Prancha completa (2ª, de 8 ) de parte do relato histórico/lendário de Deu-La-Deu em BD Já aqui escrevi acerca da pequena obra, em álbum de 8 páginas (das quais reproduzi cinco na postagem anterior), intitulada Deu-La-Deu Martins. De lá extraí a imagem do Castelo de Monção (estando agora visíveis neste blogue 6 páginas de um total de 8), numa curiosa reconstituição imaginária trabalhada pelos desenhadores Sara Coelho e Rui Alves (a.k.a. Rá), com o apoio de Teresa Cardia na colorização. E uso o termo imaginário porque actualmente nada resta do castelo medieval que os ilustradores mostram, de forma sugestiva e dinâmica, na banda desenhada, e que acima reproduzo. Acerca dele, há historiadores que afirmam ter sido D. Dinis o responsável pela construção do Castelo de Monção, em 1306. Todavia, durante o século XVII, na Guerra da Restauração, o que restava dessa fortaleza medieva foi convertido num baluarte de planta poligonal, tipo Vauban, que é o que existe actualmente. Como muitos outros, o castelo de Monção foi esquiçado por Duarte de Armas (ou Duarte D'Armas) na sua preciosa obra Livro das Fortalezas que são situadas no extremo de Portugal e Castela, circa 1509, cujo original pertence ao acervo da Torre do Tombo, de que existe uma boa edição de 2006, que veio substituir uma anterior dos anos 1940, feita por um tal General João de Almeida, que abusivamente apagou as anotações de Duarte de Armas. .................................................................................. Castelos na Banda Desenhada é um tema criado neste blogue em Novembro de 2005. Os 26 "posts" anteriores podem ser vistos clicando no título indicado no rodapé deste poste.
terça-feira, junho 30, 2009
sábado, junho 27, 2009
Álbuns de BD imprevisíveis e difíceis de obter (XII) - Deu-La-Deu Martins - Autores: Sara Coelho, Rui Alves, Teresa Cardia
Páginas (5 de 8) do álbum intitulado Deu-La-Deu-Martins, da autoria do trio Sara Coelho, Rui Alves e Teresa Cardia
Temos sempre a noção de que a Banda Desenhada em Portugal não mexe. Mas a verdade é que, um pouco por todo o lado surgem obras lançadas por pequenas editoras alternativas.
É o que acontece, surpreendentemente, com o pequeno álbum (pequeno em quantidade de páginas, são apenas oito) intitulado "Deu-La-Deu Martins", editado pela Principia Editora, na sua chancela generalista "Sopa de Letras" - e que teve o apoio da Câmara Municipal de Monção.
E porquê o interesse (louvável) da autarquia por uma edição deste género? Porque a dita banda desenhada se centra numa personagem histórica mas com laivos lendários, que dá o título à obra, e que é natural de Monção.
E devido ainda a mais três factores:
Primo, deriva da capacidade de iniciativa demonstrada pelo trio Sara Coelho, Rui Alves e Teresa Cardia (a primeira a fazer o desenho das personagens, o segundo a desenhar os cenários, a terceira a fazer a adaptação literária da lenda e a participar com os outros na colorização);
Secondo, pelo interesse e inteligente reacção da autarquia monçanense, ao aceitar apoiar o projecto;
Tertio, haver uma editora independente, a Principia, que igualmente se comprometeu com o projecto, e o concretizou em termos editoriais.
E que projecto é esse, afinal?
Bem, em linhas gerais, e para começar, consiste em editar 10 lendas (em banda desenhada), relacionadas com terras do Alto Minho, todas elas a serem editadas em álbuns semelhantes a este inicial.
Após esta obrazinha debutante (além de ter sido lançada em Monção, como se impunha, teve também apresentação informal na Tertúlia BD de Lisboa, com a presença dos três autores, que ofereceram um exemplar a este bloguista, e outro para ser sorteado pelos quarenta e tal tertulianos presentes), já está a ser concretizada a próxima, agora dedicada a Ponte de Lima, cujo lançamento se prevê para Setembro.
A inclusão nesta rubrica "Álbuns de BD imprevisíveis e difíceis de obter" deriva, essencialmente, da dificuldade que há em localizar e conseguir peças deste género, mas ela tem também qualidades que a recomendam como obra de BD, sendo uma delas a originalidade da ideia, que apresenta a história como tarefa de uma equipa de filmagens, a "Papa Filmes", que se desloca a Monção para realizar um filme acerca da personagem (histórica ou lendária, situada no século XIV) de Deu-La-Deu Martins (ou Deuladeu, como também se pode escrever).
É a cenas dessa filmagem que assiste o leitor/visionador, com momentos bem achados, alguns humorísticos pelo seu carácter anacrónico.
Este tipo de obras, cuja finalidade é contar, por imagens sequenciais factos históricos ou episódios lendários, se, por um lado, tem o aspecto positivo de ajudar à sua mais fácil divulgação, tem, por outro, o factor algo perverso de obrigar os autores a encaixar extensa informação histórica, ou lendária, nos diálogos.
Veja-se, por exemplo, a legenda de um balão de fala, na terceira página, em que Deu-La-Deu diz o seguinte:
"Monçanenses! Apesar da ausência do Capitão-Mor Vasco Gomes de Abreu, meu marido, vamos mostrar a esses invasores como se defendem os portugueses".
Frases como esta prejudicam a noção da oralidade, e encontram-se bastantes vezes em obras de BD do género, realizadas por autores portugueses de nomeada.
Apesar de tais pequenos pormenores, difíceis de evitar - em especial quando há grande quantidade de informação e pouco espaço para ela, visto que este álbum tem escassas páginas - trata-se de obra com méritos suficiente para suscitar a cobiça de muitos bedéfilos e coleccionadores, visitantes deste blogue. Claro que a peça não está à venda, mas será aconselhável que contactem a Câmara Municipal de Monção (pelo "google" vai-se lá ter...).
Mas também aqui fica já a boa notícia: após a edição de 10 álbuns, com 8 páginas cada, será editada uma colectânea de 80 páginas, para venda ao público. O trio do projecto não se esqueceu de nada... nem de ninguém!
Deu-La-Deu Martins
Autores: Sara Coelho, Rui Alves [Rá] e Teresa Cardia
Álbum com 8 páginas em policromia
Formato 20x28cms altura
Tiragem: 2000 exemplares
Papel de elevada gramagem (talvez 130 grs.) tipo "couché" mate
Edição da Principia Editora,na sua chancela Sopa de Letras, em parceria com a Câmara Municipal de Monção
Data da edição: não indicada [25 de Abril de 2009]
.............................................................................................
Para ter acesso imediato a todos os "posts" anteriores, basta clicar no item Álbuns BD imprevisíveis e difíceis de obter indicado no rodapé
Temos sempre a noção de que a Banda Desenhada em Portugal não mexe. Mas a verdade é que, um pouco por todo o lado surgem obras lançadas por pequenas editoras alternativas.
É o que acontece, surpreendentemente, com o pequeno álbum (pequeno em quantidade de páginas, são apenas oito) intitulado "Deu-La-Deu Martins", editado pela Principia Editora, na sua chancela generalista "Sopa de Letras" - e que teve o apoio da Câmara Municipal de Monção.
E porquê o interesse (louvável) da autarquia por uma edição deste género? Porque a dita banda desenhada se centra numa personagem histórica mas com laivos lendários, que dá o título à obra, e que é natural de Monção.
E devido ainda a mais três factores:
Primo, deriva da capacidade de iniciativa demonstrada pelo trio Sara Coelho, Rui Alves e Teresa Cardia (a primeira a fazer o desenho das personagens, o segundo a desenhar os cenários, a terceira a fazer a adaptação literária da lenda e a participar com os outros na colorização);
Secondo, pelo interesse e inteligente reacção da autarquia monçanense, ao aceitar apoiar o projecto;
Tertio, haver uma editora independente, a Principia, que igualmente se comprometeu com o projecto, e o concretizou em termos editoriais.
E que projecto é esse, afinal?
Bem, em linhas gerais, e para começar, consiste em editar 10 lendas (em banda desenhada), relacionadas com terras do Alto Minho, todas elas a serem editadas em álbuns semelhantes a este inicial.
Após esta obrazinha debutante (além de ter sido lançada em Monção, como se impunha, teve também apresentação informal na Tertúlia BD de Lisboa, com a presença dos três autores, que ofereceram um exemplar a este bloguista, e outro para ser sorteado pelos quarenta e tal tertulianos presentes), já está a ser concretizada a próxima, agora dedicada a Ponte de Lima, cujo lançamento se prevê para Setembro.
A inclusão nesta rubrica "Álbuns de BD imprevisíveis e difíceis de obter" deriva, essencialmente, da dificuldade que há em localizar e conseguir peças deste género, mas ela tem também qualidades que a recomendam como obra de BD, sendo uma delas a originalidade da ideia, que apresenta a história como tarefa de uma equipa de filmagens, a "Papa Filmes", que se desloca a Monção para realizar um filme acerca da personagem (histórica ou lendária, situada no século XIV) de Deu-La-Deu Martins (ou Deuladeu, como também se pode escrever).
É a cenas dessa filmagem que assiste o leitor/visionador, com momentos bem achados, alguns humorísticos pelo seu carácter anacrónico.
Este tipo de obras, cuja finalidade é contar, por imagens sequenciais factos históricos ou episódios lendários, se, por um lado, tem o aspecto positivo de ajudar à sua mais fácil divulgação, tem, por outro, o factor algo perverso de obrigar os autores a encaixar extensa informação histórica, ou lendária, nos diálogos.
Veja-se, por exemplo, a legenda de um balão de fala, na terceira página, em que Deu-La-Deu diz o seguinte:
"Monçanenses! Apesar da ausência do Capitão-Mor Vasco Gomes de Abreu, meu marido, vamos mostrar a esses invasores como se defendem os portugueses".
Frases como esta prejudicam a noção da oralidade, e encontram-se bastantes vezes em obras de BD do género, realizadas por autores portugueses de nomeada.
Apesar de tais pequenos pormenores, difíceis de evitar - em especial quando há grande quantidade de informação e pouco espaço para ela, visto que este álbum tem escassas páginas - trata-se de obra com méritos suficiente para suscitar a cobiça de muitos bedéfilos e coleccionadores, visitantes deste blogue. Claro que a peça não está à venda, mas será aconselhável que contactem a Câmara Municipal de Monção (pelo "google" vai-se lá ter...).
Mas também aqui fica já a boa notícia: após a edição de 10 álbuns, com 8 páginas cada, será editada uma colectânea de 80 páginas, para venda ao público. O trio do projecto não se esqueceu de nada... nem de ninguém!
Deu-La-Deu Martins
Autores: Sara Coelho, Rui Alves [Rá] e Teresa Cardia
Álbum com 8 páginas em policromia
Formato 20x28cms altura
Tiragem: 2000 exemplares
Papel de elevada gramagem (talvez 130 grs.) tipo "couché" mate
Edição da Principia Editora,na sua chancela Sopa de Letras, em parceria com a Câmara Municipal de Monção
Data da edição: não indicada [25 de Abril de 2009]
.............................................................................................
Para ter acesso imediato a todos os "posts" anteriores, basta clicar no item Álbuns BD imprevisíveis e difíceis de obter indicado no rodapé
Etiquetas:
Albuns BD imprevisíveis e difíceis de obter
quinta-feira, junho 25, 2009
Concurso de Artes Plásticas RESARTE/2009 - Inclui BD, está acessível até aos 35 anos
Como se pode ler no título do "post", a RESARTE - Rede de Expositores de Setúbal, organiza este ano, pela primeira vez, um Concurso de Artes Plásticas que, muito justamente, inclui a Banda Desenhada.
A organização, que engloba diversas entidades oficiais e privadas (designadamente o Museu de Setúbal/Convento de Jesus, Museu do Trabalho Michel Giacometti, etc.), classifica a iniciativa como sendo PRÉMIO DE ARTES.
Vejamos então, em síntese, algumas partes do regulamento:
1) O Prémio de Artes da Resarte terá periodicidade anual.
Tem por finalidade o reconhecimento do mérito e talento de artistas que se distinguem na área das artes, consideradas nas seguintes vertentes:
Arquitectura
Banda Desenhada
Design
Escultura
Fotografia
Ilustração
Infoarte
Instalação
Joalharia
Multimédia
Pintura
Street Art
Uma abrangente iniciativa, digna de elogios, com a correcta intenção de muitos artistas, de diferentes especialidades, poderem participar.
Mas... há sempre um mas, como se costuma dizer. Na alínea Objectivos lê-se o seguinte:
A organização, que engloba diversas entidades oficiais e privadas (designadamente o Museu de Setúbal/Convento de Jesus, Museu do Trabalho Michel Giacometti, etc.), classifica a iniciativa como sendo PRÉMIO DE ARTES.
Vejamos então, em síntese, algumas partes do regulamento:
1) O Prémio de Artes da Resarte terá periodicidade anual.
Tem por finalidade o reconhecimento do mérito e talento de artistas que se distinguem na área das artes, consideradas nas seguintes vertentes:
Arquitectura
Banda Desenhada
Design
Escultura
Fotografia
Ilustração
Infoarte
Instalação
Joalharia
Multimédia
Pintura
Street Art
Uma abrangente iniciativa, digna de elogios, com a correcta intenção de muitos artistas, de diferentes especialidades, poderem participar.
Mas... há sempre um mas, como se costuma dizer. Na alínea Objectivos lê-se o seguinte:
Este concurso tem como objectivo estimular a produção e divulgação dos trabalhos de arte realizados por cidadãos do Distrito de Setúbal, residentes ou estudantes neste distrito.
Nota do bloguista: confesso que não sei (mea culpa) quais as cidades abrangidas pelo Distrito de Setúbal, mas já me chamaram a atenção para o facto de, naquele distrito, estar incluída a cidade de Almada. Nesse distrito estarão também, salvo erro, Barreiro, Montijo e... (agradeço informações).
Que pena não poderem concorrer também os lisboetas, os odivelenses (como já me lembraram), os amadorenses, os sintrenses, isto é, toda a gente da chamada Grande Lisboa.
Podem participar todos os artistas, amadores, estudantes ou profissionais, até aos 35 anos de idade, inclusive.
Só são aceites obras inéditas (sem terem sido sujeitas a outros concursos).
Prazo
A entrega das peças começou a decorrer em 26 de Maio (só agora tive conhecimento deste concurso, graças ao Hugo Teixeira), e termina a 31 de Julho de 2009, data em que encerram as inscrições (ainda há tempo suficiente para os interessados setubalenses, os felizardos ;-D
Entrega dos originais:
Os trabalhos, fichas e demais documentação devem ser entregues na Fundação INATEL - Agência de Setúbal, sito na Praça da República, 2900-507 - Setúbal
Prémios
Serão atribuídos prémios pecuniários às obras apresentadas a concurso classificadas em primeiro e segundo lugr e à revelação.
O PRIMEIRO PRÉMIO, DORAVANTE PRÉMIO CÂMARA MUNICIPAL DE SETÚBAL, TEM O VALOR DE 500€
O SEGUNDO PRÉMIO, DORAVANTE PRÉMIO DELTA CAFÉS, TEM O VALOR DE 250€
O PRÉMIO REVELAÇÃO, DORAVANTE PRÉMIO HERDADE DO VALE DA ROSA, TEM O VALOR DE 150€
AS MENÇÕES HONROSAS TERÃO UM PRÉMIO NÃO PECUNIÁRIO.
sábado, junho 20, 2009
Fernando Pessoa na Banda Desenhada... e não só (XIII) Autor: Luís Manuel Gaspar
Homenagem [em figuração narrativa] por Luís Manuel Gaspar
in revista Ler - Outono de 1999
[No comboio descendente]
No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada,
Uns por verem rir os outros
E os outros sem ser por nada.
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada
No comboio descendente
Vinham todos à janela
Uns calados para os outros
E os outros a dar-lhes trela.
No comboio descendente
Da Cruz Quebrada a Palmela
No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormindo, outros com sono,
E os outros nem sim nem não.
No comboio descendente
De Palmela a Portimão.
Escreveu Fernando Pessoa, todos sabemos. Mas jamais saberá ele que o seu poema deu azo a esta versão em imagens sequencializadas, em notável realização gráfica de Luís Manuel Gaspar, como também nunca terá imaginado que Zeca Afonso, voz única e insubstituível, o teria homenageado no seu repertório de canções de intervenção.
E ainda menos Fernando Pessoa imaginaria ser apresentado ao lado de Zeca Afonso numa das vinhetas desta banda desenhada.
...............................................................................
Para ver de imediato todas as postagens anteriores basta clicar na etiqueta Fernando Pessoa na Banda Desenhada indicada no rodapé
quarta-feira, junho 17, 2009
Banda Desenhada portuguesa nos jornais (CXIII)- Mundo Universitário - Autor: Pilar
Prancha de bd autoconclusiva com a inefável personagem Van Dog, da autoria de Pilar (António Pilar)
Após cem bandas desenhadas reproduzidas nas suas páginas ao longo de quatro anos (entre Dezembro de 2004 e Dezembro de 2008), o semanário gratuito Mundo Universitário deixou de publicar Banda Desenhada (crise = diminuição de páginas = alguma coisa tem de sair, sai a BD), e eu deixei de ser o feliz coordenador da respectiva rubrica BD, onde colaboraram dezenas de autores, através da publicação de 100 bandas desenhadas, 100!
Passados dois meses e picos, de forma absolutamente inesperada, tive o prazer de ser contactado pela directora do MU, a jornalista Raquel Louçã Silva, que se mostrou interessada em publicar, com carácter absolutamente esporádico (um número especial a editar no dia 26 Março), uma bd de qualquer autor, ao meu critério.
Como ainda tinha algumas bedês em carteira, que não tinham chegado a ser publicadas, optei (com a concordância da Raquel, a quem descrevi as bedês em meu poder) por aquela que reproduzo neste "post", com o impagável Van Dog, nascido e criado no universo virtual da blogosfera - que apenas saiu para o suporte de papel por pedido que fiz ao António Pilar (as peripécias e as conversas entre o Van Dog e o seu criador estão visíveis no blogue
http://www.vdcartoons.blogspot.com/
Esta foi, portanto, a 101ª banda desenhada publicada nas páginas do jornal Mundo Universitário.
____________________________________________________
Para ver todas as bandas desenhadas, clicar sff no rodapé, na etiqueta "Banda Desenhada portuguesa nos jornais" (peço desculpa a quem sabe, de estar a dar esta indicação aos iniciantes com menos prática)
Após cem bandas desenhadas reproduzidas nas suas páginas ao longo de quatro anos (entre Dezembro de 2004 e Dezembro de 2008), o semanário gratuito Mundo Universitário deixou de publicar Banda Desenhada (crise = diminuição de páginas = alguma coisa tem de sair, sai a BD), e eu deixei de ser o feliz coordenador da respectiva rubrica BD, onde colaboraram dezenas de autores, através da publicação de 100 bandas desenhadas, 100!
Passados dois meses e picos, de forma absolutamente inesperada, tive o prazer de ser contactado pela directora do MU, a jornalista Raquel Louçã Silva, que se mostrou interessada em publicar, com carácter absolutamente esporádico (um número especial a editar no dia 26 Março), uma bd de qualquer autor, ao meu critério.
Como ainda tinha algumas bedês em carteira, que não tinham chegado a ser publicadas, optei (com a concordância da Raquel, a quem descrevi as bedês em meu poder) por aquela que reproduzo neste "post", com o impagável Van Dog, nascido e criado no universo virtual da blogosfera - que apenas saiu para o suporte de papel por pedido que fiz ao António Pilar (as peripécias e as conversas entre o Van Dog e o seu criador estão visíveis no blogue
http://www.vdcartoons.blogspot.com/
Esta foi, portanto, a 101ª banda desenhada publicada nas páginas do jornal Mundo Universitário.
____________________________________________________
Para ver todas as bandas desenhadas, clicar sff no rodapé, na etiqueta "Banda Desenhada portuguesa nos jornais" (peço desculpa a quem sabe, de estar a dar esta indicação aos iniciantes com menos prática)
Etiquetas:
BD portuguesa em jornais,
Mundo Universitário
segunda-feira, junho 15, 2009
Violência/Tortura na BD (III) - Autora: Ulli Lust
Pormenor do lento esquartejamento do guarda Karl, personagem da obra gráfica abaixo mencionada
Pranchas 7ª, 8ª e 9ª (três últimas) da obra The Battalion of the Virgin Mary, de um total de 9 pranchas, da autoria de Ulli Lust (ou Ullilust)
in fanzine Gambuzine nº 1 (2ª série)
Nota: algumas pranchas de autores portugueses, reproduzidas neste fanzine, podem ser vistas no blogue Fanzines de Banda Desenhada, no endereço
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
O episódio narrado, malgrado ser apresentado como mero pesadelo, tem intensa força dramática, e constitui uma representação visual de algo que está a acontecer na realidade no Uganda.
Como comenta Ulli Lust (Áustria, 1967) nesta crónica desenhada, concebida em 2007, "de 1986 até 2005, o movimento dos rebeldes ugandianos LRA raptou 30.000 crianças para os transformar em soldados (...)".
As técnicas usadas para empedernir as crianças são descritas aqui no "pesadelo", em que uma delas se vê obrigada a atirar ao ar a cabeça da sua amiga, e a disparar sobre a própria mãe e, mais tarde, a comer as partes do corpo do guarda Karl.
A intensidade dramática é exacerbada com o visionamento da cena de suplício do guarda, esquartejado a pouco e pouco - por ter sido acusado de conivência na fuga das crianças que estavam aprisionadas e que teriam de dormir ao relento, sem qualquer agasalho, por mínimo que fosse.
São essas cenas - a da tortura do guarda e a de canibalismo a que a criança é forçada - que aqui se reproduz no topo do "post", excerto de uma pequena obra que prova quanto a banda desenhada pode atingir elevados níveis estéticos e de conteúdo, neste caso de denúncia da violência.
..............................................................................................
Índice remissivo para os "posts" anteriores nas datas abaixo indicadas, cuja forma mais expedita de os ver é simplesmente clicar no item Estética e Convenções Gráficas da BD indicado em rodapé (onde estão incluídas mais três subtemas, "Tortura na BD" ,"Violência na BD" e "Zoom"), todos visíveis através desse simples clic.
(XII) - Carlos Pacheco e Jesus Merino
2008 - Daqui para cima
(XI) Ag.10 - Reg Perrott
(X) Abr. 20 - Frank Miller e Lynn Varley
(IX) Fev. 25 - Kája Saudek
2007 Daqui para cima
(VIII) Agosto 27 - Bill Watterson
(VII) Jun.11 - Joe Sacco
(VI) Maio 13 - Victor Mesquita
(V) Maio 9 - Moebius
(IV) Maio 7 - Rui Lacas
(III) Abr.11 - Gibrat
(II) Abril 11 - Gibrat
(I) Março 17 - Autores: Phil Gimenez e Andy Lanning
2006 Daqui para cima -Tema: Picado e Contrapicado
-------------------------------------
(I) Maio 28 - Jim Lee
2008 Daqui para cima - Tema: Violência
-------------------------------------
(I) Jan. 18 - Joe Quesada
2008 Daqui para cima - Tema: Zoom
--------------------------------------
sexta-feira, junho 12, 2009
Banda Desenhada portuguesa nos fanzines (XXXIII) - Autores: Ricardo Correia e André Oliveira
Relatos da triste vida de Serafim "o rapaz pinguim" é o título da figuração narrativa, da autoria de Ricardo Correia, que assina os desenhos, e de André Oliveira, que escreveu o argumento, a qual preenche o nº 134 do fanzine Tertúlia BDzine.
Por hoje fica apenas aqui a reprodução parcial (2ª e 3ª pranchas), como que uma chamada de atenção para a possibilidade de visionamento e leitura dessa bd, reproduzida na íntegra no meu outro blogue http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
Gostaria que os meus caros amigos bedéfilos cibernautas dessem lá uma saltada (como todos sabem, basta uma clicada no endereço atrás indicado)
quarta-feira, junho 10, 2009
Autógrafos desenhados (IX) - Gary Erskine
GARY ERSKINE
Síntese biográfica
Surge bastante cedo o nome de Gary Erskine a assinar obras de qualidade na Banda Desenhada: Knights of Pendragon e Warheads, são marcas de um talento indiscutível.
Passa mais tarde a fazer Judge Dredd, sob argumento de Garth Ennis, série em que continua envolvido.
Com o prestígio do género graphic novel em crescendo, o artista escocês não lhe resiste e participa com Lords of Misrule e também com Hellblazer.
Gary Erskine, Warren Ellis e Matt "D'Israeli" Brooker é o triunvirato responsável pela autoria de Lazarus Churchyard e Silencers. A trabalhar com Michael Cook, é dele o desenho de The Real Robin Hood, na série "Crisis".
Como desenhador, ou simplesmente arte-finalista, encontra-se o seu nome nas séries Firearm, Hypersonic, Star Wars, The Mask, Terminator, Starman, The Authority, Captain America, Dan Dare, este último - herói de Ficção Científica - antigo conhecido dos bedéfilos portugueses, por ter sido publicado na revista O Falcão nos anos 1950, mas nessa época desenhado por Frank Hampson.
Em 2002, Erskine foi autor da minissérie Justice Society of America. Mais tarde, de novo em dupla com Warren Ellis, participa na série, ainda em publicação, Jack Cross para a DC Comics.
Autor culto e interessado nas grandes obras literárias, em especial de Shakespeare, Erskine adaptou Macbeth e The Tempest à Figuração Narrativa.
Gary Erskine (United Kingdom, 1968) nasceu em Paisley, próximo de Glasgow (Escócia). Foi um dos prestigiados autores estrangeiros participantes nos primeiros dias do V Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, com quem tive o prazer de confraternizar, e que amavelmente fez surgir, no meu bloco, o autógrafo desenhado que ilustra este "post".
........................................................................
Deste mesmo tema há vários textos anteriores, relacionados com desenhos e autógrafos dos autores indicados na lista abaixo indicada.
Para quem quiser ver os respectivos desenhos, bastar-lhes-á clicar na etiqueta "Autógrafos Desenhados" mostrada no rodapé deste "post".
Surge bastante cedo o nome de Gary Erskine a assinar obras de qualidade na Banda Desenhada: Knights of Pendragon e Warheads, são marcas de um talento indiscutível.
Passa mais tarde a fazer Judge Dredd, sob argumento de Garth Ennis, série em que continua envolvido.
Com o prestígio do género graphic novel em crescendo, o artista escocês não lhe resiste e participa com Lords of Misrule e também com Hellblazer.
Gary Erskine, Warren Ellis e Matt "D'Israeli" Brooker é o triunvirato responsável pela autoria de Lazarus Churchyard e Silencers. A trabalhar com Michael Cook, é dele o desenho de The Real Robin Hood, na série "Crisis".
Como desenhador, ou simplesmente arte-finalista, encontra-se o seu nome nas séries Firearm, Hypersonic, Star Wars, The Mask, Terminator, Starman, The Authority, Captain America, Dan Dare, este último - herói de Ficção Científica - antigo conhecido dos bedéfilos portugueses, por ter sido publicado na revista O Falcão nos anos 1950, mas nessa época desenhado por Frank Hampson.
Em 2002, Erskine foi autor da minissérie Justice Society of America. Mais tarde, de novo em dupla com Warren Ellis, participa na série, ainda em publicação, Jack Cross para a DC Comics.
Autor culto e interessado nas grandes obras literárias, em especial de Shakespeare, Erskine adaptou Macbeth e The Tempest à Figuração Narrativa.
Gary Erskine (United Kingdom, 1968) nasceu em Paisley, próximo de Glasgow (Escócia). Foi um dos prestigiados autores estrangeiros participantes nos primeiros dias do V Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, com quem tive o prazer de confraternizar, e que amavelmente fez surgir, no meu bloco, o autógrafo desenhado que ilustra este "post".
........................................................................
Deste mesmo tema há vários textos anteriores, relacionados com desenhos e autógrafos dos autores indicados na lista abaixo indicada.
Para quem quiser ver os respectivos desenhos, bastar-lhes-á clicar na etiqueta "Autógrafos Desenhados" mostrada no rodapé deste "post".
segunda-feira, junho 08, 2009
Acordo Ortográfico na Banda Desenhada e afins (I) - Tiras de BD publicadas no jornal Record
Tiras diárias de bandadesenhada/cartune publicadas no jornal Record
As datas de publicação de cada tira, de cima para baixo:
8 Junho
3 Junho
29 Maio
28 Maio
As datas de publicação de cada tira, de cima para baixo:
8 Junho
3 Junho
29 Maio
28 Maio
Soube por mero acaso, há uns meses, que o jornal desportivo Record já tinha adoptado o novo acordo ortográfico desde o princípio de 2009, sendo que todos os seus artigos estavam a ser escritos em conformidade com as novas regras consagradas por lei, mas ainda não postas em prática em qualquer outro jornal, ou revista, ou livro em Portugal.
Decidi comprar, de vez em quando, o citado jornal, e verifiquei que, de facto, assim estava a acontecer, por regra imposta pelos responsáveis editoriais, imposição essa que se estendeu à tira diária de banda desenhada que lá aparece (de autor anónimo, mas esse anonimato já vinha de trás).
O título da série - trocadilho engraçado - é "Pancada Central". E, como se pode verificar nas 4 tiras que reproduzo no topo, a grafia já se apresenta em conformidade com o novo acordo ortográfico.
Decidi comprar, de vez em quando, o citado jornal, e verifiquei que, de facto, assim estava a acontecer, por regra imposta pelos responsáveis editoriais, imposição essa que se estendeu à tira diária de banda desenhada que lá aparece (de autor anónimo, mas esse anonimato já vinha de trás).
O título da série - trocadilho engraçado - é "Pancada Central". E, como se pode verificar nas 4 tiras que reproduzo no topo, a grafia já se apresenta em conformidade com o novo acordo ortográfico.
Etiquetas:
Acordo Ortográfico na Banda Desenhada
sábado, junho 06, 2009
Concurso - Banda Desenhada, uma das artes para Jovens Criadores 2009
Atenção, gente nova que gosta de fazer BD! Aqui está um concurso para vocês:
PODEM PARTICIPAR
Jovens com o limite de 30 anos feitos até 31.12.2008
30 de Junho é a data limite para inscrição no
CONCURSO DE JOVENS CRIADORES 2009
Uma organização do CPAI-Clube Português de Artes e Ideias, com os apoios da SEJ-Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e do IPJ- Instituto Português da Juventude.
OUTROS PONTOS FUNDAMENTAIS PARA OS CANDIDATOS A CONCORRENTES:
01. [Só] São admitidas obras originais de Banda Desenhada e Ilustração
02. Os concorrentes à área de Banda Desenhada poderão apresentar projectos completos com um máximo de 6 pranchas cada um e prontos a expor (mas cada concorrente poderá participar com mais do que um projecto, ou, por outras palavras, com mais do que uma banda desenhada)
03. O formato máximo admitido nas duas áreas é A1
04. A inscrição no concurso está sujeita ao pagamento obrigatório de uma taxa de inscrição no valor de 15€, pagável em cheque ou Vale Postal
MAIS INFORMAÇÕES:
Serão seleccionados para apresentação na Mostra Jovens Criadores até oito autores;
Quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas no endereço
http://www.artesideias.com/
PODEM PARTICIPAR
Jovens com o limite de 30 anos feitos até 31.12.2008
30 de Junho é a data limite para inscrição no
CONCURSO DE JOVENS CRIADORES 2009
Uma organização do CPAI-Clube Português de Artes e Ideias, com os apoios da SEJ-Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e do IPJ- Instituto Português da Juventude.
OUTROS PONTOS FUNDAMENTAIS PARA OS CANDIDATOS A CONCORRENTES:
01. [Só] São admitidas obras originais de Banda Desenhada e Ilustração
02. Os concorrentes à área de Banda Desenhada poderão apresentar projectos completos com um máximo de 6 pranchas cada um e prontos a expor (mas cada concorrente poderá participar com mais do que um projecto, ou, por outras palavras, com mais do que uma banda desenhada)
03. O formato máximo admitido nas duas áreas é A1
04. A inscrição no concurso está sujeita ao pagamento obrigatório de uma taxa de inscrição no valor de 15€, pagável em cheque ou Vale Postal
MAIS INFORMAÇÕES:
Serão seleccionados para apresentação na Mostra Jovens Criadores até oito autores;
Quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas no endereço
http://www.artesideias.com/
quarta-feira, junho 03, 2009
Comic Jam - 10ª prancha da brincadeira gráfica por a a v v
Para se poder ler a legendagem dos balões, o melhor é clicar em cima da prancha
E para se poder ver as anteriores 9 pranchas basta ir ao fundo do texto e clicar no item "Comic Jam" indicada em rodapé
O Comic Jam, tendo atingido neste mês de Junho, data do 24º aniversário da Tertúlia BD de Lisboa, a sua 10ª prancha - última das previstas por mim para o editar em fanzine de papel -, apresenta uma característica especial: a de ser preenchido por imagens executadas por desenhadoras.
De cima para baixo, e da esquerda para a direita, a banda desenhada improvisada tem por autoras as seguintes:
1ª vinheta - Inês Ramos
2ª vinheta - Ana Maria Baptista
3ª vinheta - Ana Saúde
4ª vinheta - Bárbara Carvalho
5ª vinheta - Mariana Perry
6ª vinheta - Sónia Carmo
segunda-feira, junho 01, 2009
Tertúlia BD de Lisboa - Encontro Especial do 24º Aniversário
Ano XXIV - 2 de Junho 2009 - 298º Encontro
ENCONTRO ESPECIAL DO 24º ANIVERSÁRIO DA TERTÚLIA BD DE LISBOA
"Tertúlia: pequena reunião de pessoas que, principalmente nos séculos XVII e XVIII, se juntavam para discorrer sobre qualquer matéria literária, para simples conversa amigável, ou para um passatempo honesto."in Novo Dicionário Etimológico de Língua Portuguesa"
Não se confinando rigorosamente dentro de tais parâmetros, a Tertúlia BD de Lisboa está contudo dentro do espírito da definição.
E, atendendo a que estamos já em pleno século XXI, pode considerar-se que ela não se afasta demasiado das congéneres antepassadas, no que se refere à intenção principal: a de permitir o convívio entre pessoas ligadas pelo menos por uma afinidade, no caso desta tertúlia bedéfila, o gosto pela Banda Desenhada.
Mas há uma segunda intenção, também muito importante, que é a de homenagear ao vivo - salvo as óbvias excepções - autores de BD veteranos, e de incentivar os mais novos.
No que se refere aos veteranos, alguns têm sido os casos em que a homenagem desta tertúlia foi a única que tiveram oportunidade de receber.
Quanto aos mais novos, que são os Convidados Especiais, a finalidade é dar~lhes um incentivo, através de diploma.
Quer o convívio, quer a citada prestação de homenagens, ou os incentivos, têm-se concretizado desde 3 de Junho de 1985, data do início da Tertúlia BD de Lisboa, uma associação informal, sem corpos gerentes, nem sócios, nem quotas.
...........................................................................
Nos aniversários anteriores, a partir de 1992, a tertúlia teve poiso nos seguintes restaurantes de Lisboa:
Quebra-Bilhas (1992 e 1993).
Este restaurante entretanto fechou, era uma daquelas "casas de pasto" (expressão antiga, algo em desuso) tradicionais, em pleno Campo Grande
Tatu (1994)
João do Grão (1995)
Real Fábrica (1996)
Sesimbrense - Feira Popular (1997).
República (1998) - Fechou, anos depois. Foi pena. Um restaurante localizado na cave onde tinham funcionado as oficinas gráficas daquele que foi um prestigiado jornal.
O Trigueirinho (1999)
Dois Mil (2000) - Já fechou.
Ti Lurdes (2001)
A Valenciana (2002)
O da Manecas - Parque Mayer (2003)
O Manel - Parque Mayer (2004)
Fragata - no rio Tejo, doca de Santos (2005)
5 Chaves (2006)
A Berlenga (2007)
Moinho Vermelho (2008)
ENCONTRO ESPECIAL DO 24º ANIVERSÁRIO DA TERTÚLIA BD DE LISBOA
"Tertúlia: pequena reunião de pessoas que, principalmente nos séculos XVII e XVIII, se juntavam para discorrer sobre qualquer matéria literária, para simples conversa amigável, ou para um passatempo honesto."in Novo Dicionário Etimológico de Língua Portuguesa"
Não se confinando rigorosamente dentro de tais parâmetros, a Tertúlia BD de Lisboa está contudo dentro do espírito da definição.
E, atendendo a que estamos já em pleno século XXI, pode considerar-se que ela não se afasta demasiado das congéneres antepassadas, no que se refere à intenção principal: a de permitir o convívio entre pessoas ligadas pelo menos por uma afinidade, no caso desta tertúlia bedéfila, o gosto pela Banda Desenhada.
Mas há uma segunda intenção, também muito importante, que é a de homenagear ao vivo - salvo as óbvias excepções - autores de BD veteranos, e de incentivar os mais novos.
No que se refere aos veteranos, alguns têm sido os casos em que a homenagem desta tertúlia foi a única que tiveram oportunidade de receber.
Quanto aos mais novos, que são os Convidados Especiais, a finalidade é dar~lhes um incentivo, através de diploma.
Quer o convívio, quer a citada prestação de homenagens, ou os incentivos, têm-se concretizado desde 3 de Junho de 1985, data do início da Tertúlia BD de Lisboa, uma associação informal, sem corpos gerentes, nem sócios, nem quotas.
...........................................................................
Nos aniversários anteriores, a partir de 1992, a tertúlia teve poiso nos seguintes restaurantes de Lisboa:
Quebra-Bilhas (1992 e 1993).
Este restaurante entretanto fechou, era uma daquelas "casas de pasto" (expressão antiga, algo em desuso) tradicionais, em pleno Campo Grande
Tatu (1994)
João do Grão (1995)
Real Fábrica (1996)
Sesimbrense - Feira Popular (1997).
República (1998) - Fechou, anos depois. Foi pena. Um restaurante localizado na cave onde tinham funcionado as oficinas gráficas daquele que foi um prestigiado jornal.
O Trigueirinho (1999)
Dois Mil (2000) - Já fechou.
Ti Lurdes (2001)
A Valenciana (2002)
O da Manecas - Parque Mayer (2003)
O Manel - Parque Mayer (2004)
Fragata - no rio Tejo, doca de Santos (2005)
5 Chaves (2006)
A Berlenga (2007)
Moinho Vermelho (2008)
Subscrever:
Mensagens (Atom)