Brake et Moltimer... Não, não é erro meu, trata-se do título de bem imaginada paródia - um pastiche, como dizem os franceses - publicada pela revista Fluide Glacial (Abril 2010, sim, há países onde é costume as publicações serem lançadas com alguma antecedência).
Da autoria de Romain P. Dutreix, foi este que baptizou, com aquele trocadilho, o célebre duo Blake et Mortimer, criando hilariante episódio em oito pranchas. Delas reproduzo apenas uma tira com três vinhetas, para dar ligeira ideia do enredo, que até faria gargalhar o criador original da obra, Edgar Pierre Jacobs, logo na leitura do título do episódio La Malédiction du mystère secret de la machination diabolique, absolutamente impagável para quem conhece os títulos dos diversos tomos da obra.
Uma curiosidade em relação à Fluide Glacial: este é o número 406, e tendo a revista a periodicidade mensal, dividindo 406 por 12 dá 33 anos e picos. Notável longevidade para uma revista de banda desenhada. Razões? Talvez o facto de se tratar de revista destinada a um público adulto, o que não tem a ver com banda desenhada erótico-pornográfica, que só esporadicamente aparece nas suas páginas, antes ao carácter evoluidamente satírico da BD que publica, desde sempre.
Da autoria de Romain P. Dutreix, foi este que baptizou, com aquele trocadilho, o célebre duo Blake et Mortimer, criando hilariante episódio em oito pranchas. Delas reproduzo apenas uma tira com três vinhetas, para dar ligeira ideia do enredo, que até faria gargalhar o criador original da obra, Edgar Pierre Jacobs, logo na leitura do título do episódio La Malédiction du mystère secret de la machination diabolique, absolutamente impagável para quem conhece os títulos dos diversos tomos da obra.
Uma curiosidade em relação à Fluide Glacial: este é o número 406, e tendo a revista a periodicidade mensal, dividindo 406 por 12 dá 33 anos e picos. Notável longevidade para uma revista de banda desenhada. Razões? Talvez o facto de se tratar de revista destinada a um público adulto, o que não tem a ver com banda desenhada erótico-pornográfica, que só esporadicamente aparece nas suas páginas, antes ao carácter evoluidamente satírico da BD que publica, desde sempre.
Também suscita curiosidade e sorrisos a forma como o autor da paródica bd goza com a simplicidade (para o bem e para o mal) da língua inglesa. Logo na 3ª vinheta da prancha inicial, quando Mortimer exclama indeed, em rodapé lê-se a tradução en effet; Mortimer repete a exclamação indeed, nas 3ª e 6ª pranchas (primeira e penúltima vinhetas, respectivamente), e em rodapé lê-se, sucessivamente, c'est vrai e tout à fait.
Gozo acessível a quem aprendeu francês, coisa rara nestes tempos de hegemonia anglófona...
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