domingo, janeiro 31, 2010

Festivais, Salões BD e afins - (Angoulême) - Prémios do 37º Festival BD

Baru


Grande PrémTamanho do tipo de letraio do Festival BD de Angoulême
(Galardão que recompensa um autor de BD pelo conjunto da sua obra)

BARU
Aliás, Hervé Baruléa
Autor, entre outras obras, de
"Roulez Jeunesse" (1991)



"L'Autoroute du Soleil"(1996)
Editora: [de ambas as obras] Casterman



Melhor Álbum
Obra: Pascal Brutal (Vol. 3 - "Plus fort que les plusforts"
Autor: Riad Sattouf
Editora: Fluide Glacial


Prémio do Público
Autor: Michel Rabagliati
Obra: Paul à Quebec
Editora: La Pasteque
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Prémio Especial do Júri
Autor: Joe Daly
Obra: Dungeon Quest
Editora: L'Association
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Prémio [Melhor] Série
Autor: Alain Dodier
Obra: Jerome K. Jerome (Vol. 21 - "Déni de Fuite"
Editora: Dupuis
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Prémio Intergerações (Intergenerations)
Autores: Mathieu Bonhomme e Gwen de Bonneval
Obra: L'Esprit Perdue
Editora: Dupuis
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Prémio Olhares sobre o Mundo (Regards sur le Monde)
Autor: David Prudhomme
Obra: Rebetiko (Episódio "La Mauvaise Herbe")
Editora: Futuropolis
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Prémio Audácia
Autor: Jens Harder
Obra: Alpha... Directions
Editora: Actes Sud
Prémio Revelação
Autor: Camille Jourdy
Obra: Rosalie Blum (vol. 3)
Editora: Actes Sud

Prémio Património
Obra: Paracuellos
Autor: Carlos Gimenez
Editora: Fluide Glacial
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Prémio Juventude
Autor: Julien Neel
Obra: Lou (Vol. 5º - "Laser Ninja")
Editora: Glenat
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Prémio BD Alternativa
Publicação: Special Comics
Local de publicação: Nanjing (China)
Editora (ou faneditor) - Não indicada

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Festivais, Salões BD e afins - (Angoulême) - 37º Festival/2009 - Prémios


Cartaz do Festival

Imagem da BD independente

A nova Mangá (la nouvelle manga)

A Rússia estar presente com a sua Banda Desenhada e os seus autores, e assim, pela primeira vez, o público europeu ocidental poder tomar contacto - através de uma exposição - com a produção de um país que no mundo da BD é praticamente desconhecido, eis motivo fortemente apelativo para os bedéfilos franceses e de muitos outros países, portugueses incluídos (*), que durante uns curtos quatro dias (28 a 31 de Janeiro) vão estar em Angoulême, no seu 37º Festival International de Bande Dessinée.
Com efeito, até agora era impensável ver uma exposição de BD de autores russos, isto porque sendo esta arte tão popular na Europa Ocidental, nos Estados Unidos, e nos países da América do Sul - Brasil e Argentina, os principais neste continente -, praticamente não existia na União Soviética, "nos tempos da outra senhora".
Em tradução minha, mais ou menos literal, dizem os organizadores do importante evento francês a este respeito:
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(...) Ao encontro duma comunidade de autores mal conhecida, portadores duma identidade colectiva em plena renovação. Desconhecida, ou quase, deste lado do continente europeu, a nova banda desenhada russa vem expor-se em Angoulême, contribuindo assim para um intercâmbio entre este Festival Internacional de Banda Desenhada e o seu homólogo de São Petersburgo, o festival russo Boomfest.
"(...) A entrada em cena da banda desenhada russa é uma estreia, sob todos os pontos de vista. Jamais autores de BD vindos da Rússia tinham viajado até Angoulême para aí expor as suas criações, e também nunca se tinha levantado o véu sobre o trabalho dos autores russos da geração actual.
Convém dizer que esta geração é emergente. Não há na Rússia um mercado concreto da BD, no sentido que é entendido na Europa Ocidental. Há um pouco de micro-edição e de "small press", de aparições esporádicas nos editores generalistas, e algumas janelas de visibilidade no momento dos festivais de S. Petersburgo e Moscovo, mas o espaço é limitado para os autores, que se esforçam, apesar disso, por mostrarem, seja sobre o suporte de papel, seja no da Internet, os seus universos coerentes e originais."
.....................................
Nesta mostra colectiva estarão presentes autores de que nunca antes se tinham visto obras em França (nem, se calhar, em nenhum outro país europeu), que têm os desconhecidos nomes de Edik Kathikin, Alexei Nikitin,Vika Lamozco, Polina Petrochina,Varvara Pomidor, Roma Sokolov, Oleg Tishenkov, Lena Uzhinova, todos eles a desenvolver um tema comum: "Nascido(a) na U.R.S.S."
Trata-se, enfim duma exposição obrigatória, digo eu, pela singularidade, novidade e ineditismo. Resta saber se também pela qualidade...
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(*) Por falar em portugueses, este ano presentes em Angoulême: são bastantes, cada vez mais fazem peregrinação à "Meca" europeia da Banda Desenhada, e o sucesso de Rui Lacas, com a sua obra Merci Patron, que só foi editada em Portugal por ter sido primeiramente em França, graças ao contacto do jovem autor com uma editora independente (a Paquet), esse sucesso de Lacas, dizia eu, está a suscitar visível entusiasmo entre a nova geração da BD portuguesa.
Daí que, nesta edição, tenham viajado até à região de Charente uma série de autores - a maioria já com obra publicada em Portugal -, cujos nomes aqui ficam por ordem alfabética (para não ferir susceptibilidades):
Carlos Páscoa
Falcato
Filipe Andrade
Filipe Pina

Inês "Myuuhailurusu" Freitas
João Maio Pinto
João Tércio
Marcos Farrajota
Maria João Careto
Nuno Duarte
Nuno Leal "Untxura" (argumentista)
Paulo Monteiro
Pedro Ganchinho
Ricardo Cabral
Ricardo Martins
Rui Lacas
Susa Monteiro

São ao todo 17 autores portugueses, um recorde, que eu saiba.
Fui ao festival, anualmente, entre 1982 e 2007 (em 2008 já não, podem ficar a saber o porquê da minha desmotivação no "post" de 28 Jan. 07, basta clicar no rodapé e vão ter a esse texto), e nunca lá vi tanta lusa gente. Ainda bem, sinal de que seja qual for a crise, económica ou pessoal, nada pode impedir uma viagem a Angoulême, quando se quer muito à BD.
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L'Expo Louvre
Outro dos polos que atrairá com certeza o interesse dos milhares de bedéfilos (este ano fala-se em 200.000), visitantes do Festival de Angoulême, será a exposição onde quatro autores apresentam o seu ponto de vista sobre o Museu do Louvre.
Em 2009, a Banda Desenhada entrava pela primeira vez naquele Museu, visto que a célebre exposição "Bande Dessinée et Figuration Narrative" em 1967, na realidade esteve patente no "Musée des Arts Décoratifs/Palais du Louvre".
Citando o texto da organização do Festival, desta vez o Louvre deu carta branca â editora Futuropolis escolher os autores para esta exposição, que transitará depois para o Museu. A editora seleccionou obras dos seguintes autores:
Nicolas de Crécy, Marc-Antoine Mathieu, Eric Liberge e Bernard Yslaire.
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Diz a organização que "Angoulême é também a ocasião para descobrir o melhor da banda desenhada alternativa internacional". Fabrice Neaud é um dos autores representativos dessa corrente, cujas bandas desenhadas deram azo a uma exposição monográfica que permitirá conhecer um emergente representante da autobiografia em banda desenhada" (fim de citação).
Aliás, Neaud também tem tido activa participação noutras áreas, visto que foi co-fundador da editora independente "Ego comme X", cujo projecto tem a ver exactamente com a BD autobiográfica..
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Mangá
A mangá estará presente em força num espaço actualmente chamado "Manga Building". Foi relativamente perto que, em 2007, esteve exposta a mostra "La Nouvelle Manga", sempre repleta de visitantes.
Desta vez haverá um tema central: "La Fabrication des Mangas", através de um espectáculo (costuma ser no sistema de projecções) e de conferências, geralmente feitas por editores e mangakas (autores de mangá), com traduções em vários idiomas (em Angoulême não se brinca...).
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Léonard e Tuniques Bleues
Duas séries que já tiveram popularidade em Portugal, no tempo da revista Tintin, terão também as respectivas exposições.
Menciono apenas alguns dos muitos motivos de interesse deste importante evento, omitindo, por exemplo, pormenores da componente comercial, onde estarão presentes as grandes editoras francesas, algumas espanholas e também italianas, com os seus autores exclusivos a autografarem álbuns, uma área onde se formam filas de muitas centenas de bedéfilos, dos 7 aos 77...

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Vários festivais, salões e eventos afins foram anteriormente divulgados neste blogue. Para comparação ou qualquer outra finalidade, as respectivas postagens podem ser vistas com um simples clic na etiqueta inserida em rodapé

domingo, janeiro 24, 2010

Lisboa na BD (XII) Lx em vinhetas num álbum da editora belga Dupuis - Autores: Philippe Aymond (desenho), Jean Van Hamme (argumento)

Um estupendo picado sobre a baixa da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo (pormenor da prancha reproduzida a seguir). Como se percebe, o ilustrador está num plano (imaginário) acima do avião da TAP, facilidade que, sem quaisquer despesas, só a BD permite






Vinheta (alterada tecnicamente) extraída da prancha reproduzida mais abaixo, aqui com destaque para o Marquês de Pombal, perpetuado numa imponente estátua, uma das imagens mais carismáticas de Lisboa, a coroar a magnífica Avenida da Librdade.


Sem qualquer pausa na acção, o que demonstra mestria na utilização das técnicas e da linguagem da BD, os autores vão pairando visualmente sobre a cidade, dando aqui uma panorâmica que abarca o Castelo de S. Jorge lá no alto de uma das sete (ou mais...) colinas (vinheta também pertencente à prancha abaixo mostrada)

O Marquês de Pombal na sua imponente estátua, uma das imagens mais carismáticas de Lisboa

Pormenor da prancha visionável sob estas vinhetas, onde se vê um belo edifício dos anos 1940/50 que ainda resta no início da Avenida da República, a seguir a Entrecampos

Uma panorâmica sobre a Doca de Alcântara

Recanto de Lisboa com um arco, logo na primeira vinheta (a imagem não me é desconhecida, mas não consigo lembrar-me onde se situa*). Há uma placa onde se lê "Pensão Flores", mas o "google" não me esclareceu onde fica. Será que algum visitante deste blogue me poderá ajudar?

(*) Comentário "a posteriori": hoje, 3 de Março 2010, ia a descer a rua do Alecrim, e ao olhar para uma das ruas transversais que ali desembocam, neste caso, a rua do Ataíde, vi lá ao cimo, este tal arco que eu conhecia mas que não o estava a localizar. Para ir até ao pé dele, atravessei a rua das Flores, passei pela rua da Emenda, e cheguei finalmente ao Arco, onde li o seguinte letreiro: Pátio do Pimenta.
Entrei, apreciei as casas que compõem o pátio, e depois voltei para trás (o pátio é fechado ao fundo). Graças à BD, tinha visitado um local de Lisboa que só conhecia de passagem!

As docas de Santos e as suas numerosas esplanadas, um popularíssimo local lisboeta, junto ao rio Tejo.

Um enviesado ângulo que incide sobre os telhados de Lisboa, e um letreiro "Palme.." (Palmeira? Palmeiras? Hotel? Residencial? Pensão?) que não localizo. Peço ajuda. Quanto à figura feminina de Shania, nesta arriscada posição, irá servir, em ligeira variante, para ilustrar a capa do álbum.
Cá está o "bairro" ou BA, na linguagem dos lisboetas quando se referem o Bairro Alto

Elevador da Bica - actualmente um dos locais mais "fashion" da noite lisboeta - e algumas vinhetas de elevado dinamismo
Capa do álbum, logo com o aperitivo de uma panorâmica de Lisboa, com o Castelo de S. Jorge lá no alto

Lady S
Tomo 6 - Salade Portugaise

Edição em francês, não existindo tradução portuguesa.
Autores: Philippe Aymond (desenho), argumento e guião de Jean Van Hamme, colorização de Sébastien Gérard

Este 6º episódio localiza-se inicialmente no porto marítimo de Magadan, na Sibéria Oriental, passa em seguida para o Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

Shania - que trabalha como intérprete no citado Parlamento -, além de bonita, é licenciada em Ciências Políticas e fala oito ou nove línguas europeias.

Graças à sua amiga Kadija, o árabe Tarik, professor islamita, cuja especialidade, segundo ele, é ensinar os valores morais do Corão (ou Alcorão, como algo repetitivamente, nós, portugueses, dizemos).

Afirma Tarik: "No Corão, como na Bíblia dos cristãos e no Talmud dos judeus, é necessário saber ler nas entrelinhas".

Shania - em seguimento daquela conversa, já noutro local -, comenta para Tarik:
"Compreendo mal o fanatismo dos vossos extremistas. Veja o Califado de Granada no Século XIII: os muçulmanos que lá reinavam aceitavam sem problemas a coabitação com judeus e cristãos. Ora o Corão dessa época era o mesmo que o de hoje".

Tarik responde:
"Mas assim que os reis católicos conquistaram a cidade, em 1492, no fim da "Reconquista", logo fizeram massacrar todos os árabes, e expulsram os judeus para fora de Espanha (...) A seguir às Cruzadas, os cristãos fizeram tudo para impor ao resto do mundo a crença no Deus deles, que afirmavam ser o único verdadeiro".

"Exactamente o que os integralistas muçulmanos querem fazer hoje com Alá (Allah)", responde Shania.

Um diálogo interessante e inteligente - ou não fosse posto na boca destes dois intérpretes pelo brilhante argumentista/guionista Jean Van Hamme, que tem a seu crédito argumentos/guiões para várias séries importantes, designadamente "Largo Winch" (com Francq), "Le Grand Pouvoir du Chninkel (com Rosinski), "XIII" (com William Vance), "Arlequin" (com Dany), "Thorgal" (também com Rosinski), e em obra mais antiga, "Corentin" (com Paul Cuvelier).

Mais que não fosse, bastaria o início deste 6º tomo para se ficar interessado em conhecer o que ficou para trás e o que se seguirá, ou seja, o resto da obra.
Exactamente o que aconteceu comigo, que apenas dela tive conhecimento graças ao meu amigo Frederico carvalho, que escreveu um comentário relacionado com o meu anterior "post" (datado de Nov. 19, 2009) sobre este tema "Lisboa na Banda Desenhada".

Após outras peripécias, protagonizadas por agentes da CIA, que têm desconfianças sobre Tarik Hassine - aliás, Kader Bessaoui, e mais nomes fictícios usados por este simpático mas misterioso sujeito -, Shania, ela também portadora de outros nomes, visto que Ralph Ellington, agente da CIA, a trata por mademoiselle Rivkas, e a informa de que ambos terão de partir para Lisboa (et voilà!) afim de localizarem um indivíduo que afirma ter-se evadido de Zigursk, após a queda da URSS em 1991, e se paresenta como sendo um dos sábios que lá trabalhavam, e chamar-se Abel Rivkas, tendo a sua evasão sido concretizada num cargueiro português.

Pela coincidência do apelido de família, Rivkas, percebe-se que "Shania" fica impressionada, porque, segundo conta a Ralph Ellington, consta que seu pai se terá suicidado na cela, após ter sido preso pelo KGB, quando ela tinha apenas doze anos.

E já no avião da TAP-Air Portugal que sobrevoa Lisboa - estupendo picado sobre uma Praça do Comércio (eu, apesar de republicano, prefiro chamar-lhe Terreiro do Paço) bem visível -, Ralph esclarece, para que Shania nã crie falsas esperanças:
"Pelo contrário, ele pode ser um impostor, uma toupeira enviada pelo FSB (serviço de informações russo que substituiu o KGB, esclarecimento dado em rodapé), para descobrir os nossos segredos.

A partir daqui (prancha 13, página 17), a trama desenrola-se em Lisboa, por locais bem conhecidos, uns, outros nem tanto (eu, lisboeta, confesso que embora os reconheça, não me lembro onde ficam alguns deles), em acção num ritmo extremamente bem desenvolvido, com forte dinamismo, até à prancha 37 (página 41).

Finalmente, Shania e seu pai Abel Rivkas estão juntos, mas são perseguidos pelos espiões russos por outras paragens nos arredores de Lisboa - Azoia, por exemplo, como se lê numa placa - até a acção atingir um clímax de violência extremamente bem desenhado, que desagua numa cena de convivência onde participam dois veteranos dos seviços de informação portugueses (SIS?), de nomes Amalia (sem acento agudo no a) e Manoël (com trema, sinal que deixou de existir na língua portuguesa de Portugal após o acordo ortográfico de 1945...).

Um episódio que se lê com prazer - aqui fica apenas esboçada a trama -, porque funciona como peça independente, mesmo que seja apenas parte de um puzzle de que Lady S é a sexta peça.

Lady S
Tomo 6 - Salade Portugaise
Edição em francês, não existindo tradução portuguesa.
Autores: Philippe Aymond (desenho), argumento e guião de Jean Van Hamme, colorização de Sébastien Gérard
Álbum cartonado
44 páginas a cores
Editora Dupuis
Bruxelas, Bélgica
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Para ver as postagens anteriores relacionadas com este tema de "Lisboa na Banda Desenhada", basta clicar neste item indicado em rodapé.
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Mas se os caros amigos visitantes do blogue quiserem saber primeiro quais as vistas de Lisboa já focadas nas diversas postagens, e os nomes dos autores referenciados, basta ver a lista abaixo:

(XI) Nov. 19 - Monumentos e edifícios na obra "História e estórias do ACP" - Autores: Luís Correia (desenho), Carlos Morgado (argumento/guião)
(X) Julho 24 - Vários edifícios de Lisboa, na obra "Fernando Lopes Graça. Andamentos de uma Vida" - Autor: Ricardo Cabrita
(IX) Março 19 - Telhados da Baixa de Lisboa à noite - Autores: Filipe Alves (desenho), Álvaro Áspera (argumento)
(VIII) Março 13 - Parque Mayer: vista da entrada parcialmente submersa - Autores: Ana Saúde (desenho), João Veiga (arg.)
2009 - Daqui para cima

(VII) Junho 14 - Arco da Rua Augusta e Parque Mayer - Autor: C. Moreno
(VI) Abril, 14 - Sé Catedral de Lisboa, a cores diurnas e nocturnas - Autor: António Jorge Gonçalves
(V) Março, 11 - Alfama, recantos do bairro lisboeta - Autor: Filipe Andrade
(IV) Fev. 9 - Bairro dos Olivais com espaços verdes à vista - Autor: Ricardo Cabral
2007 - Daqui para cima

(III) Julho, 18 - Terreiro do Paço submerso - Autor: António Jorge Gonçalves
(II) Junho, 19 - Elevador de Santa Justa - Autor: Zé Paulo
(I) Maio, 21 - Torre de Belém e Convento do Carmo vistos em picado - Autor: Victor Mesquita
2006 - Daqui para cima

sábado, janeiro 23, 2010

Banda Desenhada estrangeira nos jornais (III) - Zits - Autores: Jim Borgman e Jerry Scott

Tira de BD cómica publicada no Jornal de Notícias - 23 Jan, 2010. Com a devida vénia ao periódico nortenho, e à [agência] King Features Syndicate.
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"Zits" é uma série já bem popular em Portugal, e não é por acaso que lhe foi atribuído o Prémio Reuben, distinção criada pela entidade americana NCS - National Cartoonist Society, na categoria de Melhor Tira Cómica (período 1998/1999).

Da autoria de Jim Borgman (desenho) e Jerry Scott (argumento), esta série teve início em Julho de 1997 e, graças ao interesse despertado em leitores/visionadores de todas as idades (dos 7 aos 77, como é habitual dizer-se), já é publicada em mais de 500 jornais em diversos países, incluindo Jornal de Notícias e Portugal, respectivamente.

Jeremy (Jeremy Duncan) é um jovem americano de 15 anos que, obviamente, vive em casa dos pais, com os quais tem cenas exemplificativas do irremediável conflito de gerações, acabando por ser, de certa maneira - nas situações, nas reacções, no palavreado - um Calvin já adolescente.
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Aviso aos interessados em ver a postagem anterior do mesmo tema: por favor, cliquem no item "Banda Desenhada estrangeira em publicações portuguesas" que aparece no rodapé

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Exposição de BD dedicada a Tintim, por imagens da autoria de autores espanhóis, em Punta Umbria (Huelva) - Tintim e Hergé (XIV)

Ilustração de Miguel Porto

Num blogue pertencente a um ilustrador/autor de BD e bloguista espanhol, chamado Miguel Porto, pode ler-se a informação de, a 6 de Agosto (estava-se em 2009) ir ser inaugurada, na sala de exposições do Ayuntamiento de Punta Umbria (Huelva), uma mostra colectiva em que diversos artistas profissionais da Banda Desenhada (entre eles o próprio Miguel Porto) homenageavam com bedês "pastiches" os oitenta anos de Tintim, a mais famosa personagem das várias criadas por Hergé.
Só agora faço este comentário porque foi hoje que me apercebi, por mero acaso, dos dois espaços internéticos do Miguel Porto: Blog, um deles, Portfolio, o outro, que já incluí na minha listagem BD na Net - "Blogs" e "sites" estrangeiros de Comics (ver na coluna "Categorias") sendo no blogue dele que está a notícia e também a imagem que reproduzo no topo do "post".
Mas o que me importa frisar é o facto de os organizadores desta exposição não terem tido problemas (ainda bem!) com os herdeiros dos direitos autorais de Hergé, Fanny Vlamynck e Nick Rodwell.
Isto porque na Lousã, uma simples exposição organizada pelo professor, jornalista e cartunista CarloSêco, tintinófilo compulsivo, foi mandada desmontar exactamente pela Fondation des Studios Hergé, por alguém, que faz parte do grupo de portugueses pertencente ao clube belga Amis d'Hergé, ter tido o "descaramento" de a ter montado, e ainda por cima, inocentemente, lhes ter dado conhecimento.
A exposição estava bonita, incluía livros sobre o autor e respectiva personagem, pertencente à colecção pessoal de Carlos Sêco, uns objectos de merchandising do mesmo coleccionador, e umas tantas imagens, entre as quais uma cópia digital do episódio criado para o meu fanzine Efeméride (nº4 - Jan.09), também publicada no jornal Trevim, da Lousã, e houve pessoas (eu incluído) a apresentar trabalhos relacionados com o tema.
Foi uma situação desgostante para o entusiasta organizador, de que me lembrei agora, igualmente algo entristecido, pelo desagradável acontecimento, e ao aperceber-me (satisfeito, atenção!) da, aparentemente (não há nenhum comentário posterior a informar o contrário), diferente sorte da já citada exposição em Punta Umbria. A menos que algo tenha falhado na organização lousanense...
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Para ver as postagens anteriores dedicadas ao tema "Tintin e Hergé" basta clicar no item homónimo que está inserido no rodapé

domingo, janeiro 17, 2010

Porto na Banda Desenhada (I) Torre dos Clérigos, Palácio de Cristal, etc. - Desenhador: Luís Correia

Torre dos Clérigos, ladeada pela invulgar malha urbana tão característica do centro histórico do Porto.

Prancha completa que inclui a imagem da Torre dos Clérigos, numa vinheta que em cima se pode admirar isoladamente.


Vinheta dedicada à imagem da Igreja dos Clérigos, vendo-se na parte de trás, uma ponta da torre homónima.


Prancha completa onde se vê, na vinheta ao fundo à esquerda, a Igreja dos Clérigos.


Sede do ACP no Porto, desenhada por Luís Correia com o aspecto que tinha em 1953 (vinheta visível em baixo, mas inserida na imagem completa da prancha).


Prancha completa onde se torna a ver a imagem, já reproduzida em cima, da sede do ACP no Porto, em 1953.


Vinheta com a imagem (actual, datada de 1994) do Palácio de Cristal.

Prancha completa onde se torna a ver a imagem, já reproduzida em cima, do Palácio de Cristal

Sendo eu lisboeta, com muito gosto o digo, sempre me sensibilizou ver o realce dado à minha cidade pela BD, não só portuguesa como estrangeira, e por isso mesmo criei aqui no blogue, em 2006, Maio 21, a rubrica "Lisboa na Banda Desenhada".

Mas não sendo bairrista exacerbado - como acontece com uns amigos meus portuenses -, também há muito que andava a pensar em criar rubrica idêntica dedicada ao Porto. cidade que tantas vezes visitei nas décadas de 1980 e 1990, quando alguns bedéfilos tripeiros, de que fiquei amigo - Pedro Cleto, Júlio Moreira, Pedro Moura (não é o do blogue "Ler BD"), Pedro Petracchi, Ágata Moreira, José Rui Fernandes, Paulo Patrício, Teresa Gradim, Paulo Amorim, Manuel Pizarro, estes dois estudantes de Medicina nesses anos de 1980, sendo que o último é actualmente Secretário de Estado da Saúde - organizavam o singular, independente e alternativo SIBDP, ou seja, o Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, primeiro na Casa D. Hugo (lá em cima, junto à Catedral), depois, na parte final, no Mercado Ferreira Borges (um admirável espaço para o efeito), isto entre 1985 e 2001.

Com tais recordações, a ideia de falar do Porto neste blogue acicatava-me o espírito, mas, com tantos temas a tratar nele, e novidades a pingarem consecutivamente - talveza comunidade em geral não se aperceba, mas a BD "mexe" bastante -, a coisa ia sendo sempre adiada.
Até que chegou finalmente o dia, já não era sem tempo, "carago"!

A base para a estreia é a obra em banda desenhada História e estórias do ACP, realizada pelo duo Luís Correia, autor das imagens sequenciais, e Carlos Morgado, que fez a pesquisa histórica e escreveu os respectivos argumento e guião.

Esse álbum - de onde extraí algumas vinhetas - já foi focado neste blogue duas vezes, a primeira incluído na categoria "Álbuns imprevisíveis e difíceis de obter", a segunda em "Lisboa na Banda Desenhada", ambas visitáveis ao clicar na coluna "Categorias", onde se encontram pela respectiva ordem alfabética.
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Imagens extraídas da obra em BD
História e Estórias do ACP
Autores: Luís Correia (desenho), Carlos Morgado (argumento)
Formato A4 - 40 páginas (A bd tem 34 pranchas, a cores) em papel "couché" de boa gramagem
Álbum brochado
Tiragem: 2500 exemplares
Data da edição não indicada [Setembro 2009]
Edição da Revista ACP
Rua Rosa Araújo, 24
1250-195 Lisboa

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Dingding é o nome de Tintim na China - Tintim e Hergé (XIII)

O recorte é pequeno mas, já se sabe, basta clicar-lhe em cima para possibilitar a leitura (peço desculpa aos que sabem isto há anos...)

"As aventuras de Dingding, de Hergé, chegam à China", assim é o título da notícia (como se pode ver na gravura anexa) publicada na rubrica "Culto" do jornal gratuito Metro, na sua edição de hoje, que reproduzo, com a devida vénia.
Em texto de redacção, lê-se:
"pela primeira vez, os álbuns de banda desenhada de Hergé, protagonizados pelo intrépido repórter Tintin, vão ter na China uma tradução autorizada e mais fiel ao original."
Quer dizer que as traduções anteriores não eram fieis ao original? Parece que não, conforme se depreende pelo resto da notícia:
"As aventuras de Tintin - ou Dingding em mandarim - serão publicadas este ano no mercado chinês com uma nova tradução, directamente do francês, e não do inglês, como acontecia até aqui. A nova tradução ficou por conta de Wang Bingdong, um professor de francês na Universidade de Pequim."
Lamento bastante não saber mandarim, para ler as aventuras do Bingdong, perdão, do Dingding, mais uma vez, mas tentando dar-lhe nesta releitura, mentalmente, aquela entoação cantante da fala chinesa...
E daqui peço a algum chinês residente em Portugal (ou alguém que tenha convivência com um cidadão que saiba mandarim) que me possa ajudar a escrever Dingding em caracteres chineses. Lembrei-me agora: o cartunista Rodrigo está a viver em Macau (Viva, Rodrigo! quando ler isto, diga-me algo), e agora mesmo veio-me também à lembrança o meu amigo e ilustrador/autor de BD João Pedro Lam, que tem pai chinês e viveu em Macau (viva, Lam, vou enviar-te um sms a chamar-te a atenção para leres este "post" e deixares uma resposta nos comentários).
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E não é que o meu amigo João Lam deu-se conta do meu pedido? E, claro, com a sua amabilidade, deixou-me esta resposta em comentário, por acaso num outro "post" semelhante que afixei na rubrica "Críticas e comentários sobre BD na Imprensa".
Muito grato, Lam, pela muito clara explicação.
Grande abraço.
GL
Viva Geraldes!
Tin Tin em chinês escreve-se 錫錫 (Ding Ding) que resulta da duplicação do caracter 錫 que significa "lata".
Julgo ser uma espécie de onomatopeia relativamente ao som da lata, ou então uma apropriação do termo Tin que em inglês como sabes, quer dizer lata.
Não é invulgar em chinês traduzirem-se nomes estrangeiros a partir do som sem que haja um significado preciso nos caracteres.
Não sei se ajudou, mas foi o que consegui saber acerca do assunto...
Grande abraço
Lam

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Para ver todas as anteriores postagens deste tema, basta clicar no rodapé, sobre o item "Tintin e Hergé"
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Entretanto, para os visitantes se aperceberem da significativa quantidade de textos, acerca do tema, já existentes neste blogue, aqui fica uma listagem:

(XI) Fev. 23 - Carnaval da Lousã com personagens de Hergé
(X) Jan. 27 - Exposição 80 anos de Tintim na Lousã
(IX) Jan. 10 - Tintin "nasceu" há 80 anos
2009 - daqui para cima

(VIII) Set. 27 - Centenário de Hergé (VII)
(VII) Jul. 13 - Hergé e suas personagens em exposição na C.M.Odivelas - Cent. de Hergé (VI)
(VI) Jun. 19 - Tintin em edições piratas - A minha colecção (I) "Tintin en el Salvador"
(V) Jun. 16 - Selos e Banda Desenhada - Centenário de Hergé (V)
(IV) Jun. 13 - Tintim no fanzine Tertúlia BDzine - Centenário de Hergé (IV)
(III) Jun. 12 - Tintim, herói de muitas Artes - Centenário de Hergé (III)
(II) Jun. 8 - Tintin por Pedro Massano, José Carlos Fernandes e António Jorge Gonçalves - Centenário de Hergé (II)
(I) Maio 22 - Hergé (1907/1989) Centenário de Hergé
2007 - daqui para cima

Críticas e notícias sobre BD na Imprensa (XIX) . Jornal Metro - Dingding, aliás Tintin, chega à China em tradução correcta - Notícia não assinada

"As aventuras de Dingding, de Hergé, chegam à China", assim é o título da noticia (como se pode ver na gravura anexa) publicada hoje na rubrica "Culto" do jornal gratuito Metro, a que recorro, com a devida vénia.
Em texto de redacção, lê-se:

"pela primeira vez, os álbuns de banda desenhada de Hergé, protagonizados pelo intrépido repórter Tintin, vão ter na China uma tradução autorizada e mais fiel ao original."

Quer dizer que as traduções anteriores não eram fieis ao original? Parece que não, conforme se depreende pelo resto da notícia:

"As aventuras de Tintin - ou Dingding em mandarim - serão publicadas este ano no mercado chinês com uma nova tradução, directamente do francês, e não do inglês, como acontecia até aqui.
A nova tradução ficou por conta de Wang Bingdong, um professor de francês na Universidade de Pequim."

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As 18 postagens anteriores sobre este tema, podem ser vistas clicando no rodapé, no item "Imprensa - Críticas e notícias sobre BD"

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Críticas e notícias sobre BD na Imprensa (XVIII) - Tibet (1931-2010) Um clássico na sombra dos mestres - Autor: Carlos Pessoa

Houve alguém a queixar-se da escassa legibilidade deste texto, mas não tinha clicado sobre a imagem (ok, mesmo assim, só para quem veja bem, mas também existe um objecto chamado "óculos"... :-)

"A história da banda desenhada não lhe concede [ao autor Tibet] o mesmo lugar destacado que ocupam Hergé, Jacobs ou Franquin (...), escreve, assertivamente, Carlos Pessoa - in jornal Público, edição de 9 Jan. 2010.
Além dos citados, como sendo os de primeiro plano, poderia ter acrescentado - também colaboradores da revista Tintin, igualmente pilares da famosa linha estilística conhecida por "escola franco-belga" - os nomes de Cuvelier e Jacques Martin.
Mas, claro, o melhor é ler o artigo do acima citado jornalista e bedéfilo que, nas páginas do seu jornal, dá mostras de estar atento ao que vai acontecendo no mundo da BD - para o mal e para o bem - e desta vez deu a notícia do falecimento, a 2 de Janeiro do corrente ano) de Tibet, popular autor de BD.
Ric Hochet e Chic Bill as suas co-criações mais populares (o outro criador foi o argumentista A-P. Duchâteau) ficaram órfãos de um dos progenitores.
Tibet, nasceu em França (Marselha, 29/10/1931), mas foi viver para a Bélgica logo na infância. O seu nome verdadeiro: Gilbert Gascard.
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Aos interessados em lerem as notícias e/ou críticas sobre BD escolhidas para esta rubrica, desde Julho 15, 2005, bastar-lhes-á clicar no rodapé deste "post" onde se lê "Imprensa - Críticas e notícias sobre BD"
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Apenas para dar uma ideia, num rápido visionamento, o que foi focado nas postagens anteriores, aqui fica uma listagem:

(XVII) Jan. 13 - Artigo genérico sobre Roussado Pinto e Enciclopédia "O Mosquito", não assinado - in Diário Desportivo
2007 - daqui para cima

(XVI) Out. 25 - 17º Festival BD da Amadora - Artigo não assinado - in Mundo Universitário
(XV) Out. 20 - 17º Festival BD Amadora - Autor: Carlos Pessoa - in Público
(XIV) Agosto 12 - Crítica - Autor: João Miguel Tavares - in Diário de Notícias
(XIII) Abril 18 - "Nacional" - Autor: João Ramalho Santos - in JL-Jornal de Letras Artes e Ideias
(XII) Março 8 - "Selecção Bonelli" - Autor: F. Cleto e Pina - in Jornal de Notícias
2006 - daqui para cima

(XI) Dez. 21 - "O Regresso dos Portugueses" - Autor: João Miguel Lameiras - in Diário As Beiras
(X) Dez. 13 - Coluna da 9ª Arte - Autor: Luiz Beira - in Jornal de Almada
(IX) Nov. 15 - Gazeta Cru, suplemento BD do semanário Blitz: Acabou!
(VIII) Nov. 8 - Gazeta Cru, suplemento BD do semanário Blitz vai acabar? SOS!
(VII) Set. 29 - Cincinato, suplemento jornalístico sobre BD
(VI) Ag.25 - 9ª Arte. Memórias da Banda Desenhada - Autor: Jobat - in Louletano
(V) Ag.16 - Gazeta ceu, bom espaço BD no jornal Blitz
(IV) Ag. 16 - Jornalistas/repórteres, heróis de BD
(III) Ag. 8 - Heróis-jornalistas na Banda Desenhada
(II) Julho 19 - Gazeta Cru, do jornal Blitz, bom espaço com BD e sobre BD, coordenado por Esgar Acelerado
(I) Julho 15 - Surpresas BD de Verão no Jornal de Negócios - Autora: Dora Ribeiro
2005 - daqui para cima

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Comic Jam - 17ª prancha


Seis autores à procura de um fio condutor é uma possível definição para esta prancha de banda desenhada.
Sem argumento prévio, cada um dos desenhadores/argumentistas tenta dar seguimento ao anterior, seguindo-lhe o raciocínio ficcional. 
O resultado desse conjunto de seis vinhetas - esquema fixado desde o início para a realização da prancha -, com mais ou menos lógica, acaba sempre por ser divertido.
Como já o disse em postagens anteriores do mesmo tema, este divertimento gráfico tipo cadavre exquis decorre mensalmente na Tertúlia BD de Lisboa, e a prancha que aqui fica visionável foi realizada em 5 de Janeiro 2010, no 305º Encontro.
Colaboraram os seguintes autores (nomes indicados, como é óbvio, considerando as vinhetas da esquerda para a direita e de cima para baixo.

1ª vinheta - Rui Ramos
2ª " - João Leal
3ª " - Miguel Marreiros
4ª " - Joana Afonso
5ª " - J.Mascarenhas
6ª " - Marc Figueiredo
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Aos interessados em ver as seis pranchas anteriores, recomenda-se que cliquem na barra em rodapé, onde se lê
Comic Jam

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Editei em papel o fanzine Comic Jam (# 1), após a amostragem das pranchas mensais neste blogue, o qual pode ser visto na totalidade no meu outro blogue http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/ (mês de Julho 2009)

terça-feira, janeiro 05, 2010

Rui Ramos - Síntese biográfica do Convidado Especial da Tertúlia BD de Lisboa - 305º Encontro - Ano XXIV


1ª prancha (1 de 8)
Todas as pranchas reproduzidas pertencem à banda desenhada Horrores de Blackcreek Mountain, da autoria (desenho, argumento, colorização e legendagem) de Rui Ramos
2ª prancha (2 de 8)

3ª prancha (3 de 8)


7ª prancha (7 de 8)
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Vinte e quatro anos, quase vinte e cinco, é o tempo que tem de "vida" esta tertúlia mensal dedicada à Banda Desenhada, único ponto de encontro do género que existe em Lisboa, quiçá em Portugal, tanto quanto se sabe.
Ali se reúnem mensalmente, cerca de cinquenta pessoas que gostam de BD, ou porque a fazem, ou porque a editam, ou porque a lêem.

Serve este intróito para relembrar os meus amigos bedéfilos que, hoje, primeira 3ª feira deste mês inaugural de 2010, lá estará a Tertúlia BD de Lisboa a cumprir a sua principal função: dar a conhecer pessoalmente um autor de banda desenhada, através da sua própria apresentação, e do diálogo que sempre se proporciona entre o autor e os participantes.
Hoje, o

Convidado Especial

é RUI RAMOS

e dele ficam aqui breves elementos biobibliográficos:

Rui Jorge Pinho da Silva Ramos
, Março de 1978, Porto


Licenciado em Geologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto - FCUP, encontra-se actualmente a terminar o doutoramento naquela universidade.


Frequentou cursos de BD no CIEAM (Lisboa), na Faculdade de Belas Artes do Porto, e um workshop de guionismo para BD.


Na área da Banda Desenhada, Rui Ramos coordenou uma equipa de desenhadores e argumentistas que realizou um fanálbum (uma variante dos fanzines), composto por seis episódios em 68 páginas a cores, editado em Junho de 2008, com o título Murmúrios das Profundezas, de que foi editor, mas também argumentista, desenhador, legendador e colorista de alguns dos episódios. Por exemplo: Horrores de Blackcreek Mountain (fez argumento e desenhos), Conflito de Titãs (escreveu o argumento), O Estranho Caso de Edgar Pickman (a colorização é dele), Transpor o Abismo (é o co-argumentista), Rua dos Remorsos (o argumento é de sua autoria).


O actual projecto em que está envolvido intitula-se Voyager, onde Rui Ramos tem colaborado com o eclectismo habitual nos episódios já visionáveis na blogosfera, visto que, tal como o primeiro, também este teve direito a um blogue.


Eis os dois endereços:

http://murmuriosdasprofundezas.blogspot.com/
http://voyagerbd.blogspot.com/
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Rui Ramos vem de Espinho, onde actualmente reside, a convite da Tertúlia BD de Lisboa.
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Para se verem postagens anteriores, basta clicar na etiqueta Tertúlia BD de Lisboa, inscrita no rodapé

domingo, janeiro 03, 2010

Acordo Ortográfico na Banda Desenhada e afins (III) Tiras de BD (activo=ativo)


(A quem não ocorra, lembro que a leitura será mais fácil após clicar-se em cima da imagem)

Desde Janeiro (janeiro?) de 2009 que as novas regras da escrita da língua portuguesa, no diário desportivo Record, já foram activados (ativados, pelas novas regras, em que a consoante muda não se escreve, a menos que, nós, falantes portugueses, a pronunciemos, como acontece, de facto, com a palavra facto, convém frisar).
Aquele jornal terá sido o precursor, na comunicação social escrita, do novo acordo ortográfico. Mostrei aqui, no "post" de Junho 8, 2009, as primeiras tiras de banda desenhada que vi escritas sob as novas regras.
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Quem estiver interessado em ver as postagens anteriores, poderá fazê-lo clicando no rodapé, na etiqueta "Acordo Ortográfico na Banda Desenhada"