terça-feira, março 27, 2012

Improvisos na Toalha de Mesa (VIII)


Foquei na postagem anterior o improviso na toalha de mesa da autoria de João Amaral, realizado na Tertúlia BD de Lisboa, no encontro no passado dia 6 deste mês de Março.
É hoje a vez de mostrar o improviso feito por João Sequeira - JAS, nesse mesmo encontro.

João Sequeira, arquitecto por opção, autor de banda desenhada por vocação, entreteve-se a fazer a ilustração acima reproduzida, e com ela ocupou praticamente toda a toalha, visto que a composição atinge as dimensões de 59x43cm.

Claro que tive o prazer de observar, de vez em quando, a evolução do improviso realizado pelo JAS, e não sei qual dos dois teve mais gozo, se ele a criar, se eu a desfrutar a criativadade dele.

Para além da conversa com um autor diferente em cada mês, são também estes improvisos nas toalhas de mesa, mais a banda desenhada tipo "cadáver esquisito" que lá é realizada mensalmente por seis autores, que transformam os encontros da TBDL em momentos indeléveis para quantos nela participam.
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Os interessados em ver as sete  postagens anteriores deste tema facilmente o poderão fazer: bastar-lhes-á clicarem no item Etiquetas: Improvisos na toalha de mesa, visível no rodapé
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JOÃO SEQUEIRA (JAS)

Síntese biobibliográfica


João Augusto Simão Ramalho Lopes Sequeira, que, para assinar as suas bandas desenhadas simplifica o comprido nome para João Sequeira, ou até mesmo só para JAS, nasceu em Portalegre, a 17 Setembro de 1971.


Exerce a profissão de arquitecto, e também gosta de fazer banda desenhada. A sua primeira foi em 1994, ocupou seis pranchas formato A3, os desenhos eram a tinta-da-china, e teve por título Big Joe and the phantom 309, igual ao da letra da canção escrita por Tommy Faile para a voz de Tom Waits.


Participa em seguida nos II Encontros de Ficção Científica e Fantástico, em Oeiras, com a bd The Black Rider. Em 1999 edita o fanzine Apalpalhão, em parceria com Miguel Mocho e João Portalete. No ano 2000 faz a bd Western a Cores, sob argumento de Miguel Mocho, para o concurso do 10º Salão BD de Moura.


Em 2005, de novo a trabalhar com o argumentista Miguel Mocho, realiza a bd Metamorfina (32 pranchas com uma imagem a p/b em cada) editada em álbum pela Bedeteca de Lisboa na colecção Lx Comics. Em 2008, no nº1 (2ª série) do importante fanzine Gambuzine, de Teresa Câmara Pestana, é-lhe publicada a bd O homem que passeava um papagaio atrelado a um rádio portátil. No mesmo ano é impressa a sua bd Tudo o que é sólido dissolve-se no ar na revista Alçapão editada pela Ordem dos Arquitectos - Delegação de Portalegre.


Com data de 3 de Agosto de 2010, no fanzine Tertúlia BDzine (nº 153) foi-lhe publicada a bd em quatro pranchas, Havia um homem zangado com tudo.

João Sequeira vive em Alpalhão e trabalha em Nisa.
                                                                 Geraldes Lino

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7 comentários:

Santos Costa disse...

Lino
Não te esqueças de divulgar o trabalho e o lançamento da Catherine Labey - "Provérbios... com gatos".
É uma obra extraordinária, que reune uma série de provérbios populares, em que os gatos são os figurantes e tornam esta leitura tão agradável, que se deve ler e consultar de quando em quando.
A ideia é genial, o traço da Catherine enquadra-se no género (nota-se que ela nutre, como eu, um certo carinho por estes felinos) e, para além de estas tiras serem extraídas do poço da imaginação da Catherine, há a enfatizar o traço e a cor dos seus desenhos.
É com trabalhos deste género que a BD ganha o seu espaço no mundo das artes e se torna o veículo de difusão do nosso repositório cultural.
A ASA e a Maria José, para além da Autora, estão de parabéns.
Um abraço

Santos Costa disse...

Lino
Não te esqueças de divulgar o trabalho e o lançamento da Catherine Labey - "Provérbios... com gatos".
É uma obra extraordinária, que reune uma série de provérbios populares, em que os gatos são os figurantes e tornam esta leitura tão agradável, que se deve ler e consultar de quando em quando.
A ideia é genial, o traço da Catherine enquadra-se no género (nota-se que ela nutre, como eu, um certo carinho por estes felinos) e, para além de estas tiras serem extraídas do poço da imaginação da Catherine, há a enfatizar o traço e a cor dos seus desenhos.
É com trabalhos deste género que a BD ganha o seu espaço no mundo das artes e se torna o veículo de difusão do nosso repositório cultural.
A ASA e a Maria José, para além da Autora, estão de parabéns.

Santos Costa disse...

Desculpa lá, Lino, mas acabei por duplicar o comentário, porventura devido a alguma dificuldade na certificação das duas palavras de submissão, as quais provam que não sou um robô (robot).
No entanto, se a duplicação serve para reforçar o pedido, toma-a como tal.

Geraldes Lino disse...

Costa
Como és visitante deste blogue, já te apercebeste que não faz parte do meu esquema fazer esse tipo de trabalho que me propões, até porque não me apetece estar a repetir o que outros blogues fazem sistematicamente (já li sobre essa obra da Catherine Labey, "Provérbios... com Gatos" em dois blogues), o que daria uma repetição enfadonha e desnecessária.
Mas acontece que, por acaso, antes de ler este teu comentário, estava exactamente a preparar um texto para a Tertúlia BD de Lisboa, cujo encontro de Abril (dia 3, primeira 3ª feira), num caso inédito em absoluto, terá duas partes, sendo a primeira realizada na Livraria Leya na Buchholz, com o lançamento desse álbum, e a segunda no local habitual, ou seja, no restaurante A Gina, no Parque Mayer.
Dentro de minutos vou iniciar o "post", poderás vê-lo. E, por mero acaso, far-te-ei a vontade.

Geraldes Lino disse...

Costa
Como és visitante deste blogue, já te apercebeste que não faz parte do meu esquema fazer esse tipo de trabalho que me propões, até porque não me apetece estar a repetir o que outros blogues fazem sistematicamente (já li sobre essa obra da Catherine Labey, "Provérbios... com Gatos" em dois blogues), o que daria uma repetição enfadonha e desnecessária.
Mas acontece que, por acaso, antes de ler este teu comentário, estava exactamente a preparar um texto para a Tertúlia BD de Lisboa, cujo encontro de Abril (dia 3, primeira 3ª feira), num caso inédito em absoluto, terá duas partes, sendo a primeira realizada na Livraria Leya na Buchholz, com o lançamento desse álbum, e a segunda no local habitual, ou seja, no restaurante A Gina, no Parque Mayer.
Dentro de minutos vou iniciar o "post", poderás vê-lo. E, por mero acaso, far-te-ei a vontade.

Geraldes Lino disse...

Olha, Costa, comigo acaba de acontecer também essa desagradável duplicação do comentário, coisa que há muitas luas não me acontecia.

Estive agora a afixar ímagens do álbum de Catherine Labey e dela própria.
Como já é uma e meia da madrugada de 6ª feira, provavelmente não verás este "post" agora.

Mas enquanto o estava a afixar, ocorreu-me dizer-te mais o seguinte: julgava que, como visitante deste blogue com alguma assiduidade, já te terias apercebido da filosofia, digamos assim, pela qual optei: não costumo fazer a apresentação das obras, disso se encarregam, e muito bem, alguns confrades bloguistas, antes opto por apresentar facetas específicas das obras (em alguns casos já me copiaram a ideia, hélas...

Por exemplo: acerca do teu álbum intitulado "Bandarra - Profeta e Sapateiro de Trancoso" ("post" de Novembro 17, 2005) aproveitei o facto de teres desenhado, extraordinariamente bem, o castelo de Trancoso, para fazer mais uma entrada para a categoria "Castelos na Banda Desenhada".

Neste caso da obra "Provérbios... com Gatos", da gatófila Catherine Labey, eu iria integrá-la na categoria "Gatos na Banda Desenhada portuguesa".

Mas como a Maria José Pereira, da LEYA/ASA (enteada da Catherine), me propôs que a Tertúlia BD de Lisboa se iniciasse na cave, quase vazia, da Livraria Leya na Buchholz, imaginei esta alteração da tertúlia, que se realizará em dois momentos e dois locais diferentes, no mesmo dia.
Abraço.
GL

Santos Costa disse...

Lino
Desculpa lá a minha proposta intrusiva, mas não pensei realmente na linha editorial que tu, muito justamente e pelas razões que se consideram válidas, adoptaste.
De qualquer forma, mesmo que eu não o pedisse, tu irias abordar o tema, propondo-o com a qualidade e a ponderação que eu (e muitos outros) te reconhecemos.
Sou, de facto, um leitor assíduo deste teu blogue e prezo-me de o ser, pois ele reune as duas artes que me são mais queridas: a Escrita bem escrita; o Desenho e a Banda Desenhada, sem artifícios.
Tenho pena de estar longe de Lisboa e ter de "penar" sete horas de caminho (ida e retorno) para confraternizar convosvo na primeira terça-feira de cada mês.
Fico satisfeito por a banda desenhada entrar - como é o caso em apreço do meu primeiro comentário - no campo etnográfico e no rico acervo do rifoneiro português; tanto mais, quando a Autora se serviu do animal mais próximo do ambiente doméstico deste nosso País.
Um abraço
SC