sexta-feira, março 02, 2018

Curso de BD para jovens





Patrícia Furtado, licenciada em Design de Comunicação, é ilustradora/autora de banda desenhada, já com obra feita, inclusivamente no suporte virtual da internet, designadamente a série "Quarenta!", um webcomic realizado entre 20/12/2016 e 17/7/2017, em que, divertidamente, brinca com a sua chegada à idade dos quarenta (nasceu em Lisboa em 1977).  
Vai agora dirigir (aos sábados, com início dia 10 de Março) um ateliê/workshop de BD para jovens, divididos em dois módulos: um dos 6 aos 9 anos, outro dos 10 aos 12 anos, uma fórmula inteligente de adequar o curso a escalões etários com ligeiras mas importantes diferenças.

Datas: Março, sábados 10, 17, 24 e quinta-feira, 19 (para evitar o sábado de Páscoa)
Horário
Dos 6 aos 9 anos: 14h30 - 16h30
Dos 10 aos 12 anos: 17h00 aos 19h00
Local:
Livraria Gateway City Comics
Rua Alcântara, 42B - Lisboa   

Para inscrições e esclarecimentos:
geral@gatewaycitycomics.pt
Telf. 21 584 96 59 
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PATRÍCIA FURTADO

Autobiobibliografia na 3ª pessoa


Patrícia Furtado nasceu no ano do Star Wars e cedo se assumiu como pequena nerdette com a mania que sabe tudo. Aprendeu a ler aos três anos, e pelos seis, já ostentava um belíssimo par de óculos e devorava livros como se fossem leite condensado à colher.

Desenhar era outro dos seus vícios, quer fosse nas toalhas dos restaurantes, quer fosse nos cadernos escolares, em vez dos apontamentos. Escreveu e desenhou a sua primeira banda desenhada para a disciplina de Educação Visual.

Depressa percebeu que, se conseguisse fazer da bonecada o seu trabalho, nunca teria realmente de trabalhar. Há um provérbio que fala disto, e foi inventado por um sábio chinês que nunca ouviu falar em reuniões, alterações e todos os outros papões do divertimento laboral, mas adiante.

Licenciou-se em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes e começou de imediato a trabalhar num atelier de design em Lisboa, onde aprendeu tudo o que a faculdade se tinha esquecido de ensinar sobre o mundo real.

Em 2001, ganhou coragem e mudou-se para Londres, onde coleccionou uma impressionante pilha de cartas de rejeição de agências e estúdios de design. Acabou a trabalhar na loja de fotocópias onde ia regularmente imprimir os currículos.

Iniciou assim a sua carreira de freelancer, o modo de trabalho perfeito para uma nerdette pouco social que preza a liberdade de escolher a sua própria banda sonora, o conforto de trabalhar em pijama, e a paz de espírito de não ter de enfrentar o trânsito e o mau tempo todos os dias.

Depois de cinco anos, já com uma lista de clientes considerável, que incluía nomes como a PepsiCo e a Haagen Dazs, regressou a Lisboa, onde arranjou um cantinho num estúdio de gente criativa e talentosa, o The Lisbon Studio. Lentamente, foi abandonando o web-design e, passado um ano, a ilustração editorial dominava a sua agenda. Começou a trabalhar regularmente para jornais e revistas, a fazer capas para o público infanto-juvenil (A colecção de “As Gémeas” de Enid Blyton, por exemplo), ilustrou os dois volumes da Caderneta de Cromos de Nuno Markl, bem como livros de Valter Hugo Mãe, de Alice Vieira e de Álvaro Magalhães entre muitos outros.

Em 2013, já com os seus dias no TLS para trás, escreveu e ilustrou um livro de receitas e pequenas histórias pessoais, o Café Patita.

Juntar a escrita às imagens continua a ser a sua ocupação de sonho, pelo que tenciona investir cada vez mais tempo na banda desenhada. Publica diariamente em quarenta.eu e tem vários projectos e colaborações na calha, tanto de escrita como de desenho.


Foi a Convidada Especial da Tertúlia BD de Lisboa em Abril de 2017.
 


     
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