Mapa Borrado é uma série de banda desenhada sob o traço de José Smith Vargas, em episódios autoconclusivos trimestrais, sempre apresentados em pranchas verticais. É notória a facilidade com que Vargas movimenta as personagens, e a expressividade que incute nos respectivos rostos. É também dele a escrita em que predomina a linguagem popular, o palavrão por vezes vernáculo. Uma banda desenhada que se encaixa bem no quadrante tendencialmente anarquista do jornal onde é publicada, o Mapa.
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JOSÉ SMITH VARGAS
Síntese biobibliográfica
José Smith Vargas, Lisboa, 1981.
Formou-se na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha.
Formou-se na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha.
Ilustrador, muralista, designer, autor e leitor de banda desenhada.
Publicou BD e ilustração em edições da Associação Chili com Carne, na Revista Buraco e em inúmeras outras publicações, jornais, fanzines, blogues, etc..
Fez cartazes, designadamente para o Concurso de BD da Associação Cultural Alagamares, de Sintra.
Naquela
associação dirigiu uma oficina de BD em quatro sessões, destinada a
principiantes (apresentada pelo cartaz afixado aqui por cima).
Dos seus projectos de BD em curso destaca-se a adaptação de textos de Raul Brandão na série "O Fígado da República"; de crónicas sobre a requalificação do bairro da Mouraria; e "As Aventuras de Mário, o Trovador".
Tem tentado levar a influência da BD para outros territórios visuais como cartazes e capas de discos, ultrapassando a natureza sintética e aglomeradora da ilustração, antes explorando instantâneos de sequências, de narrativas inexistentes.
Nas influências, a sua referência principal em termos de autores é a BD franco-belga (clássica e contemporânea):
Edgar P. Jacobs, Jacques Martin, Franquin, François Bourgeon, Jacques Tardi, Christophe Blain, David B., Joann Sfar...
Depois há Pratt, Muñoz, Prado, Bilal, o português Relvas...
Quanto a personagens, as preferidas vêm da escola autobiográfica americana: Harvey Pekar e Joe Sacco. Autores que se representam nas suas histórias.. No caso de Pekar, escrito por ele e desenhado por outros.
Em relação a Mário "o trovador", bd em preparação, baseia-se num cantautor e músico de rua, iniciando assim uma série onde traça pequenos retratos da vida e ilustra alguns temas das canções do seu amigo.
José Smith Vargas está a colaborar no jornal Mapa onde, no nº8, foi publicada a sua bd "A Morte na Póvia de Sta. Iria".
Actualmente (2017) vive na Noruega.
(*) Os seus espaços na internet:
josesmithvargas.blogspot.pt
www.behance.net/josesmithvargas
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Os interessados em ver textos anteriores da rubrica BD portuguesa em jornais poderão fazê-lo clicando no respectivo item visível em rodapé
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