sábado, janeiro 28, 2012
Webcomics (I) - Van Dog, por A. Pilar
O cão Van Dog, na sua tira VD245 (2012/01/23) que ilustra o presente post, menciona uma certa Agência Van & Dog's, e informa, com ar vitorioso, o dono (de que apenas se vêem as pernas e que, presume-se, representa António Pilar, o próprio autor da tira de banda desenhada) que aquela prestigiada agência - é a sua opinião, francamente suspeita - subiu o reitingue (sic) de Portugal para AAA!
A explicação para tão surpreendente notícia é impagável. Nada que surpreenda os visitantes habituais do blogue VAN DOG, já habituados ao humor certeiro que Pilar imprime a estas imperdíveis tiras.
"Olá pessoal, o meu nome é Van Dog, VD para os amigos...", assim diz ele, no post de apresentação datado de 24 de Julho de 2007.
Desde então até 23 de Janeiro de 2012, data da postagem mais recente, Van Dog já protagonizou 245 episódios semanais, compostos por tiras divididas habitualmente em quatro vinhetas (esporadicamente, apresentam menos), sempre com inquestionável humor.
Em todo o universo da world wide web têm proliferado os webcomics (há quem lhes dê o nome de online comics), quer em tiras quer em pranchas, editados com maior ou menor regularidade.
Em Portugal também há uma considerável quantidade de autores a fazerem bandas desenhadas expressamente para a net, daí que, desde há dois ou três anos, me tenha surgido a ideia de criar uma rubrica específica. Só não o fiz no intuito de evitar dispersar-me ainda mais na já numerosa diversidade de temas que trato no blogue.
Mas o Van Dog reavivou-me essa intenção já antiga. Concluí que algum dia teria de a concretizar. Foi hoje.
Podem acompanhar o Van Dog e, implicitamente, o seu dono A.Pilar, no endereço
http://vdcartoons.blogspot.com
Nota do bloguista: caros visitantes: não se esqueçam de clicar em cima da imagem para a ampliar e tornar legíveis as legendas dos balões (peço desculpa aos iniciados, claro que esta conversa é apenas para os iniciantes)
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PILAR, A.
Autobiobibliografia
Pilar autobiografa-se da seguinte forma (cito):
"António Pilar nasceu em Lisboa. Até à 4ª classe o seu desempenho deixava antever um futuro brilhante.
Mas, na realidade, esse foi o seu ponto alto, social e profissional.
Nada a assinalar desde então, se exceptuarmos um curto período (de Outubro a Dezembro de 1975) em que fez parte da gloriosa Junta Revolucionária que tomou o poder na revista de banda desenhada Visão.
Terminou a sua actividade de escravo ao mais baixo nível, como director criativo numa agência de publicidade.
Actualmente continua empenhado em fazer o menos possível. Uma canseira!
Ah! Quem estiver mesmo muito interessado em seguir as atribulações semanais de um rafeiro chamado Van Dog, pode fazê-lo em
www.vdcartoons.blogspot.com "
(fim de citação)
Nota do bloguista (ou bloguer, segundo outros)
O texto autobiográfico acima é, obviamente, brincalhão e deliberadamente vago. Pela minha parte, tomo a liberdade de acrescentar uns indispensáveis elementos relacionados com a colaboração deste autor, realizada para a tal revista Visão por ele citada, de que se publicaram doze números, entre Abril de 1975 e Maio de 1976.
Existência curta mas suficiente para revolucionar o panorama da BD em Portugal. Ele foi um dos colaboradores, aparecendo pela primeira vez no nº 2 (15 de Abril 75, o que contraria a data de Outubro que indica na sua autobiografia) sob o simples nome Pilar, na banda desenhada Booz ave d'arribação, em seis pranchas (coloridas por Marieanne), volta a participar no nº7 (10 Out.75) com o episódio Conto de Fadas em 3 Quadros Um Prólogo e Um Epílogo, também em seis pranchas a cores, sendo desta vez de sua autoria desenho e colorização; faz mais um episódio de Booz, ave de arribação, em apenas uma prancha, a preto e branco (nº 8, 10 Nov. 75), mas que assina como "anton". E finaliza a sua colaboração nesta revista com uma bd sem título, em quatro pranchas a cores, assinadas da seguinte forma: dessin, Jeremiah (pseudónimo ocasional de A. Pilar), couleur Marieanne - artista belga casada na época com o parceiro desenhador (Visão nº 9, 20 Jan.76).
Saindo da Visão, acrescento ainda: com um interregno de muitos anos, deparou-se-me o nome A. Pilar num blogue dedicado ao divertido e muito crítico cão Van Dog (um rafeiro, como o classifica, depreciativamente - ou ternurentamente? - o seu dono/criador gráfico), sempre desenhado a preto e branco.
Que, a meu pedido, ganhou cores para sair do espaço virtual e poder entrar no clássico suporte de papel de um jornal - por acaso todo impresso em policromia -, o semanário gratuito Mundo Universitário, onde se apresentou numa banda desenhada que teve por título o seu nome, na respectiva rubrica BD, ocupando o espaço total de uma página em formato tablóide, no dia 31 de Março de 2008.
Pilar voltou a colaborar comigo no fanzine Efeméride (nº4, Jan.2009) em obra colectiva dedicada ao tema "Tintim no Século XXI", com a bd paródica A Última Escala do Sirius.
G.L.
quarta-feira, janeiro 25, 2012
Coleccionadores e Colecções de BD (II)
Na década de 1980, o editor da revista Coleccionando convidou-me para escrever algo que tivesse a ver com coleccionadores e colecções de banda desenhada.
O primeiro texto com que colaborei já aqui está postado no blogue, na rubrica homónima do título deste "post", na data de 22 de Junho de 2010, em que falei de várias invulgares colecções, mas o texto aparece truncado - falta uma considerável parte, terá sido algum vírus? -, só agora que vim ver o que tinha escrito dei por isso, e terei de o reescrever.
Neste segundo artigo que escrevi para a revista (nº3-Jan./Fev.1984), falei de álbuns de BD - género de publicação que tinha ganho grande força entre nós, em especial na década anterior.
É esse texto que em seguida reproduzirei, para facilitar a leitura, visto que os caracteres usados na revista eram de pequeno tamanho. Chamo a atenção para o facto de que esta narração já muito pouco tem a ver com a situação actual, mas não deixa de ser um exercício mental atraente cotejar situações editoriais, preços...
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COLECCIONANDO BANDA DESENHADA
Álbuns de BD, novo tipo de coleccionismo
Poucos serão aqueles que nunca tenham coleccionado uma qualquer revista de Banda Desenhada - pelo menos enquanto jovens.
Passados quinze, vinte, trinta anos, as pessoas lembram-se dessas revistas com saudade. Elas ficaram para sempre ligadas a acontecimentos da juventude - essa uma das razões que faz com que as nossas revistas antigas sejam cada vez mais procuradas.
O mesmo já não acontece com as actuais revistas de BD, que há muito sofrem uma tremenda concorrência da televisão (1). As pessoas, desde muito jovens, habituam-se ao género de episódios televisivos que duram o curto espaço de uma hora. Logicamente, deixaram de ter pachorra para seguir, semanalmente, as histórias de banda desenhada ao antigo estilo do "continua no próximo número".
Esta modificação, não extinguindo o gosto pela BD, muito generalizado em todas as camadas sociais e escalões etários, veio, contudo, beneficiar uma outra forma de publicação: os álbuns.
Com efeito, tem-se assistido nestes anos mais recentes, a um autêntico "boom" no que se refere a este tipo de edições (2). O que levará o público juvenil - e cada vez mais, também os adultos - a optarem pelos álbuns em detrimento das revistas periódicas?
Além da razão já apontada anteriormente - o hábito criado pelo visionamento das séries de televisão -, poder-se-á apontar para o atraente aspecto gráfico dos álbuns e a sua fácil arrumação nas estantes.
Este hábito ainda novo, mas cada vez com mais adeptos, faz com que tenham surgido editoras que apostam unicamente na edição de BD em álbuns. E assim vai renascendo o gosto pelas Histórias aos Quadradinhos, agora apresentadas em figurino porventura mais atraente para as novas gerações. E assim, também, vai nascendo um novo tipo de coleccionismo, o dos álbuns de banda desenhada. Que até já se pode subdividir em dois temas: BD Portuguesa e BD estrangeira.
Há ainda outro tipo de publicações que começa a ter muitos adeptos, em especial entre aquela camada de pessoas que gosta de aprofundar os conhecimentos: são os livros de estudo, análise e historiografia da Banda Desenhada.
No que se refere aos álbuns, estes últimos meses foram particularmente profícuos, e deles se traça, em seguida, um breve panorama.
ÁLBUNS DE BD
EM AVALANCHE
Natal e Fim-de-Ano - uma época que as editoras escolhem para o lançamento em força das suas edições. A Banda Desenhada teve largo quinhão nesta avalanche, que se tornou flagrante em algumas livrarias. Cite-se, como exemplo, a "Castil" (3) do Centro Comercial de Alvalade, que está a tornar-se num caso sério no que se refere à quantidade e qualidade das obras expostas.
No lote de peças importadas, destaca-se o "The Smithsonian Collection of Newspapers Comics". Não se trata, neste caso, de um álbum. Mas seria grave omissão não se mencionar aqui esta fabulosa recolha de "Sunday pages" dos jornais americanos, reproduzidas em tonalidades que não andarão muito longe das originais. Esta magnífica peça tem, como é fatal, um preço pouco acessível à maioria das bolsas: 4560$00! (4) O felizardo que escreve estas linhas teve a sorte de adquiri-la em Londres, há cerca de quatro anos, por oito libras e meia...
Passando às recentes edições nacionais, que apareceram em razoável abundância - em certa medida, superior às disponibilidades monetárias dos interessados -, podem citar-se alguns dos títulos expostos nos escaparates:
Barbarella - "A obra-prima"; Barba Ruiva - "O Demónio das Caraíbas"; Valérian - "Metro Chatelet, Direcção Cassiopeia" e "Pelos Caminhos do Espaço", na colecção 16/22; Blueberry - "Forte Navajo"; de Bilal, mais um título: "Memórias d'Além-Espaço"; Floc'h, que teve a sua estreia em Portugal no Jornal da BD, aparece agora também em álbum com o interessante "Encontro em Sevenoaks"; Corin, o grumete - "Rumo ao Ouro"; Léonard - "Génio a tempo inteiro"; Michel Vaillant, o popular herói, carrega no acelerador no percurso "Paris-Dakar!". Todos estes títulos pertencem à fornada natalícia de Meribérica/Líber, que fornece assim BD para todos os gostos.
A Editorial Presença, que teve boas tradições na BD, editou agora um álbum que explora a voga de ficção científica nas séries televisivas. Intitula-se "Esquadrão das Estrelas", e parece tentar assemelhar-se graficamente - com fracos resultados... - à famosa série inglesa Dan Dare. Desta mesma editora vê-se também uma série de livros dedicados ao ensino das técnicas de desenho, esses sim, de muito boa qualidade. Deles voltaremos a falar.
Das Publicações Dom Quixote saiu mais um volume, o décimo sexto da colecção A Descoberta do Mundo. Nele se podem ver/ler os episódios Mungo Park, com desenhos de Eduardo Teixeira Coelho, e Tombuctu, cidade proibida ilustrada por Enric Sió; da "História do Far-West", apareceu o 3ºvolume.
Da Editorial Futura, que teve magnífica actividade este ano, está ainda fresco O Incal Luminoso, de Moebius; também da "Antologia da BD Clássica" apareceu mais um volume, o oitavo, que engloba tiras diárias de Johnny Hazard, um excelente Frank Robbins dos anos cinquenta; quanto à Antologia da BD Portuguesa, estão à venda os dois primeiros volumes do Caminho do Oriente, de Raul Correia e E.T.Coelho.
Os Escorpiões do Deserto, de Hugo Pratt, e mais um Alix, no episódio "O Deus Selvagem", foram os títulos lançados em Dezembro pelas Edições 70.
Comès e Silêncio. Um autor e uma obra, ambos de qualidade. A surpresa veio da Bertrand. Desta mesma editora, actualmente com escassa produção na área da BD, vimos ainda um álbum de Thorgal, sob o título "A feiticeira traída"; mais um Astérix, ou melhor, o filho do dito; e ainda, estreia de dois autores: Jean-C. Denis, com um novo herói: Rup Bonchemin, no episódio "O chalé perdido", e Carlos Gimenez com Koolau o leproso.
Da Distri Editora surgiram, nos últimos meses do ano que findou, um conjunto de álbuns que apostam em três heróis de grande popularidade: Bernard Prince ("Aventura em Manhatan" e "O Porto dos Loucos"); Comanche ("O Dedo do Diabo" e "O Diabo Gritou de Alegria"); Michel Vaillant ("Óleo na Pista" e "O Circo de S. Francisco"). As nossas preferências vão para as duas séries citadas em primeiro lugar, quer pela qualidade dos argumentos, a nível de emoção, quer pelo excelente estilo do respectivo artista gráfico - Hermann, em ambos os casos.
Da Editora Vega -uma novidade que surpreendeu cá o escriba: um álbum que inclui três bandas desenhadas de E.T.Coelho: "O Tesouro", "Suave Milagre" e "O Defunto", todas baseadas em contos de Eça de Queirós. A apresentação é de muito bom gosto. Será para continuar?
...
Deste ramalhete de álbuns extrai-se facilmente uma conclusão: havendo dinheiro, não faltam álbuns para enriquecer os acervos dos coleccionadores.
(1) (2) Relembro que este artigo foi publicado em 1984 (por acaso até houve uma revista espanhola com este ano por título, que coleccionei.
(3) Já fechou
(4) Ainda não tinha sido criado o euro.
sábado, janeiro 21, 2012
Violência/Tortura na BD (VI) - Autores: Joe Kubert e Adam Kubert
A violência e a tortura atingiram níveis inimagináveis durante a 2ª Guerra Mundial, apesar de mostrados à saciedade em imagens do cinema e da banda desenhada.
Sgt Rock é um militar americano que se move no cenário daquela guerra, e embora seja um herói dos "comics" americanos, não ostenta as características que mais distinguem as figuras que preenchem a galeria heróica da BD americana.
Esta singularidade fica bem provada no episódio incluído na revista Wednesday Comics, contado entre os números 1 e 12 (de 8 de Julho a 23 Setembro 2009), onde o sargento Rock é torturado pelos nazis, resiste estoicamente aos violentos interrogatórios, e acaba por ser salvo pelos seus soldados, guiados por uma partisan, neste caso uma combatente judaica.
O episódio teve argumento de Adam Kubert e desenhos de Joe Kubert - autor acerca do qual escrevi uma breve biobibliografia no post de 27 Nov.2011 - graças a um desenho e respectivo autógrafo (ver na coluna "Categorias" da home page, e clicar no item "Autógrafos desenhados")..
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Para ver as cinco postagens anteriores bastará clicar na etiqueta "Violência/Tortura na BD" visível no rodapé
A violência e a tortura atingiram níveis inimagináveis durante a 2ª Guerra Mundial, apesar de mostrados à saciedade em imagens do cinema e da banda desenhada.
Sgt Rock é um militar americano que se move no cenário daquela guerra, e embora seja um herói dos "comics" americanos, não ostenta as características que mais distinguem as figuras que preenchem a galeria heróica da BD americana.
Esta singularidade fica bem provada no episódio incluído na revista Wednesday Comics, contado entre os números 1 e 12 (de 8 de Julho a 23 Setembro 2009), onde o sargento Rock é torturado pelos nazis, resiste estoicamente aos violentos interrogatórios, e acaba por ser salvo pelos seus soldados, guiados por uma partisan, neste caso uma combatente judaica.
O episódio teve argumento de Adam Kubert e desenhos de Joe Kubert - autor acerca do qual escrevi uma breve biobibliografia no post de 27 Nov.2011 - graças a um desenho e respectivo autógrafo (ver na coluna "Categorias" da home page, e clicar no item "Autógrafos desenhados")..
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terça-feira, janeiro 17, 2012
Concursos de BD
Participar num concurso de BD constitui boa experiência para quem gosta de fazer banda desenhada, mas não sabe como há-de fazer para divulgar as tentativas que vai fazendo e guardando na gaveta.
Ora por falar em concursos de banda desenhada - e não é por mero acaso que o faço mais uma vez, obviamente - venho divulgar que recebi há três dias o texto do regulamento do concurso que se realiza anualmente em Odemira.
Ei-lo:
REGULAMENTO
1. TEMA LIVRE!
2. Quem pode concorrer?
Toda a gente, desde que tenha pelo menos 16 anos e daí para cima não há limite de idade!
3 - Prémios
1º - 300€
2º - 150€
3º - 75€3
4. As bandas desenhadas participantes terão de ser inéditas.
5. As pranchas terão de ser apresentadas em folhas de formato A3
6 - Cada concorrente poderá participar com mais do que uma bd, desde que as envie separadamente e com pseudónimos diferentes
Pela segunda vez este bloguista faz o seguinte comentário:
O regulamento é omisso no que se refere ao número mínimo e máximo de pranchas para cada banda desenhada.
O que parece significar que as obras podem ter a quantidade de pranchas que o autor quiser.
O regulamento é igualmente omisso no que se refere à execução das bandas desenhadas poderem ser a preto e branco ou a cores, pelo que, presume-se, também isso ficará ao critério dos autores concorrentes.
7 - Nas pranchas das bedês não pode constar nada que identifique o autor, sob pena de ser excluído.
8 - Juntamente com cada obra, o concorrente deverá enviar um envelope com o seu pseudónimo no exterior, enquanto que no interior terão de constar, bem legíveis, os seguintes elementos identificativos:
a) nome completo
b) morada
c) nº de telefone
9 - As pranchas têm de ser numeradas e assinadas com o pseudónimo no canto inferior direito.
Comentário deste bloguista
Mais uma vez chamo a atenção dos organizadores para que:
apenas exijam a colocação do pseudónimo no verso das pranchas, para que estas não sejam danificadas com um pseudónimo que o autor não poderá voltar a usar em concurso.
Como o item se mantém inalterado, volto a deduzir que:
a) Ou não leram o comentário que fiz neste blogue
b) Ou não concordaram....
O que o regulamento deveria aconselhar (e não obrigar) seria que os autores das bedês deixassem um espaço em branco, no canto inferior direito, onde, posteriormente, poderiam assinar com o seu nome artístico.
10. Deverão ser entregues 3 cópias de cada prancha A3 das bandas desenhadas a concurso.
11. As bandas desenhadas poderão ser entregues directamente no Balcão Único (BU), ou por correio, em carta fechada (neste caso, através de registo com aviso de recepção)
até ao dia 20 de Fevereiro.
A morada é a seguinte:
Município de Odemira
Praça da República
7630-139 ODEMIRA
Nota - Em 17 de Março será inaugurada a exposição com as bandas desenhadas participantes no concurso
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A imagem que ilustra o presente "post" é de uma banda desenhada vencedora de um dos concursos anteriores de Odemira
Autoria: José Joaquim Vaz Ferreira - Porto
quarta-feira, janeiro 04, 2012
Comic Jam - 36ª prancha
Claudino Monteiro, na sua qualidade de Convidado Especial da Tertúlia BD de Lisboa, no encontro de 3 de Janeiro, inventou a vinheta inicial do "comic jam", a bem conhecida forma de improvisar uma banda desenhada, habitualmente feita nesta tertúlia por seis autores de BD.
A ilustrar o presente "post" fica o resultado final, em que participaram:
1. Claudino Monteiro
2. Pepedelrey
3. Álvaro
4. João Sequeira
5. Paulo Marques
6. Nuno Duarte "Outro Nuno"
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Os interessados em apreciar umas dezenas de peças gráficas deste género, poderão fazê-lo clicando no item Comic Jam inscrito no rodapé
A ilustrar o presente "post" fica o resultado final, em que participaram:
1. Claudino Monteiro
2. Pepedelrey
3. Álvaro
4. João Sequeira
5. Paulo Marques
6. Nuno Duarte "Outro Nuno"
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Os interessados em apreciar umas dezenas de peças gráficas deste género, poderão fazê-lo clicando no item Comic Jam inscrito no rodapé
domingo, janeiro 01, 2012
Tertúlia BD de Lisboa - 330º Encontro - Janeiro 2012
Uma das mais importantes finalidades da Tertúlia BD de Lisboa é a de proporcionar a oportunidade aos novos autores de banda desenhada de se darem a conhecer aos numerosos participantes daquela associação informal.
Assim acontecerá em 3 de Janeiro de 2012, com Claudino Monteiro como Convidado Especial da TBDL, no seu 330º encontro, o que funcionará como incentivo,
Trata-se de um autor praticamente desconhecido, que falará de si próprio, da sua ainda curta obra, e dos seus projectos nas áreas em que desenvolve a sua actividade, designadamente na BD.
Aliás, de uma forma bem pragmática, ele será apresentado aos tertulianos por uma bd de quatro pranchas totalmente de sua autoria (argumento, desenho e colorização) feita propositadamente para o fanzine Tertúlia BDzine (nº 168), que será distribuído a todos os participantes em mais este encontro bedéfilo, que, tal como sempre, terá lugar no Parque Mayer, no único restaurante que ainda lá funciona.
As imagens que ilustram este "post" pertencem a:
1ª) "Decoração Urbana. Quotidiano de uma fabulosa" (Desenho de Claudino Monteiro, argumento de Eduardo d'Orey)
2ª) "Revisionismo. Desencontro de culturas" (Desenho de Claudino Monteiro, argumento de Eduardo d'Orey)
3ª) "Cigarro" (Desenho e argumento de Claudino Monteiro)
4ª) Capa de A Peste nº7 (Ilustração de Claudino Monteiro)
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CLAUDINO MONTEIRO
Biobibliografia
Claudino Mendes Brito Monteiro é filho de cabo-verdianos, mas nasceu em Lisboa, a 15 de Abril de 1981, tendo a nacionalidade portuguesa.
Completou o 12º ano na área de Artes e Ofícios na Escola Secundária António Gedeão (concelho de Almada).
Frequentou depois a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa - FBAUL, no curso de Artes Plásticas/Pintura, até ao 3ºano, que ficou incompleto.
Em Dezembro de 2011 terminou um curso de Técnico de Multimédia (nível 4), o que lhe possibilita trabalhar actualmente como web designer.
Aos onze anos ganhou um prémio num concurso cujo tema era "retratos dos pais pelos filhos", para o qual fez o seu primeiro retrato realista, tendo por modelo o próprio pai.
Ainda no período escolar ganhou três prémios na área da Ilustração, para campanhas publicitárias de produtos alimentares.
Em 2003, já depois de ter desistido da faculdade, participou num concurso de banda desenhada promovido pelo Centro Comercial Almada Fórum, tendo obtido o 2º lugar.
Após ter estado a trabalhar na Escócia, entre 2003 e 2005, voltou para Portugal, tendo concorrido com a bd O Último Cigarro (quatro pranchas a preto e branco) ao concurso de 2006 do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora. Não obteve qualquer prémio, mas foi com ela - embora com o título alterado para Cigarro - que iniciou a sua colaboração em A Peste (nº5 - 2007), onde também foi reproduzida a bd Revisionismo. Desencontro de Culturas sob argumento de Eduardo d'Orey, e fez também a ilustração da capa, tarefa que voltou a executar nos nºs 6 e 7.
Na mesma publicação, além das duas bedês citadas, tem mais as seguintes: Decoração Urbana. Quotidiano de uma fabulosa (nº6 - 2009), de novo a colaborar com o mesmo argumentista (e editor de A Peste), e a bd Revolta Torta, desta feita "a solo", no fascículo editado em 2010,com o nº7, último publicado até ver. Nesse mesmo número, outra vez como autor completo, realizou as curtas (2 pranchas cada), O Motorista que queria ser porteiro de discoteca e Porque não se vende BD em Portugal.
No que se refere à bd intitulada Revolta Torta, feita em quatro pranchas a preto e branco, Claudino diz que ela já cresceu para muitas mais páginas que talvez em 2012 vejam a luz do dia.
O que de certeza vai já ser publicada no início de 2012, no dia 3 de Janeiro, é a sua primeira banda desenhada a cores, em quatro pranchas, a Reunião dos Seres Encantados, no Tertúlia BDzine nº 168, um fanzine que é oferecido a todos os participantes na Tertúlia BD de Lisboa.
Claudino Monteiro tem talento diversificado, o que lhe permite abarcar vários quadrantes artísticos. Além de trabalhar essencialmente como Web-Designer, e de realizar BD de forma esporádica, faz caricaturas em casamentos, baptizados e outros eventos, retratos por encomenda (neste caso, com frequência), e também executa "design" para tatuagens.
Podem ver-se alguns exemplos destes seus trabalhos em:
http://www.klaw.hourb.com/
http://www.wix.com/klawdyno/klaw
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Lista de presenças na TBDL (elaborada "a posteriori")
1. Adelina Menaia
2. Afonso Oliveira
3. Álvaro
4. Ana Saúde
5. António Isidro
6. Cátia Alves
7. Clara Queiroz Pourbaix
8. Claudino Monteiro (Convidado Especial)
9. Eduardo d'Orey
10. Geraldes Lino
11. Helder Jotta
12. Isabel Viçoso
13. João Alves
14. João Antunes
15. João Figueiredo
16. João Sequeira a.k.a. JAS
17. Manuel Valente
18. Miguel Ferreira
19. Milhano
20. Moreno
21. Nuno Duarte "Outro Nuno"
22. Nuno Fonseca
23. Olivier Pourbaix
24. Paulo Marques
25. Pedro Bouça a.k.a. Hunter
26. Pedro Faria
27. Pepedelrey
28. Petra Marcos
29. Rechena
30. Rui Domingues
31. Sá-Chaves, João Paulo
32. Sandra Oliveira
33. Simões dos Santos
34. Vasco Câmara Pestana
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