sábado, outubro 16, 2010

Exposições BD avulsas (II) - Diniz Conefrey




Como qualquer outra arte visual, a banda desenhada é exposicionável, e tanto o pode ser em mostras colectivas como em exposições individuais.

Esta última possibilidade foi posta em prática hoje, pelas 17 horas, na Galeria Mundo Fantasma, no Porto, onde passou a estar visionável parte da singular obra gráfica de um artista plástico, ilustrador autor de BD, Diniz Conefrey.

A exposição, que estará patente até 14 de Novembro naquela galeria de arte, sita no Centro Comercial Brasília, intitula-se Memórias Topográficas e é composta por vinte e duas pranchas originais, sendo onze pranchas do álbum de BD Arquipélagos e nove ilustrações de temas diversos.
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Diniz Conefrey

Síntese biográfica


Carlos Diniz Guedes Pacheco Conefrey nasceu em Lisboa a 10 de Junho de 1965, e iniciou-se na BD nos seus próprios fanzines - Aquartarkus, Ktulu e Gasp (onde por vezes se identificou apenas como Carlos Diniz) - e nos de amigos - Hamburger, Dossier Top Secret, Eros - entre outros, e já foi colaborador de vários jornais, designadamente Expresso e Blitz. para os quais realizou várias bandas desenhadas.

Teve o seu baptismo internacional (estamos sempre na área da BD) em 1994, ao colaborar numa obra colectiva editada em França, Lisbonne et l'Encre du Polvo, sob chancela da Pelure Amère, editora alternativa.
Em 1998 houve uma outra participação sua no estrangeiro, também em França, por ter sido seleccionado para a exposição "Perdidos no Oceano", uma colectiva de autores portugueses exposta no Festival International de Bande Dessinée de Angoulême.

Na área da BD e Ilustração foi monitor, a partir de 1995 e durante alguns anos, do Atelier de Técnicas Narrativa da Fundação Calouste Gulbenkian.

A sua obra é já bastante vasta: Noites de Vidro (1991), Amnistia Internacional em BD (1991), Vida de Preto (1995), Síndrome de Babel e outras estórias (1996), títulos de obras colectivas; com texto adaptado de obra do poeta Herberto Helder desenhou Arquipélagos (2001).
É autor completo (argumento, desenho, legendagem e colorização) de um álbum já editado em 2003 com o título Tonalamatl - O Livro dos Dias: Cochquixtia - O Despertar, primeiro de dois tomos. Entretanto já finalizou o segundo tomo, pretendendo agora publicar ambos num só volume com o título único de O Livro dos Dias.

Foi Convidado Especial da Tertúlia BD de Lisboa em Março de 1989, e galardoado com o troféu Zé Pacóvio e Grilinho - Desenho, para Melhor Álbum Português (2002), atribuído pelo Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (troféu que o autor recusou).


GL
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Livraria Mundo Fantasma - http://blog.mundofantasma.com/

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2 comentários:

Nazaré Álvares disse...

Tenho pena de só ter sabido hoje! Não vou perder.Um abraço ao Diniz!
Nazaré Álvares

Geraldes Lino disse...

Olá Nazaré Álvares
O Diniz esteve no Porto sábado e domingo, foi realmente pena não se terem encontrado.
Mas como a exposição continua lá, nesse aspecto nada está perdido.
Abraço.
GL