sábado, janeiro 13, 2007

Críticas e notícias sobre BD na Imprensa (XVI) - Diário Desportivo - Artigo sobre Roussado Pinto e Enciclopédia O Mosquito

Reprodução da página XIV do suplemento "Fim-de-Semana", do Diário Desportivo - nº 5, 12 Jan. 07

No leque de publicações de distribuição gratuita surgiu há alguns dias um de índole desportiva, com o título de Diário Desportivo. Não teria aqui cabimento qualquer "post" sobre o novel jornal, não fosse o facto de, na edição de ontem (6ª feira, 12 de Janeiro) dele constar um suplemento com uma página totalmente dedicada a Roussado Pinto e à Enciclopédia O Mosquito, uma das numerosas revistas a que esteve ligado este nome de referência na Banda Desenhada portuguesa.

Por curiosidade minha recorrente, eu tinha espreitado a ficha técnica do nº 1, e lá tinha visto o nome de Zaida Roussado Pinto. Agora que vi esta página, e li as palavras elogiosas, de carácter biográfico (não assinadas), de imediato pensei serem escritos por ela, admiradora principal e colaboradora durante anos de seu pai José Augusto Roussado Pinto.

Uma das coisas que se fica a saber é que o D.D. inicia, neste número, "(...) a publicação de inesquecíveis histórias dos mais relevantes personagens de BD (...)".

Infelizmente, fiquei sem saber se hoje, sábado, o jornal iniciou a publicação de alguma banda desenhada, porque não consegui encontrar nenhum exemplar do jornal (acordei tarde, hélas...).
Peço aos bedéfilos mais madrugadores, que se ponham em campo para me conseguir algum. Pago bem :-)

Este artigo estava inserido numa rubrica intitulada "Artigos genéricos sobre BD na Imprensa". Decidi passá-la para a rubrica mais abrangente "Críticas e Notícias sobre BD na Imprensa". Agora, em Março de 2016, estou a mudar todas estas notícias para a rubrica "Imprensa - Críticas e notícias sobre BD"

11 comentários:

Anónimo disse...

Caro Geraldes Lino
Fica tranquilo porque os jornais gratuitos não se publicam aos sábados e domingos.
Parece-me também que os artigos de BD saem apenas às sextas.
Miguel Ferreira

Anónimo disse...

Caro Geraldes Lino
Fica tranquilo porque os jornais gratuitos não se publicam aos sábados e domingos.
Parece-me também que os artigos de BD saem apenas às sextas.
Miguel Ferreira

Geraldes Lino disse...

Caro Miguel Ferreira
Obrigado pela tua mensagem calmante. Mas pq é que achas que esse artigo sobre BD, ou BD propriamente dita, só vai sair à 6ª feira? Pura intuição, ou conheces alguém no jornal?
Abraço.

Anónimo disse...

Deprendo, caro Geraldes Lino.
Ao publicar o suplemento de fim de semana, onde inclui o artigo de BD sobre Roussado Pinto, Fernando Correia, director do Diário Desportivo, (velha raposa que por certo conheces) deixa nas entrelinhas que todo o teor deste suplemento é apenas às sextas-feiras. Eu acompanho desde o n.º1 o jornal e, só de facto sexta-feira é que saiu BD. Mas amanhã, confirmo tudo isto e depois comunico-te.Oxalá, esteja enganado...
Um abraço do tamanho do mundo.
Miguel Ferreira

Anónimo disse...

Uma pequena nota: onde lês Deprendo, deves ler Depreendo, claro.
MF

Anónimo disse...

Bom dia
Como o prometido é devido, confirmo que não saiu qualquer página similar aquela de que falamos.
Mas...
Na página 23, numa coluna diária "Ronda do Passado", 1/4 de página, hoje vem uma peça sobre Jorge Barradas.
Bom dia de "militância" pela/na BD
Miguel Ferreira

L.P. disse...

Lido no site da BEDETECA
(www.bedeteca.com)
Atenção ao link em CARLOS BARRADAS, autor da BD: remete para entrevista dada, em Julho passado, ao Divulgando Banda Desenhada!

15.01.2007
O 13º passageiro

O Mundo das Gavetas é um projecto cultural, «um espaço de memória, que engloba uma editora». No seu catálogo tratam de uma colecção sobre as redes estrangeiras de espionagem em Portugal, durante a Segunda Guerra Mundial. É nessa colecção que esperamos o lançamento de "O 13º passageiro" de José António Barreiros e Carlos Barradas, que ocorrerá no dia 30 de Janeiro, pelas 18h30, no ANA Museu, em Lisboa, pelo Prof. Dr. António Telo. Trata-se de uma «história real, se bem que inacreditável (...) no dia 1 de Junho de 1943 um avião civil da KLM, aos serviço da BOAC, que assegurava a ligação de Portugal ao Reino Unido, foi abatido por uma esquadrilha alemã, quando sobrevoava o Golfo da Biscaia. Desde então várias teses se têm defrontado para explicar o insólito acontecimento. A «linha de Lisboa», como era conhecida, gozava de imunidade, por via de um acordo não escrito que vigorava entre as forças do Eixo e os Aliados.
A bordo viajavam 13 passageiros, entre os quais o actor de teatro e do cinema Leslie Howard , que regressava de uma série de palestras de propaganda, efectuadas em Lisboa e Madrid.
Livro misto, a narrativa é algo ficcionada na bd, contada com rigor nas folhas que a ladeiam. O leitor segue, a par e passo, a estadia, em Lisboa, na Linha do Estoril e na zona de Sintra, no final de Maio de 1943, daquele que contracenou com Clark Gable em «E Tudo O Vento Levou».
José António Barreiros , que nos últimos anos se tem dedicado a estudar as redes estrangeiras de espionagem em Portugal, durante a Segunda Guerra, tema sobre o qual publicou quatro livros, reconstituiu a história. Carlos Barradas, com larga experiência em bd e ilustração, desenhou as pranchas segundo guião daquele. Douglas Wheeler, professor e reputado historiador americano, especialista na matéria, recentemente condecorado pelo Estado Português pelo desempenho em prol da cultura portuguesa, enriqueceu o livro com uma reflexão sobre os contornos enigmáticos do insólito acontecimento.»

Geraldes Lino disse...

Obrigado pela dica, Madame Min.

Anónimo disse...

Na edição de dia 19 nada.
Na de hoje (26) a coluna de Zaida Roussado Pinto está mais "Jornal de Sexologia" do que "Jornal do Cuto"

Geraldes Lino disse...

Obgdo M.F. pelo teu cuidado. Ainda estou em Angoulême. Não pude fazer nada sobre o assunto aqui no blogue pq a [empresa] Blogger foi comprada pela [empresa] Google e ainda não consegui entrar no sector de "editing". Abraço e saudações bedéfilas.

Anónimo disse...

Rousssado Pinto.. Redescobri-o passados 20 anos e parece que não fui a única!
Que bom.
Durante 20 anos pensei que Ross Pynn era estrangeiro, hehe, descobri este fim de semana que não!
Há coisas que ficam para sempre, este Senhor é um deles...
Estranho, mas os livros dele marcaram-me quando eu tinha 14, 15 anos e nunca mais os esqueci.
Desculpem lá, foi só um desabafo.

Inté