A eventual contaminação da Pintura pela BD tem raízes que vêm de longe no tempo. William Hogarth, no Século XVIII pintava cenas com sequencialidade e até usava filacteras, antepassadas dos balões de fala da banda desenhada moderna.
Picasso chegou a pintar uma prancha com várias vinhetas, tal como Goya tem pinturas em jeito de figuração narrativa; e tanto Roy Lichtenstein como Andy Wharol, dois artistas integrados na cena pop, fascinaram-se notoriamente pela banda desenhada nas suas pinturas.
Em Portugal, é bem conhecido o pendor banda-desenhístico de Eduardo Batarda, e até há sete quadros de Paula Rego onde é visível propositada sequencialidade.
Vem isto a propósito de Carlos Barroco, um pintor que, lá pelos fins dos anos 1970, andou envolvido na BD e participou em fanzines BD, e que nunca esqueceu esses amores, fascínio bem visível na pintura que ilustra a presente postagem.
Esta e mais umas outras vão estar numa exposição e na Feira "Ludus" (que entre outras coisas, inclui banda desenhada, e é também por isso que a menciono) com inauguração marcada para Sábado, dia 22 do corrente mês de Novembro, pelas 19h00, na Galeria Novo Século. (*)
A exposição estará patente ao público de 29 de Novembro a 30 de Dezembro 2014.
De Terça a Sábado, das 14 às 19 horas.
(*) Rua de O Século, 23A
Lisboa
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