"O que é um anarquista? É um revoltado contra a injustiça de nascermos desiguais socialmente - no fundo é só isto. (...) Tão mau é o dinheiro como o Estado, a constituição de família como as religiões"(...).
Assim fala um banqueiro que se assume anarquista. Ou, em última análise, terá sido Fernando Pessoa, a expor a sua opinião própria, no conto escrito em Janeiro de 1922, e publicado no nº 1 da revista Contemporânea, em Maio desse mesmo ano.
E ao aproveitar partes do diálogo entre esse banqueiro e um seu amigo, relutante em aceitar tão inverosímil dicotomia na mesma pessoa, diálogo imaginado pelo ilustre escritor - poeta e ficcionista -, Ana Filomena Pacheco criou, em duas pranchas matizadas a sépia, uma singular obra de banda desenhada.
in revista Cais - nº 131, Junho 2008
--------------------------------------------------------
Assim fala um banqueiro que se assume anarquista. Ou, em última análise, terá sido Fernando Pessoa, a expor a sua opinião própria, no conto escrito em Janeiro de 1922, e publicado no nº 1 da revista Contemporânea, em Maio desse mesmo ano.
E ao aproveitar partes do diálogo entre esse banqueiro e um seu amigo, relutante em aceitar tão inverosímil dicotomia na mesma pessoa, diálogo imaginado pelo ilustre escritor - poeta e ficcionista -, Ana Filomena Pacheco criou, em duas pranchas matizadas a sépia, uma singular obra de banda desenhada.
in revista Cais - nº 131, Junho 2008
--------------------------------------------------------
As postagens anteriores abaixo indicadas podem ser vistas de imediato, na totalidade, clicando no texto de cor castanha, seguinte à palavra "etiquetas" (Fernando Pessoa na Banda Desenhada) indicada sob cada "post".
(IV) Julho 6 - Laerte
(III) Junho 22 - João Chambel
(II) " 18 - Autor: Rafa Infantes (espanhol)
(I) " 13 - Autor: José Abrantes
2008
5 comentários:
Bom dia!
Agradeço mais uma vez o facto de me ter ligado e de ter colocado aqui estas páginas, é mesmo muito gratificante!
É de facto uma honra estar neste blog!
Queria ainda dizer: claro que eu conheço os piratas do tietê, do Laerte (Claro... o laerte da chiclete com banana!!!) ! Já li as páginas que colocou aqui de Laerte, geniais mesmo. A escolha e sequência das frases é muito boa.
Acho que fiquei tão contente com a novidade que me perdi muito com (ou sem) palavras...
Agradeço mais uma vez,
Ana Pacheco
Viva Ana Pacheco
Foi bom para todos você ter feito esta banda deenhada baseando-se em Fernando Pessoa: para a BD, porque o tema (F.P.na BD), pouco explorado pelos autores portugueses, ficou com mais uma boa contribuição; para o poeta, que não perde nada em ser divulgado através da figuração narrativa; para a Ana Pacheco, que ainda anda num curso no AR.CO e tem direito a esta pequena divulgação; e para este ciclo que iniciei no dia 13 de Junho no meu blogue, que assim ficou mais preenchido.
Eu, quando se iniciou aqui no blog o ciclo dedicado ao Fernando Pessoa na BD, não imaginava realmente que existissem por aí tantos e tão bons trabalhos relativos ao poeta e sem dúvida alguma o trabalho de Ana Pacheco não destoa em nada dos anteriormente apresentados, pois consegue reproduzir de uma forma brilhante a narrativa de Pessoa, utilizando para isso uma opção gráfica muito bem escolhida! Estamos sem dúvida perante uma artista com um grande potencial, da qual espero poder ter a oportunidade de ir encontrando novas BDs, que mostrem um pouco mais do seu trabalho :)
PS.- Os meus parabéns ao "DivulgandoBD", por essa boa mostra de trabalhos que penso que muito de nós não conhecíamos!
Bom trabalho, sim senhor.
Espero que por aí esteja bom tempo.
Relvas
Ana Pacheco aka Tabaleao
Já se passaram dois anos após eu ter aqui reproduzido a sua banda desenhada.
Duvido que, tanto tempo passado, tenha conhecimento deste contacto que estou a tentar: gostaria de a convidar a colaborar num dos meus fanzines, neste caso o "Tertúlia BDzine" (4 páginas A4, tiragem de 100 exemplares, distribuídos gratuitamente na Tertúlia BD de Lisboa).
Fico à espera que, por mero acaso, tenha conhecimento desta minha tentativa de contacto.
Enviar um comentário