domingo, março 29, 2009

Banda Desenhada portuguesa em revistas não especializadas em BD (XXXV) - "Cais" - Autor: Vasco Martins

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"Sumário: Carnaval" - in revista Cais, nº 138 - Março 09

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"A Mamã" - in revista Cais, nº137 - Jan. Fev. 09

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"O Egoísta" - in revista Cais - nº 138, Dez. 08


A revista CAIS tem como subtítulo "Desperta Consciências", e as suas finalidades altruísticas são conhecidas dos portugueses (ou, mais pragmaticamente: não lhes são totalmente desconhecidas), muitos dos quais, como é o meu caso, contribuem simbolicamente com os 2€ do seu preço de capa.

Há uns anos tive a ideia de propor aos editores a publicação de alguns artigos sobre a história da banda desenhada portuguesa, mas fui-me ficando nas covas, para não me sobrecarregar mais nas várias actividades bedísticas pelas quais me disperso.
Foi por isso com muita satisfação que verifiquei o início de publicação de BD nas suas páginas, tarefa a cargo do competente Centro de Arte & Comunicação Visual - AR.CO, que tem dado oportunidade a alunos seus de colaborarem com BD e Ilustração.

Vasco Martins é (foi, disse-me Nuno Saraiva, seu antigo "profe" no AR.CO) um desses alunos, e demonstra talento nas bedês que reproduzo neste "post", tanto no traço e no estilo, como na componente plástica do tratamento da cor.
E também noutros pormenores nada despiciendos:
1) Na capacidade ficcional, que se depreende dos argumentos-guiões que servem de base às suas bandas desenhadas curtas (de duas pranchas cada) autoconclusivas;
2) Na imaginação com que planifica, por vezes, a prancha (observe-se a primeira bd desta postagem, intitulada "Sumário: Carnaval"), e na coragem de se atirar à sua concretização, neste caso duas pranchas totalmente vistas pelo desenhador-artista, e pelo leitor-visionador, de um plano superior, em arrojado e exigente plano picado.
Vale a pena observar em pormenor as penúltima e última vinhetas da primeira prancha, em que a professora, com as mãos atrás das costas, enlaça a linha delimitativa que separa aquelas duas vinhetas. 
Parabéns, desconhecido Vasco Martins. Fico à espera da próxima Cais com grande desejo que continue a aparecer obra sua.

sexta-feira, março 27, 2009

Banda Desenhada portuguesa nos fanzines (XXIX) - Autora: Sara Franco


"Os dias que eu passava ali. Dias e noites. Os corpos delas hipnotizavam-me." 
São elocubrações de alguém que, certo diferente dia, passa pela Red House Street, sem parar, sem olhar as sedutoras prostitutas que exibiam os corpos para os passantes (e, obviamente, também para algumas passantes).

Sara Franco, autora completa (argumentista, guionista, desenhadora e legendadora) desta pequena banda desenhada, descreve uma atmosfera estranha, quase angustiante, em que a personagem principal se auto-apresenta como "o único homem que se contentava em olhar".

O título da bd é The Red House Street, e está publicado no fanzine Tertúlia BDzine.
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O episódio completo pode ser visto/lido no blogue
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
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Para ver postagens anteriores do tema "Banda Desenhada portuguesa nos fanzines", basta clicar neste item, indicado no rodapé.

sábado, março 21, 2009

Banda Desenhada portuguesa em revistas não especializadas em BD (XXXIV) - "Aula Magna" - Autores: Filipe Alves, Ana Afonso,Álvaro Áspera







 
Filipe Alves, Ana Afonso, Álvaro Áspera é o trio de criativos responsável pela banda desenhada acima mostrada na sua totalidade, após ter sido aqui parcialmente reproduzida em duas diferentes rubricas, "Estética da BD - Picado e Contrapicado", uma delas, "Lisboa na BD", a outra.
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Trata-se de uma inesperada iniciativa, justamente ao findar do ano de 2008, que terá passado despercebida a muito boa gente, inclusive aos cronistas/críticos/divulgadores do panorama bedístico português (este bloguista só se apercebeu da sua existência já no final do mês de Fevereiro).
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Lê-se no Estatuto Editorial:

"A revista Aula Magna é um órgão de imprensa estudantil. Feita por nós e para ser lida por nós, os estudantes. Vem para falar de nós, do que fazemos, do que procuramos, do que nos rodeia. Vem fazer tudo isso por dentro, não como algo que nos é oferecido, mas como algo que nos pertence.
Herdeira do espírito estudantil que se bateu pela liberdade de expressão num tempo em que ela não existia, a Aula Magna é um órgão de informação independente, isento e de qualidade(...)".

Para além de tão valioso pressuposto, a Aula Magna apresenta uma componente importante para a nossa BD: um amplo espaço de sete páginas , a cores, que, por esta estreia, bastante promete.
Com um senão: segundo me dizem, nem todos os números da revista terão, necessariamente, BD. Porque, é preciso não esquecê-lo, esta revista abarca vários temas, e a banda desenhada é apenas um entre outros.
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Pormenorizando:

Título da bd: "Discurso Sobre a Servidão Voluntária"
Página de apresentação: ilustração de Ana Afonso
Autor das seis pranchas (desenho, cor e legendagem): Filipe Alves
Argumento e guião: Álvaro Áspera
Título da publicação: Aula Magna
Nº 00 - Novembro/Dezembro 2008
Categoria: revista de distribuição gratuita
Formato A4
Nº de páginas: 32
Tipo de impressão: offset
Tipo de papel: couché
Tema da revista: Dizem os responsáveis que "A temática é livre. Interessam-nos as questões do ensino, da investigação, da vida académica. Interessa-nos a produção artística e cultural dos estudantes (...) (e eu acrescento: também dos ex-estudantes, como é o caso de Álvaro Áspera e Filipe Alves, autores da bd publicada neste número).
Responsável pela BD: Projecto Pandora Box
Editor:
Magna Estudantil - Publicações Lda.
Avenida Visconde Valmor, nº 41 - 2º esq.
1050-237 Lisboa
Tel. 217800280
Fax - 21 7800882
http://www.aulamagna.pt/

quinta-feira, março 19, 2009

Lisboa na Banda Desenhada (IX) - Telhados da Baixa lisboeta à noite - Filipe Alves (des.), Álvaro Áspera (arg.)

Uma excelente vinheta, a última da derradeira prancha da banda desenhada "Discurso Sobre a Servidão Voluntária", reproduzida na novel revista (gratuita) Aula Magna (nº 00, Nov./Dez. 08).

São seus autores Filipe Alves, a desenhar, e Álvaro Áspera, a argumentar. Já vimos aqui duas outras imagens da mesma bd (uma delas absolutamente vertiginosa) numa anterior postagem, incluída na listagem Categorias, no item Estética e Convenções Gráficas na Banda Desenhada.

Mas neste momento estamos a falar de Lisboa. E sobre o tema há já umas tantas postagens, que valem uma visita. Coisa facílima, como bem sabem os iniciados, mas que ainda pode ser desconhecida para os iniciantes. Se for o seu caso, clique na etiqueta "Lisboa na Banda Desenhada" indicada no rodapé do poste.
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Para os caros visitantes terem uma ideia de quem já colaborou neste tema, eis a lista:

(VIII) Março 13 - Parque Mayer: vista da entrada parcialmente submersa - Autores: Ana Saúde (desenho), João Veiga (arg.)
2009 - Daqui para cima

(VII) Junho 14 - Arco da Rua Augusta e Parque Mayer - Autor: C. Moreno
(VI) Abril, 14 - Sé Catedral de Lisboa, a cores diurnas e nocturnas - Autor. António Jorge Gonçalves
(V) Março, 11 - Alfama, recantos do bairro lisboeta - Autor: Filipe Andrade
(IV) Fev. 9 - Bairro dos Olivais com espaços verdes à vista - Autor: Ricardo Cabral
2007 - Daqui para cima

(III) Julho, 18 - Terreiro do Paço submerso - Autor: António Jorge Gonçalves
(II) Junho, 19 - Elevador de Santa Justa - Autor: Zé Paulo
(I) Maio, 21 - Torre de Belém e Convento do Carmo vistos em picado - Autor: Victor Mesquita
2006 - Daqui para cima

quarta-feira, março 18, 2009

Língua portuguesa em mau estado na Banda Desenhada, nos fanzines, no Cartune e na Internet (XIX) - Lazer e laser, tanta confusão!





No diálogo reproduzido nesta vinheta, o legendador (presumo que o próprio autor-desenhador) escreveu:
"Um espectáculo com água e raios lazer"

Ora consultemos o Dicionário da Língua Portuguesa - 2009, Porto Editora:
lazer - n.m. - vagar, ócio, descanso, repouso (do latim licere, "ser permitido")

laser - n.m. - Física - Dispositivo gerador de um feixe de radiações visíveis ou de frequências vizinhas (do inglês laser, de light amplification by stimulated emission of radiation)
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Trata-se de confusão que tenho visto muito repetida, e que até acredito que haja quem pense que são duas palavras homónimas...
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Mais uma vez esclareço que, de uma maneira geral, só incluo nesta rubrica erros ortográficos que são cometidos com frequência, diria que quase sistematicamente.
Julgo já ter sido óbvio, ao longo dos vários "posts" sobre o assunto, que não foco os erros que se percebe claramente serem devidos a mera distracção, ou troca de letras, ou falta delas, aquilo que se classifica como"gralhas".
Apenas foco os que se percebe que derivam de desconhecimento ou confusão.


E também gostaria que a minha intenção ficasse bem clara: apenas pretendo chamar a atenção para erros sistemáticos, a fim de evitar que os seus autores os repitam (caso vejam esta rubrica).


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Aos interessados em ver os erros apontados nesta rubrica do blogue, bastar-lhes-á clicar no item Língua portuguesa em mau estado visível no rodapé

terça-feira, março 17, 2009

Banda Desenhada portuguesa nos fanzines (XXVIII) - Autores: Dinis Vale, Jackjacques, Daniel Maia


Solomon Kane - Insane Kane, é mais uma das bandas desenhadas feitas propositadamente, por vários autores, publicadas no fanzine Tertúlia BDzine. Trata-se de homenagem a Robert E. Howard, uma ideia de Daniel Maia concretizada neste meu fanzine.

Os autores do presente episódio foram: Dinis Vale (desenho), Jackjaques (argumento), Daniel Maia (legendagem)
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Os visitantes interessados em ver/ler esta banda desenhada de fio a pavio, bastar-lhes-á clicar no endereço abaixo indicado
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Quanto aos que quiserem ver mais bandas desenhadas, de diversos autores, publicadas em fanzines, bastar-lhes-á clicar no item "Banda Desenhada portuguesa nos fanzines" indicado em rodapé

domingo, março 15, 2009

Estética e Convenções Gráficas da Banda Desenhada - Picado e Contrapicado (XIII)

Vale a pena clicar em cima destas duas vinhetas para as ver em maiores dimensões, e assim poder-se apreciar a qualidade artística delas, e o talento de Filipe Alves
Estupenda imagem de picado, a primeira, muito boa também a segunda, duas vinhetas extraídas de duas das pranchas da banda desenhada Discurso Sobre a Servidão Voluntária, da autoria de Filipe Alves (sob argumento de Álvaro Áspera) reproduzida na revista Aula Magna (nº 00, de Novembro/Dezembro 2008) .
Por vezes, o termo usado para este tipo de projecção da imagem é ainda o vocábulo francês "contre-plongée", em oposição a "plongée". Já disse isto anteriormente, um amigo meu diz que eu às vezes repito as informações, mas não posso estar a pensar apenas naqueles que lêem sempre este blogue, e tudo o que aqui escrevo (só há pouco tempo passei a ter seguidores, e nesta data são apenas 32), sei que há sempre novos visitantes.
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Índice remissivo para os "posts" anteriores nas datas abaixo indicadas. Mas a forma mais expedita de os ver é simplesmente clicar no item "Estética e Convenções Gráficas da BD " indicado em rodapé (onde estão incluídas mais dois temas, "Tortura na BD" e "Violência na BD"), todos visíveis através desse simples clic.

(XII) - Carlos Pacheco e Jesus Merino
2008 - Daqui para cima

(XI) Ag.10 - Reg Perrott
(X) Abr. 20 - Frank Miller e Lynn Varley
(IX) Fev. 25 - Kája Saudek
2007 Daqui para cima

(VIII) Agosto 27 - Bill Watterson
(VII) Jun.11 - Joe Sacco
(VI) Maio 13 - Victor Mesquita
(V) Maio 9 - Moebius
(IV) Maio 7 - Rui Lacas
(III) Abr.11 - Gibrat
(II) Abril 11 - Gibrat
(I) Março 17 - Autores: Phil Gimenez e Andy Lanning
2006 Daqui para cima -Tema: Picado e Contrapicado
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(I) Maio 28 - Jim Lee
2008 Daqui para cima - Tema: Violência
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(I) Jan. 18 - Joe Quesada
2008 Daqui para cima - Tema: Zoom
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(I) Agosto 21 - Reg Perrott
2007 Daqui para cima - Tema: Tortura

sexta-feira, março 13, 2009

Lisboa na Banda Desenhada (VIII) - Parque Mayer submerso - Autores: Ana Saúde (desenho), João Veiga (argumento)




Do castelo de S. Jorge (que não se vê aqui, mas que consta da prancha inicial desta bd) até ao Parque Mayer, não é assim tão longe, dá para espraiar o olhar sobre a Lisboa pombalina, para cirandar pelo Rossio, tomar um café numa das esplanadas, subir depois pela avenida da Liberdade.
E não haveria nada de especial para contar, se não fosse a imaginação de João Veiga (argumentista) e Ana Saúde (desenhadora), jovens criadores deste episódio insólito, que nos fazem deparar com a entrada do que ainda resta daquele espaço antigo, semi-submerso por águas vindas não se sabe de onde... Terá sido o Tejo que subiu a avenida? É uma antevisão do futuro?
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O episódio completo está no blogue
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
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Outros episódios do tema "Lisboa na Banda Desenhada" podem ser visto com uma simples clicadela no item indicado no rodapé deste poste.

terça-feira, março 10, 2009

Revistas BD (IV) - Estrangeiras: Revistas antigas são valiosas - Action Comics #1


Será que um exemplar do nº 1 da antiga revista Action Comics (editada em Junho de 1938) atingirá o valor de 400.000 dólares? Há quem diga que sim, e não é difícil acreditar, se atendermos a que, hoje, o valor atingido já está em 277.300 dólares (cerca de 220.000€) no leilão dum site americano especializado neste género de negócio, e as ofertas dos interessados serão aceites até ao próximo dia 13, que calha exactamente numa 6ª feira. O que pode ser desmoralizador para os supersticiosos negativos, ou entusiasmante para os supersticiosos positivos...
Como bem sabe a maioria dos visitantes deste blogue, esta revista Action Comics #1 (64 páginas a cores, a capa também, com o preço de dez cêntimos) foi o suporte da estreia (oficial) do Superman (ou Super-Homem, em português) geralmente considerado primeiro super-herói da Banda Desenhada (esta afirmação não é linear, mas não é agora o momento de a esclarecer), personagem criada por dois americanos, Jeremy (Jerry) Siegel, argumentista, e Joseph (Joe) Shuster, desenhador.
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Post Scriptum - Para quem não sentir a crise económica, ou, ao invés, seja abastado coleccionador (esta é uma indirecta para o meu querido amigo e enorme, em todos os sentidos, coleccionador de banda desenhada, Bana e Costa), aqui fica o endereço do site especializado onde decorre o acto leiloeiro:

sexta-feira, março 06, 2009

Banda Desenhada portuguesa nos jornais (CXI) - Sol/revista-suplemento Tabu - Autor: Nuno Saraiva


Sob argumento e traço de Nuno Saraiva, a banda desenhada com o título genérico Na Terra como no Céu é publicada pelo semanário Sol (mais propriamente na sua revista/suplemento Tabu), em episódios semanais de duas pranchas cada, a cores.
O presente episódio (reproduzido na edição de 24 Jan. 09) tem o título: "Rei Obama".
Logo nas duas vinhetas geminadas iniciais se apercebe o leitor/visionador do espírito satírico e com muita originalidade do autor/artista N.S. (como o Nuno, com simplicidade, costuma assinar as suas pranchas), que resove pôr o popular herói sumério Conan, o Bárbaro, a ler um comic-book dedicado ao "Fabuloso Homem-Aranha", mas em cuja capa se vê o novel presidente dos United States of America, Barack Obama.
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A dúvida se devo integrar as bedês que são publicadas pelo semanário Sol/revista/suplemento Tabu, na rubrica "Banda Desenhada portuguesa nos jornais", ou antes na "Banda Desenhada portuguesa em revistas não especializadas em BD", essa dúvida surge-me sempre. E porquê? Pela simples razão de que o promotor da publicação é o jornal semanário Sol, sendo "Tabu" um suplemento (não vendável separadamente, claro), mas que se apresenta sob a forma de revista.
Optei por considerar que se trata de publicação num jornal, embora seja uma opção subjectiva e susceptível de diferentes interpretações.

quinta-feira, março 05, 2009

Bandas Desenhadas de Zíngaro (Zngr) e Luca, e artigos sobre a Mangá e o Eternus 9

O convite que aqui faço parece-me aliciante: dêem uma saltada ao meu outro blogue, o "Fanzines de Banda Desenhada", e poderão ver bandas desenhadas várias.
Por exemplo: de Carlos Zíngaro, a.k.a. Zngr, músico, cartunista e banda-desenhista, e de Luca (aliás, Luís Afonso -LU-, como argumentista, e Carlos Rico -CA-, a desenhar). São tiras, senhores, a cores e de bons humores (esta irrepremível tendência portuga para fazer rimas...).
E poderão ler artigos que interessam a qualquer bedéfilo que se preze: um sobre a Mangá (para algum visitante iniciante - lá está a rima...-, ainda valerá a pena dizer que estamos a falar da banda desenhada japonesa, quanto aos iniciados estão carecas de o saber), e outro artigo, escrito por João Miguel Lameiras (uma garantia de sapiência) acerca do eterno Eternus 9, de Victor Mesquita.
(Vão lá, ao
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
e não se esqueçam de clicar em cima das imagens para ler e ver bem).

quarta-feira, março 04, 2009

Comic Jam - 7ª prancha

Ok, as seis vinhetas vêem-se mal neste formato, mas todos os visitantes já iniciados nestas andanças internéticas sabem que basta clicar em cima da imagem e ela... BLAAAAM, ampliaaaaa!


Prancha (a 7ª desta primeira série) realizada sem qualquer argumento pre-existente, por conseguinte ao sabor da improvisação de cada desenhador participante.
A presente prancha teve a participação de:
1º vinheta - Renato Abreu, o autor homenageado ontem, 3/3/09, pela Tertúlia BD de Lisboa (para saber mais acerca dele, ver o "post" anterior)
vinheta - Inês Casais, a.k.a. "Tetris" (foi também a autora da bd publicada no fanzine Tertúlia BDzine distribuído gratuitamente aos participantes deste encontro)
vinheta - Daniel Maia, ou Dan Maia, ou, simplesmente "Dan"
4ª vinheta - Bárbara Carvalho
5ª vinheta - João Ataíde
6ª vinheta - José Girão
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Leia-se o que de imediato escrevi (ver as últimas linhas do texto) aquando da postagem inicial deste tema, em Ag.6, 2008:
"Claro que a ideia que imediatamente surge é a de ser editado um fanzine, quando houver quantidade de pranchas que o justifiquem".
Nesta altura do começar a pôr em prática a ideia do Comic Jam, foi esse o lampejo que tive (alguns visitantes, que não leram o texto até ao fim, vieram sugerir-me "seria giro que fizesses um fanzine...). Entretanto, as ideias foram-se concretizando, e o que decidi fazer foi o seguinte:
Ao fim de 10 meses haverá 10 pranchas feitas. Será essa dezena de pranchas, em que colaborarão umas dezenas de autores (uma vinheta cada, até agora tenho conseguido que não haja repetições), cuja última prancha será uma surpresa. que constituirá o fanzine "Comic Jam" nº 1, que terá data de Junho 2009. A tiragem será de 100 exemplares, para ser um para cada colaborador, dois para o Depósito Legal da Biblioteca Nacional, e umas dezenas para venda ao público fanzinista.
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Os interessados em ver as restantes pranchas desta brincadeira gráfica, tipo "Cadavre Exquis", têm uma solução fácil: clicar na etiqueta "Comic Jam" aqui em baixo no rodapé

domingo, março 01, 2009

Tertúlia BD de Lisboa - 295º Encontro - Homenageado: Renato Abreu

Episódio a cores (coisa praticamente inédita em Renato Abreu, cultor acérrimo do preto e branco), para o fanzine Efeméride (nº2 - 13 Fev 07), a desenvolver o tema "Príncipe Valente no Século XXI" com o episódio "E.N. nº 1"
Prancha inicial (1 de 4) da bd "O Saxofonista de Hamelin", de Renato Abreu, para o fanzine Jazzbanda (nº2 - Out. 2006)

Prancha inicial (1 de 4) da bd "Arena", de Renato Abreu (Lx Comics nº 3, Inverno 1991)


Capa da revista de BD LX Comics (nº1 - Primavera de 1990), editada em Lisboa (Lx, claro) de que Renato Abreu foi director, além de colaborador com BD
O desenho da capa é um detalhe da bd "O Manuscrito do Pianista Louco", por Jorge Mateus
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Apresentação do Homenageado da Tertúlia BD de Lisboa, dia 3 de Março de 2008

Renato Abreu
Renato de Lima Simões e Abreu nasceu em Lisboa, em Dezembro de 1956.
Tem frequência do Curso de Antropologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, possui o curso de Engenharia Multimédia e licenciatura em Informática.
Frequentou ateliês livres em Desenho e Fotografia no Centro de Artes e Comunicação Visual - AR.CO, e no IADE tirou o curso Suplementar de BD, dirigido por Vítor Péon.
Tem colaboração de BD em vários fanzines: Protótipo (de que foi o editor em 1985), Eros, Ritmo e Shock; no suplemento "Tablóide" do jornal Diário Popular´; e na revista O Mosquito (V Série), no respectivo suplemento "Insecticida".
Há igualmente colaboração sua em BD nas páginas de publicações de diferentes temas: Jornal de África, revistas CTS-Ciência, Tecnologia e Sociedade, e Lua Cheia.
Ao nível de álbuns de BD, colaborou em dois de tipo colectivo: Noites de Vidro, e José Muñoz-Cidade, Jazz da Solidão.

Além de autor de BD, ele foi director da revista LX Comics, que teve quatro números publicados entre a Primavera de 1990 e o Verão de 1991, onde também fez BD (no nº 3 - Inverno de 1991).

Recentemente voltou a colaborar em fanzines: no Jazzbanda (nº2, Out. 2006), e no Efeméride (nº 3 - 13 Fevereiro 2007), neste último em paródia gráfica ao tema "Príncipe Valente no Século XXI".

Renato Abreu foi, como autor iniciante de BD, Convidado Especial da Tertúlia BD de Lisboa, em Janeiro de 1986. Passa agora ao nível mais elevado desta Associação informal, o de Homenageado, considerando o conjunto da sua obra na Banda Desenhada.