quinta-feira, setembro 01, 2011

Banda Desenhada portuguesa em revistas não especializadas em BD (XLVI)


Caso invulgar na BD portuguesa o de Luís Pinto Coelho. Com efeito, para além da sua actividade profissional na área da Publicidade, ele concilia duas componentes lúdicas bem diversas: a da sua paixão pelas motocicletas, e a compulsão incontrolável por fazer BD (esta até lhe é bem remunerada, com a limitação de o ser apenas uma vez por mês...).

Mas o curioso deste study case é que as suas bandas desenhadas têm a ver com a citada paixão pelas motas, visto que há muitos anos faz bedês autoconclusivas de uma página na revista da especialidade, a "Motociclismo" (passe a publicidade involuntária).

E o título da série (já com vários álbuns publicados) não permite dúvidas acerca do tema-base: "As Odisseias de um Motard - Aventuras e Desventuras de um Motociclista Português".

(O presente episódio foi reproduzido no nº 244-Agosto de 2011, da revista mensal Motociclismo. Aqui faço a devida vénia de agradecimento aos editores e ao autor).

Nota: O sobrenome Coelho teve um início na BD lusitana ao mais alto nível, graças a Eduardo Teixeira Coelho (ou E.T.Coelho, ou ETC), e tem actualmente dois seguidores - em registos bem diversos, que fique claro: Luís Pinto Coelho (a nível nacional) e Jorge Coelho (ou JCoelho), este já com repercussão internacional.
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LUÍS PINTO COELHO

Síntese biobibliográfica

Luís de Almeida e Vasconcelos Pinto-Coelho (Lisboa, 1959).

Iniciou-se publicamente na BD em 1990, no Moto-Jornal.

Dois anos mais tarde, no nº14 da revista Motociclismo, debutou a série "Odisseias de um Motard", que tem mantido a persistente cadência de aparecer impreterivelmente numa prancha mensal, em episódios autoconclusivos, a cores, com o seu herói de estimação, Tom Vitoín (nome originado na expressão técnica "V-Twin").

Aquelas "odisseias" estão recolhidas em álbuns (com idêntico título ao do usado na revista), editados nos anos 1996, 1999 e 2003. Talvez pelo facto de nessa altura o editor ainda não pensar em continuação, o primeiro não está numerado, enquanto que os outros já se apresentam sob os números 2 e 3. sendo que o nº4 foi lançado a 4 de Março de 2011, apesar de a data da edição ser a de Janeiro.

Além destes, fez também em 2003, sob argumento de Elisabete Jacinto (sim, a condutora de camiões em ralis), "Os Portugas no Dakar", única obra até hoje em que não é autor completo (nos restantes quatro são dele todas as componentes da BD: argumento, desenho, legendagem e colorido).

Em 1995 foi Convidado Especial da Associação Informal Tertúlia BD de Lisboa. Doze anos e cinco álbuns depois (em Março de 2007) teve direito a justo upgrading, passando ao nível mais elevado da TBDL através da atribuição do Diploma de Honra, que o classifica como Homenageado da Tertúlia BD de Lisboa.
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A maioria dos visitantes sabe como ampliar ao máximo a imagem que ilustra esta postagem. Mas considerando que há sempre quem ainda não saiba bem a técnica, aqui fica o conselho:
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A fim de ver as 45 postagens anteriores deste mesmo tema, basta clicar no item Banda Desenhada portuguesa em revista não especializadas em BD, inserido no rodapé.

4 comentários:

Santos Costa disse...

Satisfaz-me saber que há revistas - neste caso a Motociclismo - que vêem na BD uma forma capaz de prender os leitores ao assunto, mesmo que este seja de apenas uma página.
Se bem te lembras, tentei fazer o mesmo com os automóveis (até te pedi a opinião sobre o preço que devia fazer a prancha), numa série que reproduzia a história do automóvel designada "Se o Meu Carro Falasse...".
Salvo erro, enviei-te algumas pranchas, onde coloquei os carros a contar episódios com o seu proprietário (2 pranchas para cada veículo) - o Fiat Topolino e o Opel Olympia
Pois bem: duas das revistas de "clássicos" mostraram-se interessadas, mas acharam o custo elevado; o ACP nem sequer respondeu.
Fizeste bem em falar do Pinto Coelho, que tem um traço característico e apropriado ao tema.
Um abraço

Santos Costa disse...

Olha, Lino
Perdoa-me abusar do teu blog para chamar a atenção do que comentei anteriormente. Para quem queira ver um dos trabalhos - o do Fiat Topolino - pode consultar no meu blog, que é:
http://bandarra-bandurra.blogspot.com/2010/11/se-o-meu-carro-falasse.html

Geraldes Lino disse...

Viva, Santos Costa
Agradeço a tua visita ao blogue.
Pela minha parte, visitei o teu, e vi o episódio do Fiat Topolino, embora incluído num contexto que nada tem a ver com BD.
Ocorreu-me que talvez pudesses abrir um outro blogue, esse dedicado em exclusivo à banda desenhada, onde incluirias os episódios dessa série que já estejam feitos, e continuasses a produzir mais. Pelo menos mostrarias aos cibernautas o teu trabalho.
Abraço.
GL

joey disse...

Olá
Eu sou novo nesta atividade. Normalmente desenho em softwares para poupar dinheiro em tinta.
Aqui em Portugal,aonde é que uma pessoa pode promover o seu trabalho? Ou quais são as editoras que devo contatar para tentar publicar o eus dsenhos?

obrigado