Mário Cesariny e Luiz Pacheco, ambos escritores, são duas das personagens que se reconhecem nestas duas vinhetas sequenciais, desenhadas por Daniel Lopes para o livro Heróis da Literatura Portuguesa
Há vinte e dois anos que se realiza esta tertúlia dedicada à banda desenhada, reunindo mensalmente uma média de quarenta apreciadores de BD num modesto restaurante lisboeta, num local que já foi tão carismáticodo que chegou a ser conhecido como "a Broadway portuguesa", que dá pelo nome de Parque Mayer.
Tertúlia BD de Lisboa é o nome pelo qual baptizei esta associação informal (informal porque não tem organização formalizada, nem corpos sociais, nem sócios, nem quotas) e que, desde Junho de 1985 tem reuniões mensais, sempre na primeira 3ª feira de cada mês, entre as 20h e as 23h. Que se passa neste encontro para lhe chamar tertúlia? Ora é exactamente por haver sempre um momento de tertúlia, ou seja, a auto-apresentação de um autor de banda desenhada, ainda novo ou já consagrado, e o sequente debate entre os presentes e o homenageado (quando autor já veterano e consagrado, ou convidado especial (quando autor relativamente novo e não consagrado, ou até ainda muito jovem).
Amanhã, dia 4 de Março, teremos um convidado especial, que se chama Daniel Lopes, e esse momento público servirá para se conhecer pessoalmente um autor ainda novo, e conhecê-lo melhor quer através de uma autobiografia escrita que será, como sempre acontece, distribuída por todos os presentes, e pormenorizar aspectos da vida e obra através do debate que se estabelece a finalizar.
Tertúlia BD de Lisboa é o nome pelo qual baptizei esta associação informal (informal porque não tem organização formalizada, nem corpos sociais, nem sócios, nem quotas) e que, desde Junho de 1985 tem reuniões mensais, sempre na primeira 3ª feira de cada mês, entre as 20h e as 23h. Que se passa neste encontro para lhe chamar tertúlia? Ora é exactamente por haver sempre um momento de tertúlia, ou seja, a auto-apresentação de um autor de banda desenhada, ainda novo ou já consagrado, e o sequente debate entre os presentes e o homenageado (quando autor já veterano e consagrado, ou convidado especial (quando autor relativamente novo e não consagrado, ou até ainda muito jovem).
Amanhã, dia 4 de Março, teremos um convidado especial, que se chama Daniel Lopes, e esse momento público servirá para se conhecer pessoalmente um autor ainda novo, e conhecê-lo melhor quer através de uma autobiografia escrita que será, como sempre acontece, distribuída por todos os presentes, e pormenorizar aspectos da vida e obra através do debate que se estabelece a finalizar.
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TERTÚLIA BD DE LISBOA - ANO XXII - 282º ENCONTRO
Ciclo: Nova BD portuguesa (*)
Convidado Especial: DANIEL LOPES
Daniel Alexandre Seabra Lopes (Lisboa, 1970) é licenciado em Antropologia. Logicamente, tem como profissão Investigador de Antropologia.
O seu interesse pela BD manifestou-se entre os dez e os doze anos, ao fazer as suas primeiras bandas desenhadas, e aos vinte e dois iniciou-se como fanzinista e editautor: ele, João Chambel e Diogo Lopes desenharam e editaram o "slipzine" Novos Panoramas do Globo/Baladas de Hollywood (1992) e Beijos, Sonhos, Vertigens, Amnésia (1994) e ainda na década de 1990 colaborou no fanzine Espanta Pardais. Estas actividades fanzinísticas fascinaram-no de tal forma que a sua tese de licenciatura teve por tema os fanzines, caso bastante invulgar. A tese teve por título A Produção de Fanzines. Elementos para a Compreensão do Significado Cultural da Experiência Artística (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 1994).
Recentemente (2002) fez bandas desenhadas de carácter biográfico para o livro Heróis da Literatura Portuguesa, de novo em trabalho conjunto com João Chambel e Diogo Lopes, obra que retrata, em imagens sequenciais. a preto e branco, aspectos biográficos dos escritores portugueses (poetas e ficionistas), Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Álvaro Carvalhal, António Ferro, Mário Cesariny e Teixeira de Pascoaes (estes últimos três desenhados por ele).
Participou em exposições de BD no Estaleiro Cultural Branca-a-Velha (Braga), no bar Espaço (Lisboa) e na Bedeteca de Lisboa.
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(*) Este ciclo Nova BD portuguesa, a decorrer permanentemente desde Junho de 1985, tem a finalidade de distinguir, com DIPLOMA DE INCENTIVO, gente mais nova da BD, a vários níveis:
1) Autores jovens em princípio de carreira, mas com obra publicada - embora porventura escassa - quer em fanzines, jornais, revistas ou, eventualmente, em álbum (por edição alternativa, seja com apoio autárquico ou de empresa privada, até mesmo em edição de autor).
2) Autores que, independentemente da sua idade, só começaram a fazer BD em data recente.
3) Autores que fizeram banda desenhada, de forma esporádica, há uns tantos anos, tendo desistido da BD e optado por diferente actividade (incentivo de tipo retroactivo).
4) Autores já com obra significativa, mas demasiado novos para serem homenageados.
5 comentários:
O que é preciso para me juntar à tertúlia?
Há já uns anos que estou interessada em, pelo menos, participar n'uma, mas nunca consegui "desempenar". O que é necessário?
Caro anónimo
Eu sou o fundador e organizador da Tertúlia BD de Lisboa.
Não vou explicar em pormenor, publicamente, o local onde se realiza, mensalmente, a dita cuja tertúlia, onde se junta uma média de quarenta bedéfilos de todas as idades, que eu conheço e convido.
E também não vou dar-lhe publicamente o endereço do meu e-mail. O mais que posso fazer é dar-lhe o endereço do meu apartado para você me escrever, informando o seu e-mail e/ou o nº do seu telemóvel.
Contactá-lo-ei em seguida, ou para o email ou para o tlm, a dar-lhe todas as informações e, quase de certeza, a convidá-lo para participar.
Ora tome nota:
Apartado 50273
1707-001 Lisboa
THATS PRETTY COOL
Agradeço a informação. Compreendo perfeitamente que não queira tornar públicos os seus contactos (Já o tinha lido antes, aqui algures). Eu também não gosto de o fazer assim ao "desbarato".
Vou, com certeza, escrever-lhe!
Cumprimentos
Ass: O Anónimo anterior.
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