado por nostálgicas fotografias antigas, uma invulgar edição (normalmente, as fotografias que se vêem nos livros já são recentes, sem aquela "pâtine" fascinante das fotos antigas).
Falhei comprar uma edição em bom estdo do Livro das Fortalezas, um estudo de Duarte d'Armas, com desenhos dos castelos portugueses feitos no século XVI, mas ainda não desisti.
Abraço.
GL
Obrigado Lino e todos os amigos que me deram dicas de bibliografia. Se bem que o meu projecto não terá, obrigatoriamente,castelos em Portugal que sejam os que realmente existem. Por exemplo, a meias com um "parceiro" de projecto, temos um castelo imaginado, ao estilo árabe. Querem saber um truque? Utilizem suportes de cartão para electrodomésticos. Tenho uns quantos em casa, à espera de serem pintados e um (o tal árabe), já pintado. Damos um novo uso a determinados resíduos, e sai-nos mais barato. Se têm filhos, uma alternativa a comprarem castelos da lego ou da playmobil ou doutra qualquer, é a de aproveitarem esse tipo de residuos e fazerem uma actividade de trabalhos manuais com os miudos.
Tudo o que seja ferros de engomar, máquinas de cafés e demais objectos com partes arredondadas, dão excelentes palácios mouros. Depois, há uns quantos com a estrutura mais clássica.
Abraços!
João Figueiredo
Quando incluí na listagem um dos meus livros sobre castelos, na 2ª alínea, "Os Mais Belos Castelos de Portugal" esqueci-me de indicar a respectiva editora, a Editorial Verbo, porque dei prioridade a dizer que as ilustrações são de Júlio Gil (arquitecto e autor de BD).
Em todo o caso, o Luís Graça, que tb indicou esse estupendo livro, já o tinha dito.
Outra coisa que me parece importante acrescentar, correspondendo ao teu comentário "(...) os castelos em Portugal não serão obrigatoriamente os que existem (...) temos um castelo imaginado (...)
Ora nesta minha rubrica "castelos na BD" encontrarás vários fictícios, lindíssimos, claro.
Abr.
GL
Teresa
Rebelas-te pelo facto de eu ter escrito AAVV.
Então pergunto eu: por que motivo escreves A.C. (para significar Antes de Cristo?). Porque os linguistas estabeleceram que se deve escrever assim. É uma norma, que todos usamos, para nos entendermos, pq, por muito anarcas que sejamos, temos de entender a escrita como forma colectiva de comunicação.
Poderia apetecer-me escrever A.JC. (antes de Jesus Cristo) , mas se cada um de nós escrevesse como lhe apetece, a esta hora já ninguém se entenderia.
O que está estabelecido, no caso de obra feita por vários autores (vem nos livros, claro que nem toda a gente conhecerá a regra, mas, por isso mesmo, é que estamos sempre a aprender uns com os outros), está estabelecido, nesse caso, repito, é: a = autor, aa= autores. Em relação a "vários" nunca vi, mas depreende-se que seja usado o mesmo princípio. Ou, como disse o João Figueiredo, se é um muito mais importante do que os restantes, então será, por exemplo, "Moebius et al).
Não sei em que é que isto complica, aprendemos tanta coisa ao longo da vida, tanto em códigos de escrita, como em códigos de trânsito, como em códigos gestuais, como até em códigos comportamentais (de engate, de rejeição...), entendemos-nos uns aos outros pq usamos exactamente certo tipo de códigos, que se fixam como formas de linguagem...
Abraço.
GL
no postais de viagem näo escrevi a.c. para ser antes de cristo, é o diminuitivo do nome da personagem que lida com uma religiäo que é anterior a esse cristianico tempo
a.c.
aurélia costa?
abelarda custodia ?
ana cota?
amigdala caganisso ?
amanda culatra ?
poderia ser qualquer nome
näo é o a.c. do ay jesus
Teresa
Mera coincidência o exemplo que dei e o que escreveste nos teus "Postais de Viagem". Ocorreu-me esse exermplo, sem estar a pensar em nada de concreto, apenas te quis dar um exemplo de convenções (e já agora, tb ao Figueiredo, que se rebela contra as que teve de aprender, e já agora há uma regra gramatical que tb deve respeitar, que é a de não escrever "começei" com c de cedilha)), convenções essas que todos usamos desde sempre, e que achamos normais, as quais respeitamos (quando disse que não vou escrever "A.JC" em vez de "A.C" foi para dar um exemplo de que não faria sentido alterar, a meu bel-prazer, essa convenção linguística).
E a tal "aavv" é uma delas, que é útil por evitar termos de escrever "autores vários".
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