quinta-feira, setembro 27, 2018

Exposição de BD na Casa da Esquina, em Coimbra


Sou admirador de Marco Mendes enquanto autor de BD, o que se pode comprovar pelos dois posts que já publiquei neste blogue. (*)
Acabo de tomar conhecimento de que a Casa da Esquina, uma associação cultural de Coimbra, o convidou para montar uma exposição dedicada ao tema "Diário Rasgado", com pranchas de bandas desenhadas recentes publicadas em ritmo diário no Jornal de Notícias
Apresso-me a divulgar a boa notícia. Marco Mendes, além de  talentoso desenhador, demonstra, enquanto argumentista/guionista, uma invulgar capacidade crítica na crónica de costumes, no comentário político, e até na autobiografia, em que se mostra cáustico com ele próprio.
A inauguração da exposição terá lugar a 29 de Setembro, sábado, pelas 16h30.

 Local
Casa da Esquina
Rua Aires de Campos, nº6
Coimbra


Data e hora
29 Setembro 2018
16h30    
 

(*) http://divulgandobd.blogspot.com/2018/08/prancha-de-bd-diaria-num-jornal.html
(*) http://divulgandobd.blogspot.com/2018/06/bd-diaria-no-jn-por-marco-mendes.html

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Os interessados em ver posts anteriores relacionados com o tema Exposições BD Avulsas podem fazê-lo clicando nesse item visível em rodapé 

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Apontamentos para próximo post
https://observador.pt/2018/09/29/magalhaes-500-anos-depois-um-explorador-franco-suico-reconta-a-viagem-do-portugues/ 



 A mítica viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães é agora recontada num livro de banda desenhada por Christian Colt, um explorador franco-suíço que seguiu os passos do português há 500 anos.





A ousadia da expedição que Magalhães liderou na altura, entre 1519 e 1522, foram o mote que inspirou Christian Clot a recontar a sua aventura — o mistério à volta desta figura histórica só reforçou a sua intenção. “É porque ele é apresentado, por vezes, como um ser austero, frio e pouco afável? Com que base, pois praticamente não existe nenhuma linha, nenhum escrito, da sua autoria? Tudo foi destruído”, questiona o autor da obra. “De acordo com a maioria dos seus biógrafos, ele jamais pensou fazer a volta ao mundo: partiu apenas para descobrir uma nova rota para as ilhas das especiarias, para as riquezas”, recorda Clot que escreve os textos do livro ilustrado por Thomas Verguet e Bastien Orenge.
O livro procura ilustrar momentos-chave dessa aventura marítima de quase três anos, numa época em que a Inquisição ainda contestava os contornos da Terra e ameaçava com excomunhão e morte a heresia de quem a considerava redonda. Christian Clot recorda assim o que Magalhães teve de sacrificar para seguir os seus ideais: teve de “renunciar a tudo: aos seus ideais, ao seu amor de juventude e à sua pátria”, até à sua vida.
“Uma vez que os seus méritos não foram reconhecidos em Portugal”, o português acabou por oferecer o seu projeto a Espanha que lhe financiou a jornada marítima. E com essa viagem provou que era possível, partindo em direção a oeste, regressar por leste: foi assim a primeira viagem de circum-navegação do mundo. A mítica jornada de Fernão de Magalhães levaria o português e a sua tripulação a diferentes geografias, como a Patagónia ou as (agora denominadas) Filipinas (onde acabou por morrer, no final da viagem) e ao contacto com várias culturas e populações indígenas. No final da viagem, a tripulação de 18 homens que sobreviveu à dureza dos oceanos, a a tempestades, ataques e doenças como o escorbuto, muito comum entre marinheiros, tinha o porão carregado de especiarias e materiais exóticos.



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