Apesar de nos fanzines a colaboração não ser paga, há sempre autores de BD que se disponibilizam para colaborar por amor à arte, como se costuma dizer.
É o que tem acontecido, por exemplo, com José Lopes, o desenhador da prancha visível no topo do "post". Já colaborou em fanzines meus: no Ad Hoc (que criei propositadamente para uma extensa, e de muita qualidade, banda desenhada dele), também no Tertúlia BDzine e, claro, no jornal Mundo Universitário, cuja rubrica BD é por mim coordenada (mas aí foi pago, faz a sua diferença...).
A banda desenhada de José Lopes foi reproduzida no fanzine Shock, bem como uma do desenhador/argumentista, também editor, Estrompa, que pode ser vista, bem como a capa daquele magazine amador, no meu outro blogue, o Fanzines de Banda Desenhada, no endereço:
http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com/
3 comentários:
"Apesar de nos fanzines a colaboração não ser paga"
O que não corresponde totalmente à verdade. Como editor de zines desde o princípio que pugnei por pagar (dentro das limitações do orçamento, naturalmente) aos colaboradores. Ainda hoje mantenho um ezine que embora seja formato electrónico não desmerece do papel e continuo a seguir essa política.
Caro desconhecido Ricardo
Quando digo, e escrevo, há muitos anos, que uma das características que distingue os fanzines das revistas comerciais/profissionais é que, regra quase geral (e, como se costuma dizer, não há regra sem excepção) os faneditores editam zines por gosto desinteressado sem se preocupar em ter lucros, e quem neles colabora tb aceita colaborar gratuitamente, por esse motivo. Todavia, se for numa revista, editada por uma editora profissional, ninguém admite não ser pago. Mas também existe o sistema misto, já conheci um fanzine algarvio que pediu a colaboração de um autor consagrado e lhe pagou, mas os restantes colaboradores, essencialmente jovens em princípio de carreira, colaboraram gratuitamente. Pessoalmente já escrevi para muitos fanzines sem que me dissessem que me pagariam, nem eu tão pouco me passou pela cabeça cobrar. E, nos vários fanzines que tenho editado (ainda no ano passado editei dois, o Efeméride e o Eros e, obviamente, ninguém pensou em pedir-me que pagasse (até mesmo autores consagrados como é o caso de José Garcês, José Ruy, Augusto Trigo, Pedro Massano, Rui Pimentel, Zé Manel) porque sabem que eu não editei com a intenção de lucro (e mesmo que tivesse essa intenção não o conseguiria, por motivos diversos que já não cabem numa resposta a um comentário).
Lamento que não tenha deixado algum contacto, visto que se apresenta como editor de fanzines (de BD?), nem o endereço do seu e-zine, ou o título, ou algo que me permitisse conhecê-lo.
Se ler esta resposta, espero que me forneça esses elementos.
Oh caro Lino,
Esquecimento da minha parte e também da sua (hehehehe) visto que em tempos fui a uma das suas tertúlias e levei comigo vários exemplares do Hyperdivezine, que na altura era impresso via laser. Os meus projectos de zines nunca foram na área da BD pelo que penso que não lhe interessarão. No entanto aqui deixo o endereço do mais recente projecto que é uma semi-continuação do Hyperdrivezine, o NOVA se estiver interessado em passar uma vista de olhos: http://nova-ezine.farvista.net/
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