quarta-feira, dezembro 02, 2015

Exposição "O Livro dos Dias", de Diniz Conefrey






Em cima: 1) Cartaz da exposição; 2) Convite; 3) Duas pranchas da banda desenhada "O Livro dos Dias", de Diniz Conefrey


Em continuação da sua actividade em prol da BD, a Bedeteca da Amadora - alojada na Biblioteca Fernando Piteira Santos - anuncia para 3 de Dezembro, 5ª feira, a inauguração de mais uma exposição de banda desenhada, sob o título "Antes do Livro".

Na realidade, as pranchas que estarão expostas pertencem à obra "O Livro dos Dias", de Diniz Conefrey, que realizou esta novela gráfica sob a influência do seu profundo interesse nas civilizações pré-colombianas, mas demonstrando também nela o seu grande talento de desenhador, bem como a sua impressionante sensibilidade cromática.


A exposição é inaugurada no dia 3 de Dezembro de 2015, pelas 18h00 (*)
na
Bedeteca da Amadora 
(Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos)

Av. Conde Castro Guimarães, 6 – Venteira

2720-119 Amadora

Tel.: 214369054

E-mail: bedeteca@cm-amadora.pt

(*) Estará patente até 2 de Janeiro de 2016
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DINIZ CONEFREY

Síntese biográfica

Carlos Diniz Guedes Pacheco Conefrey, 1965, Lisboa.

É ilustrador e autor de banda desenhada. Frequentou o curso de Iniciação ao Desenho na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, entre 1990 e 1993.

Autor talentoso, tem obra diversificada na área de BD, com início em fanzines seus - Ktulu,o primeiro, Aquatarkus e Gasp (cujo significado era "Gérmenes Amotinados sobre o Papel") - e em vários de amigos - Azul BD3, Banda, BD&Roll, Dossier Top Secret, Eros, Hamburguer - mas igualmente em jornais diversos, designadamente Barlavento, Blitz, A Bola, Expresso, e nas revistas Lx Comics (nºs 2, 3 e 4) e Biblioteca (nºs 3 e 4).

Merecem destaque, nestas publicações, as bandas desenhadas "Notas de um bibliotecário sobre a leitura", "Saldos" e "Miragens", no semanário Expresso (1990, 1991 e 1992, respectivamente); "O Pacífico Bar", "Ruivo no Desemprego" e "Ruivo Rendez-vous", no semanário Blitz, (1991 e 1992) em que Ruivo mostrava potencialidades para personagem marcante na BD portuguesa.

Em 1991 teve a sua estreia em álbum de autoria colectiva, "Noites de Vidro", seguido por "Vida de Preto" (1992), também de autores vários, tal como "Síndrome de Babel", com edição em 1996, e "Uma Revolução Desenhada: o 25 de Abril e a BD" (1999). Álbuns seus em exclusivo são os intitulados "Arquipélagos" (2001), este composto pela adaptação de dois textos do poeta Herberto Helder, e "O Livro dos Dias: Cochquixtia, o Despertar" (2003), realizado com o apoio de uma (entretanto extinta, infelizmente) Bolsa de Criação Literária do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, e de que agora o autor apresenta um 2º tomo. Em 2013 edita "Os Labirintos da Água".

É autor do livro "Curso de Banda Desenhada", excelente compilação de textos e imagens didácticas de técnicas e linguagem da BD integrantes dos cursos por si ministrados na Fundação Calouste Gulbenkian (1995 e 1998).

Em 2001 fez a sua primeira incursão em obra ilustrada para a infância, no livro "El-Rei D. Joaquim e a Rainha D. Maria", escrito por José Gil Vicente, e que Diniz Conefrey  também coloriu, de forma brilhante, com lápis de cera. Em 2007 voltou a trabalhar para o mesmo escalão etário, ao fazer as ilustrações do livro "O Mosteiro de Alcobaça".

Tem igualmente BD publicada em língua estrangeira: "Lissabon Lisboa Lisbonne Lisbon" e "Encre du Polvo" (aavv).

Publicou bandas desenhadas curtas nas revistas mexicanas de literatura e arte, Textofilia (nº14) e Letra en Ruta (nº3). 


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Os visitantes interessados em ver notícias sobre exposições anteriores poderão fazê-lo clicando no item Exposições BD Avulsas.

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